sexta-feira, 1 de julho de 2011

Creme anti-inflamatório é novidade para o tratamento da dor


A Merck Serono, uma divisão da Merck, está lançando no mercado um novo anti-inflamatório para alívio da dor e da inflamação: Flexive CDM. Trata-se de um fitoterápico, cujo princípio ativo é o extrato da raiz do confrei (Symphytum offinale L). Flexive CDM é um produto seguro e sua única contra indicação é para pacientes com alergia a um dos componentes da fórmula , embora os casos descritos sejam raros.

O Flexive CDM é uma opção inovadora de tratamento para pacientes que necessitam de eficácia analgésica e anti-inflamatória e boa tolerabilidade. Flexive CDM está indicado nos casos de dores pós-traumáticas, lombalgias, artralgias, mialgias e tendinites, com eficácia na redução da dor, do edema e da inflamação, e também na osteoartrite de joelho (comprovada através de estudo).

O produto já está disponível nas principais farmácias e drogarias do país em duas apresentações: 25g e 50g.

A planta medicina confrei- As propriedades terapêuticas do confrei baseiam-se em seus efeitos anti-inflamatórios e analgésicos, bem como em sua capacidade de estimular a granulação e a regeneração tecidual. O confrei tem tradição milenar e já foi usado para tratar, desde fratura e distensões, até processos crônicos, como osteoartroses.

Fonte: Portal Fator Brasil

Anvisa aprova Galvus Met para tratamento do diabetes tipo 2


O medicamento Galvus Met (vildagliptina e cloridrato de metformina) foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento inicial de pacientes com diabetes tipo 2 com hiperglicemia moderada a grave (HbA1c superior a 7.6%).

O medicamento, do laboratório Novartis, é a primeira terapia combinada com um inibidor da DPP-4 aprovada para o tratamento inicial da doença nesses pacientes.

Estudo publicado no jornal Diabetes Obesity and Metabolism, em 2009, revelou que pacientes tratados desde o início com a terapia combinada alcançaram melhores níveis glicêmicos em comparação ao tratamento com as monoterapias isoladas. Foi também verificado um menor índice de efeitos colaterais relacionados ao trato gastrointestinal com a terapia combinada quando comparada à metformina (terapia padrão) isolada.

Outro benefício do Galvus Met é a facilidade na administração, pois combina as duas substâncias em um único comprimido, melhorando a adesão dos pacientes ao tratamento. A nova opção terapêutica irá beneficiar pacientes diabéticos que não conseguem manter os níveis glicêmicos controlados apenas com dieta e atividades físicas.

Vale ressaltar que as informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado para o paciente.

Para obter mais informações, ligue gratuitamente para a Novartis no 0800-8883003 ou acesse o site www.novartis.com.br


Fonte: In Press

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Câncer de próstata: novas drogas aumentam a vida dos pacientes, mas a um custo muito caro


Chegou uma esperança (embora muito cara) para os homens com câncer de próstata avançado: novos medicamentos podem prolongar a vida e aliviar os sintomas da doença, mas também podem acrescentar bilhões de reais em contas médicas.
Nos últimos 15 meses, três novos medicamentos que estenderam a vida de pacientes com câncer de próstata em ensaios clínicos foram aprovados nos EUA. Vários outros também são promissores.
Até o ano passado, apenas um medicamento tinha parecido melhorar a sobrevivência global dos pacientes, o docetaxel, aprovado em 2004. As drogas recentemente aprovadas e a maioria das em desenvolvimento são para casos em que a doença se espalhou além da próstata e não responde a terapias hormonais.
Homens com câncer em estágio avançado têm uma sobrevida média de cerca de um ano e meio usando docetaxel. As novas drogas acrescentam de 2 a 5 meses a essa média. Os médicos dizem que homens que tomam mais de uma das drogas em sucessão podem viver mais de dois anos.
Mas o preço desses medicamentos já gerou preocupações sobre os custos a pacientes, planos de saúde e seguradoras. Por exemplo, os custos do remédio Provenge são de 147.000 reais para um curso de tratamento, enquanto os custos Zytiga são de cerca de 8.000 reais por mês. Outra das novas drogas, Jevtana, custa cerca de 12.000 reais a cada três semanas.
A concorrência talvez não ajude. Inicialmente, a empresa Algeta e sua parceira, Bayer, pensaram em cobrar cerca de 35.000 para um curso típico de tratamento com a droga Alpharadin. Mas com o Jevtana custando cerca de 70.000, eles estão considerando um preço mais elevado.
Muitos casos de câncer são descobertos antes de se espalhar além da próstata, o que pode ser curado com cirurgia ou radioterapia.
Se o câncer se espalhou, os homens geralmente recebem drogas que suprimem a produção no corpo do hormônio testosterona, que pode alimentar o crescimento do tumor.
As novas drogas são para uso quando a terapia hormonal parou de funcionar. É um pequeno subconjunto de pessoas, mas é um grupo de pessoas que estão morrendo.
A droga Provenge, aprovada em abril de 2010, é para pacientes cujo câncer está em estágio avançado, mas ainda não causando muitos sintomas. Com sintomas, principalmente dor óssea, os homens são propensos a receber docetaxel, genérico.
Outros dois novos medicamentos estão aprovados para uso, somente após o docetaxel ser tentado. Um, Jevtana, é um medicamento de quimioterapia da mesma classe que o docetaxel, aprovado em junho de 2010. O outro é Zytiga, aprovado em abril.
Muitos pacientes e médicos preferem Zytiga e Provenge porque eles são alternativas à quimioterapia, que muitos homens querem evitar por causa dos efeitos colaterais.
O Provenge trabalha treinando o sistema imunológico do organismo para combater o tumor. O Zytiga é uma nova forma de terapia hormonal. Inibindo uma enzima chamada CYP17, diminui a produção de testosterona.
Médicos e pacientes dizem que os novos medicamentos podem oferecer uma qualidade de vida decente, embora não estejam livres de efeitos colaterais. Por exemplo, Zytiga, também conhecido como abiraterona, pode causar hipertensão e lesões no fígado e deve ser tomado com o remédio prednisona.
Muitos homens experimentam várias das drogas. Mark Maldonado, um trabalhador aposentado, disse que tomou Jevtana, o que ajudou a manter o câncer sem efeitos colaterais debilitantes. Mas sabendo que a droga ia parar de trabalhar, ele e seu médico conversaram sobre abiraterona como próximo passo no tratamento.
E outros avanços no combate ao câncer de próstata vêm por aí. Um dos mais emocionante é na área de combate à propagação do câncer ao osso. Metástases ósseas são muito comuns em homens com câncer de próstata avançado e refletem muitas mortes e incapacidades.
Cabozantinib, uma droga experimental, parece ser capaz de praticamente erradicar metástases ósseas em alguns pacientes. Xgeva, uma droga que reduz o risco de fraturas e outros problemas causados pelo câncer nos ossos, ganhou aprovação americana em novembro. A droga também pode retardar a disseminação do câncer para os ossos.
A boa notícia é essa: o tratamento de câncer de próstata vai muito além dos medicamentos individuais. Existe, agora, um manual sobre como ir adiante. Resta saber o quanto essa sobrevivência vai custar.[TheNewYorkTimes]

Vigilância retira de circulação 1,3 milhão de anticoncepcionais


Um “pente fino” feito pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo retirou pelo menos 1,3 milhão de anticoncepcionais com defeito da distribuição da rede pública, nos últimos quatro anos. Todas os lotes de medicamentos irregulares foram retirados de circulação (tanto na rede pública quanto privada) pela Vigilância Sanitária, com base em análises feitas pelo Instituto Adolfo Lutz.

Levantamento realizado pela Secretaria por meio do Programa de Monitoramento da Qualidade de Contraceptivos analisou os anticoncepcionais distribuídos pelo Programa de Saúde da Mulher da pasta entre os anos de 2007 e 2010.

Ao todo, 34 lotes foram interditados no período e tiveram a comercialização proibida pela Secretaria, evitando riscos sanitários ao planejamento familiar.

Das 154 amostras analisadas pelo Programa entre 2007 e 2010, 29% foram consideradas insatisfatórias. Dessas, 28% tiveram problemas nas análises físico-químicas e 1% na análise de rotulagem.

Durante a pesquisa, foram verificadas 99 amostras de comprimidos, 52 de ampolas injetáveis e as demais de contraceptivos de emergência, as chamadas pílulas do dia seguinte.

Apesar de os comprimidos serem a forma de uso mais frequente, apenas 10% das amostras analisadas apresentaram algum tipo de irregularidade. Já entre as amostras injetáveis analisadas, 55% tiveram algum problema.

Todas as amostras consideradas insatisfatórias na análise de rotulagem eram de anticoncepcionais injetáveis. As embalagens não tinham o nome genérico da substância ativa e nem o telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

Os problemas de qualidade também foram encontrados com maior frequência nos anticoncepcionais injetáveis. Entre as irregularidades analisadas, uma das principais foi no volume menor que o adequado do produto, o que pode comprometer a eficácia do anticoncepcional e causar uma gravidez indesejada.

Ainda segundo o levantamento, para um volume declarado de 1 ml na ampola o volume a ser determinado deve estar entre 1,15 e 1,18 ml, para que seja aplicada a dose correta.

Foram encontrados também problemas no aspecto físico-químicos de contraceptivos injetáveis e comprimidos. No caso dos injetáveis, segundo a pesquisa, os problemas de aspecto podem ocasionar graves problemas após a aplicação, como necrose muscular e diminuição da eficácia do medicamento.

Depois de confirmadas essas irregularidades, diante contraprovas exigidas pelos fabricantes, ações sanitárias foram tomadas e os lotes de medicamentos, recolhidos.

Durante este período foram interditados pelo menos 1,3 milhão de unidades de anticoncepcionais: 10 lotes de Nociclin, do laboratório EMS, cinco lotes de Norestin, da Biolab Sanus e outros cinco lotes de Contracep, do laboratório Germed.

Além disso, 14 lotes de Noregyna, do laboratório Cifarma, de Goiás, também foram interditados. A Secretaria de Estado da Saúde solicitou a quantidade de medicamento em cada um dos lotes e ainda aguarda os dados do laboratório.

Segundo a pesquisadora do Instituto Adolfo Lutz, Blanca Markman, responsável pelo estudo, alguns medicamentos que apresentaram irregularidades durante o estudo foram regularizados em lotes posteriores. No entanto, como as compras de medicamentos são contínuas, esses anticoncepcionais podem ser de novos fabricantes e exigem a necessidade de monitoramento constante.

“O objetivo desse monitoramento é garantir a qualidade dos contraceptivos, subsidiando as ações sanitárias dos órgãos reguladores. Mesmo não havendo método anticoncepcional 100% seguro, a verificação da qualidade é fundamental para garantir a eficácia terapêutica e diminuir a gravidez indesejada.

Uol

TRF proíbe prescrição de medicamentos por enfermeiro

TRF, de Brasília, torna definitivamente sem efeito a Resolução 272/2002 do Cofen que permitia a profissionais da Enfermagem diagnosticar doenças e prescrever medicamentos. A decisão é válida para todo o território nacional.
O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região (Brasília), tornou definitivamente sem efeito a Resolução 272/2002 do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) que permitia aos enfermeiros diagnosticar doenças, prescrever medicamentos e solicitar exames com autonomia no âmbito dos programas ou rotinas aprovadas em instituições de saúde.
A decisão, válida para todo território nacional, foi transitada em julgado, ou seja, sem possibilidade de recurso, em atendimento ao mandado de segurança impetrado pelo Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul (Simers), em 2002. Cabe ao Cofen a tarefa de orientar formalmente os profissionais sujeitos à sua jurisdição para não praticarem quaisquer dos atos reservados aos profissionais médicos.
A decisão torna nula a disposição da Portaria nº 648/2006 do Ministério da Saúde (MS), que previa essa atuação do enfermeiro. Da mesma forma, fica suspensa pelo TRF sua reedição (Portaria nº 1625/2007) por meio do Agravo de Instrumento nº 2007.01.00.000126-2-DF.
Acordada no ano passado, a portaria estipulava que os enfermeiros poderiam efetuar os procedimentos, desde que adotassem os protocolos e outras normas técnicas estabelecidas pelo MS, gestores estaduais e municipais ou do Distrito Federal. O médico deveria acompanhar a execução, revisão ou criação de eventuais novos protocolos feitos pelo enfermeiro, participando nessa elaboração o Cofen, Conselho Federal de Medicina (CFM) e outros conselhos, quando necessário.
Médicos e toda a população devem denunciar aos órgãos de saúde, Conselhos Regionais de Medicina ou Ministério Público quando o diagnóstico, prescrição ou solicitação de exame for realizado por profissionais da Enfermagem

Notícias Novas regras para protocolo junto à Anvisa tornam ágil a análise de documentos


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou as normas para utilização dos serviços de protocolo de documentos da Agência. A RDC nº 25/2011 formaliza alguns fluxos de trabalho que já vinham sendo experimentados e avaliados de forma positiva e institui novas práticas que irão agilizar o trâmite e análise de documentos. As novas regras entrarão em vigor no dia 18 de setembro.

A resolução traz, por exemplo, como os documentos deverão ser organizados e apresentados no protocolo. O objetivo é diminuir a quantidade de erros e devolução de documentos para ajuste, o que resultará em maior agilidade na análise do pedido. Há ainda a previsão de tramitação de documentos de forma digitalizada.

A intenção da Agência é que, em cinco anos, todos os documentos da Agência circulem de forma digital. Com a nova norma, o atendimento presencial também poderá receber até dez documentos por senha. Antes, o máximo recebido era de cinco documentos por senha.

Outra importante inovação é uma lista com os documentos que possuem tratamento prioritário na Unidade de Atendimento ao Público e Protocolo (UNIAP), como convites, documentos emitidos pelo Poder Judiciário, pela Advocacia- Geral da União e por órgãos de controle, faturas e licenças de importação, entre outros.


Fonte: Imprensa/Anvisa

Hypermarcas investe R$ 250 mi para ampliar unidades e centralizar operações


A Hypermarcas está investindo R$ 250 milhões para a ampliação de suas unidades produtivas de medicamentos, cosméticos e fraldas descartáveis, além de centros de logística em Goiás - onde vai centralizar sua operação. Com esse investimento, a Hypermarcas confirma sua estratégia de atuar exclusivamente nos segmentos de saúde e bem-estar.

O grupo está vendendo a empresa de molho de tomate e conservas Etti e os negócios de produtos de limpeza, que tem como marcas principais a Assim e a Assolan. "Estamos consolidando nossa estratégia de focar nessas três áreas e nos desfazer de alimentos e limpeza", disse Claudio Bergamo, presidente da Hypermarcas. "Escolhemos setores que têm maior potencial de crescimento, que proporcionam uma rentabilidade que permite investir em inovação e marketing", complementou o executivo. Os segmentos de alimentos e produtos de limpeza hoje representam menos de 10% da receita do grupo.

Dos R$ 250 milhões, 30% são provenientes do caixa da companhia e os outros 70% são do Fundo de Financiamento do Centro-Oeste, que destina recursos do governo federal para empresas que investem nessa região do país. "Além dos incentivos fiscais, escolhemos Goiás por causa da infraestrutura, mão de obra e proximidade com mercados de consumo. Um fator que pesou na escolha foi o Financiamento do Centro-Oeste, que tem juros baixos e longo prazo, algo difícil de conseguir no Brasil", explicou Bergamo.

FÁBRICAS

Atualmente, a Hypermarcas conta com 23 unidades fabris, sendo 15 de cosméticos, 5 de medicamentos e outras 3 de alimentos e produtos de limpeza, distribuídas em várias regiões do país. Uma parcela dessas fábricas ligadas às áreas de saúde e bem-estar como, por exemplo, a da Farmasa e da Dorsay Monange, ambas em São Paulo, serão transferidas para Goiás. Já a unidade fabril da Mantecorp, adquirida no fim do ano passado, permanecerá no Rio.

A maior parte do investimento será revertida no complexo de medicamentos, que receberá um aporte de R$ 115 milhões. Essa unidade, localizada na cidade de Anápolis e que abrigava a fábrica da Neo Química, terá capacidade para produzir 6,5 bilhões de comprimidos por ano. Os outros R$ 135 milhões serão destinados às operações de cosméticos na cidade de Senador Canedo, de fraldas descartáveis em Aparecida de Goiânia e no centro de logística que terá uma área de 50 mil m² a ser erguido em Goiânia.

Com a ampliação das unidades fabris e do centro de logística, cuja conclusão está prevista para daqui a dois anos, aproximadamente, a produção da Hypermarcas terá um crescimento de cerca de 50%, segundo o presidente. Os novos complexos da companhia terão capacidade para atender a demanda dos próximos cinco anos. Neste ano, a empresa pretende consolidar as 14 aquisições efetivadas nos últimos dois anos. "Em 2011, vamos arrumar a casa, consolidar a operação e capturar a sinergia das aquisições. Só no ano passado, foram feitas nove aquisições", comentou o executivo.

Passada a fase de organização interna, Bergamo não descarta aquisições fora do país. "Estamos preparando a nossa empresa para fazer frente às multinacionais e, quem sabe, no futuro, comprar empresas de fora e nos tornarmos uma multinacional como é a Ambev e o Pão de Açúcar, que agora está negociando com o Carrefour ", concluiu.


Fonte: Valor Econômico

Astellas vende patentes de medicamentos para a diabetes tipo 2

A Astellas Pharma está a vender patentes respeitantes a medicamentos para a diabetes tipo 2 para um fundo que adquire juros de royalties, num negócio que irá valer 609 milhões de dólares para a farmacêutica japonesa, avança o site PharmaTimes.

O fundo, chamado Royalty Pharma, irá possuir patentes e terá os direitos de royalties relativos ao uso de inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP-4). As patentes pertencem à Prosidion, uma unidade do Reino Unido da OSI Pharmaceuticals, que a Astellas comprou no ano passado por 3,54 mil milhões de dólares.

Em Julho de 2004, a Prosidion adquiriu uma carteira de patentes de utilização médica relacionada ao uso de inibidores da DPP-4 e foram concedidas a grandes empresas farmacêuticas um número de licenças não exclusivas a essas patentes. Os principais inibidores da DPP-4 são o Januvia® (sitagliptina) da MSD, o Galvus® (vildagliptina) da Novartis e o Onglyza® (saxagliptina) da Bristol-Myers Squibb e da AstraZeneca.

Pfizer em colaboração com grupo russo ChemRar


A Pfizer e grupo russo de investimento e I&D no setor farmacêutico ChemRar High Tech Center assinaram um acordo de entendimento para explorar uma colaboração focada no desenvolvimento de medicamentos inovadores, avança o site PharmaTimes.

As duas empresas planeiam desenvolver compostos e vacinas para tratar doenças de risco cardiometabólico, infecciosas e oncológicas, “que são de alta prioridade para o sistema de saúde russo". As companhias irão também colaborar com outros parceiros potenciais, incluindo o Instituto de Física e Tecnologia de Moscovo, a Fundação Skolkovo e outros membros do cluster biofarmacêutico russo, chamado Northern.

Como parte do acordo, as empresas poderão estabelecer uma "plataforma de risco compartilhado para vários programas de I&D da Pfizer, concebidos para alcançar candidatos clínicos.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Fármaco anti-inflamatório melhora função renal em doentes com diabetes tipo 2

Um novo medicamento anti-inflamatório usado por dientes com diabetes tipo 2 melhora a função renal. É o que revela estudo de investigadores da University of Texas Southwestern Medical Center, nos EUA. Os resultados do estudo marcam a primeira vez que uma terapia medicamentosa levou a melhoria na função renal em doentes com diabetes tipo 2 e doença renal crónica, avança o portal ISaúde.

O estudo envolveu 227 doentes divididos em quatro grupos. Três receberam diferentes dosagens do anti-inflamatório bardoxolone de metila e o quarto grupo recebeu placebo.

Os doentes foram acompanhados durante 56 semanas, com medições da função renal a serem realizadas a todas as quatro semanas. Nas semanas 24 e 52 do estudo, os investigadores observaram um aumento global nas taxas de filtração glomerular estimada (que mede o bom funcionamento dos rins) nos pacientes que receberam o fármaco.

Na semana 56, quatro semanas após os investigadores cessarem a administração do medicamento, uma terceira medida mostrou que os pacientes continuaram a manter um nível ligeiramente superior de função renal em comparação com medidas de base tomadas no início do estudo. "Isso é importante porque implica que o efeito benéfico do fármaco dura bastante tempo depois de ser interrompido", disse o líder do estudo, Robert Toto.

Os efeitos secundários mais comuns incluíram espasmos musculares, baixos níveis de magnésio no sangue e náuseas. O próximo passo, segundo Toto, será um ensaio clínico de longo prazo com um conjunto maior de pacientes, necessário para confirmar a eficácia e a segurança do anti-inflamatório.

Segundo os investigadores, é importante interpretar os resultados com cautela, dado o pequeno número de pacientes e um ano de duração do estudo. "Os resultados mostram promessa no uso de babardoxolone de metila no tratamento de doença renal em pacientes com tipo 2 diabetes. Se for confirmado que é eficaz e seguro a longo prazo, este fármaco poderá ter um grande impacto positivo sobre a doença renal e tornar-se parte do tratamento padrão", observou Toto.

Descobertos dois novos genes associados ao desenvolvimento da doença de Parkinson


Plataforma online vai ser utilizada para cruzar informações de um número maior de doentes e baixar custos da pesquisa
A 23andMe, empresa líder em genética personalizada, anunciou a descoberta de duas novas e importantes associações genéticas com a doença de Parkinson e forneceu novas evidências de que há um componente importante ainda a ser descoberto, avança o portal ISaúde.

A primeira associação fica perto do gene SCARB2, que está envolvido com vias conhecidas da doença de Parkinson. A segunda encontra-se perto dos genes SREBF1 e RAI1 e a função ainda é desconhecida. A equipa de investigação também replicou 20 associações genéticas anteriormente descobertas, fornecendo suporte para o novo projecto baseado na web utilizado neste estudo.

Apesar da evidência de uma base genética para o início precoce deParkinson, a importância da genética para a forma de início tardio da doença ainda não está clara até ao momento. O estudo, no entanto, forneceu fortes indícios de que pelo menos um quarto da variação na susceptibilidade para o início tardio de Parkinson se deve a factores genéticos. Esta descoberta mostra que uma proporção considerável da genética da doença de Parkinson ainda não foi explicada e, ao mesmo tempo, confirma a importância dos factores ambientais.

De acordo com o autor Chuong B. Do., " estas novas descobertas genéticas não só são significativas, mas também mostraram que os dados recolhidos pela descoberta da 23andMe apoiam a descoberta de novas associações, bem como a replicação de associações já conhecidas. Este estudo é uma 'prova de princípio' rigorosa e demonstra claramente que a fenotipagem baseada na web funciona numa doença importante para a saúde pública" .

A pesquisa foi realizada com um estudo envolvendo 3426 casos de doença de Parkinson. Os doentes foram recrutados numa campanha de e-mail direccionada ao Parkinson's Institute and Clinical Center e à Michael J. Fox Foundation, bem como a outros grupos de pacientes com Parkinson e clínicas. Alguns pacientes também foram recrutados pessoalmente em workshops e conferências. O estudo foi realizado durante um período de 18 meses com mais de metade dos participantes sendo registados no primeiro mês.

Esta pesquisa utilizou a plataforma 23andMe baseada na web numa nova abordagem para estudar doenças complexas. Usar a Internet para consultar e interagir com as pessoas do grupo de pesquisa aumenta significativamente a eficiência e reduz o custo de recrutar participantes e conduzir o estudo. Utilizar clientes 23andMe que não sofrem de Parkinson como grupo controlo também reduz o custo total.

Os 29.624 controlos consistiam de utilizadores do Personal Genome Service® da 23andMe que consentiram em participar dos estudos aprovados pelo IRB e responderam a questionários online. Desde a conclusão deste esforço de pesquisa específico, o grupo de pesquisa sobre Parkinson da 23andMe cresceu em mais de 5 mil pacientes de Parkinson inscritos e o banco de dados da 23andMe contém mais de 100 mil utilizadores dos quais mais de 76 mil consentiram em participar dos esforços de pesquisa.

Esta abordagem tem o potencial para ser utilizada com muitas outras doenças . Além da comunidade de Parkinson, a 23andMe tem uma comunidade com mais de 500 indivíduos com diagnóstico de sarcoma . É um dos maiores grupos do mundo de pesquisa e estudos sobre o sarcoma que estão em andamento.

O medicamento antitabagismo Champix, da Pfizer, pode aumentar o risco de ataque cardíaco

A FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos dos EUA) declarou nesta quinta-feira que o medicamento antitabagismo Champix, da Pfizer, pode aumentar o risco de ataque cardíaco em pacientes com problemas cardiovasculares.

"[Usuários dizem que Champix induz ao suicídio e processam Pfizer nos EUA]":

Os reguladores divulgaram um estudo com 700 pacientes com problemas cardíacos que mostra um pequeno aumento nos problemas do coração entre aqueles que tomaram o remédio, em comparação àqueles que receberam placebo.

A agência reguladora destacou que a droga ajudava os pacientes a parar de fumar, mas que esse benefício "deveria ser comparado aos riscos potenciais em pacientes fumantes com doença cardiovascular".

O Chanpix se liga aos receptores de nicotina no cérebro, reduzindo os sintomas da abstinência.

A FDA irá adicionar novas advertências ao rótulo do medicamento, relacionadas aos resultados da pesquisa. Os pacientes também receberão um guia atualizado com a prescrição do Chanpix, que fala sobre os riscos ao coração.

A farmacêutica Pfizer vai ser obrigada a analisar um grande grupo de estudos para definir melhor o risco cardíaco, de acordo com a FDA. A empresa disse em comunicado que "as taxas globais de eventos cardiovasculares relatadas no estudo foram baixas".

Aprovado em maio de 2006, o Chanpix já foi usado por milhões de pacientes nos EUA, embora as vendas tenham diminuído desde 2008, quando a droga foi ligada a efeitos psicológicos, como depressão e pensamentos suicidas.

Atualmente, estampa um aviso do tipo mais grave sobre esses riscos. O medicamento concorrente, da GlaxoSmithKline, Zyban, carrega o mesmo aviso.

Alongar antes de correr não diminui risco de lesões


Segundo um novo estudo, não faz diferença se alongar antes de uma corrida, porque o alongamento não afeta o risco de lesões.
O autor do estudo, Daniel Pereles, diz que o assunto é muito controverso. Alguns insistem em afirmar que é necessário alongar, outros dizem que não, e, até agora, as pesquisas na área apenas extrapolaram resultados de ginastas, lutadores ou jogadores de futebol, mas não havia nada relacionado a corridas.
Daniel queria saber se o alongamento seria benéfico para corredores amadores, que gostam do exercício, mas não são atletas. Assim, ele conduziu um estudo com 2.729 voluntários recrutados online.
Todos tinham pelo menos 13 anos de idade e todos correram normalmente pelo menos 16 quilômetros por semana. Durante três meses, os corredores de um grupo alongaram quadríceps, coxa, tendões, de três a cinco minutos imediatamente antes de uma corrida. Outro grupo não alongou.
Os corredores mantiveram todos os outros aspectos de sua rotina, e relataram se tiveram quaisquer ferimentos, definidos como qualquer condição que os tenha impedido de correr por pelo menos uma semana.
As taxas de lesão foram 16% em ambos os grupos. Os fatores de risco mais significantes para lesões foram histórico de lesão crônica ou lesões recentes nos últimos quatro meses, e índice de massa corporal (IMC – uma medida da gordura corporal baseada na altura e peso).
As lesões mais comuns foram na virilha, no pé, no tornozelo e no joelho. Não houve diferença significativa nas taxas de lesões entre os corredores que se alongavam e os que não em qualquer local de lesão.
Além disso, os corredores que mudaram para ou abandonaram um regime de alongamento antes da corrida aumentaram o risco de se machucar.
Segundo os pesquisadores, os corredores que geralmente alongavam e foram atribuídos ao grupo sem alongamento tiveram um aumento de 40% no risco de lesões, enquanto os que não alongavam e foram randomizados para o grupo de alongamento aumentaram em 30% o risco de lesões.
Daniel Pereles não sabe como interpretar bem esse resultado. “Você se acostuma a sua rotina, e se você a altera, é mais provável que se machuque. E a taxa de lesão foi bastante alta no geral, uma em cada seis pessoas. Correr é um esporte muito difícil”, opina.[MSN]

Funcional lança o primeiro Benefício Vacina do país

São Paulo – A Funcional, empresa de inteligência em gestão de saúde e de Benefício Medicamento, lança o primeiro Benefício Vacina do país. O serviço permite às empresas e operadoras promover a saúde oferecendo, respectivamente, aos seus funcionários e segurados a possibilidade de prevenir doenças por meio da vacinação. A Funcional, uma das primeiras empresas a trazer ao Brasil o Benefício Medicamento ou Pharmacy Benefit Management (PBM), em 1999, reforça o seu pioneirismo com mais essa inovação.

“A vacinação é uma das medidas mais importantes na prevenção de doenças. É muito mais fácil e barato evitar uma doença do que tratá-la”, afirma Fábio Hansen, presidente da Funcional. “O Benefício Vacina está disponível para empresas e operadoras que queiram promover a saúde e oferecer bem-estar às suas populações”, explica.

As principais vantagens do benefício para empresas e operadoras são: prevenção de doenças, redução de custos com tratamentos, satisfação das pessoas, terceirização do gerenciamento do benefício, segurança das informações e plataforma online com histórico de vacinações.

“A demanda por esse tipo de serviço é tão grande que o Benefício Vacina já nasce com abrangência nacional e 100 mil vidas atendidas em sua carteira”, comenta Hansen. “Parte do sucesso do benefício tem relação com a qualificada rede credenciada, com 50% das principais clínicas de vacinação do país, e ao fato de que o serviço pode ser disponibilizado tanto para adultos quanto para crianças e idosos.”

O serviço oferece com exclusividade carteirinha de vacinação online para cada beneficiário e relatórios online para empresas e operadoras de saúde. Com a carteirinha online, cada individuo pode acessar uma página na internet com o histórico das vacinas tomadas e com alertas para as próximas vacinas. Já as empresas e operadoras, além dos relatórios, terão acesso a um sistema que possibilita ao gestor gerar ações estratégicas do processo de forma online através de regras de autorização pré-definidas.

Perfil-A Funcional é uma empresa fundada em 1999, que oferece ao mercado inteligência em gestão de saúde, Benefício Medicamento (PBM) e Benefício Vacina. O que torna a empresa especial é a oferta de soluções inteligentes e simples, com base em tecnologia avançada e amplo conhecimento médico. Com isso, a Funcional disponibiliza a empresas e operadoras de saúde serviços e produtos customizados, que promovem a saúde e levam às suas populações mais bem-estar. Além disso, todos os serviços e produtos da Funcional contam com a força e solidez dos relacionamentos com empresas e operadoras; redes de farmácias e drogarias; distribuidores e indústrias farmacêuticas; clínicas de vacinação; corretoras e seguradoras, entre outros.

Portal Fator Brasil

Novo Nordisk traz Victoza e prevê elevar vendas no país


Chega ao Brasil a nova grande aposta da farmacêutica multinacional Novo Nordisk. O medicamento para controle do diabetes tipo 2, Victoza, é considerado pela empresa seu novo 'blockbuster': até o fim do ano, as projeções da dinamarquesa apontam vendas de US$ 1 bilhão no mundo. E a companhia conta com seus negócios no Brasil, um dos mercados emergentes com a economia em alta, para esse impulso.

"Nossas expectativas são muito promissoras com esse produto", afirmou o gerente-geral da Novo Nordisk no Brasil, Gustavo Mizraje, estimando que, impulsionados pelo Victoza, os resultados brasileiros deverão crescer 30% neste ano.

Depois de mais de dez anos de desenvolvimento, no segundo semestre de 2009 o medicamento foi lançado na Europa e, a partir de então, os lançamentos passaram para os EUA, Argentina e México. Hoje, já é comercializado em 35 países. No ano passado, as vendas do Victoza somaram US$ 400 milhões.

Produzido na Dinamarca, o novo medicamento começou a ser comercializado neste mês no Brasil. Segundo Mizraje, não há, por enquanto, a intenção de fabricá-lo no país, que abriga em Montes Claros (MG) o segundo maior parque industrial da multinacional, depois da matriz.

Além do setor privado, a empresa quer também atingir o governo brasileiro, que distribui medicamentos contra o diabetes gratuitamente à população. No mercado privado, medido pela auditoria IMS Health, a empresa informa que tem 45,8% de participação das vendas em insulinas modernas, que é seu segmento de ponta.

As principais concorrentes no mercado de diabetes, a Eli Lilly e a Sanofi-Aventis, atuam com material importado e também estão se voltando para novas aplicações e formatos de tratamento. A grande expectativa é o desenvolvimento da insulina na forma de comprimido. "Já temos um projeto para isso, que está na fase I de desenvolvimento ", informou.


Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Luta contra o câncer aproxima industria farmacêutica


Desde 1998, quando a Genentech, da Roche Holdings, ganhou aprovação para a primeira nova geração de remédios personalizados contra o câncer, os laboratórios farmacêuticos esforçam-se em desenvolver compostos voltados para genes e mutações específicas responsáveis pelo crescimento do câncer.
Mais de 20 drogas do tipo chegaram ao mercado. Outros 800 medicamentos, voltados a cerca de 300 genes estão em desenvolvimento, diz John Mendelsohn, presidente do University of Texas MD Anderson Cancer Center. A metodologia produziu alguns dos remédios mais caros já vistos: o Erbitux, droga contra o câncer de cólon da Bristol-Myers Squibb e Eli Lilly, por exemplo, cujo tratamento típico de 16 semanas custa US$ 40 mil. Pesquisas recentes, no entanto, mostram que mesmo essas drogas específicas normalmente estendem a vida apenas por alguns meses, antes de os tipos de câncer encontrarem formas de apresentar mutações além de seu alcance.

Os grandes laboratórios, portanto, agora adotam uma nova abordagem, o uso de duas drogas experimentais que ataquem simultaneamente o câncer de duas formas diferentes. Essa marcação dupla deixa as células cancerígenas desestabilizadas, deixando mais lenta sua capacidade de adaptar-se às drogas e, com sorte, impedindo sua capacidade de disseminar-se. Nas palavras de George Sledge Jr., oncologista no centro de câncer da Indiana University, para manter o câncer sob controle por mais tempo, os médicos precisam de "uma espingarda mágica carregada com munições direcionadas a alvos múltiplos, em destinos múltiplos", não apenas de uma "bala mágica".

Além do avanço na saúde, dobrar o uso desses tratamentos dispendiosos poderia ser um verdadeiro tônico para os fabricantes de drogas contra o câncer, maior segmento farmacêutico, com vendas anuais de US$ 56 bilhões

Merck e AstraZeneca foram as primeiras a juntar forças para testar dois medicamentos como terapia única

Em 2009, a Merck e a AstraZeneca tornaram-se as primeiras concorrentes a juntar forças para testar dois medicamentos experimentais como terapia única contra a doença. De início, a ideia é criar um tratamento para o câncer de pulmão. Seus testes combinam uma droga da Merck, que trabalha contra a proteína chamada AKT, que promove a progressão do câncer, com uma da AstraZeneca, que combate uma molécula que contribui para o crescimento dos tumores. No passado, as empresas que buscavam uma terapia para complementar a sua própria a tentavam elaborar internamente, diz Gary Gilliland, chefe de oncologia da Merck. Isso podia levar anos. Agora, os laboratórios farmacêuticos cada vez mais recorrem a rivais para acelerar o lançamento dos tratamentos no mercado.

"Nossa perspectiva é que se tivermos um mecanismo que achamos ser complementar com o que outra empresa tem, vamos combinar as coisas", afirma. "A esperança é curar o câncer e, no mínimo, deixar o câncer em suspenso por um período mais longo."

Pouco menos de dez empresas vêm combinando forças para compartilhar medicamentos. Em 2010, a Sanofi concluiu que suas drogas contra uma molécula relacionada ao câncer, chamada PI3K, poderiam funcionar melhor em combinação com um composto desenvolvido pela Merck KGaA, da Alemanha. Em dezembro, as empresas acertaram o desenvolvimento conjunto dos remédios. Em junho, a Bristol-Myers Squibb combinou seu remédio Yervoy com outro tratamento para câncer de pele, da Roche. As empresas pretendem iniciar estudos conjuntos até o fim do ano. (O Yervoy é a única combinação de drogas aprovada para venda até agora.)

"Vejo mais e mais colaboração no futuro entre as empresas farmacêuticas", diz Paolo Paoletti, presidente da unidade de oncologia da GlaxoSmithKline, que testa uma de suas drogas com um medicamento complementar da Novartis. "No fim das contas, é a coisa certa a se fazer pelos pacientes", diz o executivo.

Isso representa uma mudança para os laboratórios farmacêuticos. "Agora, temos de colaborar com drogas que são novas, com direitos protegidos e que ainda não são aprovadas, o que deixa a todos nós tensos", diz Deborah Dunsire, executiva-chefe da Millennium Pharmaceuticals, da Takeda Pharmaceutical. "Mas não podemos continuar desperdiçando drogas potencialmente boas, porque não possuem ação suficiente como agente único."

A forma como os medicamentos combinados serão comercializados vai depender de se as autoridades reguladoras os aprovarem como compostos separados ou como tratamento único.

Há preocupações quanto à combinação. "O problema é que quanto mais drogas forem combinadas, mais caras vão ficar", diz Les Funtleyder, analista da Miller Tabak. "Pacientes e os compradores buscam melhor valor pelo seu dinheiro. No fim das contas, essa combinações terão de provar seu valor."

Jornalista: Robert Langreth - Valor Econômico

União Química adota solução de gestão da informação



A União Química, uma das maiores empresas da indústria farmacêutica brasileira, reestruturou sua arquitetura tecnológica, visando aprimorar seus controles internos e atender sua necessidade de crescimento nos mercados interno e externo. Com capital 100% nacional, a companhia está estruturada em duas divisões de negócio - saúde humana e saúde animal - formadas por diferentes setores de atividade.

Diante disso, a integração das informações em uma plataforma única e estável é condição fundamental para seu negócio, o que levou a União Química a substituir seu antigo ERP pela solução SAP ECC 6.0 NW 7 em plataforma IBM iSeries com banco de dados DB2/400, adquiridas junto à Dynpro Sistemas. A solução proporcionou a consolidação de operações da companhia, garantindo integridade dos dados, segurança das informações e agilidade na tomada de decisões.

“Nossa empresa segue regulamentações internacionais e nacionais, por isso é mandatório que tenhamos estabilidade, rastreabilidade e segurança das informações. Além disso, 94% dos nossos processos são automatizados e nossas operações estão distribuídas em sete localidades diferentes (Centro Administrativo, três Unidades Fabris, Unidade Gráfica e dois Centros de Distribuição), com atividades de 20 horas diárias, seis dias por semana, durante todo o ano, o que exige uma infraestrutura robusta, escalonável e, principalmente, estável”, ressalta José Luiz Junqueira Simões, gerente de Tecnologia e Informação da União Química.

O projeto, implantado em 10 meses, conseguiu solucionar o desafio de se manter o sistema disponível, estável e íntegro por meio da utilização da plataforma IBM iSeries com Banco de Dados DB2/400. Exemplo disso é que, desde seu início de operação há mais de cinco meses, nunca houve uma parada no sistema. Hoje, a companhia também consegue integrar totalmente um sistema legado em apenas dois meses. A solução foi dimensionada para suportar o crescimento da companhia ao patamar de 15% ao ano, sempre atendendo à regulamentação do setor e simplificando os processos operacionais de produção, pesquisa&desenvolvimento, comercial e administrativo.

A EMA vai decidir sobre destino de Actos® da Takeda no próximo mês


A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) diz que não vai fazer qualquer recomendação até Julho sobre a retirada do mercado do medicamento Actos® da Takeda, uma terapêutica para o tratamento da diabetes tipo 2, devido a uma potencial ligação a cancro bexiga, avança o site PharmaTimes.



No início deste mês, França e Alemanha suspenderam o uso de Actos® (pioglitazona) e Competact (pioglitazona/metformina), após novos dados de um estudo retrospectivo realizado em França, que indicou um pequeno aumento do risco de cancro da bexiga com medicamentos contendo pioglitazona. O fármaco está em revisão desde Março pela EMA e pelo seu Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP), que vão discutir o assunto na sua reunião regular de fim de mês.



A CHMP diz que o estudo francês "reforçou o sinal de um pequeno aumento do risco de cancro de bexiga". Contudo, a comissão constatou que o estudo tinha "várias limitações metodológicas, o que limita a força da evidência fornecida por estes dados epidemiológicos".



Estes terão de ser avaliados "no contexto dos dados globais disponíveis", observou o CHMP, acrescentando que "nesta fase havia ainda inúmeras questões que precisavam ser respondidas antes que pudessem ser feitas recomendações sobre a futura utilização destes medicamentos".



O CHMP também pediu ao seu Scientific Advisory Group on Diabetes/Endocrinology (SAG-D/E) para discutir no início de Julho a relevância clínica dos dados disponíveis sobre o risco de cancro da bexiga, "e para identificar o risco de minimização de medidas para os doentes em tratamento com o fármaco". O comité irá discutir as recomendações do SAG-D/E na sua próxima reunião e dar o seu parecer final.



Na semana passada, a FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) anunciou medidas para a actualização da informação de prescrição na embalagem do Actos® sobre o risco potencial de cancro da bexiga em utilização a longo prazo, mantendo, por enquanto, o produto no mercado.



A Takeda diz que está "confiante nos benefícios terapêuticos da pioglitazona e da sua importância como tratamento para diabetes tipo 2". A farmacêutica japonesa acrescentou que "monitorizamos continuamente a segurança e a tolerabilidade de todos os nossos produtos e continuaremos a trabalhar com a EMA, e com os outros órgãos reguladores, para partilhar e rever todos os dados disponíveis, bem como para determinar os próximos passos".

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Porque fumantes engordam quando abandonam o cigarro?


Você sabe por que quem larga esse vício ganha peso? Recentmente, pesquisadores descobriram exatamente quais células do cérebro que a nicotina desencadeia para reduzir o apetite e a gordura corporal nas pessoas.

Segundo Marina Picciotto, autora do estudo, a nicotina ativa diferentes tipos de células cerebrais, ou receptores, com efeitos muito diferentes. “Nós descobrimos que a ingestão de nicotina reduz a gordura corporal através de receptores implicados na aversão à nicotina e na abstinência, ao invés de na recompensa e reforço”, diz.

Segundo Nora Volkow, diretora do Instituto americano de Abuso de Drogas, essa é uma distinção importante. “Os resultados indicam que os medicamentos que visam especificamente esse caminho podem aliviar a abstinência de nicotina, bem como reduzir o risco de comer demais durante a cessação do tabagismo”, afirma.

A pesquisa foi feita com ratos. Futuros medicamentos que ajudem na cessação do tabagismo, portanto, estão ainda um pouco longe de se tornar realidade. Primeiro, mais estudos terão de ser realizados em humanos.

A descoberta é muito importante, pois os receptores cerebrais identificados têm implicações não apenas na cessação do tabagismo, mas em outras formas de dependência, bem como na perda de peso.

Segundo a pesquisadora Mariella De Biasi, o estudo não é apenas importante para as pessoas que estão tentando parar de fumar. “Os resultados fornecem um alvo para o desenvolvimento de medicamentos que podem ajudar no controle da obesidade e de desordens metabólicas relacionadas”, explica.[WebMD]

EMS derruba outra liminar da Astrazeneca e continua no mercado com o genérico da rosuvastatina


A empresa afirma em nota que considera uma vitória para o consumidor.

Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu favoravelmente à EMS, que, desde o dia 7, estava impedida de fabricar e colocar no mercado medicamento que combate colesterol. Por quatro vezes, poder judiciário brasileiro defende genérico da rosuvastatina.

O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu no dia 14 de junho (terça-feira), a liminar concedida ao laboratório Astrazeneca que retirava o direito da EMS de fabricar, distribuir e comercializar os medicamentos genéricos da rosuvastatina cálcica. A decisão é do Desembargador Ribeiro da Silva, da 8ª Câmara de Direito Privado.

A liminar concedida à Astrazeneca era única e, além disso, conflitante e contrária a todas as outras decisões envolvendo a rosuvastatina já proferidas pela Justiça do Estado de São Paulo em primeira e segunda instâncias (Juízes e Desembargadores). Também era contrária a decisões da Justiça Federal de Brasília e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Esta decisão harmoniza o entendimento do Poder Judiciário Nacional sobre o assunto nesta fase processual. Agora, com a suspensão desta decisão, todos os pedidos efetuados pela AstraZeneca ao Poder Judiciário sobre esta patente foram negados ou revogados.

A EMS interpôs o recurso no dia 8 passado, fundamentando seu direito legítimo de produzir e comercializar esse medicamento, uma vez que foi desenvolvido sem nenhuma ofensa à patente ou direito de terceiros. A decisão de suspensão da liminar beneficiará milhares de pacientes, já que no Brasil cerca de 30% da população registra grau elevado de colesterol, de acordo com dados do Ministério da saúde.

Os consumidores da rosuvastatina no Brasil estão comprando a versão genérica da EMS com pelo menos 35% de economia frente ao produto referência, desde abril. "O desenvolvimento dos produtos que têm a rosuvastatina como princípio ativo seguiu todos os padrões exigidos pela Anvisa. A molécula da rosuvastatina já está em domínio público e a patente que a Astrazeneca possui (de formulação) não é oponível à EMS porque a empresa desenvolveu seu medicamento sem ofensa a qualquer patente. Ou seja, um medicamento que é equivalente farmacêutico não é, obrigatoriamente, equivalente patentário. Há uma grande diferença entre essas d uas definições", ressalta Waldir Eschberger Jr., vice-presidente de Marketing da EMS. "Com o nosso produto, viabilizamos o acesso de cada vez mais pessoas ao tratamento do colesterol, o que demonstra o compromisso da empresa com a saúde do brasileiro e o empenho da companhia em continuar colocando no mercado as principais moléculas que caírem em domínio público", afirma o executivo.

Produção da rosuvastatina da EMS- No final de março, a empresa obteve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro que lhe permite produzir e comercializar a rosuvastatina cálcica, medicamento voltado ao tratamento de pacientes com colesterol. A versão genérica foi lançada em abril. Logo na sequência, o laboratório lançou o Rusovas, a sua versão de marca do medicamento. Ambos podem ser encontrados nas apresentações de 10 comprimidos (10mg) e 30 comprimidos (10mg ou 30mg) nas principais redes de todo o País.

A EMS registra hoje, entre as vendas do produto genérico e do Rusovas, mais de 260 mil unidades comercializadas. De acordo com a consultoria IMS Health, o mercado brasileiro privado da Rosuvastatina Cálcica é de R$ 255 milhões. O princípio ativo em questão integra a família das Estatinas, que são reguladores de colesterol, como a Atorvastatina e Sinvastatina. Juntas, essas moléculas formam um expressivo mercado de R$ 846 milhões.

Perfil-A EMS é a líder no segmento farmacêutico brasileiro, tanto em unidades comercializadas quanto em faturamento. Com quase 50 anos de história, é a maior empresa multinacional brasileira do setor. Com atuação nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, o laboratório produz medicamentos para praticamente todas as áreas da Medicina, como clínica-geral, cardiologia, ginecologia, pediatria, otorrinolaringologia, ortopedia, reumatologia, psiquiatria, gastroenterologia, pneumologia, endocrinologia, dermatologia, geriatria, neurologia e urologia. Possui duas plantas produtivas: em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e em Hortolândia, na região metropolitana de Campinas (SP), onde func iona um moderno complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos maiores da América Latina. Os medicamentos desenvolvidos e produzidos pela companhia são comercializados no Brasil e exportados para mais de 30 países. São cerca de duas mil apresentações de produtos fabricados sob rigorosos padrões de qualidade, eficácia e segurança. A força de vendas da EMS é a maior do setor, com aproximadamente 1,5 mil propagandistas, que realizam mensalmente 400 mil visitas médicas. A empresa ainda realiza um Programa de Visitas especialmente voltado para médicos e que irá receber, apenas este ano, mais de dois mil profissionais da área em sua sede de Hortolândia. A EMS vem batendo sucessivos recordes, principalmente no que se refere à produção. A empresa já deu início ao aumento da capacidade produtiva para 480 milhões de unidades/ano, com a produção aproximada de 40 milhões unidades/mês.

Hypermarcas adquire 1,17 milhão de ações próprias


A Hypermarcas, empresa brasileira de bens de consumo, adquiriu 1.171.200 de ações próprias dentro do programa de recompra aprovado pelo seu Conselho de Administração, em reunião realizada em 2 de fevereiro deste ano, conforme comunicado ao mercado.

O objetivo da operação, de acordo com a própria companhia, é manter as ações em tesouraria, para que depois possam ser canceladas ou alienadas. Desta forma, os papeis podem ainda ser utilizados para atender ao eventual exercício de opções no âmbito do programa de opção de compra de ações da companhia.

Fonte: Brasil Econômico

Genéricos já representam 25% do mercado total de medicamentos no país


Somente no mês de maio, mercado cresceu 11,53% em unidades. No mesmo período, Laboratório Teuto cresceu 20,93% também em unidades.

O mercado de medicamentos genéricos vem crescendo muito desde o advento deste tipo de fármaco no país, em 1999. Segundo a Associação Brasileira de Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos) este tipo de medicamento já representa 25% do volume total de fármacos comercializados no Brasil. A cada mês os genéricos ganham mais mercado, é o que aponta um estudo do IMS Health, empresa que faz a auditoria do mercado farmacêutico mundial. Segundo os dados da pesquisa, o mercado farmacêutico como um todo cresceu 12,14% em unidades, apenas do mês de abril para o mês de maio deste ano. Dentro da categoria dos medicamentos genéricos houve um crescimento de 11,53% em unidades também no mesmo período.

O Laboratório Teuto cresceu cerca de 10% a mais que o média do mercado farmacêutico, registrando 13,29% de aumento em unidades. Entre os genéricos, o crescimento do Teuto foi muito superior ao mercado, já que registrou 20,93% de aumento nas vendas em unidades. Nos números apontados pelo IMS Health relacionados com o crescimento de vendas em R$ o Laboratório Teuto, um dos pioneiros na produção de medicamentos genéricos do país, também obteve uma forte evolução com aumento de 10,56%. "Este forte crescimento está diretamente ligado a investimentos na capacitação e qualificação dos colaboradores, investimento contínuo em novas tecnologias, forte capacidade de lançamento de produtos, otimização de processos produtivos, como o Lean Manufacturing, além de uma postura comercial bastante agressiva", explica o diretor de marketing do Laboratório Teuto, Ítalo Melo.

Um exemplo do investimento em novas tecnologias foi a inauguração, no início do mês, da maior planta fabril para produção de antibióticos em pó injetável do país, com um investimento de R$ 20 milhões. Ainda neste ano, segundo o presidente executivo da companhia, Marcelo Leite Henriques, serão investidos mais R$ 10 milhões em novos equipamentos e melhorias técnicas. [www.teuto.com.br ou pelo Twitter @labteuto].

Dados de crescimento no setor entre abril e maio de 2011: Mercado farmacêutico total obteve crescimento de 12,14% em unidades| No mercado farmacêutico total, o Teuto cresceu 13,29% em unidades| Mercado farmacêutico total obteve crescimento de 11,63% em R$ No mercado farmacêutico total, o Teuto cresceu 10,56% em R$| Mercado de genéricos obteve crescimento de 11,53% em unidades| No mercado de genéricos, o Teuto cresceu 20,93% em unidades| Mercado de genéricos obteve crescimento de 10,47% em R$| Dentre os genéricos, o Teuto obteve crescimento de 20,90% em R$.

Jubilant e AstraZeneca anunciam produção bem-sucedida de marcos iniciais na descoberta de medicamentos


Bangalore, Índia - A Jubilant Biosys Ltd., subsidiária em Bengaluru da Jubilant Life Sciences Ltd., e a AstraZeneca anunciaram no dia 23 de junho (quinta-feira),mais uma produção bem-sucedida de um marco de primeira fase, na área de terapia para controle da dor.

A colaboração entre as duas empresas, iniciada há dois anos na área terapêutica da Neurociência, se expandiu agora para doenças cardiovasculares e metabólicas e se foca na produção de um fluxo permanente de resultados pré-clínicos a AstraZeneca, pela Jubilant. A AstraZeneca é proprietária dos compostos desenvolvidos dentro do trabalho de colaboração, com direitos mundiais de desenvolvimento e comercialização. A Jubilant obtém fundos de pesquisa e marcos de desenvolvimento e comercialização baseados em sucesso.

Comentando esse desenvolvimento, o CEO e presidente da Global Drug Discovery & Development da Jubilant, Sri Mosur, disse: "Estamos satisfeitos por havermos produzido resultados e sucesso precoce para os empreendimentos do portfólio da AstraZeneca. Isso é o resultado de um excelente trabalho de colaboração entre cientistas da Jubilant e da AstraZeneca".

"A formação de parcerias é uma prioridade estratégica para a AstraZeneca em todas as fases de descoberta e desenvolvimento de medicamentos", disse o vice-presidente de Estratégia e Exteriorização para CNS & Pain Innovative Medicines, Christof Angst. "Ao combinarmos nossas forças com as de nossos parceiros, ficamos em uma posição melhor para produzir novos medicamentos, que podem causar um impacto significativo nas vidas dos pacientes".

Perfil-A Jubilant Biosys Ltd. é uma subsidiária em Bengaluru da Jubilant Life Sciences Ltd., que é sediada em Noida, Índia. A Jubilant Biosys fornece soluções integradas para a descoberta e desenvolvimento de medicamentos ao setor farmacêutico mundial. A empresa é pioneira em trabalhos colaborativos para pesquisa e desenvolvimento de descobertas e está envolvida com diversas parcerias no setor farmacêutico global, nas áreas de oncologia, CNS e CVMED.[www.jubilantbiosys.com].

Perfil-A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global, voltada para a inovação, com um foco principal na descoberta, desenvolvimento e comercialização de medicamentos com prescrição médica para problemas nas áreas gastrintestinal, cardiovascular, de neurociência, respiratória e inflamação, oncologia e doença infecciosa. A AstraZeneca opera em mais de 100 países e seus medicamentos inovadores são usados por milhões de pacientes em todo mundo.[www.astrazeneca.com] PR Newswire.

Menopausa precoce ligada à alergia ao glúten


Uma nova pesquisa dá um alerta para mulheres com doença celíaca, uma intolerância ao glúten. Se o problema não for tratado, a menopausa pode chegar mais cedo, além da possibilidade de complicações na gravidez e problemas de fertilidade.

No entanto, se a doença for diagnosticada precocemente e for seguida uma rigorosa dieta, os resultados indicam que as mulheres enfrentarão a menopausa no mesmo período do que as que não apresentam a alergia ao glúten.

Em pessoas com a doença celíaca, o sistema imunológico reage ao glúten, proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. Esses alimentos danificam o intestino delgado dessas pessoas, impedindo a absorção de nutrientes.

A doença celíaca pode ocasionar a diarréia crônica e, com isso, as pessoas afetadas perdem aminoácidos, vitaminas e minerais de grande importância para o funcionamento dos órgãos endócrinos, que produzem os hormônios.

Os níveis de estrogênio geralmente são mais baixos em mulheres com a doença celíaca. De acordo com uma nova pesquisa, além das mulheres com a doença terem a menopausa mais cedo, o tempo de vida fértil é mais curto do que em outras mulheres.

Os abortos e partos prematuros também são mais comuns em quem apresenta intolerância ao glúten. As mulheres com a doença celíaca tratada também apresentaram o problema, mas em menor grau.

O tratamento é baseado em uma dieta sem glúten, e com ele é possível uma melhora significativa na função reprodutiva das mulheres.

Se o diagnóstico da alergia ao glúten for feita cedo, pode-se atrasar a menopausa precoce. porém, é possível que muitas pessoas passem a vida com a doença, mas nunca cheguem a ser diagnosticadas.

Alguns sinais da doença celíaca são a anemia, a deficiência de ferro e sintomas gastrointestinais. Se notar algum desses sintomas, informe o médico e peça um exame. Com um teste simples é possível diagnosticar a doença, mantendo a fertilidade e a qualidade de vida.[MSN]