sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Anvisa propõe atualizar regras para fabricantes de insumos farmacêuticos


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou em consulta pública uma proposta que pretende atualizar as normas referentes às Boas Práticas de Fabricação (BPF) de Insumos Farmacêuticos Ativos. Os insumos farmacêuticos ativos são os ingredientes responsáveis pela ação principal do medicamento. O documento recebe contribuições até o dia 12 de outubro.

O cumprimento do regulamento pelas indústrias farmoquímicas é de fundamental importância, uma vez que está associado à diminuição dos riscos sanitários inerentes aos produtos, tornando os medicamentos mais seguros e eficazes.

A norma traz os requisitos necessários para a produção de um insumo farmacêutico ativo de qualidade, abrangendo, por exemplo, procedimentos que devem ser adotados pelas empresas relacionados a equipamentos, processos, sistemas informatizados, controle de qualidade e higiene, tanto do pessoal quanto das instalações.

A revisão e a atualização das BPF estão em conformidade com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), constantes no relatório publicado em junho deste ano, e com os guias internacionais utilizados por países como Estados Unidos, Japão e países da Europa.

Contribuições à Consulta Pública nº 84/2010 podem ser enviadas à Coordenação de Inspeção de Insumos Farmacêuticos (COINS), por escrito, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, SIA, Trecho 5, Área Especial 57 Cidade: Brasília - DF CEP: 71.205-050. As sugestões também podem ser feitas por fax: (61) 3462-5730 ou e-mail: cp84.2010@anvisa.gov.br

Fabricantes internacionais

A Anvisa também tornou obrigatória a Certificação de Boas Práticas de Fabricação para empresas internacionais de insumos farmacêuticos ativos. A resolução nº29/2010, publicada nesta quinta-feira (12), traz as regras que devem ser seguidas pelos fabricantes.

Assim como já ocorre com os fabricantes internacionais de medicamentos, todas as empresas que pretendem exportar os insumos farmacêuticos ativos para o Brasil deverão ser inspecionadas pela Anvisa. Por enquanto, somente as fabricantes dos insumos constantes na IN nº 15/2009 devem solicitar a inspeção. A lista, porém, será atualizada constantemente.

Anvisa

Governo do RS repassa R$ 2,2 milhões a hospitais gaúchos que atendem pacientes do SUS


A governadora Yeda Crusius autorizou a liberação de R$ 2,2 milhões aos hospitais gaúchos, como Apoio à Rede Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS), dentro do Programa Estruturante Saúde Perto de Você, do Governo do Rio Grande do Sul. São instituições de diversas cidades e regiões, com valores entre R$ 700,00 (Prefeitura Municipal de Vista Gaúcha), e R$ 200 mil (Sociedade Pelotense de Assistência e Cultura, de Pelotas).

O programa contempla o custeio de hospitais habilitados da Rede Hospitalar Gaúcha. A medida incentiva a regulamentação contratual dos prestadores de serviço no Sistema Único de Saúde (SUS), e possibilita a integração das unidades hospitalares aos programas desenvolvidos pelo Governo.

A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, salientou a importância desses recursos no aumento da qualidade dos serviços prestados pelas redes hospitalares de saúde do Rio Grande do Sul. "O conjunto de recursos liberados para os hospitais e instituições de saúde amplia e qualifica a assistência à população gaúcha, em especial quando se trata do SUS, que atende à camada mais simples das diferentes comunidades do nosso Estado", observou.

Política de incentivo à saúde
A Ação de Apoio aos Hospitais Vinculados ao SUS teve início em 2008 e, até o momento, conta com mais de 250 hospitais cadastrados e com alguns em processo de habilitação. Os hospitais começam com o incentivo básico e, posteriormente, vão aderindo a outros incentivos, principalmente o relacionado à saúde mental, que começou com 320 leitos psiquiátricos e, hoje, conta com mais de 390.

Para álcool e outras drogas, o número passou de 463 leitos para mais de 580. Programas como Gestante de Alto Risco, Mãe Canguru, Casa da Gestante, Traumato-Ortopedia e Samu-Salvar também fazem parte da política de incentivo à saúde do Governo do Estado.

Entre as instituições que receberam os repasses estão a Fundação Universitária de Cardiologia de Cachoeirinha (R$ 82,9 mil), Hospital de Caridade de Canguçu (R$ 182,2 mil), Hospital de Caridade de Carazinho (R$ 112,4 mil). Além da Associação Fransciscana de Assistência à Saúde, de Santa Maria (R$ 148,2 mil), e Centro de Assistência Médico Social de Tuparandi (R$ 120,5 mil), entre outros.

Assessoria de Comunicação Social

Estado RS em alerta por casos de sarampo no Brasil


Os três casos de sarampo em Belém do Pará - dois suspeito e um confirmado -, e outros três confirmados em Buenos Aires - provavelmente importados da África do Sul - deixaram o Estado do Rio Grande do Sul em alerta, para evitar a propagação da doença.

O Rio Grande do Sul não apresenta casos confirmados de sarampo desde 1999, mesmo assim, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) emitiu uma nota técnica com recomendações aos municípios. Nele são reforçados alertas sobre a importância da vacina, notificação de casos suspeitos, investigação destes casos, controle nos municípios na fronteira com a Argentina.



Assessoria de Comunicação Social

Governo quer julgamento em bloco do fim da patente de 37 remédios


Embalado pelo recente resultado da derrubada da patente do Viagra, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) vai propor ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o julgamento em bloco de ações sobre prazo de patentes de medicamentos. A ideia é apressar a análise dos pedidos e, com isso, abrir caminho para produção de genéricos dos produtos cujas patentes estão em análise na Justiça. Atualmente, 37 recursos especiais aguardam julgamento no STJ. Entre eles, estão remédios usados em transplante e tratamento de câncer, diabete e leucemia.

"São ações importantíssimas, que podem trazer uma economia muito grande para o país e para os consumidores", afirma o procurador chefe do Inpi, Mauro Sodré Maia. A proposta do instituto deverá ser feita ainda neste ano. "Quanto mais rápido os pedidos foram analisados, maior a economia", avalia. A estratégia do Inpi começou a tomar corpo no ano passado, após decisão favorável dada pelo STJ sobre patente de um medicamento para tratamento de hipertensão, o Diovan, produzido pela Novartis e, mais tarde, reforçada com a decisão do Viagra.

Laboratórios detentores das patentes querem um prazo maior do que o concedido pelo Inpi. Pela lei brasileira, o período da patente dura 20 anos. A polêmica está na forma de contagem do prazo para remédios que conseguiram a patente por meio do pipeline, um reconhecimento automático que governo brasileiro deu a patentes concedidas no exterior. Para alguns remédios, o prazo da concessão varia de acordo com o país. A indústria defende que seja considerada sempre a data mais recente e o Inpi, a mais antiga. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bombril registra prejuízo de R$ 16 milhões no 2º trimestre


A Bombril divulgou nesta sexta-feira (13) um prejuízo líquido de R$ 16 milhões no segundo trimestre de 2010. No mesmo período do ano passado, a empresa havia obtido lucro de R$ 68 milhões.

A receita líquida de vendas da empresa ficou estável em R$ 196 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 8 milhões, ante R$ 28 milhões um ano antes.

A margem Ebitda, relação entre o Ebitda e a receita líquida, caiu de 14,3% para 4,2%.

No trimestre, as despesas operacionais tiveram alta de 10%, para R$ 77,2 milhões.

A empresa afirma que sofreu impacto do custo do frete, que teve alta média de 15%, e de seus investimentos em publicidade. No entanto, a companhia ressalta que a maior contribuição para o lucro líquido negativo foi a variação cambial.

No semestre, a receita líquida recuou 5% frente ao registrado nos seis primeiros meses de 2009, para R$ 375 milhões. A empresa acumula prejuízo de R$ 20 milhões, ante lucro de R$ 84 milhões visto há um ano.

fonte: brasil on line

A Novartis Saúde Animal prepara uma expansão no mercado brasileiro


A Novartis Saúde Animal prepara uma expansão no mercado brasileiro para os próximos três anos. A meta é estar entre as cinco maiores empresas com atuação no país, depois de ter subido dois degraus em 2009 e passar a ocupar a sétima colocação no ranking nacional de saúde animal.

O grupo não revela valores sobre os investimentos que serão feitos, mas segundo o diretor da Novartis Saúde Animal no Brasil, Gustavo Tesolin, o crescimento acontecerá com base no lançamento de novos produtos e em possíveis aquisições de empresas que poderão ocorrer.

"O Brasil deu passos importantes na área regulatória nos últimos dez anos. O governo ficou mais exigente, mas as regras de atuação ficaram mais claras", disse Tesolin.

O executivo revela que o crescimento ocorrerá no mercado de bovinos e de animais de companhia, que deverão tomar parte do espaço ocupado com aves e suínos. Hoje, o primeiro segmento já responde por 50% do faturamento da empresa no Brasil, sendo que o segundo possui modestos 10%, ficando os 40% restantes divididos entre aves e suínos.

Em 2010 o mercado pet teve prioridade. A empresa lança nesta semana um novo produto para o controle de pulgas e carrapatos em cães. Considerado o lançamento do ano, o novo produto levou oito anos para ser desenvolvido a partir de uma nova molécula. "É um produto diferenciado, que consegue controlar os dois parasitas ao mesmo tempo", afirma Bettina Schunack, gerente global da área de parasitoses da empresa.


abradilan

Lucro da Drogasil sobe 31,3% no trimestre, para R$ 29 milhões




A empresa do varejo farmacêutico Drogasil reportou lucro líquido de R$ 29,034 milhões no segundo trimestre, 31,35% acima do resultado líquido do mesmo período de 2009 (R$ 22,105 milhões).

No semestre, a empresa acumulou lucro de R$ 45,058 milhões, superando em 25,3% o saldo dos seis primeiros meses de 2009 (R$ 35,961 milhões).

De abril a junho, a receita líquida da Drogasil cresceu 15,9%, na comparação anual, somando R$ 492,949 milhões. Na mesma base de comparação, o resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 35,5%, para R$ 46,965 milhões (margem de 9,1% das vendas brutas).

No balanço, a empresa destaca que as vendas marcaram crescimento de 11,4% no conceito mesmas lojas, que considera apenas o desempenho das unidades com mais de um ano de operação.

No primeiro semestre, a Drogasil inaugurou 18 lojas, atingindo uma rede de 301 pontos em 79 municípios e cinco unidades da Federação.

Farmácias podem ter 4 grandes fusões ainda neste ano


As redes de farmácias e drogarias podem ter pelo menos quatro novas operações de fusão ou aquisição até o fim deste ano, disse Flavio Meyer, sócio do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados.

No momento, Meyer atua em duas operações, envolvendo dois compradores diferentes. Um deles está interessado em uma rede de 6 lojas e o outro numa com 12 lojas.

Meyer não identificou quais são essas redes, quais os compradores ou o valor envolvido nas negociações. Disse apenas que uma das redes visadas fica em São Paulo e a outra fora da capital.

Outros sócios de seu escritório tocam mais duas operações semelhantes, disse Flavio Meyer.

"As compras estão sendo motivadas pelo crescimento do País e pelo aumento do poder aquisitivo das camadas mais populares, que começam a consumir produtos de saúde e higiene aos quais antes não tinham acesso", afirmou ontem (12) o advogado, em entrevista por telefone de São Paulo.

O segmento de drogarias está em ebulição, alimentado pelo surgimento desse novo público consumidor e pela expansão da economia brasileira, estimada em 7,12% por economistas do mercado, segundo pesquisa Focus do Banco Central, divulgada no dia 9 de agosto.

No dia 4 de agosto, o bilionário carioca André Esteves, da BTG Investments, confirmou que está em busca de aquisições de farmárcias e atribuiu o atual crescimento da economia brasileira à demanda interna.

"Nós estamos promovendo uma consolidação do setor farmacêutico", disse Esteves na ocasião, durante evento em Santiago, no Chile.

O Banco BTG Pactual anunciou a entrada no capital da rede de farmácias Rosário Distrital, do Distrito Federal, no fim de julho, depois de ter comprado 32 pontos da Farmácia dos Pobres, em Pernambuco, no começo daquele mês.

Informalidade do setor

Em setembro do ano passado, o BTG entrou no setor ao comprar a rede Farmais, com mais de 430 franquias nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, segundo o site da rede.

No fim de junho, a Drogaria São Paulo anunciou a compra da Organização Farmacêutica Drogão. O escritório Machado Meyer atuou pelo BTG, na compra da Farmais, e pela Drogão, na sua venda.

Segundo Flavio Meyer, a maior dificuldade para essas operações saírem é a "informalidade do setor, que acaba criando passivos trabalhista e fiscal elevados".

Já o que favorece a consolidação é o fato de ser um mercado "muito fragmentado", com muitas empresas com "menos de cinco lojas", acrescentou.

Segundo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias, o setor reúne 62.354 lojas no país, sendo 90% delas, ou mais de 56 mil, independentes, e 5.415, ou 9%, organizadas em redes, considerando dados de março de 2010.

O segmento movimenta R$ 30 bilhões em vendas ao ano, sendo 50,5% nas redes e 49,5% nas farmácias independentes, segundo a associação.

Além do setor de farmácias, Flavio Meyer diz que ainda podem acontecer, até o fim do ano, aquisições nos setores de varejo, saúde, informática, autopeças, agronegócio, energia alternativa, análise ambiental e descarte de material perigoso, principalmente com investimento de fundos de private equity, considerando as operações que o escritório está assessorando no momento.

fonte: Brasil economico

Pfizer reage na Justiça a genérico da EMS


A gigante farmacêutica Pfizer deu entrada em dois pedidos judiciais na tarde de ontem contra a brasileira EMS, que atualmente tem permissão para vender o genérico do Lipitor, medicamento para controle do colesterol comercializado pela americana. Trata-se da droga mais vendida do mundo. Segundo apurou a repórter Melina Costa, o primeiro foi um mandado de segurança protocolado no Tribunal Regional Federal da 2ª Região do Rio de Janeiro. O segundo é um "agravo interno" que significa, na prática, um pedido de reconsideração da Justiça.


Ambos os pedidos são uma reação à uma liminar que a EMS conseguiu na semana passada para produzir e distribuir o genérico do princípio ativo atorvastatina no Brasil. Com a decisão em mãos, a farmacêutica já participou de uma licitação para a venda do produto. No pregão realizado ontem pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais o laboratório nacional apresentou o menor preço. Foram cerca de R$ 4 milhões de diferença na comparação com a Pfizer, segundo a EMS. O resultado da licitação ainda não foi divulgado oficialmente já que cabe recurso dos demais participantes.

Procurada, a Pfizer informou apenas que "respeitosamente discorda da decisão (referindo-se à liminar da EMS), visto que a patente da atorvastatina, princípio ativo do Lipitor, expira somente em dezembro de 2010". Também disse que "adotará todas as medidas cabíveis".

A primeira patente do Lipitor foi depositada nos EUA em 1989. Como sua validade é de 20 anos, a proteção deveria expirar em 2009. A Pfizer conseguiu nos EUA, porém, uma revalidação usando como argumento outra patente depositada mais tarde, estendendo o prazo para dezembro de 2010. No Brasil, o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) entendeu que o prazo de 2009 deveria ser mantido, mas a Pfizer conseguiu na Justiça que a mesma regra americana fosse aplicada aqui. O INPI recorreu e sua ação ainda não foi julgada. Na decisão favorável à EMS, porém, o desembargador André Fontes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região do Rio, disse que a segunda patente é uma continuação da original. "Correto, assim, o termo final da vigência da patente fixada pelo INPI", anotou.

Enquanto a briga se desenrola na Justiça, a EMS anunciou que participará de novas licitações. A próxima será no dia 24 de agosto, quando a Secretaria de Saúde de São Paulo comprará quase 7 milhões de comprimidos de atorvastatina. Nos próximos 15 dias, acontecerão outros 17 pregões desse tipo no País.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Lucro da Nestlé registra alta de 10% no 1º semestre


A Nestlé obteve lucro de 6,3 bilhões de francos suíços (US$ 6,6 bilhões) no primeiro semestre, alta de 9,9% frente a igual período de 2009. O lucro por ação subiu de 1,41 para 1,60 francos suíços.

As venda totais atingiram 55,3 bilhões de francos suíços (US$ 58,3 bilhões) nos primeiros seis meses do ano, avanço de 5,9%. O Ebit (lucro antes de juros e impostos) cresceu 13,6%, para 8,4 bilhões de francos (US$ 8,9 bilhões), atingindo 15,1% da receita de vendas.

"Aumentamos nosso investimento em marcas, funcionários e capacidades, e preparamos a empresa para um segundo semestre mais difícil, o que me permite confirmar nossa meta anterior para o ano no setor de Alimento e Bebidas: crescimento orgânico de cerca de 5%, combinado com aumento na margem Ebit, a preços constantes", declarou o CEO da Nestlé, Paul Bulcke.

No segmento mais importante da empresa, de alimentos e bebidas, o Ebit cresceu 5,6% para 51 bilhões de francos suíços.

O crescimento orgânico do setor atingiu 5,3% nas Américas, 3,6% na Europa e 10,4% na Ásia, Oceania e África. Segundo a empresa, o crescimento do grupo nos mercados emergentes alcança 10% no semestre.

fonte: brasil economico

Lucro líquido da Profarma cai 36% no 2º trimestre


A Profarma obteve lucro líquido de R$ 11,4 milhões no segundo trimestre de 2010, 36% a menos do que o registrado em igual período de 2009. A receita líquida caiu 6%, na mesma base de comparação, para R$ 607,1 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 42,2%, para R$ 21,8 milhões. A margem Ebitda (relação entre o Ebitda e a receita líquida) diminuiu 2,2 pontos percentuais, para 21,8%.

A empresa informou que a demanda no início trimestre ficou abaixo das expectativas, o que se refletiu em retração nas vendas.

Segundo a companhia, o resultado foi afetado pelos altos estoques feitos pelo varejo em março para aproveitar a alta dos preços.

No segmento de medicamentos de marca, o faturamento caiu 7,1%, para R$ 477,5 milhões.

Houve queda também no setor de hospitais e vacinas, de 15,7% para R$ 24,3 milhões, e nos medicamentos de venda livre, de 6,2% para R$ 143,8 milhões.

No sentido contrário, o desempenho da empresa melhorou nos setores de medicamentos genéricos, com alta de 21,9%, para R$ 50,3 milhões, e de produtos de beleza, com avanço de 6,6%, para R$ 28,8 milhões.

Farmaceutica ELI LILLY pretende duplicar vendas nos mercados emergentes até 2015


Está nos planos da Eli Lilly duplicar as vendas nos mercados emergentes nos próximos cinco anos, por meio do aumento da promoção dos seus fármacos e de possíveis aquisições estratégicas. Uma das medidas para que tal objetivo seja alcançado foi a recente criação da diretoria de Alianças Estratégicas na América Latina, com base no Brasil.

Allan Finkel, 37 anos, que era diretor de Assuntos Corporativos da subsidiária brasileira, assumiu a nova posição. O executivo é formado em engenharia, tem MBA pela UNC Kenan Flagler Business School, nos Estados Unidos, e iniciou sua carreira na Lilly Brasil em 2004. Na função recém-criada, conduzirá a identificação e execução das alianças estratégicas e esforços de desenvolvimento de negócios em toda a América Latina a partir do nosso país.

De acordo com Finkel, apesar da nova diretoria responder por toda a América Latina, o foco é o Brasil, que figura entre os mercados farma-emergentes globais, ao lado de China, Coréia, México, Rússia e Turquia. “Queremos aumentar o crescimento da Lilly de 9% para 12% em volume. Para isso, buscaremos identificar prioridades e desenvolver soluções farmacêuticas que atendam às necessidades dos mercados emergentes, tais como o fechamento de acordos de desenvolvimento de negócios através de parcerias estratégicas, além de eventuais aquisições pontuais e estratégias de preço que possam atingir diretamente a classe C emergente no Brasil”, reforçou ele.

Para ocupar o lugar de Finkel, foi promovida a executiva Regiane Salateo, 46 anos, que passa a responder pela diretoria de Assuntos Corporativos. Regiane, pediatra oncologista, iniciou na Lilly Brasil também há seis anos como gerente médica e, desde então, tem ocupado diversas posições de liderança em vendas e marketing na empresa. Até sua promoção, era gerente das unidades de negócios oncologia e Reopro (medicamento cardiovascular que previne a formação de coágulos depois de determinados procedimentos).


Fonte: Snif Brasil

FEBRAFAR CONSEGUE ANULAR EFEITOS DA RDC 96 DA ANVISA NA JUSTIÇA


O Poder Judiciário, através da 19ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo, acaba de conceder, em pedido de tutela antecipada pela juíza federal substituta Marcelle Ragazoni Carvalho, liminar em benefício das redes associadas à Febrafar (Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias) para afastar as disposições contidas na RDC 96/08 - resolução esta publicada pela Anvisa em 2008 para regulamentar a propaganda, publicidade e outras práticas voltadas à divulgação ou promoção comercial de medicamentos.

Com o deferimento, as mais de 3.500 lojas associadas às redes integradas à Febrafar poderão realizar ações de marketing, propaganda impressa ou audiovisual sem as limitações impostas pela RDC 96/08.

Em defesa à federação, a juíza argumenta que a ré (ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com a publicação da RDC 96 (em 18 de dezembro de 2008), extrapola os limites de duas leis presidenciais (6.360/76 e 9.294/96), dois decretos regulamentares (79.094/77 e 2.018/96) acerca desta temática, além do que regem o CDC (Código de Defesa do Consumidor) e o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária editado pelo CONAR (Conselho de Autorregulamentação Publicitária). E sustenta ainda que não cabe à Anvisa, mesmo que por meio de resolução (RDC), regulamentar ou disciplinar as formas de publicidade e propaganda de medicamentos, haja vista que já existem leis federais que a regulamentam.

À agência, destaca a magistrada baseando-se na Lei que criou o Sistema Nacional de Vigilânica Sanitária (9.782/99), cabe editar normas relativas às ações voltadas à vigilância sanitária (controle, fiscalização e acompanhamento, sob o prisma da legislação sanitária) e à proibição da venda de produtos e serviços nocivos à saúde da população; e não interferir, inclusive, no âmbito normativo do Ministério das Comunicações - quando define o modo de difusão das peças publicitárias, forma de locução das mensagens, tempo de divulgação, etc.

Por fim, após analisar toda a alegação da autora (Febrafar), a juíza federal substituta Marcelle Ragazoni Carvalho deferiu o pedido de tutela antecipada (liminar) por declarar inaplicáveis os dispositivos constantes na RDC 96/08, em favor das mais de 3.500 farmácias e drogarias associadas às 32 redes integradas à federação em nível nacional. E determinou que a Anvisa se abstenha da aplicação de penalidades como a imposição de multas e cancelamentos ou retirada de certificados de regularidade por suposta desobediência à resolução supracitada.


Fonte: Departamento Jurídico da Febrafar

Eficientes, mas perigosos. Cuidados com medicamentos à base de corticoides.


Médicos advertem pacientes sobre os riscos do uso indiscriminado de medicamentos à base de corticoides. Mesmo que sejam de fundamental importância para o tratamento de asma, urticária e doenças crônicas, eles só devem ser indicados por especialistas

Usar medicação à base de corticosteroides sem acompanhamento médico pode trazer uma série de preocupações e problemas extras ao paciente que trata de inflamações, alergias e sintomas autoimunes. Presente desde pomadas para irritações na pele, bombinhas para asma, comprimidos para tratamento de urticárias até doenças crônicas relacionadas ao sistema imunológico, os corticoides são considerados fármacos de rápida resposta, essenciais em tratamentos de imunossupressão(1). No entanto, especialistas alertam sobre a necessidade do acompanhamento médico para quem toma esse tipo de medicação, responsável por diversos efeitos colaterais. “Quando usado pelo tempo certo, em dose e potência corretas, o corticoide é eficiente e preciso. Não é preciso ter medo”, afirma Marly da Rocha Otero, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia no Distrito Federal.

No entanto, devido à facilidade de compra, sem necessidade de receita médica, várias pessoas fazem uso prolongado da medicação. “Qualquer coceira vira motivo para comprar uma pomada, comprimidos são usados para alergia respiratória sem critérios, entre outros casos, mas isso é um erro”, explica a médica. A analista de contas Lenna Cristalino dos Santos, 40 anos, fez uso de prednisona durante 10 dias sem recomendação médica para tratar de urticárias que apareceram no corpo. “Fui ao pronto-socorro depois de cinco dias de coceira e ardência na pele. Mas não tenho certeza do que causou o problema”, conta Lenna.

Ela afirma que o médico prescreveu uma injeção — aplicada no momento da consulta para diminuir a reação — e comprimidos de prednisona a serem administrados por cinco dias. “O efeito foi rápido. Como ainda restavam algumas erupções, resolvi tomar o remédio por mais tempo. Não sabia que isso poderia me fazer mal. Em nenhum momento fui informada que não deveria prolongar o tratamento, nem pelo médico nem pelo farmacêutico que me vendeu o remédio.”

Segundo Priscila Parente, farmacêutica clínica, a administração de corticoides para casos de inflamação e alergias não deve ser prolongada. Tomar remédios além do tempo estipulado, como Lenna fez, pode ser perigoso. “É importante seguir à risca o que foi prescrito. Tratamentos desse tipo não costumam ultrapassar os 10 dias de medicação. Em emergências, alguns médicos receitam o corticoide para aliviar sintomas rapidamente. Mas é essencial que a paciente procure um profissional após isso, com o objetivo de identificar o porquê da irritação na pele.”

Aparências
Para Priscila, prolongar a medicação pode ser grave, já que provavelmente ela não está tratando o motivo da alergia ou da inflamação, apenas diminuindo os sintomas. “O paciente precisa de um atendimento individualizado. Nenhum medicamento vai ser isento de efeitos colaterais e só um profissional pode avaliar qual é aquele que melhor vai se adaptar ao tratamento.”

Um dos riscos do uso incorreto de corticosterides está no fato de que a medicação pode confundir o sistema imunológico, a longo prazo. Essas substâncias são sintetizadas a partir do hormônio cortisol (veja arte), produzido pela glândula suprarrenal. Quando a medicação é administrada por mais de um mês, por exemplo, essa glândula pode entender que não é mais necessário produzir sua cota do hormônio.

Natasha Ferraroni, alergologista e imunologista, explica que ao parar o tratamento, o paciente vai ter o chamado efeito rebote, decorrente do uso incorreto de corticoides. “A doença pode voltar repentinamente porque o sistema de defesa do corpo fica debilitado. A pessoa fica suscetível a inflamações, e infecções podem ocorrer sem apresentarem sintomas”, explica Natasha.


1 - Indispensável
Ums das principais aplicações dos corticoides é provocar a imunossupressão (ato de reduzir a atividade ou eficiência do sistema imunológico) em pacientes transplantados. Nesses casos, o sistema imunológico está tentando se defender contra alvos existentes no próprio indivíduo. A medicação vai reduzir os sintomas de autoimunidade e o organismo para de combater o problema. A imunossupressão é geralmente feita para diminuir rejeição a transplantes de órgãos, tratamento de reações alérgicas ou doenças autoimunes.

Medicação controlada

As especialistas ressaltam a importância do acompanhamento médico em casos em que é necessário o tratamento prolongado com remédios que contenham corticosteroides. “As taxas de sódio, potássio, cálcio e glicose ficam irregulares com a presença do corticoide no organismo. Alguns pacientes, inclusive, podem apresentar arritmias, aumento de peso e processo de cicatrização deficiente, além do afinamento da pele. Isso ocorre quando são usadas pomadas e cremes à base de corticoide”, explica Priscila Parente.

Segundo ela é importante ter acompanhamento médico para auxiliar na redução dos efeitos negativos da medicação sem que o portador de doenças crônicas, transplantados e pacientes oncológicos sofram com reações adversas. “Dentre os imunossupressores, o corticoide é um dos mais indicados e com menos efeitos colaterais. Quando o paciente tem acompanhamento de qualidade e não toma medicação indevidamente, com suplementos para equilibrar as taxas de sódio e potássio, controle de glicose, por exemplo, é possível garantir sua qualidade de vida”, afirma a farmacêutica.

A aposentada Iza Akemi Yossugo, 55 anos, fez transplante de rim há 10 anos e desde então precisa tomar prednisolona (fármaco derivado da prednisona, do grupo dos anti-inflamatórios esteroides) para reduzir a possibilidade de rejeição. “Nunca tive efeitos fortes. Meu volume de pelos pelo corpo aumentou um pouco e tenho sensação de inchaço constante. Fora isso, está tudo normal”, conta Iza.

Diabética e hipertensa, Iza integra um grupo de risco para uso de corticosteroides, já que o medicamento pode alterar os níveis de pressão arterial e de glicose. Mas ela afirma que cuida da saúde com rigor e não faz nada sem que seu médico saiba. “Faço check-up há cada três meses desde o transplante. Minha glicose, colesterol, hipertensão, taxa de cálcio e pressão intraocular estão todos em níveis saudáveis”, revela a aprosentada. (RP)

É essencial que o paciente procure um profissional após isso (reações) com o objetivo de identificar o porquê da irritação na pele”

Superbactéria chega à Grã-Bretanha

Um novo supermicrorganismo pode se espalhar pelo mundo após viajar da Índia à Grã-Bretanha, e cientistas afirmam que quase não há drogas para combatê-lo. Pesquisadores anunciaram ontem no jornal de medicina The Lancet que detectaram a chamada NDM-1, resistente a praticamente todos os tipos de antibióticos, em pacientes de hospitais britânicos. A bactéria instala-se no aparelho digestivo e provoca infecções
no organismo, principalmente nos sistemas urinário e respiratório.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ritalina (Novartis) e Concerta (Jassen-Cilag) - está entre as substâncias controladas mais consumidas no País.



Especialistas atribuem explosão de vendas à dificuldade de diagnóstico aliada à impaciência de pais e professores

O medicamento usado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) - vendido no País como Ritalina (Novartis) e Concerta (Jassen-Cilag) - está entre as substâncias controladas mais consumidas no País. Entre 2000 e 2008, o número de caixas vendidas passou de 71 mil para 1,147 milhão - aumento de 1.616%. A alta no consumo veio acompanhada de questionamentos sobre a banalização do uso do remédio à base de metilfenidato entre crianças e adolescentes.


Alguns especialistas apontam a demanda reprimida por tratamento que existia e ainda existe no Brasil como uma explicação para o inchaço nas vendas. Para outros, o fenômeno seria resultado de diagnósticos malfeitos, e crianças que simplesmente não se encaixam no padrão de aprendizagem e comportamento estariam sendo "domadas" à base de psicotrópicos.

O que alimenta ainda mais a polêmica é a dificuldade de diagnosticar o TDAH. Não há um exame definitivo. Os médicos se baseiam em relatos subjetivos de pais e professores sobre o comportamento da criança e num questionário com 18 sintomas relativamente comuns entre jovens, como falar em demasia, interromper conversas e dificuldade para esperar.

"O diagnóstico deve ser feito por um médico treinado, mas envolve também outros especialistas, como psicólogo, psicomotricista e fonoaudiólogo. É preciso descartar outros problemas de saúde que possam afetar o comportamento e o aprendizado", explica o psiquiatra infantil Francisco Assumpção, da Universidade de São Paulo (USP). "Mas muitas vezes os critérios são preenchidos pela própria escola ou até mesmo pelos pais, que me procuram apenas para pedir o remédio. Ora, não sou fábrica de receita."

Nem todo médico é tão rigoroso. O analista legislativo Luís Fernando Leite dos Santos conta que sua filha de 16 anos foi recentemente diagnosticada como portadora de TDAH por ter apresentado alterações de humor e queda de rendimento no último bimestre escolar. "A mãe procurou um neurologista já convencida do problema. Embora o relatório da escola afirmasse que o nível de dispersão nas aulas não era tão relevante, o médico receitou o remédio e ainda disse que eu poderia pegá-lo no posto de saúde", diz o pai, inconformado. "Uma adolescente que está namorando pela primeira vez tem todos os motivos para estar avoada. Mas a mãe não admite que ela repita de ano."

No caso do garoto João Petrika, de 12 anos, a simples mudança de escola fez milagres. Há cerca de quatro anos ele foi diagnosticado como hiperativo e ingressou num programa de tratamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Fez terapia e tomou remédios. Mas o desempenho escolar só melhorou neste ano. "Antes ele fazia de tudo para evitar a escola. Agora que mudou de colégio, tem apenas três faltas", conta o pai Antonio Petrika, segundo o qual o tratamento na Unifesp ajudou muito. Mas João, há dois anos sem remédios, tem outra explicação para a mudança de comportamento. "Gosto mais desta escola porque os professores são melhores. Na anterior, ficavam gritando o tempo todo. Eu ficava nervoso e não queria fazer mais nada."

Na moda. O TDAH é um dos transtornos mentais mais comuns em crianças e se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Estudos indicam que a prevalência na população é de 5%. Isso significa que numa sala de aula com 40 alunos, pelo menos 2 teriam a doença.


Mas em algumas escolas o número de alunos em tratamento é bem maior que o estimado (mais informações nesta página). "A dificuldade de aprendizado passou a ser sinônimo de problema com a criança, quando às vezes o problema é da escola", afirma Assumpção. Escola ruim, continua, não é só aquela que não ensina direito, mas também aquela que não respeita o ritmo biológico de cada criança. "Exigir que se aprenda a escrever com 4 anos, por exemplo, é um absurdo", diz o médico.


Para o chefe da psiquiatria infantil da Santa Casa do Rio, Fábio Barbirato, os excessos existem, mas estão restritos às grandes metrópoles. "Nos locais mais pobres do País ainda há muita criança com TDAH sem tratamento", diz.


A ideia de que os jovens estão sendo supermedicados, afirma Guilherme Polanczyk, psiquiatra especialista em infância e adolescência e professor da USP, está baseada numa parcela pequena da população. "Você percebe o aumento do consumo nas classes mais ricas, que têm mais acesso a tratamento."


Tanto Barbirato como Polanczyk defendem os medicamentos à base de metilfenidato como primeira escolha de tratamento para TDAH. "Psicoterapia ajuda, mas controlar os impulsos e focar a atenção só se consegue com remédios", diz Polanczyk.


Ambos também concordam que a falta de tratamento pode deixar o doente mais sujeito a comportamentos de risco, como usar drogas, dirigir de forma imprudente e se envolver em brigas.


"Não podemos demonizar o remédio", afirma Iane Kestelman, presidente da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA). "Quando se tem mais acesso à informação sobre a doença, é natural que se aumente o uso da medicação. Mas essa conta não deve ser paga pelo portador de TDAH."


EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS

Causas
A genética tem papel fundamental, mas fatores ambientais como fumo na gestação e baixo peso no nascimento podem estar envolvidos.

Três perfis
Há o tipo predominantemente hiperativo, outro principalmente desatento e um terceiro tipo combinado.

Gênero
O transtorno é três vezes mais comum em meninos, mas o tipo desatento é mais frequente nas meninas.

Jornalista: Karina Toledo e Mariana Mandelli, Sergio Neves

Fonte: Est São Paulo

Justiça derruba liminar de patente da AstraZeneca


A Justiça brasileira começa a dificultar as estratégias de farmacêuticas para estender patentes de medicamentos e atrasar a produção de genéricos, de acordo com a Pró-Genéricos.

Na última sexta-feira, foi derrubada uma liminar da farmacêutica AstraZeneca para a extensão até 2012 da patente do Seroquel no Brasil, medicamento usado no tratamento de distúrbios de comportamento como depressão e esquizofrenia.

A empresa possuía, originalmente, direito à patente do medicamento até 2006.
A decisão é do desembargador André Fontes, do Tribunal Regional Federal, da 2ª Região. Ainda cabe recurso.

"É um caso inédito que acontece agora no Brasil e que mostra que a Justiça está revendo seu entendimento em favor de abrir o caminho para os genéricos", diz Odnir Finotti, presidente da Pró-Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos).
Segundo ele, o mercado estima que existam outros 30 casos semelhantes com ações pendentes na Justiça.

O medicamento movimentou cerca de R$ 150 milhões no ano passado, sendo que R$ 73 milhões foram relativos a gasto privado, o restante, público, segundo a entidade. O tratamento diário custa em média mais de R$ 30.

Já havia ontem cinco pedidos de registros do remédio por outras farmacêuticas para serem analisados na Anvisa, de acordo com Finotti. A agência não confirmou.

A AstraZeneca afirmou que irá recorrer da decisão. "O processo continua aguardando decisão de mérito no Judiciário", informou.

Fonte: F. S.Paulo

Novartis lança Rasilez Amlo para tratamento da hipertensão arterial


A hipertensão arterial atinge 25% da população brasileira, o que representa mais de 30 milhões de pessoas no país, de acordo com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Cerca de 66% dos hipertensos, ou seja, 2/3 deles, não conseguem manter a doença controlada com o uso de monoterapia (um único medicamento).

Para atender às necessidades destes pacientes, a Novartis lançou recentemente o Rasilez Amlo, anti-hipertensivo que combina dois compostos, o alisquireno e o anlodipino, e tem o diferencial de proporcionar um controle sustentado da pressão arterial por mais de 24 horas.

A família Rasilez, grupo de anti-hipertensivos da Novartis, também conta com outra novidade, o Rasilez HCT, que combina o alisquireno e o diurético hidroclorotiazida, aumentando a produção de urina e a excreção de sódio, e controlando a pressão arterial.

Para obter mais informações, ligue para o SIC Novartis no 0800-8883003 ou acesse o site www.novartis.com.br


Fonte: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação

Sobreviventes de cancro infantil têm maior risco de problemas cardíacos

As crianças que conseguem superar um cancro têm mais probabilidades de desenvolver problemas cardíacos mais tarde. E têm entre seis a oito vezes maior mortalidade relacionada com doenças do coração, em comparação com indivíduos que foram sempre saudáveis, noticia o site HypeScience, citado pelo POP - Portal de Oncologia Português.

Estes dados foram recolhidos a partir de uma investigação de um centro médico infantil em Amesterdão, na Holanda, com 601 sobreviventes ao cancro na infância.

Os investigadores observaram os quadros médicos das crianças durante mais de 15 anos após se terem curado do cancro. E descobriram que 27% dos adultos analisados apresentavam disfunções cardíacas, e que o risco era especialmente maior entre aqueles que tinham recebido mais de um tratamento ao mesmo tempo.

Nenhum outro indicador foi descoberto, por isso o risco parece ser o mesmo independentemente do sexo ou da quantidade da dose de medicamentos em si.

Disfunções no coração no início da vida adulta significam um alto risco de sofrer um ataque cardíaco mais tarde, e mais de um quarto dos sobreviventes de cancro infantil passam por este problema.

Devido a este índice, os médicos insistem que seja dada especial atenção ao coração, depois de a criança se curar de um cancro.

Morfina também pode inibir crescimento de tumores


Uma investigação realizada pela Universidade de Minnesota, nos EUA, que será publicada na edição de Agosto do American Journal of Pathology mostra que a morfina, usada como tratamento paliativo em pacientes terminais de cancro, pode obstruir novos vasos sanguíneos que alimentam um tumor, avança o site Ciência Diária, citado pelo POP - Portal de Oncologia Português. O crescimento de vasos é uma das formas de estabelecimento do cancro no corpo e de disseminação para outros órgãos e tecidos.

A equipa submeteu ratinhos com carcinoma do pulmão a doses de morfina, descobrindo que o uso crónico do analgésico diminui os níveis de angiogenése (crescimento de vasos sanguíneos) do tumor. Este efeito foi mediado pela supressão da sinalização induzida por baixas concentrações de oxigénio, levando a uma redução dos níveis de factores pró-angiogénicos.

Os investigadores afirmam que a morfina, mais do que um analgésico potente, é um potencial inibidor do crescimento do tumor. O trabalho publicado como Morphine supresses tumor angiogenesis through a HIF1a/p38MAPK pathway foi coordenado por Sabita Roy.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

RS terá seis Organizações de Procura de Órgãos e de Tecidos


Seis Organizações de Procura de Órgãos e de Tecidos (OPOS) serão criadas no Rio Grande do Sul - em Canoas, Passo Fundo, Rio Grande, Lajeado e duas em Porto Alegre. As OPOS são equipes médicas responsáveis pela vigilância dos casos de morte encefálica nas UTIs dos hospitais. A escolha das sedes considerou a distribuição geográfica e o número de internações em UTI e buscou abranger as maiores macrorregiões do Estado.

A Portaria nº 2067 que autoriza a liberação de R$ 120 mil do Ministério da Saúde para a implantação das seis OPOS, R$ 20 mil para cada, foi publicada no dia 27 de julho no Diário Oficial da União.

Para o detalhamento e a adesão ao projeto,o Governo do Estado,por meio da Central de Transplantes do Estado se reúne em setembro com os hospitais Nossa Senhora das Graças de Canoas, São Vicente de Paulo de Passo Fundo, Bruno Born de Lajeado, São Lucas da PUC e as Santa Casas de Porto Alegre e de Rio Grande. O passo seguinte é a aprovação da contrapartida estadual na CIB - Comissão Intergestores Bipartite.

O projeto de implantação prevê a seguinte cobertura:

Macrorregião Metropolitana
População de 4.750.576
6.018 internações em UTI II e III em 2009
Sedes OPOS:
Hospital São Lucas da PUC, em Porto Alegre
Santa Casa de Porto Alegre
Hospital Nossa Senhora das Graças, em Canoas

Macrorregiões Norte e Serra
População de 2.266.858
6.799 internações em UTI II e III em 2009
Sede OPO:
São Vicente de Paulo de Passo Fundo

Macrorregão Sul
População de 1.053.307
3.967 internações em UTI II e III em 2009
Sede OPO:
Santa Casa de Rio Grande

Macrorregiões Centro-Oeste, Missioneira e Vales
População de 2.843.301
5.360 internações em UTI II e III em 2009
Sede OPO:
Hospital Bruno Born, em Lajeado


Fonte: Secretaria Saúde

Produto importado pela Schreing-Plough é suspenso pela ANVISA


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (9), três medidas suspensivas no Diário Oficial da União. Entre elas a suspensão da importação do medicamento Onicit, produzido nos Estados Unidos. As medidas valem para todo o país.



Importação

O produto Onicit teve sua importação suspensa pela Agência. Durante inspeção realizada em abril, foram encontradas irregularidades na fábrica da empresa OSO Biopharmaceuticals Manufacturing, nos Estados Unidos. No Brasil, o produto é importado pela Schreing-Plough, com sede em São Paulo.



FONTE:ANVISA

Hypermarcas terá o maior centro de distribuição de medicamentos da América Latina


A Hypermarcas continuará investindo pesado no segmento de fármacos. A empresa anunciou na teleconferência de resultados desta segunda-feira (9/8) que estão previstos mais de 100 lançamentos da Neoquimica até 2012.

É nessa data também que será inaugurado o centro de distribuição de medicamentos da empresa, em Anápolis (GO), onde está a fábrica da Neoquímica. "Será o maior centro de distribuição da América Latina", disse o presidente da empresa, Claudio Bergamo, sem detalhar o tamanho do empreendimento. Cerca de 100 milhões de reais serão investidos.

As altas cifras se justificam pelo tamanho do mercado de genéricos do país -- segmento em que a Neoquímica tem grande participação. Só no primeiro trimestre, foram comercializados 93,8 milhões de unidades no Brasil - um crescimento de 76% sobre o mesmo período do ano passado. E a Hypermarcas aproveitou o crescimento do setor. A participação de medicamentos no resultado da companhia pulou para 37% no segundo trimestre, contra 35% no mesmo período do ano passado.

Compras à vista

A empresa espera uma redução de custos com a consolidação industrial em um único local de produção. Isso vale para o segmento de fármacos e também para o portfólio de higiene pessoal e beleza -- que registrou um salto para 46% contra 37% na comparação trimestral. Ainda assim, Bergamo frisou que a empresa conta com 1,1 bilhão de reais para novas aquisições.

Fonte: Exame

Hypermarcas compra a fabricantes de fraldas Mabesa


São Paulo - A Hypermarcas fechou a compra da Mabesa por 350 milhões de reais. A empresa atua na fabricação e comercialização de fraldas descartáveis, absorventes higiênicos femininos e lenços umedecidos. Os produtos da Mabesa são comercializados sob as marcas Cremer-Disney, Plim Plim, Puppet e Affective.

O preço a ser pago pela aquisição da totalidade das ações da Mabesa é o montante estimado em 350 milhões de reais. Do total, 5% serão pagos no prazo de três dias úteis contados da data de aceitação da proposta vinculativa (aceita no dia 6 de agosto), e o saldo restante será pago mediante a implementação da transação, e a efetiva transferência, para a Hypermarcas, da totalidade das ações representativas do capital social da Mabesa. O fechamento e a implementação da transação deverão acontecer uma vez verificadas as condições precedentes estabelecidas na proposta vinculante.

A Mabesa apresentou receita líquida de 267 milhões de reais e lucro bruto de 102 milhões de reais em 2009. Com esta aquisição a Companhia adiciona mais um centro industrial, em Mogi das Cruzes. "A aquisição da Mabesa vem ao encontro dos objetivos estratégicos da Companhia de aquisições de marcas e ativos no setor de Beleza e Higiene Pessoal, reforçando seu portfólio de produtos no mercado de descartáveis" informou hoje (09/08) a Hypermarcas em comunicado ao mercado.

Laboratório EMS obtém liminar na Justiça para vender genérico do Lípitor


Saúde. Droga para controle do colesterol que tem patente em disputa é uma das mais vendidas do mundo; laboratório EMS espera ter genérico no mínimo 35% mais barato nas farmácias em dez dias, mas ordem judicial pode ser derrubada pela Pfizer antes disso

O laboratório EMS, maior fabricante nacional de medicamentos, conseguiu na sexta-feira uma decisão judicial que a autoriza a produzir e a vender no Brasil um genérico no mínimo 35% mais barato do Lípitor, droga para redução do colesterol da gigante farmacêutica norte-americana Pfizer e o remédio mais vendido no mundo.


O preço médio da caixa com 30 comprimidos do Lípitor (atorvastatina) nas farmácias brasileiras varia hoje entre R$ 90 e R$ 200, dependendo da concentração, e a EMS já promete colocar sua cópia mais barata nas prateleiras em dez dias. No entanto, como a decisão judicial é uma liminar (despacho anterior ao fim do processo) e pode ser derrubada rapidamente pela Pfizer, não é possível ter certeza de quando realmente o genérico chegará ao consumidor.

Procurada, a Pfizer informou que "só poderá se manifestar após tomar conhecimento do total conteúdo da liminar". A multinacional norte-americana havia anteriormente conseguido, também por via judicial, estender a patente (direito de ser o único fabricante da droga) do Lípitor até 28 de dezembro deste ano, no Brasil e nos EUA.

A primeira patente do medicamento foi depositada nos EUA em 1989. Como sua validade é de 20 anos, a proteção deveria expirar em 2009. A Pfizer conseguiu nos EUA, porém, uma revalidação usando como argumento outra patente depositada mais tarde, estendendo o prazo para dezembro de 2010.

No Brasil, o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) entendeu que o prazo de 2009 deveria ser mantido, mas a Pfizer conseguiu na Justiça que a mesma regra americana fosse aplicada aqui. O INPI recorreu, mas a ação ainda não foi julgada. Na decisão favorável à EMS, porém, o desembargador André Fontes, do Tribunal Regional Federal da 2 ª Região do Rio, disse que a segunda patente é uma "continuação" da original. "Correto, assim, o termo final da vigência da patente fixada pelo INPI", anotou.

Para Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, entidade que congrega o setor, a decisão do desembargador já reflete o posicionamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que em abril deste ano impôs o fim da patente do Viagra (citrato de sildenafil), contra a disfunção erétil. "É a primeira vez que temos uma decisão nessa fase a nosso favor."

Mercado milionário. Por trás da pressa da EMS para colocar o remédio nas prateleiras está uma disputa pelo mercado estimado em R$ 400 milhões do Lípitor no País, incluindo vendas em farmácias, hospitais e ao governo. Na quarta-feira, o governo de Minas Gerais faz uma licitação para a compra de medicamentos para evitar problemas cardíacos, incluindo a atorvastatina, estimada em R$ 25 milhões - e a EMS pretende participar.

No ano passado, o Lípitor registrou faturamento de US$ 11,4 bilhões no mundo. Para se ter uma ideia da relevância desse produto, o Viagra registrou receita de US$ 1,8 bilhão.

Como os produtos genéricos são rigorosamente iguais, tradicionalmente ganha mercado quem chega antes. A EMS promete lançar dois produtos: a cópia simples do princípio ativo e um genérico com marca. "Até que os concorrentes cheguem, temos tempo para trabalhar nosso medicamento com os cardiologistas", diz Waldir Eschberger Júnior, vice-presidente de mercado da EMS. A empresa já obteve registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para produzir a droga. Outra concorrente nacional, a Biossintética, também já tem o aval.

Lucro líquido da Hypermarcas recua 59,7% no 2º trimestre


A Hypermarcas informou nesta segunda-feira (9) que registrou lucro líquido de R$ 53,3 milhões no segundo trimestre deste ano, valor 59,7% abaixo do ganho de R$ 132,3 milhões apurado um ano antes.

A receita líquida cresceu 79,2% entre abril e junho, em relação a igual época de 2009, para R$ 757,9 milhões.

Segundo a empresa, desse total, R$ 498,3 milhões foram referentes aos negócios pertencentes à Hypermarcas pré aquisições de 2009 e 2010, o que representou um crescimento de 18%, e o restante referente ao componente inorgânico das aquisições realizadas em 2009 e 2010.

Por segmento, 46,4% da receita líquida refere-se a divisão de Beleza e Higiene Pessoal, 37,2% a divisão Farma, 8,3% a divisão de Higiene e Limpeza e 8,1% a divisão de Alimentos.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 154,5 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 33,1% em comparação ao mesmo período de 2009.

Desempenho no semestre

No primeiro semestre, o lucro líquido caiu 44,7%, totalizando R$ 115,3 milhões, contra R$ 208,6 milhões registrado no mesmo período de 2009.

A receita líquida somou R$ 1,414 bilhão entre janeiro e junho, o que representa um aumento de 75,1% frente aos R$ 807,8 milhões verificados em igual época do ano passado.

Desse montante, R$ 979,3 milhões são referentes aos negócios da Hypermarcas pré-existentes, o que representa um crescimento orgânico de 21%.

Por divisão, 40,8% da receita foi proveniente da Beleza e Higiene, 42,4% de Farma, 8,3% de Higiene e Limpeza e 8,4% de Alimentos.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 333,3 milhões, cifra 52,7% maior que a apurada na primeira metade de 2009

fonte: Brasil Econ

domingo, 8 de agosto de 2010

Expo Pharma 2010 - Maior feira de negócios da área farmacêutica do RJ


A Expo Pharma traz, exposição de marcas e produtos,vendas e consolidação de relacionaentos interpessoais. Os principais intuitos do evento é reunir o mercado e preencher as necessidades dos expositores ao aproximá-los efetivamente do PDV.

Por trazer as mais recentes novidades do mercado e reunir as melhores marcas, a feira é ponto de encontro para farmacêuticos, empresários, gestores de redes, formadores de opinião e demais profissionais da área farmacêutica.

A edição da Expo Pharma 2010, inova por ser totalmente segmentada,como uma farmácia. A informação contará com um espaço privilegiado para qualificar o profissional do segmento, por meio de cursos e workshops. Além disso, esta confirmada a segunda edição do Congresso Farmacêutico com ênfase no varejo que foi sucesso em 2009.

a feira se realizará no período de 18 a 20 de Agosto, no Rio Centro, Rio de Janeiro.

Governo do Estado repassa R$ 7,6 milhões a instituições para execução de programas de saúde

A governadora Yeda Crusius autorizou, o repasse de R$ 7,6 milhões às instituições de saúde do Estado para o desenvolvimento de programas de saúde básica e hospitalar. Os recursos foram depositados e já estão disponíveis. A ação integra o Apoio aos Hospitais, do Programa Estruturante Saúde Perto de Você, e permitirá às instituições garantir a execução de serviços aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, afirmou que esses recursos são de extrema importância por garantir saúde à população. Ela destaca, ainda, que a medida contribui para a busca da integralidade na atenção básica, e ao acesso às ações e serviços de saúde, na perspectiva da organização de rede hospitalar regionalizada, enfatizando as faixas mais vulneráveis, como a infância e a terceira idade.

Entre os programas atendidos estão: Apoio a Rede Hospitalar do SUS (R$ 2,2 milhões), Co-Financiamento Hospitalar (R$ 1,5 milhão), Fundação Riograndense Universitária de Gastroenterologia - Fugast/Porto Alegre (R$ 1,7 milhão), Gerenciamento das Ações de Judiciais (R$ 414,5 mil). Além de Manutenção da Escola de Saúde Pública (R$ 2,4 mil), Manutenção do Conselho Estadual de Saúde - CES/RS (R$ 2,1 mil), Manutenção HSP (R$ 19,2 mil), Região-Resolve Consulta Popular (R$ 998,7 mil) e Regionalização da Saúde (R$ 675 mil).

Pfizer define preço de nova vacina contra a pneumonia


O laboratório Pfizer apresentou uma versão da vacina contra doenças pneumocócicas. Trata-se de Prevenar 13, vacina pneumocócica conjugada 13-valente. Indicada para bebês que estão amamentando e crianças entre seis semanas e seis anos incompletos, a vacina chega ao mercado brasileiro com preço 30% inferior a da sua antecessora Prevenar 7.

Prevenar 13 deverá estar disponível nas clínicas de vacinação por cerca de R$ 200,00. "Com esse preço, pretendemos ampliar o alcance da vacina no mercado interno, beneficiando e protegendo as crianças brasileiras contra as doenças pneumocócicas", comenta Marcus Diniz, diretor da unidade de vacinas da Pfizer.

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que as doenças pneumocócicas são as principais causas de morte em crianças menores de cinco anos no Brasil e em toda a América Latina, levando em conta as doenças que podem ser prevenidas por vacinas.


SUS

Não há previsão da entrada do produto no calendário nacional de imunizações do Ministério da Saúde nem sobre a possibilidade futura de ser oferecida no SUS (Sistema Público de Saúde). Segundo Diniz, essa é uma escolha do governo. A Prevenar 13 deve substituir a Prevenar 7, até então considerada a mais eficaz na produção de anticorpos (moléculas responsáveis pelo combate do corpo a infecções) dessas doenças.

A nova vacina previne contra a meningite (inflamação da membrana que cobre o cérebro e a medula espinhal), pneumonia bacteriêmica e empiema (acúmulo de pus na cavidade em torno dos pulmões), atua na prevenção da doença pneumocócica não invasiva, (pneumonia e otite média aguda) e na versão invasiva (quando ocorre infecção na corrente sanguínea, incluindo sepse e bacteremia).

A vacina deve ser administrada em quatro doses, aos dois, quatro e seis meses e entre os 12 e 15 meses de idade. A administração da Prevenar 13 só não é indicada para completar a imunização em crianças que já tomaram a 10-valente, presente no calendário nacional de imunização, pois ainda não foram feitos testes suficientes para saber se há ou não efeitos colaterais, de acordo com a Pfizer.

Assim como o Brasil, mais de 53 países aprovaram a vacina, entre eles Estados Unidos, União Europeia, Canadá e Austrália e os latinos americanos Uruguai, México, Colômbia, Argentina e Guatemala.


Fontes: Brasil Econômico e Portal R 7

Mantecorp planeja venda ou parceria e torna-se alvo do Aché


O laboratório nacional Mantecorp, controlado pela família Mantegazza, contratou a Inspire Capital, uma butique de fusões e aquisições, para assessorar na venda ou na procura de um sócio estratégico para a farmacêutica.

O Aché, uma das maiores companhias do país no setor, está no páreo na negociação, de acordo com fontes familiarizadas com a operação.

A Hypermarcas, grupo que se transformou em uma máquina de compras nos últimos meses, sobretudo nesse setor, também teria interesse nesse ativo e já deve ter contratado um banco para analisá-lo. Outros dois grupos de capital estrangeiro já estariam de olho também.

As notícias de que o Mantecorp estaria em negociação já circulavam no mercado. No entanto, com a contratação da Inspire, as suspeitas se confirmaram e a empresa, oficialmente, iniciou um processo de venda. Procurados, o Mantecorp e a Inspire não retornaram os pedidos de entrevista.

De acordo com o Valor Econômico, o Aché tem forte interesse nessa operação, uma vez que reforça a posição da companhia como um dos maiores laboratórios nacionais. Além de ganhar em escala, o Mantecorp, cujo faturamento gira em torno de R$ 700 milhões, também agrega em produtos MIP (medicamentos isentos de prescrição).

Em seu portfolio estão marcas tradicionais, como o antigripal Coristina, os antialérgicos Polaramine e Celestamine, o antipirético e analgésico Alivium, a linha de proteção solar Episol e de hidratantes Epidrat. Com uma fábrica em Jacarepaguá (RJ), o Mantecorp também tem um braço de medicamentos genéricos, a Brainfarma, que poderá receber investimentos para ganhar maior robustez.


O ACHÉ

Com um faturamento em torno de R$ 1,9 bilhão, o Aché, controlado pelas famílias Dellape Baptista, Siaulys e Depieri, pretende crescer por meio de aquisições e deve ir à bolsa, quando as condições de mercado forem favoráveis. Com o intenso movimento de fusões e aquisições no mercado farmacêutico nos últimos meses, a própria companhia, que busca a consolidação, também é alvo de assédio de grandes multinacionais, interessadas em avançar em países emergentes.

O jornal informou que o Aché poderá negociar apenas uma fatia significante da farmacêutica. Fundada em 1966, a companhia conta com dois complexos industriais, um em Guarulhos (Grande São Paulo) e outro na capital paulista, no bairro Jurubatuba. O portfolio da empresa conta com 250 marcas em cerca de 600 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e isentos de prescrição.

Em 2003, a companhia deu início ao processo de consolidação, com a incorporação da Asta Médica do Brasil. Dois anos depois, deu importante passo com a compra da Biosintética Farmacêutica, que possibilitou ao laboratório entrar no segmento de genéricos. Em 2008, a empresa firmou parceria com a americana RFI Ingredients, marcando a entrada do grupo no mercado americano e canadense com a comercialização do creme anti-inflamatório Acheflan.


Fonte: Valor Econômico

Lucro da Unilever avança 40% e soma € 1,062 bilhão


A Unilever reportou nesta quinta-feira (5) lucro líquido de € 1,062 bilhão no segundo trimestre deste ano, valor 40% superior ao ganho € 758 milhões registrado um ano antes.

A receita avançou 12,4% entre abril e junho, para € 11,752 bilhões, contra € 10,458 bilhões observado em igual época de 2009.

O lucro operacional foi de € 1,628 bilhão no segundo trimestre, caracterizando um aumento de 15% em comparação ao mesmo trimestre de 2009.

"Tivemos mais um trimestre de robusto crescimento no volume, com aumento da participação de mercado em todas as regiões. Este é um resultado animador, dado o ambiente econômico desafiador e competitivo, além de refletir o contínuo investimento nas nossas marcas, em inovações e em novos mercados", afirmou em nota Paul Polman, CEO da empresa.

Desempenho no semestre

No acumulado do ano, o lucro líquido cresceu 37% em relação ao mesmo período de 2009, para € 2,035 bilhões.

A receita somou € 21,895 bilhões no primeiro semestre de 2010, o que representa um aumento de 9,7% frente aos € 19,963 bilhões verificados na primeira metade do ano passado.

Nos primeiros seis meses do ano, o lucro operacional registrou expansão de 20%, para € 3,066 bilhões.

Fonte: Brasil Econômico

Google compra rede social Slide por US$ 182 milhões

Google comprou a empresa de rede social Slide, em mais um passo do gigante de buscas na Internet para reforçar sua concorrência com o Facebook.

Google pagou US$ 182 milhões pela Slide, fundada pelo co-fundador do PayPal, Maz Levchin, além de US$ 46 milhões de dólares em bônus em retenção de funcionários, segundo uma pessoa próxima ao acordo.

"Conforme a equipe da Slide se incorpora ao Google, investiremos ainda mais para melhorar os serviços sociais do Google e ampliar essas capacidades para nossos usuários na rede", afirmou o diretor de engenharia do Google, David Glazer, no blog da empresa nesta sexta-feira (6).

O acordo é o mais recente de uma série de aquisições feitas pelo Google, incluindo os planos de comprar a ITA Software por US$ 700 milhões.

O Google comprou 22 empresas no primeiro semestre de 2010, segundo documentos mais recentes enviados pela empresa à SEC, que regula o mercado mobiliário americano.

fonte: brasil economico