terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Feliz Natal e Próspero 2011 !!
Pessoal, estamos de férias e retornamos em 2011 com o que de melhor acontecerá na industria farmacêutica. Obrigado a todos que nos tem acompanhado. Boas Festas !!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Sanofi deverá persistir por Genzyme
A oferta de US$ 18,5 bilhões em dinheiro da farmacêutica Sanofi-Aventis pela Genzyme deve ser estendida à medida que se aproxima o prazo final sem nenhum sinal de vitória, sinalizando para uma batalha de aquisição que deve prosseguir até o próximo ano. As ações da Genzyme ainda estão sendo negociadas acima dos US$ 69 por papel propostos pela francesa.
A prorrogação da oferta da Sanofi, nas mesmas condições de preço, daria tempo extra para a busca de compromissos de que o negócio seja fechado.
A ideia de adicionar um montante variável a depender do desempenho dos negócios futuros da Genzyme é bem aceita pela empresa-alvo. Markus Manns, gestor de recursos da Union Investment em Frankfurt e que está entre os 20 maiores investidores da Sanofi, disse acreditar que essa seria uma solução possível para o impasse.
"Já vimos isso em outros negócios... Certamente isso faz sentido se as companhias não concordam sobre o potencial de vendas de algum medicamento", disse ele. "É provável que a Sanofi prolongue a oferta para ganhar algum tempo e tentar acesso à diretoria [da Genzyme] para buscar convencê-la a iniciar negociações", acrescentou.
A francesa Sanofi lançou uma oferta hostil de compra da americana Genzyme em 4 de outubro, frustrada pela recusa da administração da Genzyme em negociar um acordo.
A proposta da Sanofi expirou às 23h59 de sexta-feira, pelo horário de Nova York. A Sanofi precisaria enviar um comunicado ao mercado acionário americano antes da abertura das bolsas hoje. A expectativa de pessoas a par da situação é que a oferta pela Genzyme seja estendida por mais 50 dias.
Especializada em doenças genéticas raras, a Genzyme não está entre as maiores em receita dentro de seu segmento, mas segue no topo em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em tratamentos. Quarta maior em biotecnologia no mundo, a empresa tem expertise em combater doenças raras, como Gaucher e Fabry, por exemplo -, além de atuar nas áreas renais, ortopedia, oncologia e endócrino. O mal de Gaucher está relacionado a problemas de uma enzima chamada glicocerebrosidase, afetando o baço, o fígado, os ossos e o sistema nervoso central (SNC). Já a de Fabry se caracteriza como crônica, conduzindo a uma isquemia cardíaca, cerebrovascular e renal.
Independentemente do futuro, o laboratório americano mantém firme seus planos de expandir seus negócios no Brasil. Embora haja intenção de ter uma fábrica própria no país, a expansão, nesse primeiro momento, deverá se concretizar por meio de parcerias.
Cialis amplia liderança e movimenta US$ 296 mi nos dez primeiros meses do ano
Diferentemente do que se imaginava, a entrada dos genéricos na categoria de medicamentos para disfunção erétil não abalou a posição do Cialis, da Eli Lilly, líder absoluto do mercado brasileiro. Ao contrário, em 2010 o medicamento aumentou sua participação nesse nicho, que movimentou US$ 296 milhões nos primeiros dez meses no País.
Na comparação entre janeiro e outubro deste ano sobre igual período de 2009, o Cialis ampliou seu market share, em valor, para 50,8%, alta de 16,6% ante uma fatia de 31,3% do Viagra, da Pfizer, 12% do Levitra, da Bayer, e 5,3% do Helleva, da Cristália, num ranking com apenas os medicamentos de marca.
No entanto, mesmo incluindo os genéricos e os similares, que passaram a competir apenas neste ano, o Cialis se mantém no topo, com 43,4% contra 26,7% do Viagra e 10,2% do Levitra.
DOSE DIÁRIA
Segundo Luciano Finardi, diretor de marketing da Lilly, há duas razões para explicar a força do Cialis, que custa o dobro do Viagra. "É justamente o efeito mais prolongado do Cialis, de 36 horas contra oito horas dos demais, que atrai o consumidor", afirma Finardi.
Otimista, ele acredita que a participação do Cialis será reforçada com a embalagem com 28 unidades, lançada em setembro, época do surgimento dos primeiros genéricos. Segundo Finardi, o Cialis Diário, vendido a R$ 220 a caixa, funciona para o homem como a pílula anticoncepcional para a mulher. "Tomando todo dia, o homem está sempre apto para o sexo", diz.
Fonte: O Estado de S.Paulo
Na comparação entre janeiro e outubro deste ano sobre igual período de 2009, o Cialis ampliou seu market share, em valor, para 50,8%, alta de 16,6% ante uma fatia de 31,3% do Viagra, da Pfizer, 12% do Levitra, da Bayer, e 5,3% do Helleva, da Cristália, num ranking com apenas os medicamentos de marca.
No entanto, mesmo incluindo os genéricos e os similares, que passaram a competir apenas neste ano, o Cialis se mantém no topo, com 43,4% contra 26,7% do Viagra e 10,2% do Levitra.
DOSE DIÁRIA
Segundo Luciano Finardi, diretor de marketing da Lilly, há duas razões para explicar a força do Cialis, que custa o dobro do Viagra. "É justamente o efeito mais prolongado do Cialis, de 36 horas contra oito horas dos demais, que atrai o consumidor", afirma Finardi.
Otimista, ele acredita que a participação do Cialis será reforçada com a embalagem com 28 unidades, lançada em setembro, época do surgimento dos primeiros genéricos. Segundo Finardi, o Cialis Diário, vendido a R$ 220 a caixa, funciona para o homem como a pílula anticoncepcional para a mulher. "Tomando todo dia, o homem está sempre apto para o sexo", diz.
Fonte: O Estado de S.Paulo
EMS: Farmacêutica inicia exportação para a Inglaterra e a Alemanha
A EMS, maior laboratório farmacêutico nacional, está agregando à sua carteira de exportação, que já conta com 30 países, a Inglaterra e a Alemanha. De início, a empresa vai colocar à venda nos dois mercados a ciclosporina microemulsão - um imunossupressor que combate a rejeição a órgãos transplantados.
Em 2010, as exportações da EMS para a Europa devem atingir R$ 10 milhões. Segundo Waldir Eschberger Jr., a expectativa é faturar R$ 2 milhões com a venda do medicamento no mercado inglês ainda neste ano.
Na Alemanha, onde a venda da ciclosporina requer prescrição, a farmacêutica vai realizar um trabalho junto aos médicos para a divulgação do produto. Em 2011, diz Eschberger Jr., a meta é exportar para países como México, Canadá, Austrália e EUA.
Fonte: O Estado de São Paulo
Eurofarma compra fabricante de soros e cria nova empresa
O Eurofarma, quinto maior laboratório do País, fechou a compra de 100% do capital da Segmenta, fabricante de produtos hospitalares e líder na categoria de soros. Essa é a primeira aquisição da Eurofarma no Brasil. Em junho, a empresa comprou o laboratório uruguaio Gautier e, no ano passado, o argentino Quesada. "O negócio faz parte dos planos da Eurofarma de estar entre as três maiores farmacêuticas do País em 2015", diz Maria Del Pilar Muñoz, diretora de sustentabilidade e novos negócios da Eurofarma.
Antes da Segmenta, a Eurofarma esperava crescer 14% em 2011. Agora, a taxa deve ultrapassar 30%. Uma nova empresa, a Eurofarma Segmenta, foi criada para juntar a área de medicamentos injetáveis de uso hospitalar da Eurofarma e a operação da Segmenta, que envolve, além de soros e dispositivos para sua aplicação, produtos para limpeza de hospitais e de higiene e assepsia para os médicos e enfermeiros.
"Essa será a primeira empresa brasileira a atuar só na área hospitalar. Com o crescimento dos planos de saúde e a profissionalização e consolidação dos hospitais, esse setor é onde estão as maiores taxas de crescimento do mercado farmacêutico", diz Geraldo Mol, que já era diretor executivo da Segmenta e será agora presidente da Eurofarma Segmenta. A nova empresa deve faturar R$ 500 milhões em 2011.
Uma das principais áreas de sinergia deve ser na distribuição. Os soros são produtos volumosos e de margens apertadas. Se, junto com os soros, puderem ser entregues medicamentos - que ocupam menos espaço, mas carregam mais valor agregado -, o preço do frete é diluído.
Segundo a Eurofarma, todos os funcionários da Segmenta serão integrados à nova empresa. Depois de juntar as equipes de vendas, a intenção é preparar a expansão da Eurofarma Segmenta para a América Latina. O passo seguinte será começar a pesquisar novas apresentações de medicamentos que possam ser entregues aos hospitais diretamente nas bolsas de soro, sem que seja necessária a administração pelos enfermeiros.
BASTIDORES
As conversas que resultaram na aquisição fechada ontem tiveram início em julho. A negociação se deu diretamente entre Maurizio Billi, controlador da Eurofarma, e Omilton Visconde Júnior, ex-controlador da Segmenta, que se conhecem há anos. Ambos deram continuidade aos negócios herdados dos pais e participam ativamente de entidades do setor. Hoje, Omilton é presidente do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo) e Maurizio é o vice-presidente.
A decisão da Eurofarma de entrar em um novo segmento de mercado se dá exatamente em meio à euforia dos genéricos. Hoje, a venda de cópias representa 16% da receita da companhia, que pretende manter sua posição como uma das grandes fabricantes - mas também não está disposta a tornar-se dependente de um mercado pautado pelos altos descontos concedidos às farmácias e pela corrosão das margens dos fabricantes.
Para fugir dessa lógica e continuar crescendo, a empresa tem apostado na diversificação. Em outubro, por exemplo, fechou uma parceria com a empresa de produtos veterinários Hertape Calier e criou a Inova Biotecnologia, que vai fabricar vacinas para combater a febre aftosa.
Fonte: O Estado de S.Paulo
Com reposicionamento de linhas, Hypermarcas reorganiza seu portfolio
A Hypermarcas tem desenhado projetos de construção de marcas guarda-chuva para o seu portfolio de ativos, dentro de um processo de reposicionamento das linhas adquiridas nos últimos anos. O comando da empresa já decidiu que não haverá um limite determinado para esse grupo de marcas, que devem abrigar sob um mesmo nome vários produtos. Bozzano, Monange e Pom Pom já foram escolhidas para serem trabalhadas dentro dessa estratégia.
Controladora de 160 marcas (cinco vezes o número da Procter & Gamble no Brasil), a Hypermarcas é a companhia com o maior portfolio de marcas de consumo à venda no país. Em dois anos, ela mais que dobrou esse número. A questão é que, com o acelerado ritmo de aquisições recentes, a companhia acabou comprando ativos com modelos de negócio semelhantes.
As marcas Paixão e Monange, por exemplo, quando adquiridas competiam entre si. Da mesma forma, Avanço e Très Marchand vendiam para as classes de menor renda e disputavam o mesmo bolso. E com a aquisição da Bitufo no mês passado, essa linha de produtos para higiene bucal passou a competir no mesmo segmento da Sanifill, controlada pela companhia desde março.
Nos últimos anos, ao mesmo tempo em que mantinha o ritmo de aquisições, a empresa foi definindo os papeis das marcas em termos de público consumidor e atuação geográfica, por exemplo. É algo que, na prática, tem sido feito desde a abertura de capital da empresa, em 2008. Mas acabou se intensificando com a disparada de aquisições na área de higiene pessoal e beleza.
Nesse contexto, o modelo guarda-chuva resolve uma questão crucial: a seleção das marcas com fôlego para atuar de forma horizontal, emprestando o nome a novos segmentos. Sessenta pessoas na área de marketing da Hypermarcas trabalham nessa estratégia, paralelamente a outras funções. O que a empresa busca é aquilo que a executiva Mel Girão, diretora de marketing da Hypermarcas, chama de "efeito halo" na comunicação. "Nele, a percepção positiva de um produto se estende para vários segmentos, de maneira que um puxa o bom desempenho do outro", diz ela.
O risco está em ampliar demais a suposta força de uma marca, e esse "modelo elástico", como diz Mel, acabe não trazendo os resultados esperados. "Se você não fizer isso com equilíbrio e planejamento, pode ferir os pilares da marca", diz José Roberto Martins, sócio da GlobalBrands. Segundo a executiva, "essa é uma análise que começa quando a empresa passa a se interessar pela marca, de maneira que a compra faça sentido dentro do portfolio da empresa".
Alguns reposicionamentos de marcas já foram feitos e começam a dar resultados. Outros estão em pleno andamento, e a companhia ainda os mantêm em sigilo. Isso é perceptível na estratégia de marca adotada em relação às linhas Monange e Paixão, por exemplo, assim como naquela com a Biocolor e Fluid Gel (ambas do segmento de coloração) e no segmento de gel para cabelos (com as marcas Radical e Summer Look). Em todos os casos, a companhia já trabalha tentando diferenciar as linhas.
No primeiro caso, a companhia decidiu trabalhar os produtos Monange dentro do conceito de produto para hidratação da pele. É o enfoque dos cremes e também dos aparelhos para barbear, com fitas lubrificantes compostas de Aloe vera a vitamina E. Já a marca Paixão, com produtos mais baratos, foca mais na linguagem do produto para "despertar desejos e sensações", diz a campanha da empresa.
Fonte: Valor Econômico
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Anvisa: População pode comprar antibiótico com receita comum, em 2 vias
O CFM (Conselho Federal de Medicina) convocou reunião com a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na semana passada, para discutir pontos da resolução que passou a valer em 28 de novembro. De acordo com a Anvisa, não é preciso adotar receita especial. O Conselho diz que está havendo uma confusão em relação ao tipo de receituário médico necessário para prescrever antibióticos no país, depois que as novas regras para venda desses remédios começaram a valer, no último dia 28.
Durante a reunião, o Diretor-presidente da agência, Dirceu Raposo de Mello, deixou claro que a receita pode ser um impresso comum. Só é preciso que tenha as informações e seja em duas vias. É diferente da receita de cor amarela ou azul, com numeração emitida pela Vigilância Sanitária e especial para substâncias como psicotrópicos ou entorpecentes.
“As farmácias estão sabendo que não precisa ser uma receita especial. Não ouvi reclamações. Se fosse preciso, seria dificultar demais a venda”, diz Jaldo de Souza Santos, presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF).
O CFM, por sua vez, reiterou que os médicos podem usar o receituário comum, sem numeração específica, desde que ele seja feito em duas vias (com uso de carbono, xerox ou impressão). A receita também deve ter dados como o nome do medicamento, a identificação do médico (com nome, registro, endereço, telefone, assinatura e carimbo), nome completo do paciente, dados do comprador do remédio na farmácia e data da emissão.
Apesar de o receituário ser comum, uma das vias dadas pelo médico vai ficar retida na farmácia e a outra será devolvida carimbada para o consumidor, que não pode usá-la novamente. O documento tem validade de dez dias.
O CFM diz que Dirceu Raposo de Mello, presidente da Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária), reconheceu que houve “um erro de interpretação” e que “o receituário especial seria apenas um modelo a ser seguido sem ter o caráter de uso obrigatório”. O presidente do conselho, Roberto Luiz d’Avila, diz que, com essa orientação, “fica mais fácil o trabalho do profissional, que nem sempre possui receituários de medicamentos controlados em seu consultório”.
O uso do receituário em duas vias tem o objetivo de conter o uso indevido desses remédios - antes, era necessária a receita médica simples para a compra, mas, na prática, as lojas não exigiam o documento, o que incentivava a automedicação. A nova regra (RDC 44/10) vale para 93 substâncias antimicrobianas, que incluem praticamente todos os antibióticos vendidos no país, com exceção dos que são usados apenas nos hospitais.
A discussão sobre o assunto já existe há meses e foi tema inclusive de consulta pública, mas foi acelerada por causa dos casos de infecção por superbactérias, como a KPC, que causaram mortes em Estados como São Paulo e no Distrito Federal.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
CAS aprova projeto que torna lei a Política Nacional de Medicamentos
A Política Nacional de Medicamentos poderá ganhar status legal, conforme projeto aprovado nesta quarta-feira (1º) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A proposta é do senador Papaléo Paes (PSDB-AP) e foi aprovada pela comissão em decisão terminativa. Agora seguirá para votação na Câmara.
O projeto (PLS 83/2010) estabelece como objetivos da Política Nacional de Medicamentos assegurar o acesso da população a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, ao menor custo possível e promover o uso racional dos remédios. De acordo com o projeto, a implementação da Política Nacional de Medicamentos deverá ser avaliada periodicamente por metodologias definidas pelos gestores do SUS e cujos resultados terão de ser divulgados a cada ano.
A proposta determina o emprego da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) como referência para direcionar a produção farmacêutica e a definição de remédios essenciais. Essa relação, que constitui o rol de medicamentos para tratamento de enfermidades prioritárias em saúde pública no país, deverá ser atualizada em intervalos menores de dois anos. Recomenda ainda a adoção de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para doenças relevantes à saúde pública. Tais procedimentos conterão, entre outras instruções, os medicamentos e demais produtos apropriados, bem como as posologias recomendadas.
Genéricos
A obrigatoriedade do emprego da denominação genérica de medicamentos em editais, propostas, contratos e notas fiscais da administração pública, além das embalagens de materiais de divulgação médica, também é prevista no projeto. Para promover a produção nacional, a proposta estimula a fabricação de genéricos e a preferência do seu uso nos laboratórios oficiais.
A proposição inclui ainda a preocupação com a educação permanente dos profissionais de saúde, dos pacientes e da comunidade para o uso racional dos medicamentos. O uso irracional e desnecessário de medicamentos aliado à automedicação, observou o senador, leva a altas taxas de intoxicação.
Papaléo disse ser necessária uma política de medicamentos duradoura em razão das dimensões do mercado farmacêutico brasileiro, que, conforme informou, é um dos cinco maiores do mundo, com vendas que superam os U$ 10 bilhões por ano. A política também se faz necessária, avaliou Papaléo, devido à insuficiente qualidade da assistência farmacêutica prestada à população, tanto no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), como da saúde suplementar.
O texto incorpora orientações de Portaria do Ministério da Saúde em vigor desde 1998 (Portaria MS/GM 3.916 de 1998). Papaléo destacou que o projeto acolhe recomendações apresentadas à Subcomissão Temporária da Saúde, que funciona no âmbito da CAS, em audiência pública.
O projeto (PLS 83/2010) estabelece como objetivos da Política Nacional de Medicamentos assegurar o acesso da população a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, ao menor custo possível e promover o uso racional dos remédios. De acordo com o projeto, a implementação da Política Nacional de Medicamentos deverá ser avaliada periodicamente por metodologias definidas pelos gestores do SUS e cujos resultados terão de ser divulgados a cada ano.
A proposta determina o emprego da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) como referência para direcionar a produção farmacêutica e a definição de remédios essenciais. Essa relação, que constitui o rol de medicamentos para tratamento de enfermidades prioritárias em saúde pública no país, deverá ser atualizada em intervalos menores de dois anos. Recomenda ainda a adoção de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para doenças relevantes à saúde pública. Tais procedimentos conterão, entre outras instruções, os medicamentos e demais produtos apropriados, bem como as posologias recomendadas.
Genéricos
A obrigatoriedade do emprego da denominação genérica de medicamentos em editais, propostas, contratos e notas fiscais da administração pública, além das embalagens de materiais de divulgação médica, também é prevista no projeto. Para promover a produção nacional, a proposta estimula a fabricação de genéricos e a preferência do seu uso nos laboratórios oficiais.
A proposição inclui ainda a preocupação com a educação permanente dos profissionais de saúde, dos pacientes e da comunidade para o uso racional dos medicamentos. O uso irracional e desnecessário de medicamentos aliado à automedicação, observou o senador, leva a altas taxas de intoxicação.
Papaléo disse ser necessária uma política de medicamentos duradoura em razão das dimensões do mercado farmacêutico brasileiro, que, conforme informou, é um dos cinco maiores do mundo, com vendas que superam os U$ 10 bilhões por ano. A política também se faz necessária, avaliou Papaléo, devido à insuficiente qualidade da assistência farmacêutica prestada à população, tanto no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), como da saúde suplementar.
O texto incorpora orientações de Portaria do Ministério da Saúde em vigor desde 1998 (Portaria MS/GM 3.916 de 1998). Papaléo destacou que o projeto acolhe recomendações apresentadas à Subcomissão Temporária da Saúde, que funciona no âmbito da CAS, em audiência pública.
Italianos e japoneses disputam aquisição do laboratório mineiro Hipolabor
O laboratório nacional Hipolabor, com fábrica em Sabará (MG), está negociando a venda de seus ativos e poderá abrir mão do seu controle. A companhia, especializada em produtos hospitalares, comercialização de medicamentos ao governo e registros para produtos genéricos, está sendo assediada por multinacionais interessadas em ampliar sua participação no Brasil.
Considerada uma empresa de pequeno a médio porte, o laboratório mineiro virou alvo de especulações no mercado, após a empresa divulgar que estaria à procura de um sócio estratégico. O Valor apurou que a empresa já estaria em processo de "due dilligence" (auditoria) com uma das empresas interessadas. Ela já foi oferecida ao laboratório Cristália, mas a empresa nacional não teve interesse. Procurada, a Hipolabor nega que esteja à venda.
Fontes apontam que companhias, como a italiana Chiesi, especializada em áreas respiratória e cardiológica, e a japonesa Takeda estariam interessadas no negócio. A Chiesi informou que "não tem nada a declarar" e, a Takeda, que "não há nada oficial".
Com faturamento em torno de R$ 100 milhões, a Hipolabor, estaria enfrentando problemas financeiros. Alguns medicamentos da empresa vêm sofrendo, nos últimos meses, notificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por apresentar irregularidades em relação à qualidade. "A empresa fez um 'data room' e está se apresentando ao mercado", disse uma fonte do setor.
Apesar desses contratempos, a companhia virou alvo de cobiça no mercado por estar disponível para negociação. Embora seja especializada na área hospitalar, as multinacionais, ainda sem laboratório no país, querem fincar os pés no Brasil, considerado entre os países emergentes com grande potencial para expansão.
A Chiesi tem uma estrutura pequena no Brasil e pretende ampliar. Com sede em Parma, na Itália, a empresa possui três fábricas, uma delas no país, em Santana do Parnaíba (Grande São Paulo). A Takeda, por exemplo, está à procura de potenciais negócios no Brasil e teria feito proposta pela Teuto, que foi adquirida pela americana Pfizer. A empresa japonesa, que montou um escritório no país, já teria visto os ativos do laboratório mineiro, mas sem avanços nas negociações.
GENÉRICOS
O mercado de genéricos é o que mais tem interessado às empresas que pretendem fazer investimentos ou ampliar sua participação no Brasil. Com potencial de crescimento - esse mercado representa cerca de 20% da receita anual do setor no país -, a participação desse segmento poderá mais que duplicar nos próximos anos.
Fonte: Valor Econômico
Considerada uma empresa de pequeno a médio porte, o laboratório mineiro virou alvo de especulações no mercado, após a empresa divulgar que estaria à procura de um sócio estratégico. O Valor apurou que a empresa já estaria em processo de "due dilligence" (auditoria) com uma das empresas interessadas. Ela já foi oferecida ao laboratório Cristália, mas a empresa nacional não teve interesse. Procurada, a Hipolabor nega que esteja à venda.
Fontes apontam que companhias, como a italiana Chiesi, especializada em áreas respiratória e cardiológica, e a japonesa Takeda estariam interessadas no negócio. A Chiesi informou que "não tem nada a declarar" e, a Takeda, que "não há nada oficial".
Com faturamento em torno de R$ 100 milhões, a Hipolabor, estaria enfrentando problemas financeiros. Alguns medicamentos da empresa vêm sofrendo, nos últimos meses, notificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por apresentar irregularidades em relação à qualidade. "A empresa fez um 'data room' e está se apresentando ao mercado", disse uma fonte do setor.
Apesar desses contratempos, a companhia virou alvo de cobiça no mercado por estar disponível para negociação. Embora seja especializada na área hospitalar, as multinacionais, ainda sem laboratório no país, querem fincar os pés no Brasil, considerado entre os países emergentes com grande potencial para expansão.
A Chiesi tem uma estrutura pequena no Brasil e pretende ampliar. Com sede em Parma, na Itália, a empresa possui três fábricas, uma delas no país, em Santana do Parnaíba (Grande São Paulo). A Takeda, por exemplo, está à procura de potenciais negócios no Brasil e teria feito proposta pela Teuto, que foi adquirida pela americana Pfizer. A empresa japonesa, que montou um escritório no país, já teria visto os ativos do laboratório mineiro, mas sem avanços nas negociações.
GENÉRICOS
O mercado de genéricos é o que mais tem interessado às empresas que pretendem fazer investimentos ou ampliar sua participação no Brasil. Com potencial de crescimento - esse mercado representa cerca de 20% da receita anual do setor no país -, a participação desse segmento poderá mais que duplicar nos próximos anos.
Fonte: Valor Econômico
Em 2011, Autorização de Funcionamento deverá ser protocolada na Anvisa
A partir do dia 1º de janeiro de 2011, a documentação relativa à Autorização de Funcionamento (AFE) e Autorização Especial (AE) de empresas deverá ser protocolada diretamente na sede da Anvisa, em Brasília (DF).
Até então, o protocolo desses documentos vem sendo feito na vigilância sanitária local, caso a empresa se localizasse em um dos cinco estados descentralizados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Ceará. No entanto, como não havia padronização em âmbito nacional para os procedimentos, o protocolo em locais diferentes vinha gerando desencontro de informações e devoluções de documentos.
Haverá um período de transição de seis meses (até 30 de junho de 2011) para proceder às ações de conscientização e orientação ao setor regulado. Neste período, também será aceito o protocolo na vigilância sanitária local. A partir do dia 1º de julho de 2011, o protocolo será feito exclusivamente na Anvisa.
A medida faz parte do contexto de implantação da Gestão Eletrônica de Documentos e das diversas iniciativas que estão sendo adotadas na Agência no sentido de modernizar as suas práticas processuais. A medida foi consensuada em reunião com representantes dos estados e municípios.
Fonte: Imprensa/Anvisa
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Leo Pharma inicia operação no País
O laboratório farmacêutico dinamarquês Leo Pharma, um dos líderes mundiais em terapias dermatológicas, com faturamento global de US$ 1,1 bilhão em 2009, anuncia hoje a abertura de sua mais nova subsidiária no Brasil.
O investimento previsto para os próximos cinco anos é de US$ 70 milhões. Esse montante não incluiria, em princípio, uma fábrica própria do grupo dinamarquês no País. Este ano, a operação brasileira já recebeu US$ 7,5 milhões da Fundação Leo, instituição privada independente que controla a companhia desde 1983 e aplica 100% do lucro - em torno de 17% do total das receitas - em pesquisas e desenvolvimento de produtos.
Os medicamentos comercializados no Brasil serão importados das cinco fábricas do grupo na Europa. A principal a expectativa do laboratório no País é em relação a uma pomada feita à base de vitamina D, líder mundial em venda entre os medicamentos de combate à psoríase, uma doença crônica da pele que afeta 3 milhões de brasileiros. "Nem 5% dos afetados pela doença recebem tratamento adequado", diz Heloísa Simão, diretora da Leo Pharma Brasil. Outros remédios da empresa são voltados para inflamações da pele e dermatite.
Pesquisa. O desembarque no Brasil começou a ser desenhado em 2008, quando a Leo Pharma completou 100 anos e decidiu fazer um planejamento estratégico para os próximos 30 anos da companhia. No ano passado, o grupo recomprou por US$ 1 bilhão a distribuidora nos Estados Unidos e abriu uma operação no mercado chinês. "A previsão é que o Brasil figure entre nossos cinco principais mercados nos próximos anos", diz Heloísa.
Atualmente, a Leo Pharma, sediada em Ballerup, na Dinamarca, está presente em 100 países, emprega 4 mil funcionários e 900 cientistas. Esse grupo, por sinal, deverá crescer no Brasil. Está nos planos do laboratório dinamarquês investir em pesquisa e desenvolvimento de novas medicamentos dermatológicos no País. "Vamos trabalhar a quatro mãos com pesquisadores da Leo Pharma em outros países", diz Heloísa. Fundado na primeira década do século passado, o grupo nasceu como a primeira farmácia da Dinamarca, transformando-se posteriormente no primeiro laboratório do país.
O investimento previsto para os próximos cinco anos é de US$ 70 milhões. Esse montante não incluiria, em princípio, uma fábrica própria do grupo dinamarquês no País. Este ano, a operação brasileira já recebeu US$ 7,5 milhões da Fundação Leo, instituição privada independente que controla a companhia desde 1983 e aplica 100% do lucro - em torno de 17% do total das receitas - em pesquisas e desenvolvimento de produtos.
Os medicamentos comercializados no Brasil serão importados das cinco fábricas do grupo na Europa. A principal a expectativa do laboratório no País é em relação a uma pomada feita à base de vitamina D, líder mundial em venda entre os medicamentos de combate à psoríase, uma doença crônica da pele que afeta 3 milhões de brasileiros. "Nem 5% dos afetados pela doença recebem tratamento adequado", diz Heloísa Simão, diretora da Leo Pharma Brasil. Outros remédios da empresa são voltados para inflamações da pele e dermatite.
Pesquisa. O desembarque no Brasil começou a ser desenhado em 2008, quando a Leo Pharma completou 100 anos e decidiu fazer um planejamento estratégico para os próximos 30 anos da companhia. No ano passado, o grupo recomprou por US$ 1 bilhão a distribuidora nos Estados Unidos e abriu uma operação no mercado chinês. "A previsão é que o Brasil figure entre nossos cinco principais mercados nos próximos anos", diz Heloísa.
Atualmente, a Leo Pharma, sediada em Ballerup, na Dinamarca, está presente em 100 países, emprega 4 mil funcionários e 900 cientistas. Esse grupo, por sinal, deverá crescer no Brasil. Está nos planos do laboratório dinamarquês investir em pesquisa e desenvolvimento de novas medicamentos dermatológicos no País. "Vamos trabalhar a quatro mãos com pesquisadores da Leo Pharma em outros países", diz Heloísa. Fundado na primeira década do século passado, o grupo nasceu como a primeira farmácia da Dinamarca, transformando-se posteriormente no primeiro laboratório do país.
Roche recorre de rejeição do NICE sobre o Tarceva® no cancro do pulmão
O director da Roche no Reino Unido, John Melville, disse que a empresa vai recorrer da mais recente decisão do Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica (NICE), na qual não recomenda o Tarceva® (erlotinib) como tratamento de manutenção para pacientes com cancro do pulmão de não-pequenas células (CPNPC), cuja doença se manteve estável após a primeira linha terapêutica, noticia o site FirstWord.
Na orientação preliminar, o NICE confirmou uma recomendação anterior de não financiar o Tarceva® pelo Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), na qual o director-executivo da entidade reguladora Andrew Dillon explicou que era devido a "incertezas consideráveis sobre a sua eficácia clínica neste cenário."
Andrew Dillon disse que "o tratamento de manutenção é um conceito relativamente novo no tratamento do cancro do pulmão", acrescentando que o NICE já recomenda o Alimta® (pemetrexed) da Eli Lilly como "tratamento em algumas destas circunstâncias."
"Enquanto o Alimta® demonstrou oferecer um potencial de 5,2 meses de vida adicionais aos pacientes, é incerto quanto tempo de benefício o Tarceva® pode oferecer como tratamento de manutenção", observou.
A Roche estima que o Tarceva® possa aumentar a vida útil em cerca de 3,3 meses no cenário de manutenção, embora o NICE tenha notado que a sua comissão de avaliação "não sentiu que a evidência fosse suficientemente robusta para demonstrar essa extensão de vida."
O medicamento da Roche foi aprovado em Abril, tanto nos EUA como na Europa, como tratamento de manutenção para pacientes com CPNPC.
Johnson & Johnson condenada a pagar 130 milhões de dólares à Basilea
Um tribunal de arbitragem holandês determinou que a Johnson & Johnson (J&J) violou o seu acordo com a Basilea para o antibiótico Zevtera® (ceftobiprole), e condenou a empresa a pagar cerca de 130 milhões de dólares em compensação, anunciou a Basilea na segunda-feira, avança o site FirstWord.
O tribunal determinou que a J&J "causou a rejeição" do Zevtera® pelas entidades reguladoras nos EUA e na Europa por não fiscalizar adequadamente os ensaios clínicos do produto.
Ao proferir a sua decisão, que é "imediatamente aplicável", o painel de arbitragem rejeitou várias "reivindicações e denúncias" da Basilea. A Johnson & Johnson recusou-se a fornecer mais detalhes, alegando questões de confidencialidade.
As empresas encerraram a sua parceria com o Zevtera® em Fevereiro, com um período de transição de um ano, e a Johnson & Johnson retirou o medicamento dos mercados em que foi aprovado.
O CEO da Basilea, Anthony Man, afirmou que a empresa agora está "concentrada em completar o retorno do ceftobiprole para a Basilea o mais tardar em Fevereiro 2011, para que possamos avançar com o seu desenvolvimento futuro". A companhia está aberta a todas as ideias para o desenvolvimento do fármaco, incluindo potencialmente encontrar um novo parceiro, acrescentou o CEO.
GSK confirma investimento no Reino Unido após corte de impostos de patentes
A GlaxoSmithKline (GSK) confirmou segunda-feira os seus planos já anunciados para investir 500 milhões de libras (778 milhões de dólares) em programas de produção no Reino Unido, depois de o governo britânico se ter comprometido a cortar a taxa de IRC sobre os rendimentos provenientes de patentes. De acordo com a farmacêutica, "estes novos investimentos levarão à criação de cerca de 1000 novos postos de trabalho no Reino Unido durante a vida útil dos projectos".
Os planos de "caixa de patentes" foram inicialmente elaborados no ano passado, e o novo governo do Reino Unido anunciou que vai agora avançar com o regime, que se destina a incentivar a investigação no país.
O CEO da GSK, Andrew Witty, disse que a legislação "vai permitir aumentar o investimento nas comunidades onde temos instalações de produção através da ampliação das actuais unidades e com a construção de uma nova unidade de produção".
A companhia planeia construir uma nova fábrica para produzir produtos biofarmacêuticos, e também irá expandir uma fábrica já existente para fazer a próxima geração de medicamentos respiratórios.
"Com um ambiente mais amigável em relação a patentes, também planeamos lançar um novo fundo britânico de capital de risco e investir em novas tecnologias, como a química verde", acrescentou Witty.
FDA: fármaco oncológico experimental da AstraZeneca traz risco tóxico
Um medicamento experimental desenvolvido pela companhia farmacêutica AstraZeneca para tratar o cancro da tiróide traz riscos de "toxicidade substanciais", alertou esta terça-feira a FDA, agência que regula os medicamentos e alimentos nos EUA, avança a AFP.
Trinta e um por cento dos doentes que tomaram o medicamento, denominado vandetanib, sofreram efeitos secundários severos em comparação com 13% dos doentes que apresentaram os mesmos sintomas ao ingerir um placebo.
Oitenta por cento dos pacientes num estudo de fase II que começaram a tratar-se com uma dose de 300 miligramas do fármaco "precisaram reduzir ou interromper" a medicação, acrescentou a FDA num relatório publicado antes de uma reunião de especialistas para discutir as descobertas, a 2 de Dezembro.
Segundo um estudo subsequente no qual os doentes ingeriram uma dose de 100 miligramas dão fármaco, 21% precisaram reduzir a dose ou interromper o uso do remédio.
Entre os efeitos colaterais relatados estão uma perigosa erupção na pele conhecida como síndrome de Stevens-Johnson, derrames e doença pulmonar.
O laboratório AstraZeneca espera para Janeiro uma decisão sobre a aplicação do vandetanib em doentes com cancro medular de tiróide, uma forma da doença relativamente rara, diagnosticada em 45 mil pessoas, este ano, nos EUA.
Segundo a companhia, o medicamento actua na restrição do crescimento do tumor.
Novartis vai cortar 1400 postos de trabalho nos EUA
O gigante farmacêutico Novartis anunciou esta terça-feira que vai cortar 1400 empregos nos EUA, no âmbito de um plano de reestruturação da sua equipa de medicamentos de medicina familiar, avança a AFP.
"A empresa farmacêutica Novartis anunciou que está a reestruturar a sua equipe do campo de medicamentos de medicina familiar nos EUA para refletir mudanças no portifólio de produtos e alinhar os fornecedores com prioridades de crescimento estratégico", informou o grupo, num comunicado.
"A companhia reduzirá o seu pessoal do setor de medicamentos familiares em aproximadamente 1400 postos. Estas mudanças serão efectivas a partir de 1 de Janeiro de 2011", acrescentou a farmacêutica.
Johnson & Johnson avança com aquisição da Crucell
A Johnson & Johnson (J&J) anunciou que está a avançar com o seu plano para adquirir todas as acções restantes da Crucell por 1,75 mil milhões de euros (2,3 mil milhões de dólares), apesar de a Crucell estar ainda a investigar a contaminação microbiológica numa fábrica sul-coreana. As empresas avançaram que a proposta contém uma cláusula que permite à J&J cancelar o negócio se surgirem acontecimentos inesperados que prejudiquem o negócio com a Crucell, avança o site FirstWord.
Em Outubro, a Crucell suspendeu temporariamente as vendas das suas vacinas Quinvaxem® e Hepavax-Gene® e suspendeu as operações nas suas instalações em Shingal devido a problemas de contaminação.
A J&J, que detém actualmente uma participação de 17,9% na companhia, disse que "continua a trabalhar a com Crucell para entender melhor as circunstâncias que cercam as questões de fabricação na Coreia e para avaliar a situação e o seu impacto e possíveis consequências".
Teva vai recomprar mil milhões de dólares em ações
Teva anunciou que vai recomprar até mil milhões de dólares em acções nos próximos 12 meses, numa iniciativa que os analistas dizem visar o levantamento dos preços das acções da companhia, avança o site FirstWord.
O analista da Meitav Investment House Gilad Alper considera o plano "uma boa jogada", embora tenha ressaltado que "é também uma indicação de que a empresa não pode encontrar boas aquisições no momento e que está a tentar compensar os accionistas de outras maneiras".
O analista da Meitav Investment House Gilad Alper considera o plano "uma boa jogada", embora tenha ressaltado que "é também uma indicação de que a empresa não pode encontrar boas aquisições no momento e que está a tentar compensar os accionistas de outras maneiras".
Genzyme completa venda de divisão de genética à LabCorp
A Genzyme anunciou que concluiu a venda da sua divisão de genética à LabCorp por 925 milhões de dólares. A transacção é a primeira de três alienações planeadas previamente, conforme anunciado pela Genzyme, como parte de um plano mais amplo para aumentar o valor das acções da companhia em resposta à oferta de aquisição hostil da sanofi-aventis por 18,5 mil milhões de dólares.
No mês passado, a companhia anunciou planos para vender a sua divisão de produtos de diagnóstico à Sekisui Chemical por 265 milhões de dólares, e também planeia vender a sua divisão de produtos farmacêuticos.
A empresa deverá usar os recursos dessas transacções para financiar parcialmente um programa de recompra de acções de dois mil milhões de dólares.
A divisão de genética da Genzyme registou 371 milhões de dólares em receitas em 2009.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Abbott processa Impax por causa de versão genérica do Simcor®
A Abbott entrou com uma acção num tribunal federal dos EUA alegando que a versão genérica do tratamento de liberação prolongada para a dislipidemia Simcor® (niacina/sinvastatina) proposta pela Impax Laboratories viola as patentes do fármaco, avança o site FirstWord.
A fabricante de genéricos avançou que o processo foi apresentado em resposta a um pedido de regulamentação que submeteu à FDA (entidade que regula o medicamento nos EUA) para comercializar uma versão genérica de medicamento da Abbott.
A Impax revela que as vendas nos EUA do produto foram de cerca de 37 milhões de dólares nos 12 meses findos a 30 de Setembro.
Droga Raia deve captar até R$ 769 milhões com oferta inicial
A rede de farmácias Droga Raia informou nesta segunda-feira (29/11) que fará abertura de capital, pretendendo captar até R$ 768,6 milhões com a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês).
De acordo com o prospecto da oferta, a empresa vai emitir 23,7 milhões de ações nas ofertas primária e secundária, e poderá captar cerca de R$ 510 milhões.
A empresa estima que o preço por ação fique entre R$ 19,00 e R$ 24,00. O valor será divulgado em 16 de dezembro — após a realização do procedimento de bookbuilding, a coleta de intenções de compra com instituições financeiras.
Se considerados o lote suplementar e adicional, equivalentes a até 3,6 milhões e 4,7 milhões de ações, respectivamente, a oferta poderá atingir R$ 768,6 milhões, considerando o topo da estimativa para os preços por ação.
Para investidores não institucionais, o período de reserva será entre os dias 6 e 15 de dezembro. No varejo, poderão ser feitos investimentos entre R$ 3 mil e R$ 300 mil.
As novas ações serão negociadas na bolsa de valores a partir de 20 de dezembro. Os bancos Itaú BBA, Credit Suisse e BB Investimentos serão os coordenadores da
oferta.
Abradilan divulga manifesto sobre nova regra para compra de antibióticos
O presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores dos Laboratórios Nacionais (Abradilan), Aclair Machado, se manifestou através de nota sobre a nova regra para compra de antibióticos. Ele observa que a medida criou polêmica no setor farmacêutico e entre os consumidores. “Temos uma grande preocupação com essa resolução, pois ela trará sérios problemas para quem precisa do medicamento. Não somos contra o controle dos antibióticos, o problema é que o sistema brasileiro de saúde, apesar de todo esforço do governo, não oferece à população condições adequadas para acesso à consulta médica”, explicou.
“Temos no Brasil cerca de 1.606 municípios sem um único hospital público. E em mil deles só há médico uma única vez por mês. Esse triste cenário do Sistema Único de Saúde (SUS) pode separar o paciente de sua receita e, consequentemente, do seu medicamento, postergando o tratamento em muito dias, o que pode acarretar em complicações mais severas ao doente”, disse em nota.
A farmacêutica de uma drogaria de Rio Claro, Daniela Falco Pereira Picca, acredita que a medida poderá causar impacto negativo nas vendas de antibióticos. “Acredito que as vendas caiam cerca de 20% a 30%. Acho que primeiro deveriam melhorar o sistema de saúde, pois quem será prejudicado será o paciente”, avalia.
“Acho que é uma medida boa, porque as pessoas pensam que o mesmo antibiótico que foi usado por um paciente poderá resolver o problema de todos. Então irá combater a automedicação, porque, de tanto as pessoas tomarem antibióticos sem prescrição médica, estão surgindo bactérias resistentes”, explica a profissional.
Fonte:http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/dia-a-dia/saude/69054--Abradilan-divulga-manifesto--
“Temos no Brasil cerca de 1.606 municípios sem um único hospital público. E em mil deles só há médico uma única vez por mês. Esse triste cenário do Sistema Único de Saúde (SUS) pode separar o paciente de sua receita e, consequentemente, do seu medicamento, postergando o tratamento em muito dias, o que pode acarretar em complicações mais severas ao doente”, disse em nota.
A farmacêutica de uma drogaria de Rio Claro, Daniela Falco Pereira Picca, acredita que a medida poderá causar impacto negativo nas vendas de antibióticos. “Acredito que as vendas caiam cerca de 20% a 30%. Acho que primeiro deveriam melhorar o sistema de saúde, pois quem será prejudicado será o paciente”, avalia.
“Acho que é uma medida boa, porque as pessoas pensam que o mesmo antibiótico que foi usado por um paciente poderá resolver o problema de todos. Então irá combater a automedicação, porque, de tanto as pessoas tomarem antibióticos sem prescrição médica, estão surgindo bactérias resistentes”, explica a profissional.
Fonte:http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/dia-a-dia/saude/69054--Abradilan-divulga-manifesto--
EMS relança Cenalfan
A EMS, maior indústria farmacêutica brasileira, promove o relançamento do Cenalfan, um dos seus mais tradicionais produtos, fonte de importantes minerais, como o zinco, selênio, magnésio, manganês e cromo, indicado para suprir as carências das vitaminas A, C e E no organismo. A versão que chega ao mercado possui uma formulação que lhe confere a categoria de suplemento vitamínico e mineral e passa a fazer parte do portfólio da divisão EMS Consumo.
Cenalfan atua como antioxidante celular, prevenindo o envelhecimento precoce das células. Auxilia no combate aos radicais livres e na manutenção dos níveis de vitaminas e sais minerais essenciais ao metabolismo do organismo. A embalagem do Cenalfan contém 30 comprimidos revestidos. Os minerais empregados em sua composição são quelatados, ou seja, ligados a moléculas orgânicas que proporcionam maior eficiência na absorção desses minerais.
De acordo com o gerente de Marketing da EMS Consumo, Everton Schemes, “a expectativa da empresa é conquistar, em um ano, uma demanda de 50 mil unidades com o produto, que contou com a criação de uma nova embalagem para o seu relançamento”, revela. Inicialmente promovido pela divisão EMS Sigma Pharma junto à classe médica, a incorporação do Cenalfan ao portfólio da EMS Consumo tem por objetivo divulgar o produto nos pontos de venda e trabalhá-lo diretamente com o consumidor final, de modo a ampliar o seu market share e a participação da empresa no segmento de medicamentos isentos de prescrição (MIPs).
Fornecedor: sem | Produtos da divisão: EMS Consumo | Princípio Ativo: magnésio + zinco + manganês + cromo + selênio + vitamina A + vitamina C + vitamina E \ Apresentação: 30 comprimidos revestidos | Número do MS: 5.7949.0674.001-0 | SAC: 0800.191914 / 0800.191222.
Perfil- A EMS é a líder no segmento farmacêutico brasileiro, tanto em unidades comercializadas quanto em faturamento. Com quase 50 anos de história, é a maior empresa multinacional brasileira do setor. Com atuação nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, o laboratório produz medicamentos para praticamente todas as áreas da Medicina, como clínica-geral, cardiologia, ginecologia, pediatria, otorrinolaringologia, ortopedia, reumatologia, psiquiatria, gastroenterologia, pneumologia, endocrinologia, dermatologia, geriatria, neurologia e urologia. Possui duas plantas produtivas: em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e em Hortolândia, na região metropolitana de Campinas (SP), onde funciona um moderno complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos maiores da América Latina. Os medicamentos desenvolvidos e produzidos pela companhia são comercializados no Brasil e exportados para mais de 30 países. São mais de 1,7 mil apresentações de produtos fabricados sob rigorosos padrões de qualidade, eficácia e segurança. A força de vendas da EMS é a maior do setor, com aproximadamente 1,5 mil propagandistas, que realizam mensalmente 400 mil visitas médicas. A empresa ainda realiza um Programa de Visitas especialmente voltado para médicos e irá receber, apenas este ano, mais de dois mil profissionais da área em sua sede de Hortolândia. A EMS vem batendo sucessivos recordes, principalmente no que se refere à produção. Desde setembro de 2010, sua capacidade produtiva passou a ser de 480 milhões de unidades/ano, com a produção aproximada de 40 milhões unidades/mês.
Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=138725
Acesso a antibiótico vai ficar mais difícil, afirma indústria
O acesso a antibióticos vai ficar mais difícil depois das novas regras estabelecidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), na opinião das entidades ligadas à indústria e aos profissionais de farmácia.
Desde ontem, 93 substâncias usadas como princípio ativo de antimicrobianos passaram a ser vendidas com a apresentação de uma receita especial, em duas vias.
A primeira é retida na farmácia, e a segunda é devolvida carimbada ao cliente. A medida vale para comprimidos, xaropes e pomadas.
"Cumpriremos a resolução, mas isso é um desastre para o consumidor que nem sempre tem acesso a médicos", afirma Sergio Mena Barreto, presidente da Abrafarma (associação de redes de farmácias).
Para Jaldo de Souza Santos, presidente do CFF (Conselho Federal de Farmácia), proibir a venda é condicionar a população a sofrer com infecções simples.
"Isso aconteceu no México e as farmácias acabaram tendo de contratar médicos para dar receita às pessoas. Isso quando a receita não era forjada e vendida."
Dois terços dos antibióticos são vendidos sem receita, segundo Marcia Gonçalves Oliveira, coordenadora do SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados) da Anvisa.
Tomar ou usar antibiótico de forma incorreta -por mais ou menos dias do que o prescrito- pode mascarar os sintomas de uma doença ou então selecionar bactérias resistentes, que podem causar novas infecções.
"Isso vale até para as pomadas, que também são absorvidas pelo corpo. Qualquer antibiótico precisa ser proibido", diz Desiré Callegari, secretário do CFM (Conselho Federal de Medicina).
O problema, segundo Geraldo Vasconcelos, representante da ABO (Associação Brasileira de Odontologia) no Conselho Nacional de Saúde, é que muitos dentistas que precisam receitar as substâncias ainda não têm a receita de duas vias.
"A maioria ainda não se adaptou. Só algumas especialidades, como cirurgiões que fazem procedimentos mais complexos, já têm esse tipo de receita."
Desde ontem, 93 substâncias usadas como princípio ativo de antimicrobianos passaram a ser vendidas com a apresentação de uma receita especial, em duas vias.
A primeira é retida na farmácia, e a segunda é devolvida carimbada ao cliente. A medida vale para comprimidos, xaropes e pomadas.
"Cumpriremos a resolução, mas isso é um desastre para o consumidor que nem sempre tem acesso a médicos", afirma Sergio Mena Barreto, presidente da Abrafarma (associação de redes de farmácias).
Para Jaldo de Souza Santos, presidente do CFF (Conselho Federal de Farmácia), proibir a venda é condicionar a população a sofrer com infecções simples.
"Isso aconteceu no México e as farmácias acabaram tendo de contratar médicos para dar receita às pessoas. Isso quando a receita não era forjada e vendida."
Dois terços dos antibióticos são vendidos sem receita, segundo Marcia Gonçalves Oliveira, coordenadora do SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados) da Anvisa.
Tomar ou usar antibiótico de forma incorreta -por mais ou menos dias do que o prescrito- pode mascarar os sintomas de uma doença ou então selecionar bactérias resistentes, que podem causar novas infecções.
"Isso vale até para as pomadas, que também são absorvidas pelo corpo. Qualquer antibiótico precisa ser proibido", diz Desiré Callegari, secretário do CFM (Conselho Federal de Medicina).
O problema, segundo Geraldo Vasconcelos, representante da ABO (Associação Brasileira de Odontologia) no Conselho Nacional de Saúde, é que muitos dentistas que precisam receitar as substâncias ainda não têm a receita de duas vias.
"A maioria ainda não se adaptou. Só algumas especialidades, como cirurgiões que fazem procedimentos mais complexos, já têm esse tipo de receita."
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Ministro José Gomes Temporão negocia mais R$ 1 bilhão para a Saúde
Dinheiro será destinado a tratamentos de média e alta complexidade e remédios de alto custo.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, esteve nesta manhã no ministério da Fazenda negociando com os ministros Guido Mantega e Paulo Bernardo (Planejamento) a liberação de R$ 1 bilhão a mais para a Saúde.
Segundo Temporão, os ministros concordaram em autorizar o dinheiro extra, ficando pendente apenas o formato legal para a liberação do recurso. O ministro informou que o dinheiro será destinado para fechar os pagamentos de tratamentos de média e alta complexidade e também de medicamentos de alto custo. "O dinheiro vai sair", disse.
Questionado sobre como a Saúde pode ajudar no esforço do próximo governo para controlar gastos de custeio, Temporão disse que essa postura de buscar fazer mais com menos já tem sido adotada no dia a dia da pasta. Ele lembrou que recentemente, em uma negociação com o laboratório Novartis, o ministério economizou cerca de R$ 400 milhões em um prazo de dois anos e meio. Mas ele salientou também que boa parte dos gastos de custeio da pasta se referem a transferências a Estados e municípios para tratamento da população.
Apesar de destacar que a Saúde tem se esforçado para gastar melhor seus recursos, Temporão voltou a dizer que a área tem problema de subfinanciamento. No entanto, ele evitou se comprometer a defender a retomada da CPMF. "Quem tem que discutir como resolver o problema é o Congresso. A nossa parte é buscar gastar melhor e cobrar mais recursos", disse Temporão.
O ministro afirmou que até agora não teve nenhuma conversa com a presidente eleita, Dilma Rousseff, e que está seguindo a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de trabalhar dobrado até o fim do ano.
fonte: Estadão
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, esteve nesta manhã no ministério da Fazenda negociando com os ministros Guido Mantega e Paulo Bernardo (Planejamento) a liberação de R$ 1 bilhão a mais para a Saúde.
Segundo Temporão, os ministros concordaram em autorizar o dinheiro extra, ficando pendente apenas o formato legal para a liberação do recurso. O ministro informou que o dinheiro será destinado para fechar os pagamentos de tratamentos de média e alta complexidade e também de medicamentos de alto custo. "O dinheiro vai sair", disse.
Questionado sobre como a Saúde pode ajudar no esforço do próximo governo para controlar gastos de custeio, Temporão disse que essa postura de buscar fazer mais com menos já tem sido adotada no dia a dia da pasta. Ele lembrou que recentemente, em uma negociação com o laboratório Novartis, o ministério economizou cerca de R$ 400 milhões em um prazo de dois anos e meio. Mas ele salientou também que boa parte dos gastos de custeio da pasta se referem a transferências a Estados e municípios para tratamento da população.
Apesar de destacar que a Saúde tem se esforçado para gastar melhor seus recursos, Temporão voltou a dizer que a área tem problema de subfinanciamento. No entanto, ele evitou se comprometer a defender a retomada da CPMF. "Quem tem que discutir como resolver o problema é o Congresso. A nossa parte é buscar gastar melhor e cobrar mais recursos", disse Temporão.
O ministro afirmou que até agora não teve nenhuma conversa com a presidente eleita, Dilma Rousseff, e que está seguindo a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de trabalhar dobrado até o fim do ano.
fonte: Estadão
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
FDA aprova tratamento de testosterona da Eli Lilly
A FDA (entidade que regula o medicamento nos EUA) aprovou a solução tópica de testosterona Axiron®, da Acrux e da Eli Lilly, para a terapia de reposição em homens com certas condições associada a uma deficiência ou ausência de testosterona, avança o site FirstWord.
A aprovação foi baseada em parte nos resultados de um teste de fase final que revelou que 84% dos homens que receberam Axiron® e que concluíram o estudo atingiram uma concentração sérica média de testosterona dentro da normalidade.
O produto é a primeira substituição de testosterona tópica aprovada para aplicação nas axilas, explicaram as companhias.
A Acrux anunciou que a Eli Lilly vai lançar o Axiron® nos EUA no ano que vem, onde a empresa estima que o mercado anual de terapia de testosterona é de mil milhões de dólares e cresce a uma taxa de cerca de 20% ao ano.
GSK e Vivalis vão poder testar nova vacina contra a gripe em humanos
A GlaxoSmithKline (GSK) e a Vivalis receberam a aprovação da FDA (entidade que regula o medicamento nos EUA) para iniciar testes em humanos para a vacina contra a gripe que foi desenvolvida com a tecnologia da biotecnológica francesa, avança o site FirstWord.
A decisão marca a primeira vez que o material clínico criado através da tecnologia da Vivalis, que a empresa diz que é mais simples, rápido e limpo do que as vacinas desenvolvidas através da utilização de ovos de galinha, é testado em seres humanos.
O analista da Societe Generale Rodolpe Besserve comentou que a aprovação "é claramente uma etapa importante e valida tudo o que a empresa tem estado a desenvolver". O analista acrescentou que esta notícia poderá agilizar acordos de desenvolvimento com outros parceiros, como a sanofi-aventis, e a Merck Sharp & Dohme.
A Vivalis estima que esta vacina poderá estar no mercado em 2015.
Roche recebe licença para desenvolver teste no cancro do pulmão
A Roche disse na terça-feira que obteve uma licença global da biotecnológica norte-americana Genzyme para desenvolver um teste que detecta mutações das células cancerosas do pulmão, noticia a agência Reuters.
A companhia afirmou que o objectivo é detectar as mutações do receptor do factor de crescimento epidérmico (EGFR), a fim de melhorar a administração do fármaco Tarceva®, um comprimido tomado uma vez por dia para o tratamento do cancro do pulmão e do pâncreas.
"O objectivo é fornecer uma ferramenta simples que identifique rapidamente as mutações que activam o EGFR," explicou Daniel O'Day, director da divisão de diagnósticos da Roche.
A farmacêutica também avançou que concordou em colaborar com a OSI Pharmaceuticals, com a qual fabrica o Tarceva®, para desenvolver um teste que identifique as pessoas com cancro do pulmão de não-pequenas células (CPNPC), com mutações que activam o EGFR.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
GlaxoSmithKline vende negócio de penicilina nos EUA à Dr. Reddy's
A GlaxoSmithKline (GSK) anunciou na terça-feira que a empresa entrou num acordo para vender a sua carteira de produtos orais de penicilina nos EUA, e uma fábrica de penicilina no Tennessee, à Dr. Reddy's Laboratories, avança o site FirstWord.
No âmbito do acordo, que as empresas esperam concluir no primeiro semestre de 2011, a GlaxoSmithKline irá transferir os direitos do Augmentin® (amoxicilina clavulanato) e do Amoxil® (amoxicilina) para a farmacêutica indiana, mas manterá todos os direitos existentes para estes produtos fora dos EUA.
Chamando o acordo "um passo positivo", Jean-Paul Reynaud, vice-presidente sénior de antibióticos e de abastecimento nos mercados emergentes da GlaxoSmithKline, afirmou que o acordo "permite [à empresa] concentrar os seus recursos no nosso mais recente portefólio de produtos diferenciados".
Abhijit Mukherjee, presidente da divisão global de genéricos da Dr. Reddy's, acrescentou que "esta aquisição está em linha com a nossa estratégia de expandir significativamente o nosso negócio de genéricos na América do Norte, proporcionando uma oportunidade de explorar sinergias adicionais com os nossos outros negócios".
Os termos financeiros do acordo não foram divulgados.
Laboratório Abbott suspende produção e venda de Reductil
O emagrecedor, um dos mais populares do país, é à base de sibutramina, substância que foi proibida nos EUA e na Europa
O laboratório Abbott decidiu ontem suspender, voluntariamente, a produção e a venda do Reductil (monoidrato de sibutramina), uma das drogas mais vendidas do país para perder peso.
Outras empresas seguem usando a substância, liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)-apesar de já ter sido vetada nos EUA e na Europa.
Em março deste ano, a Anvisa restringiu as regras para a compra do medicamento, tornando-o uma droga anorexígena (que atua no sistema nervoso central).
Agora, é preciso usar a receita azul, numerada e emitida pela Vigilância Sanitária de cada região -antes, bastava a branca. O remédio passou a ter tarja preta. Por causa disso, as vendas caíram 60% no primeiro semestre.
Em nota, a farmacêutica Abbott disse ontem que a decisão de retirar o medicamento do mercado teve como base a revisão dos dados de um estudo (Scout) que acompanhou 10 mil pacientes, com 55 anos ou mais. O estudo mostrou que o remédio traz maior risco cardíaco a pessoas propensas.
Segundo a Abbott, a maioria dos pesquisados tinha histórico de doença cardiovascular e era inelegível a usar sibutramina de acordo com as indicações da bula.
A empresa diz que pacientes que queiram interromper o tratamento com Reductil podem fazê-lo a qualquer momento, mas recomenda que procurem seus médicos para discutir alternativas para a perda de peso.
A maioria dos endocrinologistas brasileiros é contra a retirada da substância do mercado, por julgá-la segura. É o caso da médica Rosana Radominski, presidente da Abeso (associação para estudo da obesidade),
"A sibutramina é uma medicação de custo acessível, segura quando bem indicada e eficaz na redução do peso, o que acarreta melhora significativa das complicações ligadas ao aumento de peso."
Para ela, foi um erro a generalização dos resultados clínicos de um único estudo "de desenho, no mínimo, equivocado". "Os achados do estudo não podem ser extrapolados para toda a população com excesso de peso."
Unimed planeja compra para resistir à concorrência
Companhia composta por 377 cooperativas que tem 1 milhão de beneficiários só havia absorvido até então empresas de sua própria rede.
Aos 43 anos de vida, a Unimed prepara-se para aumentar a família. Em quase meio século a companhia composta por 377 cooperativas só absorveu empresas de sua própria rede, como por exemplo em 2001 quando a Central Nacional Unimed comprou a Unimed São Paulo. Mas agora a empresa de planos de saúde quer um forasteiro.
"Estamos analisando a compra de uma empresa. Fizemos um primeiro contato", diz Mohamad Akl, presidente da companhia, sem dar mais detalhes. Dinheiro o médico diz não ser problema. Com um faturamento estimado em R$ 1,1 bilhão em 2010, Akl afirma poder usar o lucro líquido - ou as sobras como se diz no sistema de cooperativas - que deve ficar entre 3% e 4% da receita.
"Também podemos solicitar investimento dos sócios", diz.
A compra de uma nova empresa é o caminho que Unimed tem de percorrer se não quiser ficar para trás. Próxima de ultrapassar a marca de 1 milhão de beneficiários, até o momento a companhia mantinha-se impassível em relação ao crescimento de suas concorrentes.
A Amil, com 5,1 milhões de usuários, é a que tem apresentado maior apetite para as compras e está enchendo o carrinho desde 2002. Primeiro adquiriu a Amico Saúde. Depois veio a compra das carteiras de clientes pessoas físicas da Semic e Porto Seguro. Em 2007, a companhia levou a Blue Life, Medcard e CliniHauer, período que também abriu seu capital em bolsa.
No ano seguinte incorporou a Ampla, Casa de Saúde Santa Lúcia e a Life System. Em 2009 foi a vez da Medial, e, neste ano, comprou a Saúde Excelsior.
Para manter sua participação de mercado, a Unimed está disposta, inclusive, a participar dos próximos leilões públicos que acontecerem.
Estes leilões ocorrem quando uma empresa quebra. Nestes casos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) intervém e coloca a carteira de beneficários da companhia falida à venda. Ganha quem estiver disposto a dar o maior lance. Em 2009, a Itálica Saúde e a empresa Ana Costa assumiram a carteira de 110 mil conveniados da Avimed através de um leilão.
Como explica Carlos Octávio Ocké-Reis, técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e ex-assessor da presidência da ANS, o momento é de concentração de mercado. "Mas não basta somente comprar empresas.
A qualidade da carteira de beneficiários é importante. Uma empresa com predominância de usuários idosos e outra com muito jovens certamente apresentam riscos diferentes", afirma.
Além das aquisições, a Unimed também quer impulsionar sua participação na venda de planos para as classes populares. Chamado de Unifácil, o plano desenvolvimento para este segmento custa cerca de R$ 70 e existe em sete cidades. A Unimed Porto Alegre é uma das cooperadas que trabalham com a modalidade.
Para 2011, Akl espera dobrar o número de cidades atendidas pelo Unifácil. "Cada unidade da Unimed consegue criar a opção que melhor atende sua região. Nós fazemos a sugestão de como deve funcionar o plano, mas cada cooperada sabe das necessidades do mercado onde atuam", diz
Aos 43 anos de vida, a Unimed prepara-se para aumentar a família. Em quase meio século a companhia composta por 377 cooperativas só absorveu empresas de sua própria rede, como por exemplo em 2001 quando a Central Nacional Unimed comprou a Unimed São Paulo. Mas agora a empresa de planos de saúde quer um forasteiro.
"Estamos analisando a compra de uma empresa. Fizemos um primeiro contato", diz Mohamad Akl, presidente da companhia, sem dar mais detalhes. Dinheiro o médico diz não ser problema. Com um faturamento estimado em R$ 1,1 bilhão em 2010, Akl afirma poder usar o lucro líquido - ou as sobras como se diz no sistema de cooperativas - que deve ficar entre 3% e 4% da receita.
"Também podemos solicitar investimento dos sócios", diz.
A compra de uma nova empresa é o caminho que Unimed tem de percorrer se não quiser ficar para trás. Próxima de ultrapassar a marca de 1 milhão de beneficiários, até o momento a companhia mantinha-se impassível em relação ao crescimento de suas concorrentes.
A Amil, com 5,1 milhões de usuários, é a que tem apresentado maior apetite para as compras e está enchendo o carrinho desde 2002. Primeiro adquiriu a Amico Saúde. Depois veio a compra das carteiras de clientes pessoas físicas da Semic e Porto Seguro. Em 2007, a companhia levou a Blue Life, Medcard e CliniHauer, período que também abriu seu capital em bolsa.
No ano seguinte incorporou a Ampla, Casa de Saúde Santa Lúcia e a Life System. Em 2009 foi a vez da Medial, e, neste ano, comprou a Saúde Excelsior.
Para manter sua participação de mercado, a Unimed está disposta, inclusive, a participar dos próximos leilões públicos que acontecerem.
Estes leilões ocorrem quando uma empresa quebra. Nestes casos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) intervém e coloca a carteira de beneficários da companhia falida à venda. Ganha quem estiver disposto a dar o maior lance. Em 2009, a Itálica Saúde e a empresa Ana Costa assumiram a carteira de 110 mil conveniados da Avimed através de um leilão.
Como explica Carlos Octávio Ocké-Reis, técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e ex-assessor da presidência da ANS, o momento é de concentração de mercado. "Mas não basta somente comprar empresas.
A qualidade da carteira de beneficiários é importante. Uma empresa com predominância de usuários idosos e outra com muito jovens certamente apresentam riscos diferentes", afirma.
Além das aquisições, a Unimed também quer impulsionar sua participação na venda de planos para as classes populares. Chamado de Unifácil, o plano desenvolvimento para este segmento custa cerca de R$ 70 e existe em sete cidades. A Unimed Porto Alegre é uma das cooperadas que trabalham com a modalidade.
Para 2011, Akl espera dobrar o número de cidades atendidas pelo Unifácil. "Cada unidade da Unimed consegue criar a opção que melhor atende sua região. Nós fazemos a sugestão de como deve funcionar o plano, mas cada cooperada sabe das necessidades do mercado onde atuam", diz
terça-feira, 23 de novembro de 2010
ABCFarma pretende barrar exigência de receita médica para venda de antibióticos
A ABCFarma (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico) pretende entrar na Justiça para impedir a exigência da receita médica na venda de antibióticos.
A regra da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) prevê a identificação de quem comprou o remédio com nome, RG, endereço e telefone, a partir do próximo domingo (28). Uma das vias da prescrição, que terá validade de 10 dias, ficará com o paciente e a outra, com o estabelecimento comercial.
Apesar de o presidente da ABCFarma, Pedro Zidoi, garantir que a preocupação é com o acesso da população ao medicamento, o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, colocou em dúvida o objetivo das farmácias de barrar a obrigatoriedade de receita médica para a venda de antibióticos.
No ensejo, Zidoi adiantou que a redução de até 50% nas vendas de antibióticos e no faturamento das farmácias não são motivos pelos quais a ABCFarma pretende reverter a RDC 44/10, editada pela Agência no dia 26 de Outubro deste ano, publicada no Diário Oficial da União dois dias depois.
Fonte: Eband
Johnson & Johnson inicia recall do anti-histamínico infantil Benadryl
A unidade McNeil da Johnson & Johnson iniciou um recall do remédio anti-histamínicos infantil Benadryl, nos sabores cereja e uva, citando insuficiências no desenvolvimento do processo de manufatura.
Trata-se do recall mais recente da J&J, que promoveu uma série de recalls de vários produtos para o consumidor, incluindo Tylenol e Motrin infantis, que foram retirados das prateleiras das farmácias por meses.
A McNeil Consumer Healthcare, da J&J, informou também que iniciou um recall voluntário das cápsulas Motrin infantil, de contagem 24, distribuídas nos Estados Unidos.
Em seu site do Benadryl, a gigante farmacêutica informou que trata-se de um recall ao nível do atacado e do varejo e que consumidores, médicos e clínicas não precisam tomar nenhuma medida.
"Este recall não está sendo realizado com base em eventos adversos", disse a empresa.
A Reuters não conseguiu entrar em contato imediato com a J&J para obter declarações.
(Reportagem de Thyagaraju Adinarayan e S. John Tilak, em Bangalore)
ANVISA aprova novo tratamento para doença de Gaucher no país, inclusive para crianças
A Shire, biofarmacêutica global, anunciou a aprovação pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) do medicamento VPRIV™ (alfavelaglicerase), terapia de reposição enzimática (TRE) produzida em linhagem celular humana, para o tratamento de longo prazo da doença de Gaucher tipo 1. VPRIV™ está aprovado para uso em crianças (a partir dos 4 anos) e em adultos e foi recentemente aprovado pelo FDA e EMEA, agências regulatórias dos EUA e da Europa respectivamente.
A aprovação de VPRIV™ foi baseada em dados obtidos a partir de seu programa de desenvolvimento clínico que reuniu a maior e mais abrangente base de dados clínicos para suporte ao registro de uma terapia de reposição enzimática para a doença de Gaucher tipo 1. No total, mais de 100 pacientes com doença de Gaucher, em 24 centros de 10 países do mundo, participaram de estudos clínicos, cujos objetivos primários foram todos alcançados.
No Brasil, estima-se que cerca de 3.000 pessoas tenham a doença de Gaucher. “Em todo o mundo existem cerca de 1000 pacientes em terapia com VPRIV™ atualmente. VPRIV™ será uma nova opção, com eficácia e tolerabilidade estudadas, para o tratamento dos pacientes brasileiros afetados por essa grave doença genética”, afirma Norton Oliveira, diretor geral da Shire HGT no Brasil.
A doença de Gaucher tipo 1 é uma doença genética e a mais prevalente de um grupo denominado doenças de depósito lisossômico. Em pacientes com o problema, o mau funcionamento de uma enzima provoca o acúmulo de uma substância nas células, afetando principalmente a medula óssea, baço, fígado e ossos. Aumento no tamanho do fígado e do baço, doença óssea e anemia são alguns principais sinais da doença.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
EUA lançam alerta sobre os perigos de estimulante sexual
A FDA, agência que regula os medicamentos nos EUA, advertiu na última sexta-feira sobre os perigos do Vigor-25, estimulante sexual masculino que é comercializado como produto natural.
Segundo o órgão, o risco está no sildenafil, componente da fórmula do estimulante e que pode sofrer interações com medicamentos à base de nitratos, causando queda na pressão arterial.
O sildenafil também está presente no Viagra, que, ao contrário do Vigor-25, só pode ser vendido em farmácias sob prescrição médica.
A FDA classificou o Vigor-25 como um produto "perigoso" e alertou que ele não deve ser comprado ou consumido.
Segundo o órgão, o risco está no sildenafil, componente da fórmula do estimulante e que pode sofrer interações com medicamentos à base de nitratos, causando queda na pressão arterial.
O sildenafil também está presente no Viagra, que, ao contrário do Vigor-25, só pode ser vendido em farmácias sob prescrição médica.
A FDA classificou o Vigor-25 como um produto "perigoso" e alertou que ele não deve ser comprado ou consumido.
Governo RS repassa R$ 2 milhões para o Saúde da Família
O governo do Estado, através da Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), repassou, na primeira quinzena de novembro, R$ 1.998.854,68 para o Estratégia Saúde da Família (ESF). A Estratégia está presente em 418 dos 496 municípios do Estado, uma cobertura de 84,3% de equipes implantadas. Além disso, 320 municípios contam com grupo de saúde bucal, o equivalente a 64,5% de cobertura em serviços odontológicos. São 1.161 equipes e 7.897 agentes comunitários de saúde em atividade, responsáveis pelo atendimento de mais de 4,1 milhões de pessoas, o que corresponde 49% da população. O ESF integra o Estruturante Saúde Mais Perto de Você.
As equipes são formadas por médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares, que são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias agrupadas por áreas geograficamente delimitadas. Os profissionais atuam na promoção, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e na manutenção da saúde das comunidades em que estão inseridas.
As equipes são formadas por médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares, que são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias agrupadas por áreas geograficamente delimitadas. Os profissionais atuam na promoção, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e na manutenção da saúde das comunidades em que estão inseridas.
Genzyme vende divisão de diagnóstico
A empresa farmacêutica Genzyme vai vender a sua divisão de produtos de diagnóstico à Sekisui Chemical Co. por 265 milhões de dólares em dinheiro, avança a Valor Online.
Segundos os termos do acordo, a Sekisui vai absorver todos os activos da divisão da Genzyme, incluindo produtos e tecnologia, além de contratar todos os 575 funcionários da unidade e manter o actuais escritórios.
A divisão dedica-se a diagnósticos de doenças cardiovasculares, renais, infecciosas e diabetes, além de testes de colesterol HDL e LDL.
De acordo com o presidente do conselho e diretor-executivo da Genzyme, Henri A. Termeer, a transacção faz parte da sua estratégia de desinvestir em operações que não sejam prioritárias e concentrar-se na produção e desenvolvimento de curas para doenças raras.
"Com esta transacção, continuamos a executar o nosso plano de elevar o valor aos accionistas", disse Termeer.
Em Maio, a Genzyme anunciou que iria procurar estratégias alternativas para três unidades de negócios como parte de um projecto de cinco anos para valorizar a empresa.
Além disso, a negociação deve subsidiar a segunda etapa de um programa de recompra de acções avaliado em 2 mil milhões de dólares, informou a empresa.
Pfizer quer quadros para investigação
A Pfizer, o maior grupo da Indústria farmacêutica (IF) a nível nacional, está a recrutar profissionais altamente qualificados nas áreas da Biologia, Imunologia, Farmácia e Medicina, para várias posições operacionais e de I&D, avança o Correio da Manhã.
Os interessados devem ter um mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento em Biologia, Imunologia, Farmácia, Medicina ou áreas científicas na área da I&D, muito bons conhecimentos de inglês e disponibilidade para viajar.
A farmacêutica oferece um pacote salarial atractivo, negociável de acordo com a experiência, contrato permanente e a tempo inteiro e oportunidades de desenvolvimento de carreira.
As candidaturas devem ser feitas por submissão electrónica em inglês em www.pfizer.com/careers.
Comissão quer prazo de 180 dias para farmácias adequarem-se à RDC 44
O presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado Gilmar Sossella (PDT) entregou ao diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), hoje, 18, um ofício solicitando prorrogação de 180 dias para que as farmácias possam se adequar à RDC 44/10.
A normativa, que começa a ser aplicada a partir do dia 28 de novembro, exige que as farmácias retenham as receitas médicas para medicamentos controlados, os chamados antibióticos. O objetivo é reduzir a prática comum entre os brasileiros da automedicação e controlar o surgimento de superbactérias (microorganismos multirresistentes), como a denominada KPC, que pode estar sendo responsável pela morte de muitas pessoas via infecção hospitalar.
Na normativa, o órgão federal alega que o uso irresponsável de antibióticos por parte da população é a origem de bactérias mais resistentes que começam a surgir.
Carência
O representante do Sindicato dos Proprietários de Farmácias do RS (Simprofarm), Guilherme Leiptniz, explicou aos parlamentares integrantes da CSMA, na quarta-feira, 17, que as farmácias vendem remédios sem receituário por falta de atendimento médico-hospitalar suficiente para a população. “A lei é muito rigorosa para com os estabelecimentos farmacêuticos”, afirma. “O Estado carece de estrutura para fiscalização e controle do trânsito de medicamentos, por exemplo”. Segundo ele, as farmácias estão pedindo apenas um prazo maior para se adequar à norma.
Segundo dados da entidade, existem 5.500 farmácias no Rio Grande do Sul, 1.800 pertencem aos grandes conglomerados, a maioria são pequenos e médios estabelecimentos. Elas geram 50 mil empregos diretos, com farmacêuticos presentes, sustenta.
Participaram da reunião representantes da fiscalização estadual da Anvisa e da Secretaria da Saúde de Porto Alegre. Presentes os deputados Ivar Pavan, Daniel Bordignon (PT), Cassiá Carpes (PTB), Miki Breier (PSB) e Gilberto Capoani (PMDB).
A normativa, que começa a ser aplicada a partir do dia 28 de novembro, exige que as farmácias retenham as receitas médicas para medicamentos controlados, os chamados antibióticos. O objetivo é reduzir a prática comum entre os brasileiros da automedicação e controlar o surgimento de superbactérias (microorganismos multirresistentes), como a denominada KPC, que pode estar sendo responsável pela morte de muitas pessoas via infecção hospitalar.
Na normativa, o órgão federal alega que o uso irresponsável de antibióticos por parte da população é a origem de bactérias mais resistentes que começam a surgir.
Carência
O representante do Sindicato dos Proprietários de Farmácias do RS (Simprofarm), Guilherme Leiptniz, explicou aos parlamentares integrantes da CSMA, na quarta-feira, 17, que as farmácias vendem remédios sem receituário por falta de atendimento médico-hospitalar suficiente para a população. “A lei é muito rigorosa para com os estabelecimentos farmacêuticos”, afirma. “O Estado carece de estrutura para fiscalização e controle do trânsito de medicamentos, por exemplo”. Segundo ele, as farmácias estão pedindo apenas um prazo maior para se adequar à norma.
Segundo dados da entidade, existem 5.500 farmácias no Rio Grande do Sul, 1.800 pertencem aos grandes conglomerados, a maioria são pequenos e médios estabelecimentos. Elas geram 50 mil empregos diretos, com farmacêuticos presentes, sustenta.
Participaram da reunião representantes da fiscalização estadual da Anvisa e da Secretaria da Saúde de Porto Alegre. Presentes os deputados Ivar Pavan, Daniel Bordignon (PT), Cassiá Carpes (PTB), Miki Breier (PSB) e Gilberto Capoani (PMDB).
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Venda de Viagra nas farmácias cearenses cresce 39%
O consumo de Viagra teve um alto crescimento no Brasil. Este ano, no segundo semestre, a venda do medicamento registrou elevação de 39% em um intervalo de três meses. O fato aconteceu imediatamente após a fabricante do produto, a Pfizer, adotar medidas que popularizaram economicamente a pílula azul contra os laboratórios concorrentes.
O Viagra chegou ao mercado há mais de 10 anos. Já este ano, em abril, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a quebra da patente do produto a partir de junho, permitindo assim que o princípio ativo pudesse ser produzido, também, por outros laboratórios.
Dez dias antes de a decisão do STJ entrar em vigor, ainda em junho, a Pfizer anunciou redução de 50% no preço do Viagra e, ainda, o lançamento de uma embalagem com somente um comprimido. O valor passaria a ser de R$ 15, em média, por comprimido. Em Fortaleza (CE), à época, o preço mais baixo do produto era de R$ 46,04 - em uma embalagem com dois comprimidos.
A fabricante do Viagra informou que, antes da quebra de patente, a venda do medicamento no Brasil atingiu 1,62 milhão de comprimidos no trimestre, de março a maio. Já no trimestre posterior, com a patente quebrada, a estatística saltou para 2,25 milhões de comprimidos entre junho e agosto. De acordo com a Pfizer, os números são da consultoria IMS Health.
Em Fortaleza, as farmácias estão seguindo o preço e a venda unitária. No Centro, por exemplo, uma farmácia cobrava R$ 14, enquanto outra farmácia, bem próxima, estabeleceu R$ 13,99. Em Caucaia, a reportagem também encontrou o preço de R$ 13,99, assim como em Sobral e Juazeiro do Norte. Em Maracanaú, uma farmácia trabalhava com R$ 13,85.
Entretanto, a farmacêutica Pfizer ainda enfrenta a concorrência com preços competitivos de produtos genéricos e similares. No bairro José Walter, por exemplo, o estabelecimento informou que o Viagra estava em falta, mas sugeriu um genérico por R$ 10. Na periferia de Juazeiro do Norte, uma farmácia também não tinha o Viagra. O atendente, por sua vez, recomendou um genérico ao preço de R$ 15. Na maioria dos casos, os vendedores dão boas recomendações sobre a eficácia de genéricos e similares.
IMPORTANTE
O Viagra hoje está com preço e acesso mais populares no Brasil, mas seu consumo deve ser feito sob acompanhamento de um médico. O uso incorreto e a automedicação podem causar sérios danos e riscos à saúde do usuário.
Fonte: O Povo (CE)
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
MSD apresenta novo medicamento para a Artrite Reumatóide
A MSD vai apresentar, numa reunião de trabalho a realizar-se no próximo dia 20 de Novembro, no Palácio da Ajuda, o seu novo medicamento Simponi®, avança comunicado de imprensa.
Simponi® pertence a uma nova geração de anticorpos monoclonais e é o único fármaco para tratamento da Artrite Reumatóide, Espondilite Anquilosante e Artrite Psoriática subcutâneo mensal. Está disponível sob a forma de um novo autoinjector desenvolvido a pensar nas necessidades especiais de doentes com artrite, avança a MSD, no comunicado.
A reunião de trabalho contará com a presença de diversos especialistas internacionais de que se destacam Paul Emery, da University of Leeds (também Presidente do Commité Executivo da EULAR (european league against rheumatism), Juergen Braun, da Universidade de Bochum, Alemanha, Douglas Veale, da St Vincent’s University Hospital Dublin, Irlanda e Nathan Vastasaeger director regional de reumatologia na MSD.
Participam ainda na reunião responsáveis da reumatologia, medicina interna e dermatologia de diversos hospitais e centros hospitalares de todo o País.
A Artrite Reumatóide e a Espondilite Anquilosante são doenças reumáticas inflamatórias crónicas. Em Portugal há cerca de 70 mil doentes: 30 mil com Espondilite Anquilosante e 40 mil com Artrite Reumatóide.
A Espondilite Anquilosante é uma forma crónica de artrite, não tem cura e atinge a coluna vertebral, ombros, ancas e joelhos Em média, o problema demora dez anos ser diagnosticado.
A Artrite Reumatóide é a principal doença reumática sistémica. Os primeiros sintomas podem aparecer em qualquer idade. No entanto, geralmente revelam-se entre os 35 e os 50 anos. Quando não tratada precoce e correctamente, acarreta graves consequências para os doentes. Em 90% dos casos a doença evolui com uma destruição progressiva e irreversível das articulações, provocando, deste modo, deformação articular com consequente incapacidade funcional.
Novartis apresenta planos para investir em I&D e nos mercados emergentes
A Novartis anunciou na quarta-feira uma série de medidas para cortar custos e melhorar a produtividade, o que também lhe permitirá continuar a sua elevada taxa de investimento em I&D e ainda reforçar a sua posição em mercados emergentes, avança o site FirstWord.
A farmacêutica não avançou valores da potencial poupança, mas disse que iria atingi-los reduzindo os gastos em marketing e vendas, bem como racionalizando as aquisições e processos de fabrico.
No âmbito deste plano, a farmacêutica avançou que vai "desenvolver negócios significativos na China, Rússia, Brasil e Índia" durante os próximos cinco anos. A empresa também indicou que vai "investir em inovação na parte alta da indústria", numa tentativa de aumentar a parcela das vendas que derivam de fármacos de especialidades e da oncologia dos 65% actuais para 75% até 2015. O CEO da companhia, Joe Jimenez, disse que a farmacêutica "continua comprometida com a estratégia central de diversificação focalizada em segmentos de saúde de alto crescimento", acrescentando que vê um forte potencial de crescimento nos biosimilares.
A companhia disse que tem actualmente 142 medicamentos em desenvolvimento clínico, com mais de 35% destes em estudos de Fase III ou de registo, e espera apresentar 30 pedidos de aprovação antes do final de 2012.
A Novartis indicou que o crescimento do seu negócio farmacêutico será impulsionado pelas vendas de produtos lançados recentemente, como o fármaco oftalmológico Lucentis®, o tratamento oncológico Tasigna® e o tratamento para a gota Ilaris®.
Anvisa quer limitar amostra grátis aos médicos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estuda maneira de limitar a distribuição de amostras grátis aos médicos, mas a indústria de produtos farmacêuticos diz que a propaganda é ética e legítima.
Segundo pesquisa da Anvisa, os gestores de saúde são influenciados por meio de propagandistas e brindes. Quase 70% dos médicos entrevistados pela agência afirmam considerar as informações das propagandas na hora da prescrição.
Além disso, o levantamento mostra que esse tipo de assédio rende frutos à indústria até mesmo no Sistema Único de Saúde. O estudo envolveu entrevistas com mais de 700 médicos, gestores e responsáveis pelas farmácias dos SUS de 15 capitais brasileiras.
A distribuição de brindes que divulgam o nome de um determinado remédio é a estratégia mais usada pela indústria. A prática contraria norma brasileira que permite a oferta de brindes desde que não veiculem propaganda de drogas. Em entrevista ao repórter Leandro Andrade, a gerente de fiscalização de propaganda da Anvisa, Maria José Delgado, revelou que a agência vai promover ações fiscais previstas na legislação
Nelson Mussolini, vice-presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sindusfarma), lembrou que a propaganda na mídia é proibida no país.Mussolini disse ainda que, por este motivo, o material promocional é a única forma de divulgar os medicamentos para os profissionais da área de saúde.
A compra de medicamentos no SUS envolve comissões compostas também por outros profissionais, como secretários de finanças dos municípios. A procura pela rede pública acontece porque, quando faltam remédios no SUS, os pacientes são orientados pelos médicos a comprar fora.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reconheceu que os médicos do Sistema Único de Saúde também são assediados pela indústria farmacêutica. Temporão esclareceu ainda que a pasta tenta equilibrar a situação com atualização dos protocolos clínicos e capacitação e formação médica.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
AstraZeneca procura vender Astra Tech
A AstraZeneca está a tentar vender a Astra Tech, uma divisão sueca que produz implantes dentários e dispositivos médicos, por cerca de 2 mil milhões de dólares (1,46 mil milhões de euros), indicaram à agência Bloomberg três fontes próximas do processo, avança o jornal económico OJE.
O JPMorgan Chase está a ajudar a encontrar um comprador para a Astra Tech, acrescentaram as mesmas fontes. Neste sentido, o banco norte-americano terá contactado potenciais interessados nos últimos dias e planeia abordar outras fabricantes de aparelhos médicos e empresas de private-equity.
Acresce que a farmacêutica britânica pretende ainda alienar uma cadeia de centros de tratamento de cancro em regime ambulatório que detém nos EUA. Desta forma, a AstraZeneca tem estado a explorar a possibilidade de fundos de private equity estarem interessados na aquisição da Aptium Oncology, avançou uma das fontes contactadas pela Bloomberg.
A eventual operação está avaliada em valores próximos dos 500 milhões de dólares.
Sublinhe-se que a AstraZeneca enfrenta um declínio das suas vendas nos próximos quatro anos, perdendo a protecção de patentes para dois dos seus medicamentos mais vendidos: Nexium® e Seroquel®. Assim, a companhia estima que vai precisar de gerar uma verba de entre 4 mil milhões de dólares e 6 mil milhões de dólares no período em causa para ir de encontro ao seu intervalo de objectivo de vendas de entre 28 mil milhões e 34 mil milhões de dólares.
Pfizer cria rede de pesquisa académica para acelerar descoberta de fármacos
A Pfizer anunciou a criação de uma nova rede de parcerias com centros médicos académicos, projectada para acelerar os esforços de descoberta de medicamentos, avança o site FirstWord. O programa, que será denominado "Global Centers for Therapeutic Innovation", será lançado primeiro com as universidades dos EUA, começando com a Universidade da Califórnia, São Francisco (UCSF), e vai expandir-se para incluir centros académicos na Europa e na Ásia em 2012.
No âmbito do programa, a Pfizer vai criar centros locais em cada local de parceria onde investigadores da companhia e da universidade vão trabalhar em conjunto para identificar e desenvolver potenciais novos compostos. A Pfizer irá financiar os programas de desenvolvimento pré-clínicos e clínicos, bem como pagamentos por objectivos e royalties às universidades em troca de direitos de comercialização de qualquer candidato potencial de medicamento que resulte da parceria. Além disso, a Pfizer vai oferecer aos centros académicos igualdade de propriedade intelectual e direitos de propriedade, bem como os direitos de publicação.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Nycomed deve crescer 15% este ano, obtendo faturamento acima de R$ 500 mi
Contagiada pelo boom de investimentos que ronda o mercado farmacêutico nacional nos últimos meses, a Nycomed, com sede na Suíça, planeja dobrar de tamanho no Brasil. O modus operandi da companhia não fugirá à regra da estratégia de grandes multinacionais que fazem suas apostas no país: será calcado em aquisições, novos negócios e compra de medicamentos de marca.
A farmacêutica prevê investir cerca de US$ 300 milhões para garantir sua expansão no país entre 2014 e 2015. "Já analisamos alguns ativos este ano, mas o mercado está inflacionado. Enquanto não fechamos aquisição, vamos negociar a compra de produtos de marca e reforçar as apostas na divisão de área respiratória", diz Luiz Eduardo Violland, principal executivo do grupo no Brasil.
A última aquisição relevante de medicamento de marca do grupo foi em 2003, com a compra, por US$ 33 milhões, do Neosaldina - o quarto medicamento mais vendido no Brasil -, que pertencia ao Abbott. Além desse produto, um dos carros-chefes da companhia, a empresa comercializa o Dramin, Nebacetin e Eparema, entre outros.
Neste ano, a empresa começou a focar seus negócios também na área respiratória no Brasil. No fim de 2009, a companhia lançou no país o Omnaris (combate a renite). Para 2011, aguarda aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para comercializar o Daxas, lançado na Alemanha este ano, que trata a chamada doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), diz Rodrigo Reis, gerente de marketing da linha respiratória.
Atualmente a divisão de OTC do grupo representa 40% do faturamento da companhia. A área de medicamentos sob prescrição médica outros 50% e a área hospitalar, 10%. Segundo Giles Platford, vice-presidente de operações comerciais do grupo, a área hospitalar deverá dobrar de participação nos próximos cinco anos. No Brasil, a linha respiratória representa 8% do faturamento do grupo e deve chegar a 15% em 2015, segundo Platford.
A farmacêutica deverá crescer organicamente com atual portfolio e por meio de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos já em pipeline (em desenvolvimento), segundo Platford.
Com faturamento líquido de R$ 447 milhões em 2009, a farmacêutica deverá crescer 15% este ano, ultrapassando a marca de meio bilhão de reais, e deverá manter essa taxa nos próximos anos, diz Violland. "Queremos dobrar de tamanho no Brasil, país que a matriz considera estratégico para seus negócios, assim como Rússia, China e Índia (os Bric)."
Com uma unidade produtora no Brasil, em operação desde 1992 na cidade de Jaguariúna (SP), a Nycomed conta com 19 fábricas no mundo. Na contramão das multinacionais, a Nycomed não está interessada, ainda, no mercado de medicamentos genéricos. "Não é o nosso foco", afirma Violland. Mas a empresa não descarta totalmente esse mercado.
Fonte: Valor Econômico
Eurofarma e Pão de Açúcar incentivam descarte responsável de medicamentos
Uma rede de supermercados e uma indústria farmacêutica se uniram à Prefeitura de São Paulo para permitir que os consumidores descartem corretamente os medicamentos vencidos ou fora de uso. A iniciativa, lançada na capital paulista pelo Pão de Açúcar e pela Eurofarma, visa a incentivar as pessoas a deixarem de jogar remédios no lixo comum ou no vaso sanitário - ato que pode contaminar o solo ou a água.
Num primeiro momento, cinco lojas do grupo - três do Extra e duas do Pão de Açúcar - oferecerão postos de arrecadação dos medicamentos. Serão recebidos remédios de todas as marcas e de vários tipos, como agulhas, ampolas, frascos de xarope, blisters e bisnagas. Passam pelas lojas escolhidas para o projeto-piloto cerca de 1 milhão de pessoas por mês.
Para evitar acidentes, principalmente por causa dos produtos cortantes, as urnas têm revestimento de uma película plástica e um lacre que impede a coleta dos resíduos por pessoa não autorizada. No primeiro trimestre de 2011, a ideia é estender o programa para as 60 lojas do grupo na Grande São Paulo.
Hoje, ainda não existem locais apropriados para receber esse tipo de resíduo. O Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb) da Prefeitura será parceiro do projeto, fazendo a coleta por meio das concessionárias Loga e Ecourbis.
Segundo Maria Del Pilar Muñoz, diretora de Sustentabilidade e Novos Negócios da Eurofarma, o material que tem contato direto com o medicamento é considerado um resíduo perigoso e deve ser incinerado. Paulo Pompílio, diretor de relações institucionais do Grupo Pão de Açúcar, ressalta que não existe regulamentação sobre o descarte de medicamentos no País, deixando o consumidor sem opção. "Queremos dar o exemplo e nos antecipar a uma possível regulamentação da questão", afirma.
De acordo com Munõz, é importante começar pela cidade de São Paulo, que representa 16% das vendas no varejo na área farmacêutica do País. "A região é a que tem maior demanda e impacto." Ambas as empresas treinaram funcionários para que tirem dúvidas e incentivem os consumidores a descartar corretamente os medicamentos vencidos.
COMO FAZER
Embalagem fechada: Os medicamentos devem ser descartados em sua embalagem original, tomando o cuidado de deixar as embalagens sempre fechadas. Não é necessário destacar os comprimidos.
Seringas e agulhas: Esses produtos também podem ser descartados. O ideal é a utilização de um recipiente rígido para armazená-los, como latas de achocolatados, por exemplo, para evitar acidentes.
Papel: Caixas de medicamentos e bulas que não tiveram contato direto com o remédio podem ser encaminhadas para a reciclagem.
Fonte: O Estado de S.Paulo
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