sexta-feira, 13 de maio de 2011

Pfizer acredita que superará fim de patente do Lípitor nos EUA


A Pfizer está prestes a perder a patente, nos EUA, de sua droga mais vendida, a pílula anticolesterol Lípitor, que representou US$ 10,7 bilhões da receita mundial de US$ 67,8 bilhões da empresa ano passado. No primeiro trimestre deste ano, as vendas do Lípitor caíram 13%, para US$ 2,4 bilhões, o que contribuiu para o não crescimento da receita geral. Porém, segundo análise do Valor Econômico, o lucro, mesmo assim, aumentou 10%, para US$ 2,2 bilhões, graças a menos provisões para impostos e ao menor gasto com pesquisa e desenvolvimento.

A redução, de até US$ 1,6 bilhão, no orçamento anual de pesquisa e desenvolvimento, para US$ 6,5 bilhões, faz parte do programa de corte de custos da companhia. Além disso, a farmacêutica vendeu recentemente - por US$ 2,4 bilhões - uma divisão que produz medicamentos em cápsulas. O mercado reagiu positivamente depois que a Pfizer anunciou a reestruturação, em fevereiro, e planos para mais de US$ 7 bilhões em recompras de ações este ano, elevando a ação dela para o maior nível em um ano.

Numa entrevista recente ao Wall Street Journal, um dos executivos da Pfizer manifestou confiança de que a gigante farmacêutica está no caminho certo do crescimento, e argumentou que o fim da patente do Lípitor não é uma ameaça tão grave para o futuro da empresa quanto aparenta.


Fonte: Guia da Farmácia Online

Laboratório cria camisinha que ajuda a manter ereção por mais tempo

O laboratório Futura Medical desenvolveu um novo tipo de preservativo que promete facilitar a vida dos homens que têm problemas de ereção ao utilizarem camisinha em suas relações sexuais. O produto, cujo nome técnico é CSD500, acrescenta ao preservativo habitual um componente que ajuda a manter a ereção por mais tempo, segundo o Futura Medical.

Esse componente é um gel, cuja patente foi registrada sob o nome de Zanifil, que é aplicado na parte superior do preservativo para que seja absorvido pelo pênis. O fabricante revela que o gel aumenta o fluxo sanguíneo local, o que se traduz em uma ereção mais duradoura. Diferentemente do Viagra, o preservativo não foi pensado para homens que sofrem de problemas de ereção, mas para os que acreditam que a utilização da camisinha reduz o estímulo físico.

O Futura Medical tem um acordo de distribuição global com o maior fabricante e distribuidor mundial de preservativos, a empresa britânica Reckitt Benckiser Group. O laboratório realizou uma pesquisa entre pessoas que testaram o CSD500, que inclusive ainda está pendente da aprovação das autoridades sanitárias da União Europeia (UE).

Os resultados demonstraram que a maioria opinou que o preservativo melhorou a ereção em relação aos que não incluem o gel. Além disso, a maioria dos homens e mulheres consultados revelou que o CSD500 aumentou o tamanho do pênis e que o ato sexual foi mais duradouro.

Hypermarcas lucra R$ 32,9 milhões no primeiro trimestre do ano


A Hypermarcas obteve lucro líquido de R$ 32,9 milhões entre janeiro e março deste ano. O lucro líquido caixa, que inclui itens como despesas não recorrentes e resultados da variação cambial, entre outros, ficou em R$ 123,1 milhões. A companhia notou que o recuo no lucro líquido caixa "está relacionado ao aumento das despesas operacionais por conta das diversas aquisições realizadas com sobreposição de estruturas e ao aumento das despesas com juros líquidos, em virtude do aumento do endividamento médio do ano devido às aquisições realizadas no período".

A empresa registrou ainda lucro antes de impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) e antes de despesas de R$ 214,7 milhões no primeiro trimestre de 2011, perante os R$ 169,1 milhões verificados nos três primeiros meses do calendário passado. A margem Ebida saiu de 26,1% para 25,4%.

A receita líquida aumentou 30,5%, indo de R$ 647,7 milhões nos três meses até março de 2010 para R$ 845,2 milhões em intervalo correspondente deste ano. Do total mais recente, o setor de Beleza e Higine Pessoal respondeu com R$ 312,2 milhões, o de Farma com R$ 475,9 milhões e o de Limpeza e Alimentos com R$ 57,1 milhões.



Fonte: Valor Online

Anvisa publica nova resolução sobre o controle de antibióticos


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou esta semana no Diário Oficial da União a RDC 20/11, que estabelece novos critérios sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação e revoga as RDCs 44/10, 61/10 e 17/11.

Entretanto, houve algumas importantes alterações. Por exemplo, as farmácias e drogarias privadas, assim como as unidades públicas municipais, estaduais e federais, a exemplo das unidades do Programa Farmácia Popular do Brasil, devem dispensar os medicamentos contendo as substâncias listadas no Anexo I da resolução, isoladas ou em associação, mediante retenção de receita e escrituração - esta última conforme instruções que a própria agência publicará até 09 de novembro deste ano.

Com a RDC 20/2011, as unidades públicas e hospitalares que não comercializam medicamentos devem manter os procedimentos de controle específico de prescrição e dispensação já existentes para os medicamentos que contenham substâncias antimicrobianas. A prescrição deverá ser realizada em receituário privativo do prescritor ou do estabelecimento de saúde, não havendo, portanto modelo específico.

A receita deve ser prescrita de forma legível, sem rasuras, em duas vias e contendo os dados obrigatórios, a saber: identificação do paciente, nome completo, idade e sexo; nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), dose ou concentração, forma farmacêutica, posologia e quantidade (em algarismos arábicos ); identificação do emitente, nome do profissional com sua inscrição no Conselho Regional ou nome da instituição, endereço completo, telefone, assinatura e marcação gráfica (carimbo); e data da emissão.

A norma esclarece que a receita poderá conter a prescrição de outras categorias de medicamentos, desde que não sejam sujeitas a controle especial. Não há limitação do número de itens contendo medicamentos antimicrobianos prescritos por receita. Em situações de tratamento prolongado, a receita poderá ser utilizada para aquisições posteriores dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão.


Para ter acesso à íntegra da RDC 20/2011, acesse a seção Legislação do site da Febrafar – item Resoluções.


Fonte: Anvisa