terça-feira, 26 de abril de 2011

FDA aprova teste de HPV da Roche


A Roche anunciou que a FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) aprovou o seu teste cobas para o HPV (papilomavírus humano) que identifica mulheres com maior risco de desenvolver cancro cervical, avança o PRNewswire.



O teste ajudará os médicos a tomarem, mais cedo, decisões mais precisas sobre o tratamento de doentes, o que pode impedir que muitas mulheres sofram dessa doença mortal.



O teste cobas HPV é o único teste de cancro cervical aprovado pela FDA que permite a genotipagem do HPV 16 e do HPV 18 simultaneamente ao teste de HPV de alto risco.



O teste identifica individualmente os genótipos 16 e 18, os genótipos de HPV de maior risco e responsáveis por mais de 70% dos casos de cancro cervical, ao mesmo tempo em que detecta 12

outros genótipos de alto risco do HPV.



A aprovação baseia-se em dados do estudo ATHENA, que envolveu mais de 47 000 mulheres nos EUA. Os resultados mostram que uma entre 10 mulheres de 30 anos ou mais que tiveram resultado positivo no teste de HPV 16 e/OU 18 no teste cobas HPV tinham pré-cancro cervical, embora os seus exames papanicolau apresentassem resultados normais.

Reckitt muda estratégia para garantir 30% da receita com medicamentos OTC


A subsidiária brasileira da inglesa Reckitt Benckiser, fabricante de produtos de limpeza detentora das marcas Veja, Vanish, Harpic, SBP, AirWick e Lysol, vem trabalhando em ritmo frenético de crescimento. As vendas saltaram 20% no primeiro trimestre do ano e a sua única unidade industrial instalada no Brasil passa por ampliações mensais da capacidade produtiva.

Embora o Brasil responda pela segunda maior fábrica da Reckitt no mundo, depois da Polônia, a companhia decidiu traçar um novo futuro para a próxima década, o que permitirá lucrar além das fórmulas e embalagens de limpadores multiuso, alvejantes seguros e aerossois. Definimos que, em 10 anos, um terço do faturamento total da Reckitt Benckiser do Brasil virá da área de medicamentos sem prescrição médica, afirma Frederic Larmuseau, vice-presidente sênior da Reckitt Benckiser para a América Latina e ex-presidente da operação brasileira.

A companhia não revela o faturamento registrado no Brasil, mas o mercado estima que este número fique entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões. Com operação própria em 60 países e venda para 200, a Reckitt vendeu R$ 21 bilhoes em 2009, balanço mais recente divulgado pela companhia. Na receita global, os medicamentos OTC já respondem por cerca de 30% das vendas.

Para ganhar mercado das grandes farmacêuticas, Larmuseau revela que a companhia planeja lançar por volta de 20 produtos até o final desta década. Em setembro, ela trouxe para o país o Gaviscon, antiácido produzido na Inglaterra para tratar azia e má digestão. Em fevereiro, lançou o Strepsils, seu segundo produto farmacêutico no país. Trata-se de uma pastilha formulada com Flurbiprofeno (anti-inflamatorio) para tratar dor de garganta, cuja primeira fórmula foi lançada em 1931, na Inglaterra. Segundo a Nielsen, 76% dos 88% de brasileiros que tratam a dor de garganta afirmam utilizar um medicamento livre de prescrição para combater os sintomas.

A experiência da nossa companhia é vender produto para o consumidor, enquanto as farmacêuticas costumam ser
melhores no desenvolvimento do que na comercialização de seus medicamentos.A margem de lucro também foi um fator que fez a Reckitt saltar os olhos para os medicamentos OTC. A margem é, sem dúvida alguma, bem maior que a dos limpadores multiuso, diz o executivo, ao se referir ao Veja, produto comercializado unicamente no Brasil.


Fonte: Brasil Econômico

Novartis anuncia subida de 15,6% nas vendas do trimestre


O grupo suíço Novartis anunciou que o Gilenya®, o novo medicamento para a esclerose múltipla, excedeu todas as expectativas, impulsionando as vendas do primeiro trimestre de 2011, noticia a agência Reuters, citada pelo jornal económico OJE.



As vendas da farmacêutica, que já finalizou a aquisição da norte-americana Alcon, subiram 15,6%, para 14,03 mil milhões de dólares (9,8 mil milhões de euros), superando a estimativa de 13,7 mil milhões dos analistas contactados pela agência de informação Bloomberg.



Este resultado foi impulsionado pela forte procura de medicamentos recém-lançados como o Gilenya®, o Lucentis®, o Afinitor® e o Tasigna®.



Joe Jimenez, chief executive da multinacional, afirmou que o Gilenya®, o primeiro medicamento para o tratamento da esclerose múltipla, já está a originar “receitas significativas”.

As vendas do medicamento no primeiro trimestre deste ano alcançaram os 59 milhões de dólares (41 milhões de euros).



O sólido desempenho dos novos medicamentos ajudou a Novartis a compensar os 1,1 mil milhões de dólares que obteve em 2010 com a venda de produtos para a gripe e que este ano sofreram um decréscimo.



A concorrência também está a enfrentar perdas nas vendas de produtos relacionados com a gripe. Na semana passada, a Roche anunciou uma queda de 47% nas vendas do Tamiflu®.

A receita líquida da Novartis desceu 6% no período homólogo, para 2,77 mil milhões de dólares (1,93 mil milhões de euros), face aos 2,93 milhões de 2010 (2,04 mil milhões de euros), de acordo com a empresa helvética.



Os analistas contactados pela Bloomberg apontavam para um lucro de 2,57 mil milhões de dólares (1,79 mil milhões de euros).



O grupo prevê que as vendas líquidas cresçam este ano em torno dos dois dígitos e pretende melhorar a margem operacional. Mas adianta que terá de absorver a redução de preços, a concorrência dos genéricos e a diminuição das vendas na vacina para a gripe H1N1.

Viagra mastigável pode ser vendido em outros países, além do México


Pfizer começou a vender uma forma mastigável do Viagra no México. O produto é chamado Viagra Jet, e a farmacêutica diz que poderá vendê-lo também em outros países. O Levitra já é comercializado em nove países europeus como pastilha que dissolve na boca. A nova forma do medicamento, que é efervescente, é vendida em uma caixa preta, que cabe no bolso, para homens que preferem tomá-lo discretamente, sem água. O Cialis, vendido há oito anos, está se adiantando às outras drogas graças a duas ideias: uma pílula diária e a "pílula do fim de semana", cujo efeito dura 36 horas.


INOVAÇÕES

Cada vez mais, o mercado busca inovações para competir com os genéricos, que despontam no horizonte com preços mais baixos. Está sendo pesquisada no Brasil uma forma do Viagra com atuação mais rápida. Enquanto os comprimidos existentes entram no fluxo sanguíneo indiretamente, por meio do estômago, do intestino e do fígado, essa forma entraria mais diretamente, dissolvendo-se no espaço rico em capilares que existe debaixo da língua e aumentando o fluxo de sangue em dez a 15 minutos. A pesquisa envolve a Pfizer.

Outros pesquisadores estão testando novos usos para a droga que a Pfizer afirma não estar financiando. A Universidade de Boston estuda o Viagra com gel de testosterona em homens dos 40 aos 70 anos. O Laboratório Teuto, no Brasil, registrou um aviso de intenção de testar o produto em uma pastilha que se dissolve sob a língua e cujo efeito se inicia em cerca de dez minutos. A Pfizer é dona de 40% do laboratório, mas afirma que não iniciou o estudo.


Fonte: Folha de S.Paulo