quinta-feira, 28 de julho de 2011

Resultados da Merck abrandam no segundo trimestre com custos


A alemã Merck (conhecida como Merck KGaA) registou perdas líquidas de 85,9 milhões de euros no segundo trimestre, face ao lucro líquido de 183,4 milhões registado no período homólogo de 2010, avança o jornal económico OJE.

Os custos operacionais da empresa farmacêutica e química alemã mais do que duplicaram, pressionados pela integração da americana Millipore (fornecedora de equipamento biotecnológico).

A Merck justificou ainda a subida com imparidades com a sobrecapacidade numa fábrica na Suíça e pela provisão para os restantes custos no desenvolvimento da cladribina.


Fonte: rcmpharma

terça-feira, 26 de julho de 2011

Anvisa aprova ELIQUIS para prevenção de tromboembolismo venoso

Medicamento é indicado para pacientes adultos submetidos a cirurgias ortopédicas



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar ELIQUIS (apixabana), indicado para a prevenção de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos submetidos a reposição eletiva (colocação de prótese) de joelho e quadril. ELIQUIS já havia sido liberado em 27 países europeus pela EMEA (Comissão que aprova medicamentos na Europa) em maio deste ano. Novo inibidor oral direto do fator de coagulação sanguínea denominado fator Xa , foi desenvolvido por meio de uma parceria entre a Pfizer e a Bristol-Myers Squibb.



Segundo dados da Universidade Estadual Paulista (UNESP), a incidência de tromboembolismo no Brasil é de 0,6 casos para cada mil habitantes. O TEV compreende duas manifestações: a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre quando há a formação de coágulos nas veias profundas dos membros inferiores ou pelve; e a embolia pulmonar (EP), que surge quando os coágulos se desprendem dos membros inferiores, caem na circulação e migram para os pulmões, podendo levar ao bloqueio parcial ou total das artérias pulmonares, chegando até a casos de morte.



"As estatísticas de cirurgia ortopédica, como a artroplastia realizada no joelho ou no quadril, demonstram que há risco elevado dos pacientes desenvolverem TVP ou embolia pulmonar. Para se ter uma ideia, o risco de trombose venosa profunda para estes pacientes varia de 40% a 60% quando eles não recebem os cuidados preventivos", afirma Michael Rud Lassen, do Hospital Glostrup em Copenhague, na Dinamarca, e investigador de estudos clínicos em ortopedia para ELIQUIS. "The approval of ELIQUIS gives European orthopedic surgeons a new option in VTE prevention that is more effective than the current standard of care, enoxaparin 40 mg once daily, and importantly, without increasing bleeding"A aprovação do ELIQUIS oferece aos cirurgiões ortopédicos uma nova opção na prevenção da TEV, mais eficaz do que o padrão atual e, mais importante, sem aumentar o risco de sangramento", comemora.



Sobre o Programa de Estudos Clínicos com ELIQUIS

ELIQUIS está sendo investigado no programa EXPANSE, um total de nove estudos clínicos fase 3 finalizados ou em andamento, que prevê a participação de aproximadamente 60 mil pacientes no mundo todo. Além de prevenir a TEV em cirurgias de artroplastia de joelho e quadril, ELIQUIS está sendo estudado para o tratamento e prevenção da TEV em pacientes hospitalizados, na prevenção de acidente vascular cerebral (derrame cerebral) em pacientes com fibrilação atrial (uma arritmia do coração).



Sobre a parceria Bristol-Myers Squibb e Pfizer

A Pfizer e a Bristol-Myers Squibb estabeleceram mundialmente uma parceria para desenvolver e comercializar ELIQUIS, um anticoagulante oral descoberto pela Bristol-Myers Squibb. Esta aliança global combina a consagrada atuação no desenvolvimento de medicamentos na área cardiovascular da Bristol-Myers Squibb e a expertise e a capacidade de escala global na comercialização de medicamentos da Pfizer neste segmento.



Sobre a Bristol-Myers Squibb

Bristol-Myers Squibb é uma biofarmacêutica global cuja missão é descobrir, desenvolver e disponibilizar medicamentos inovadores para prevenção e tratamento de doenças complexas. Para mais informações, acesse o site http://www.bms.com ou siga o Twitter http://twitter.com/bmsnews.



Sobre a Pfizer

Considerada uma das empresas mais diversificadas do setor farmacêutico, a Pfizer descobre, desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos de prescrição e de consumo para Saúde Humana e Animal. Fundada em 1849 e instalada no Brasil desde 1952, a companhia está comprometida em fazer o melhor pela saúde e bem-estar das pessoas em todas as etapas da vida, por meio de opções terapêuticas para uma variedade de doenças. Para isso, a empresa mantém uma posição de destaque no investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos. Seu portfólio engloba desde vitaminas para gestantes e vacinas para bebês, até medicamentos para doenças complexas, como dor, câncer, tabagismo, infecções e doença de Alzheimer. Entre seus produtos, destacam-se Enbrel, Eranz, Sutent, Champix, Lípitor, Pristiq, Lyrica, Celebra, Centrum, Zyvox, Advil, Viagra e a vacina Prevenar. A Pfizer também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação, saúde e sustentabilidade no país.



CDN - Comunicação Corporativa

Bruna Ortega

Walmart pretende levar suas farmácias Bom Preço e Big para o comércio eletrônico


As duas bandeiras, que pertenciam ao grupo Sonae, já atuavam no comércio eletrônico quando foram adquiridas pelo Walmart em 2005, mas somente há um ano e meio elas passaram para a gestão de Dias. “Estamos fazendo modernizações com objetivo de expandir a atuação destas duas marcas na venda on-line de alimentos”, afirma Dias, sem revelar mais detalhes.
Para o executivo, a experiência de Mercadorama e Nacional na internet têm servido como aprendizado ao Walmart. “É uma operação diferenciada, pois trabalha com produtos perecíveis e congelados”, diz. No Brasil, o Walmart é o terceiro no ranking supermercadista com faturamento de R$ 22,3 bilhões em 2010. A companhia tem 11,1% de participação de mercado atrás de Carrefour com 14,4% e Pão de Açúcar, com 17,9%, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Em 2011, o plano de expansão prevê a abertura de 80 lojas, que consumirão R$ 1,2 bilhão. A maior parte das inaugurações será de lojas Todo Dia, de vizinhança, e Maxxi, de atacarejo (formato que mistura atacado a varejo).

Segundo o presidente da companhia, Marcos Samaha, a modalidade escolhida para crescer no país é orgânica, ou seja, por meio de abertura de lojas. Aquisições podem vir a acontecer no futuro, mas não estão no foco da companhia neste momento, afirma o executivo.

O Walmart tem planos de levar suas farmácias BomPreço e Big para o comércio eletrônico. “Este projeto está em estudo, mas ainda não temos uma data para iniciá-lo”, diz Flávio Dias, diretor-geral de e-commerce da companhia. A varejista iniciou suas vendas pela internet em outubro de 2008 no endereço www.walmart.com.br e hoje atua em 21 categorias, entre elas, eletroeletrônicos, móveis e livros. A venda de alimentos, por enquanto, acontece somente nas cidades de Porto Alegre e Curitiba, nos sites dos supermercados Nacional e Mercadorama.

Fonte: Brasil Economico

Bristol-Myers Squibb entra em acordo para adquirir a Amira Pharmaceuticals


A Bristol-Myers Squibb assinou um acordo para adquirir a Amira Pharmaceuticals por um pagamento adiantado de 325 milhões de dólares, marcando a entrada da companhia na área das doenças fibróticas, avança o site FirstWord.

"A Bristol-Myers Squibb identificou as doenças fibróticas como uma área de grandes necessidades médicas não atendidas, que complementa os nossos esforços de investigação em diversas áreas terapêuticas ", disse Elliott Sigal, responsável pela área científica da farmacêutica.

Sob os termos do acordo, em que a Bristol-Myers Squibb poderá efectuar pagamentos adicionais, totalizando 150 milhões de dólares, a companhia ganha acesso ao programa de fibrose da Amira, que inclui o fármaco experimental em estágio inicial AM152. O composto está programado para entrar na Fase II de desenvolvimento para o tratamento da fibrose pulmonar idiopática e esclerose sistémica, avançou a Bristol-Myers Squibb. O acordo também inclui o programa pré-clínico da Amira para o autotaxin, focado no tratamento da dor neuropática e metástases do cancro.

A porta-voz da companhia, Jennifer Fron Mauer, disse que a aquisição faz parte da estratégia da Bristol-Myers Squibb “de comprar empresas ou alcançar parcerias para expandir a sua linha de medicamentos. A compra da Amira é a quinta vez que a estratégia foi posta em prática desde 2007”, concluiu.

MSD e Simcere Pharmaceutical formam joint-venture chinesa

A MSD (conhecida nos EUA como Merck & Co.) anunciou um acordo para criar uma joint-venture na China com a Simcere Pharmaceuticalque, que se focará inicialmente em produtos farmacêuticos de marca nas áreas das doenças cardiovasculares e metabólicas, avança o site FirstWord.

"Esta parceria é mais um passo na estratégia da MSD para expandir os nossos negócios na China e está totalmente alinhada com a meta do governo chinês de aumentar o acesso a produtos de qualidade", disse Adam Schechter, presidente da MSD para a saúde humana global.

A joint-venture vai incluir produtos de ambas as empresas, incluindo o Zocor® (sinvastatina), o Cozaar® (losartan) e o Renitec® (enalapril) da MSD, bem como o Xinta® (levamlodipine) e o Shufutan® (rosuvastatina) da Simcere.

As companhias avançaram ainda que também trabalhar para "maximizar o acesso na China" ao fármaco da MSD para a diabetes tipo 2, a sitagliptina.

Patentes: Teva no outro lado da barricada


Agora é o Copaxone® que está a enfrentar a ameaça da concorrência dos genéricos
A Teva Pharmaceutical, uma gigante dos genéricos que transformou em missão desafiar as valiosas patentes das maiores farmacêuticas do mundo, está a sentir na pele as dores de suas próprias tácticas, escreve o The Wall Street Journal (WSJ).

A empresa israelita tornou-se uma das maiores fabricantes de medicamentos do mundo vendendo cópias genéricas de medicamentos de marca de altos custos. Nos EUA, por exemplo, os genéricos da Teva respondem por um em cada cinco medicamentos receitados, segundo a companhia. Mas a Teva também tem um negócio de medicamentos de marca. O seu principal produto é o Copaxone®, um tratamento para a esclerose múltipla, que gerou mais de 3 mil milhões de dólares do total de 16,1 mil milhões de dólares facturados pela Teva no ano passado.

Agora é o Copaxone® que está a enfrentar a ameaça da concorrência dos genéricos. As rivais Mylan e Momenta Pharmaceuticals encaminharam pedidos separados à FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) para vender cópias do Copaxone® em antecipação ao vencimento de várias patentes importantes em 2014 e 2015. Para poder vender as suas versões genéricas mais cedo, as rivais estão a desafiar a validade das patentes, uma estratégia que a Teva ajudou a inventar.

Em resposta, a Teva processou as rivais por violação de patentes, seguindo passos do manual das grandes farmacêuticas para defenderem-se de concorrentes. A empresa também pediu à FDA que exija testes clínicos de grande escala das propostas cópias, uma etapa que não é necessária para os genéricos, mas que os fabricantes de medicamentos de marca têm utilizado para proteger certos medicamentos. Por ora, a entidade reguladora rejeitou todos os pedidos da Teva para que sejam requeridos testes clínicos, mas uma parte do litígio continua em curso num tribunal federal de Nova Iorque e outra está programada para começar a 7 de Setembro.

"Eles estão a agir como uma grande farmacêutica. Estão a defender as suas patentes como a Merck ou a Pfizer teriam feito. Essa é que é a ironia aqui", diz Richard Shea, director financeiro da Momenta.

A Teva afirma que as suas patentes são válidas e foram obtidas de acordo com os procedimentos do escritório de patentes. Não há "nada de errado com defender as suas patentes, e quando estamos do outro lado, lutando pelo nosso genérico, não nos queixamos do facto de as farmacêuticas donas da marca defenderem as suas patentes", diz David Stark, director jurídico da Teva no continente americano.

Companhias de genéricos apostam na inovação, grandes laboratórios apostam nos genéricos

A disputa ressalta como as pressões de negócio estão a tornar mais ténue a linha que separa as farmacêuticas de marca dos fabricantes de genéricos e a levar empresas líderes de ambos sectores a desenvolverem estratégias similares. Agora, o laboratório Sandoz, da Novartis, que facturou 8,5 mil milhões de dólares em 2010, já é o segundo maior vendedor de medicamentos genéricos do mundo, depois da Teva. No ano passado, o gigante francês Sanofi obteve 2,2 mil milhões de dólares com as vendas de genéricos e estabeleceu uma joint-venture para vender cópias genéricas no Japão.

Para as grandes farmacêuticas, a expansão no mercado de genéricos é, em parte, um esforço para alcançar crescimento em mercados emergentes, como Brasil, Índia e Rússia, diz Frederic Brunner, director-presidente da consultoria a-connect e ex-executivo da Novartis.

A maioria dos consumidores nesses mercados não pode pagar os preços dos medicamentos de marca, e as empresas dos países ricos vendem "genéricos de marca", mais acessíveis, mas ainda vendidos a preços mais elevados do que os remédios sem nenhuma marca, porque o nome da empresa denota mais qualidade.

Os grandes laboratórios farmacêuticos também estão a alavancar o seu conhecimento em medicamentos complexos conhecidos como "biológicos" para desenvolver cópias desse tipo de tratamento. Tanto a Pfizer quanto a MSD (conhecida nos EUA como Merck & Co.) informaram que estão a trabalhar em versões genéricas de remédios biológicos.

Para as empresas de genéricos, os medicamentos de marca poderiam ajudar a combater a crescente concorrência de rivais na Índia, que têm espremido ainda mais os preços e as margens dos medicamentos genéricos.

"O que costumava ser um negócio muito lucrativo e um semi-oligopólio passou a ser super competitivo e feroz", diz Brunner.

Nos últimos cinco anos, empresas de genéricos da Índia, como a Aurobindo Pharma, a Dr. Reddy's Laboratories, a Lupin e a Ranbaxy Laboratories aumentaram a sua participação de mercado de 4% para 21%, enquanto as dez maiores fabricantes de genéricos perderam 10% da sua participação, segundo Ronny Gal, analista da Sanford C. Bernstein. Os produtos de marca desfrutam de um monopólio durante o período de protecção de patentes e são vendidos por preços até 90% mais altos que os genéricos, segundo a IMS Health.

A Teva, além de desenvolver seus próprios remédios de marca, como o Copaxone®, fechou acordo em Maio para pagar 6,8 mil milhões de dólares pela Cephalon, que vende Provigil®, um remédio para distúrbios do sono, e o tratamento da leucemia Treanda®.

A Teva vai "desfrutar tanto das altas taxas de crescimento dos genéricos quanto da alta lucratividade das marcas", disse o director-presidente da farmacêutica, Shlomo Yanai, numa entrevista ao WSJ para discutir a compra da Cephalon. Após a aquisição, cerca de 40% da receita da Teva passaria a ser gerada por medicamentos de marca, frente a 30% antes, adicionou ele. As margens operacionais da Teva com o Copaxone® são de cerca de 60%, estima Shibani Malhotra, um analista da RBC Capital Markets.

Amamentação reduz a chance de asma


Quem nunca ouviu falar que o leite da mãe faz bem à saúde? Pois é, ele faz. Um estudo feito com mais de cinco mil crianças descobriu que os bebês que não são amamentados tem 50% mais chance de apresentar sintomas de asma do que aqueles que são.
Crianças pequenas que nunca foram amamentadas são 50% mais propensas a ter catarro persistente e 40% a ter chiado regularmente. Elas também tendem a sofrer mais com falta de ar e tosse seca nos quatro primeiros anos de vida.
Aquelas alimentadas exclusivamente com leite materno durante os primeiros quatro meses de vida mostraram a menor incidência de sintomas asmáticos. Os eventos aumentam um pouco quando, nessa idade, as crianças recebem também leite artificial ou sólidos.
A amamentação pode reduzir a chance de asma reduzindo o número de resfriados e infecções graves causadas pelo vírus da gripe – aqueles que afetam os pulmões.
Estudos anteriores mostraram que o aleitamento materno reduz o risco de infecções nos primeiros seis meses de vida. Outros descobriram que diminui muito a chance de obesidade na infância e – os mais controversos – afirmam que pode deixar a criança mais inteligente e mais comportada.
De acordo com os pesquisadores, mais estudos são necessários para explorar o efeito protetor da amamentação sobre os vários tipos de asma na vida adulta.
As atuais políticas de saúde promovem que o bebê deve ser exclusivamente amamentado até os seis meses, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde. No entanto, há algumas evidências de que lentamente introduzir sólidos na alimentação da criança, a partir dos quatro meses, poderia ser benéfico.
Os dados mostram que as indicações raramente são cumpridas. Na Grã-Bretanha, apenas 1% dos bebês são amamentados até os seis meses.

Anvisa lança hotsite com informações sobre descarte de medicamentos


Já está disponível o hotsite com informações sobre o descarte de medicamentos. O tema está sendo debatido pela Anvisa, os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, setor produtivo e sociedade. O objetivo é propor uma solução para evitar que medicamentos que sobram em casa acabem no lixo comum, contaminando o meio ambiente e trazendo riscos à saúde.

Desde 2008, a Agência vem discutindo uma solução para estes problemas. Em 2010, com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) o trabalho ganhou força. Até o segundo semestre, deverá ser apresentada uma proposta que permita o envio de medicamentos vencidos ou sem uso para o tratamento correto.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece que o setor produtivo, os usuários e o poder público têm responsabilidade compartilhada na definição de um destino correto aos produtos e aos bens de consumo, ao final de sua vida útil. De acordo com a PNRS, o país terá regras para lidar com os resíduos que puderem ser reciclados. E os rejeitos, que antes poluíam o meio ambiente, passarão a ser tratados de forma ambientalmente adequada.

Até outubro deste ano, os Grupos de Trabalho Temático, inclusive o de medicamentos, vão buscar construir um acordo amplo sobre o descarte. Além de medicamentos, os grupos de trabalho estão focados nos eletroeletrônicos, lâmpadas, embalagens e resíduos de óleos lubrificantes. O hotsite pode ser acessado através do endereço http://189.28.128.179:8080/descartemedicamentos



FEBRAFAR É UMA DAS ENTIDADES NACIONAIS DO GTT DE MEDICAMENTOS

O Grupo de Trabalho Temático (GTT) de Medicamentos foi criado em 16 de março de 2011, pelo Grupo Técnico Assessor – GTA do Comitê Orientador para a implantação da Logística Reversa no País, no âmbito da PNRS. O GTT de Medicamentos é coordenado pelo Ministério da Saúde com o apoio da Anvisa, constituído por representantes do Poder Público, do setor empresarial da cadeia farmacêutica, das entidades de classe e da sociedade civil.

Seu objetivo principal é elaborar proposta de logística reversa de resíduos de medicamentos, dentro dos parâmetros estabelecidos pela PNRS, subsidiando a elaboração do Edital de chamamento para Acordo Setorial, dando embasamento ao GTA e ao Comitê Orientador na tomada de decisões pertinentes ao tema.

Entre seus objetos estão estudos de viabilidade técnica e econômica da implantação da logística reversa, avaliação dos impactos sociais e econômicos da Logística Reversa de Medicamentos e um Edital de chamamento para Acordo Setorial.

Veja, no link abaixo, os Membros do Grupo de Trabalho Temático de Medicamentos, dentre os quais estão os diretores da Febrafar, Sr. Edison Tamascia (titular do GTT) e Sr. Raimundo Nonato Alves (Suplente):


http://189.28.128.179:8080/descartemedicamentos/gtt/membros-do-gtt



Fonte: Imprensa/Anvisa

Receita da Eli Lilly sobe 9% e chega a US$ 6,25 bi no segundo trimestre


A farmacêutica americana Eli Lilly viu suas receitas saltarem 9% no segundo trimestre, ante o registrado no mesmo intervalo de 2010, para US$ 6,25 bilhões. Em nota que acompanha o balanço financeiro, a farmacêutica destaca o crescimento "sólido" das receitas no trimestre, apesar do impacto negativo das versões genéricas do Gemzar, cuja patente expirou em novembro do ano passado.

No trimestre, as vendas totais do Zyprexa, usado no tratamento de transtornos psicóticos, somaram US$ 1,41 bilhão, uma alta de 12% na comparação anual. Metade das vendas, ou US$ 711,2 milhões, foi registrada nos EUA. O antidepressivo Cymbalta, segundo medicamento da Eli Lilly em volume comercializado, movimentou US$ 1 bilhão no trimestre, com expansão de 16% frente ao verificado um ano antes.


Fonte: Valor Online

Drogaria São Paulo investe quase dois milhões de reais em treinamentos


A Drogaria São Paulo, Rede com mais de nove mil empregados, aposta na capacitação e atualização de todos os funcionários para manter o crescimento da empresa consistente. Em 2010, a Rede investiu quase R$2 milhões de reais em treinamentos para as equipes de todos os setores da empresa. “Entendemos que os cursos são vitais para o desenvolvimento do funcionário e, consequentemente, o crescimento sustentável da empresa”, comenta a Gerente de Treinamentos e Desenvolvimento, Lana Cebel.

Drogaria São Paulo- Com 68 anos de atuação, a Drogaria São Paulo está presente em cerca de 70 dos principais municípios do País. Em junho de 2010, adquiriu a rede Drogão (4ª maior rede paulista) e consolidou sua liderança nacional. Foi pioneira na implantação de farmácias 24 horas e na concessão de descontos especiais para aposentados. Hoje, atende mais de 5 milhões de pessoas por mês e freqüentemente é reconhecida como ‘top of mind’ de drogaria nos mercados em que atua. Em 2011 recebeu o Prêmio Alshop sendo eleita pelo consumidor a melhor rede em shoppings na categoria farmácias e drogarias.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Europa: Teste respiratório inédito mede resposta imunológica ao vírus H1N1


Um novo teste de respiração que mede a resposta imunológica ao vírus da gripe H1N1 pode ajudar a aliviar a escassez futura da vacina identificando as pessoas que já foram infectadas com o vírus da gripe. A afirmação é de investigadores do Institute of Physics, no Reino Unido. A abordagem funciona medindo as biomoléculas que se acumulam em resposta à estirpe de H1N1, avança o portal ISaúde.

Uma pesquisa anterior mostrou que mais de metade das pessoas vacinadas durante a pandemia de gripe suína 2009 em Glasgow, na Escócia, já estava infectada com o vírus da gripe, o que significa que foram vacinadas desnecessariamente. Os investigadores acreditam que padrões semelhantes foram encontrados em todo o Reino Unido.

Estas vacinas não teriam prejudicado as pessoas envolvidas; no entanto, as autoridades de saúde locais teriam sido afectadas conforme tentaram administrar a vacina de forma rápida e eficaz em ofertas limitadas. O teste de acção rápida e não-invasivo para o vírus poderia, portanto, ajudar a evitar vacinações desnecessárias e a definir prioridades para as pessoas que mais necessitam de imunização.

Os investigadores seleccionaram 11 indivíduos, dos quais nove receberam a vacina viva atenuada contra H1N1 e passaram pelo teste de respiração nos sete dias seguintes. O teste verificou o óxido nítrico exalado (NO) - uma biomolécula cuja produção foi previamente associada à gripe e infecção viral e que desempenha um papel benéfico na depuração viral.

Os resultados mostraram um pico nos níveis de NO em todos os participantes no terceiro dia após a vacinação. Não houve diferenças significativas nos níveis de NO em qualquer outro dia.

Dos outros 11 compostos examinados no estudo, apenas um, o isopreno, mostrou um nível elevado, novamente no terceiro dia. Aumento dos níveis de isopreno, composto produzido dentro do corpo e um dos principais constituintes do ar exalado, foi associado com o stress oxidativo nas vias aéreas.

Resultados anteriores mostram que o maior número e gravidade dos sintomas relacionados a uma infecção H1N1 ocorre no terceiro dia, sugerindo, junto com esta pesquisa, que é quando uma resposta imune é desencadeada no organismo.

Este estudo apresenta a primeira evidência directa de um possível teste para diagnosticar a gripe H1N1 usando a respiração, um conceito que já foi usado para diagnosticar e monitorar a asma, verificar se há rejeição de órgãos transplantados e para detectar câncer de pulmão e intoxicação alcoólica.

Se o teste respiratório for produzido em massa, os pesquisadores afirmam que o trabalho ainda terá de identificar outros compostos associados a uma resposta imune que foram apenas citados neste estudo, bem como identificar o mecanismo exacto subjacente ao aumento do NO exalado como resultado da vacina viva.

Ir ao hospital é mais arriscado que andar de avião


Fazer uma cirurgia ou um tratamento hospitalar é bem mais arriscado do que andar de avião. As chances de sofrer alguma infecção hospitalar é de 1 em cada 10 pessoas hospitalizadas, e as chances de morrer por esse erro médico é de 1 em 300. Comparativamente, esse risco é bem maior do que o de morrer em um uma tragédia aérea, que é de 1 para cada 10 milhões de passageiros.
O problema mostra que os hospitais em todo o mundo ainda têm muito a avançar. Centenas de milhares de pessoas sofrem infecções ligadas a hospitais todos os anos. Antes de escolher um hospital, é importante que os pacientes observem se ele utiliza as normas de higiene básica e a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica da Organização Mundial da Saúde (OMS), para garantir que os itens de segurança dos procedimentos cirúrgicos sejam seguidos.
Se todos os profissionais da saúde lavassem as mãos com água e sabão ou com álcool antes de tratar os pacientes, mais de 50% das infecções poderiam ser evitadas. A estimativa é que em cada 100 pacientes internados, 7 irão desenvolver infecções hospitalares nos países desenvolvidos. Nos em desenvolvimento, o número cresce para 10.
Os pacientes têm um risco ainda maior de serem infectados se estiverem em uma UTI ou nas unidades de neonatal. Locais como esse são de alto risco, principalmente pelos dispositivos médicos que existem nas áreas, como cateteres urinários e ventiladores.
Os números dos infectados em hospitais é assustador. Nos Estados Unidos, 1,7 milhões de infecções adquiridas em hospitais levam a 100 mil mortes, todos os anos. Na Europa 4,5 milhões de infecções causam 37 mil mortes, segundo a OMS.
Atualmente, cerca de 100 mil hospitais em todo o mundo usam a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica da OMS, que é usada para reduzir as complicações em cirurgias em 33% e as mortes em 50%. Se essa lista fosse utilizada em todo o mundo, cerca de 500 mil mortes poderiam ser evitadas, todos os anos.[Reuters]

Anvisa cautelarmente interdita lotes de fraldas e medicamentos


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União desta quinta (21), a apreensão e inutilização, em todo país, de um lote falsificado das fraldas descartáveis Turma da Mônica. O lote 0200421408 não foi fabricado pela empresa Kimberly Clarck Kenko Indústria e Comércio, produtora da marca.

A Agência também suspendeu os lotes 3BE54 e 3BE56 do medicamento Noregyna Injetável, fabricado pela empresa Cifarma Científica Farmacêutica. O produto apresentou resultado insatisfatório no ensaio de volume da solução injetável. Foram interditados ainda os lotes 0244-A, 206-A, 2204-A, 0208-A, 0243-A do medicamento Captopril 25mg, fabricados pela empresa Balm Labor Indústria Farmacêutica Ltda. O medicamento apresentou resultado insatisfatório do ensaio de Aspecto.

A interdição cautelar vale pelo período de 90 dias após a data de publicação no Diário Oficial da União. Durante esse tempo o produto interditado não deve ser consumido e nem comercializado. Já a suspensão durará o tempo necessário para a regularização dos produtos junto a Agência e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido algum produto dos lotes suspensos devem interromper o uso.


Fonte: Imprensa/Anvisa

Lucro da Novartis cresce 11,8% no segundo trimestre do ano


A farmacêutica suíça Novartis registrou lucro líquido de US$ 2,726 bilhões (aproximadamente R$ 4,3 bilhões) no segundo trimestre do ano, alta de 11,8% em relação ao ganho de US$ 2,473 bilhões em igual período do ano passado. A receita líquida da companhia atingiu US$ 14,915 bilhões de abril a junho, alta de 27,3% na mesma base de comparação.

Segundo comunicado da companhia, a taxa de câmbio teve impacto positivo sobre a receita de 8%, em função da desvalorização do dólar diante da maioria das moedas no período. Produtos lançados recentemente tiveram crescimento de 46% e contribuíram com US$ 3,8 bilhões para a receita líquida total do grupo.

As vendas na divisão de farmacêuticos subiram 10% no segundo trimestre e somaram US$ 8,3 bilhões. Os novos produtos nesse segmento representaram 28% das vendas da divisão farmacêutica, o equivalente a US$ 2,3 bilhões. Nos primeiros seis meses do ano, a Novartis apurou lucro líquido de US$ 5,547 bilhões, alta de 3% na comparação com o primeiro semestre de 2010. E a receita líquida avançou 21,4% no período, passando de US$ 23,847 bilhões para US$ 28,942 bilhões.


Fonte: Valor Online

Betacaroteno da DSM recebe certificação na Europa


Royal DSM N.V. – A DSM, empresa global que atua nas áreas de saúde, nutrição e materiais, recebeu para seu Betacaroteno o Certificate of Suitability – CEP - de um dos principais órgãos da Europa que regulamentam a qualidade de medicamentos e fármacos, o European Directorate for the Quality of Medicines and Healthcare - EDQM -, ou em tradução livre a Direção Européia de Regulamentação da Qualidade de Medicamentos e Produtos para a Saúde. O CEP foi concedido à DSM uma vez que o EDQM comprovou que os processos de manufatura estão de acordo com os padrões do European Pharmacopoeia - EP -, ou Farmacopéia Européia, em tradução livre.

Com a certificação, a DSM atende a solicitações específicas para a utilização do Betacaroteno como ativo em produtos farmacêuticos existentes ou em desenvolvimento. Para conseguir o CEP, é necessária a conformidade dos ingredientes com as especificações e os testes definidos pela EP, que opera sob o sistema de qualidade Good manufacturing practice (GMP) - Boas Práticas de Fabricação. A certificação é essencial para os estados membros* da EP, mas também é relevante para outros países fora da Europa, como por exemplo o Canadá, que utiliza o CEP pela facilidade de registro.

“Todas as vitaminas comercializadas pela DSM são certificadas. O CEP para o Betacaroteno reforça o posicionamento da DSM como fornecedora de ingredientes de alta qualidade, utilizados para oferecer soluções para a saúde”, comenta o Dr. Theodor Graser, vice-presidente de Marketing da DSM Produtos Nutricionais para a Europa.

A Royal DSM N. V. é uma empresa mundial baseada na ciência, com atividades nas áreas de saúde, nutrição e materiais. Ao associar suas competências sem igual em Ciências da Vida e Ciências dos Materiais, a DSM gera prosperidade, progresso ambiental e avanços sociais para criar valor sustentável para todos os envolvidos. A DSM oferece soluções inovadoras que alimentam, protegem e melhoram o desempenho em mercados mundiais como alimentos e suplementos dietéticos, cuidados pessoais, rações, produtos farmacêuticos, dispositivos médicos, peças automotivas, tintas, componentes elétricos e eletrônicos, energia alternativa e materiais biológicos. Os 22.000 funcionários da DSM geram vendas líquidas anuais de mais de 8 bilhões de euros. As ações da empresa são negociadas na NYSE Euronext. | www.dsm.com