quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Versão do Viagra pode se tornar o que mais fatura entre genéricos


A Sildenafila, princípio ativo do Viagra, movimentou em setembro US$ 7 milhões, segundo a Pró Genéricos. O volume é considerado expressivo, se levado em consideração o fato de o Viagra ter sido iniciado no mercado genérico há apenas três meses, com o vencimento da patente detida pela Pfizer.

Odnir Finotti, presidente do Pró Genéricos, afirmou que os genéricos representam hoje mais da metade da venda dos medicamentos do setor de disfunção erétil.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, se a tendência continuar, provavelmente a fórmula será um dos medicamentos de maior faturamento. Se não for o primeiro, certamente estará muito perto. Outra droga, cuja patente recém expirada também pertencia à Pfizer, o genérico do Lípitor (Atorvastatina) já movimenta US$ 900 mil no mês. Entre os componentes usados no combate ao colesterol, a Sinvastativa é hoje um dos mais vendidos, mas deve perder espaço para a mais moderna Atorvastatina.

Lundbeck regista lucro de US$ 117 milhões no terceiro trimestre


A Lundbeck registou um lucro no terceiro trimestre de 622 milhões de coroas dinamarquesas (117 milhões de dólares), comparado com 605 milhões de coroas (114 milhões de dólares) registado no período homólogo do ano passado, com as vendas do Cipralex® e do Ebixa® a continuarem a crescer, anunciou a empresa na quarta-feira, citada pelo site FirstWord.

As vendas trimestrais do Cipralex® subiram 11% para 1,4 mil milhões de coroas (264 milhões de dólares), em linha com as estimativas dos analistas, apesar da concorrência dos genéricos para o fármaco em Espanha e na Noruega. As vendas do produto nos EUA, onde é comercializado pela Forest como o Lexapro®, caíram 6%, para 566 milhões de coroas (107 milhões de dólares), abaixo das previsões dos analistas de 583 milhões de coroas (110 milhões de dólares). A Lundbeck disse que a queda na receita foi principalmente devido ao menor volume de entregas do produto à Forest. As vendas do Ebixa® subiram 9% para 597 milhões de coroas (112 milhões de dólares). A receita total do laboratório farmacêutico subiu 7%, para 3,6 mil milhões de coroas (678milhões de dólares).

Para o ano completo, a farmacêutica estreitou a sua previsão, e agora está a contar um lucro operacional de entre 3,3 mil milhões de coroas (621 milhões de dólares) e 3,4 mil milhões de coroas (640 milhões de dólares), sobre uma receita de 14,6 mil milhões de coroas (2,7 mil milhões de dólares) para 14,8 mil milhões de coroas (2,8 mil milhões de dólares). Em Março, a empresa tinha previsto um lucro operacional de entre 3 mil milhões de coroas (565 milhões de dólares) e 3,4 mil milhões de coroas, com vendas previstas de 14,3 mil milhões de coroas (2,7 mil milhões de dólares) a 14,8 mil milhões de coroas.

A Lundbeck também esboçou pela primeira vez o impacto esperado da concorrência de genéricos para o fármaco Lexapro®, numa altura em que as patentes do medicamento começam a expirar, começando com os EUA em Março de 2012. A companhia indicou que no período 2012-2014 "espera gerar um lucro anual mínimo" de 2 mil milhões de coroas (376 milhões de dólares), sobre uma receita de 14 mil milhões de coroas (2,6 mil milhões de dólares).

A farmacêutica assinalou que "espera manter a rentabilidade, embora o arranque das actividades ligadas ao Sycrest® e ao Lu AA21004 possam levar a uma esperada redução dos lucros, especialmente em 2012 e 2013". A Lundbeck e a parceira Takeda estão actualmente a realizar testes de fase final ao Lu AA21004 como um tratamento para a depressão.