quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

STJ contraria a Sanofi e nega extensão de patente do Plavix


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) proferiu mais uma decisão desfavorável para as grandes empresas multinacionais do setor farmacêutico e disse que as extensões da validade das patentes não são devidas. A 3ª Turma negou pedido do laboratório Sanofi-Synthelabo para estender o prazo de proteção à patente do medicamento Plavix, indicado para casos de infarto, acidente vascular e doença arterial.

A patente desse medicamento é do tipo pipeline, criada com a Lei de Propriedade Industrial em 1996 para proteger invenções farmacêuticas e químicas. O mecanismo previu a revalidação das patentes registradas no exterior. Os laboratórios tiveram um ano para requerer a patente ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e a validade foi fixada considerando o primeiro depósito no exterior.

O prazo de validade das patentes é tema de uma queda-de-braço nos tribunais. A legislação garante que as pipelines registradas até um ano depois da lei de 1996 valem por 20 anos. Para o INPI e as indústrias nacionais de genéricos, grandes beneficiadas com a negativa de extensão da validade, o prazo inicia-se na data do primeiro registro do remédio no exterior - as demais seriam apenas continuidade da original, entendimento que está sendo consolidado pelo STJ. As multinacionais defendem a data mais recente, do último registro.

O STJ mais uma vez considerou que o prazo de validade da patente do Brasil não é o mesmo de sua correspondente no exterior. Assim, deve ser contado a partir do primeiro depósito do pedido de proteção, e não da concessão da patente no exterior ou do último pedido de depósito no país de origem. A decisão do recurso, de relatoria da ministra Nancy Andrighi, foi dada em dezembro do ano passado, mas o resultado só foi divulgado ontem.

O laboratório alegava, segundo informa o STJ, que a prorrogação do prazo concedido ao produto "clopidogrel hidrogenossultato" na França deveria ser estendida à patente brasileira. Para o Tribunal, no entanto, o prazo remanescente de proteção conferido às patentes de revalidação é aquele que o titular possui no país onde foi depositado e concedido o primeiro pedido. A Corte concluiu que eventual prorrogação do prazo de proteção às patentes originárias no exterior, após essa data, não modifica o prazo de proteção estabelecido para as patentes de revalidação.

Cenário

O STJ já julgou outros casos, o mais emblemático deles o que negou ao laboratório Pfizer a extensão da validade da patente do Viagra. Em todos os casos, o STJ vem mantendo o prazo estabelecido pelo INPI, que é de 20 anos a partir do primeiro depósito, também desconsiderando possíveis extensões em outros países.

Advogados apostam que a Corte vai seguir a mesma linha de entendimento e firmar essa jurisprudência. Hoje, o Tribunal tem 33 recursos sobre extensão da vigência de patentes de medicamentos.

Desde 2000, até segundo semestre do ano passado, existiam no Judiciário 111 decisões favoráveis ao instituto e 67 contrárias - a maré começou a mudar em favor do INPI em 2006; antes disso, grande parte das decisões judiciais foram favoráveis às multinacionais. No STJ, segundo o INPI, são quatro favoráveis e seis contrárias no total, quadro que deve também ser revertido.

O entendimento desagrada os fabricantes de medicamentos. "Entendemos que o prazo de patente que expira aqui é o mesmo que expira lá fora", afirmou o advogado Gustavo Moraes, responsável pela defesa da patente do Viagra no STJ, segundo divulgou o Tribunal. Para ele, a patente desse medicamento no Brasil vai expirar um ano antes do que no resto do mundo, o que seria uma violação à propriedade intelectual.

O procurador-chefe do INPI, Mauro Maia, explica que as discussões ocorrem na Justiça porque as multinacionais fazem um primeiro depósito no exterior e abandonam o pedido, realizando outra solicitação posteriormente. Assim, pedem que os 20 anos sejam contados a partir do segundo pedido, e não do primeiro.

O órgão não reconhece válidas as prorrogações por demora ou novidades concedidas no exterior. Segundo o INPI, em todas as instâncias do Judiciário há mais de cem ações envolvendo medicamentos diversos. Todos os casos que devem chegar ao STJ.

O regime de pipeline é questionado no Supremo Tribunal Federal (STF), por supostamente afrontar o artigo 5º, incisos XXIX e XXXVI, da Constituição. O primeiro inciso institui a proteção aos inventos industriais, e o segundo dispõe sobre o direito adquirido.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tomou mais uma decisão desfavorável para as grandes empresas do setor farmacêutico. A 3ª Turma negou pedido do laboratório de estender o prazo de proteção à patente do medicamento Plavix, indicado para casos de infarto, acidente vascular e doença arterial. A patente é do tipo pipeline, criada com a Lei de Propriedade Industrial em 1996 para proteger invenções farmacêuticas e químicas.

O mecanismo previu a revalidação das patentes registradas no exterior.

Os laboratórios tiveram um ano para requerer a patente ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e a validade foi fixada considerando o primeiro depósito no exterior. O prazo de validade das patentes é tema de uma queda-de-braço nos tribunais. A legislação garante que as pipelines registradas até um ano depois da lei de 1996 valem por 20 anos. Para o INPI e as indústrias locais de genéricos, beneficiadas com a negativa de extensão, o prazo inicia-se na data do primeiro registro do remédio no exterior.

Farmacêutica Medley monitora medicamentos com ferramenta de e-commerce


O volume de negócios entre empresas pela internet, também conhecido como business to business (B2B), deve registrar crescimento de 21% em 2010, segundo estimativas da boutique de informação e-Consulting. A previsão é que as transações digitais atinjam um volume de R$ 947 bilhões, contribuindo não apenas para que as empresas aumentem as receitas nominais como melhorem a eficiência de suas cadeias de suprimentos.

A Medley Indústria Farmacêutica, focada na produção de genéricos, se enquadrou nesse grupo ao adotar, no início de 2010, uma ferramenta de e-commerce B2B para integrar a sua rede de 48 distribuidores. "Percebemos que havia uma necessidade de aprimorar os processos de compras on-line", diz Cassio Pereira Dias, coordenador de gestão de processos de vendas da Medley, ao relatar o surgimento do projeto que teve como fornecedora a Entire TI, desenvolvedora da ferramenta e-Trade.

A Medley, atualmente, emprega cerca de 1,5 mil funcionários, somando as equipes da força de vendas e o pessoal de fábrica das duas unidades fabris, em Campinas, onde fica a matriz, e Sumaré, ambas no interior de São Paulo.

Com a plataforma de e-commerce, a fabricante automatizou o relacionamento da sua equipe comercial com os distribuidores levando todos os processos de venda e trocas de informações para a internet. Antes disso, uma customização do sistema foi solicitada à Entire TP, nos pontos que apresentavam menor agilidade e baixo controle.

Ajustes feitos, a ferramenta passou a possibilitar tanto aos distribuidores de produtos Medley quanto à fabricante um acompanhamento dos níveis de estoques comerciais, de forma que os pedidos sejam emitidos assim que identificada uma nova demanda. Passam pela plataforma uma média de 82 mil pedidos mensais e a Medley consegue fazer um gerenciamento efetivo da força de vendas dos 48 distribuidores no Brasil, que se ramificam em 114 filiais. De forma indireta, a ferramenta também beneficia os hospitais ao viabilizar um atendimento mais rápido e organizado dos pedidos e garantir redução significativa de erros.

"Desde a adoção da ferramenta, também temos mais controle para conseguir direcionar e realizar as cobranças necessárias. Além disso, conseguimos avaliar, por meio dos relatórios gerenciais emitidos pelo e-Trade, se as farmácias estão realmente vendendo nossos produtos, quantidade disponível em estoque, entre outros recursos que não eram tão transparentes e objetivos", afirma Dias. O executivo salienta que além de oferecer acessibilidade, o e-Trade também é uma ferramenta estável e fácil de usar, características fundamentais para a escolha da plataforma.

Aos parceiros comerciais, ela permite acesso à gestão das transações comerciais e a possibilidade de serem criadas campanhas de venda com base nos resultados obtidos, podendo gerar rendimentos à empresa.


INVESTIMENTO


José Ricardo Ferreira, diretor comercial da Entire TP, informa que o investimento médio para a aquisição da solução B2B é de US$ 300 mil e que os contratos são firmados pela indústria e pela distribuidora que é integrada ao sistema. "A solução age como um intermediador entre esses dois agentes", explica.

O projeto empreendido pela Medley não contempla todos os módulos da solução, que engloba as plataformas e-Supply, focada em aprimorar a integração das equipes de vendas pela automação das operações; e o e-Interchange, que integra os processos existentes e visa a comunicação entre sistemas.

Segundo a Medley, foi definido um plano para aquisição desses módulos ao longo de 2011 e 2012. Ferreira, da Entire TP, informa que o investimento feito pela Medley contempla o portal de relacionamento comercial, o sistema de controle de contas e o software de pesquisa de vendas.


Fonte: TI Inside

Anvisa altera lista de antibióticos sob controle e publica Nota Técnica


Foi atualizada a lista de antimicrobianos (categoria que inclui os antibióticos) de uso sob prescrição médica cuja venda deve ocorrer apenas mediante retenção de receita em farmácias e drogarias, conforme determina a RDC 44, de 2010.

A RDC 61, publicada no dia 22 de dezembro de 2010, alterou o anexo da norma anterior, incluindo na relação mais 26 princípios ativos. Outras cinco substâncias foram retiradas da lista, que agora passa a ter 119 substâncias sob controle.

As substâncias excluídas são: 5-fluorocitosina, griseofulvina, nistatina, fenilazodiaminopiridina e sulfadoxina. Além disso, corrigiu-se a grafia da substância talilsulfatiazol para Ftalilsulfatiazol. A resolução já está em vigor.


NOTA TÉCNICA

A Agência também elaborou uma Nota Técnica com o objetivo de esclarecer dúvidas dos profissionais de saúde e usuários em relação às determinações da RDC 44. A Nota Técnica deixa claro que, ao usar a expressão “receita de controle especial”, a RDC nº 44/2010 refere-se a uma receita simples, prescrita em duas vias e contendo as informações exigidas.

Ainda segundo o documento, as informações relacionadas à identificação do comprador e ao registro da dispensação (entrega do medicamento ao consumidor pelo farmacêutico) devem ser preenchidas no momento da venda. Esse procedimento é de responsabilidade do estabelecimento farmacêutico.

Deve ser prescrito apenas um medicamento por receita. Além disso, a receita só poderá ser aviada (entregue à farmácia) uma vez, não podendo ser reutilizada para outras compras.


CONTROLES

De acordo com a Nota Técnica, as farmácias que não comercializam medicamentos, como as dos postos de saúde públicos e as hospitalares, que não estão inseridas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), devem manter os controles já existentes.

Já as farmácias públicas que comercializam medicamentos devem registrar as vendas de antibióticos em Livro de Registro ou por meio de sistema informatizado aprovado pela vigilância sanitária local. As farmácias e drogarias privadas, conforme exigido pela RDC nº44. desde 28 de novembro de 2010, já realizam a retenção das receitas e a partir de 25 de abril de 2011 começarão a escriturar as vendas no SNGPC.

Para acessar a íntegra da nota técnica e a lista atualizada das substâncias, clique aqui


Fonte: Site da Anvisa

Boehringer e Lilly anunciam aliança em novos tratamentos para o diabetes

A Boehringer Ingelheim e a Eli Lilly and Company anunciaram um acordo global para desenvolver e comercializar em conjunto um portfolio de produtos para o diabetes, atualmente em desenvolvimento. Entre estes produtos, estão duas substâncias pioneiras de uso oral para diabetes da Boehringer Ingelheim – Linagliptina e BI10773 – bem como dois análogos basais de insulina da Lilly - LY2605541 e LY2963016 -, além da opção de desenvolver e comercializar em conjunto um anticorpo monoclonal anti-TGF-beta da Lilly.

Esta aliança aproveitará a experiência científica e a capacidade de negócios de duas das mais importantes empresas farmacêuticas voltadas para a pesquisa, para fazer frente às necessidades emergentes dos pacientes diante da crescente epidemia global de diabetes.

“A Boehringer Ingelheim e a Lilly concordaram em formar uma aliança estratégica para diabetes no momento em que nós, da Boehringer Ingelheim, estamos ingressando em uma nova área terapêutica com produtos inovadores oriundos de nossa Pesquisa e Desenvolvimento. Esta colaboração trará para a Boehringer Ingelheim e a Lilly os benefícios conjuntos da experiência da Lilly no mercado do diabetes, além de dois análogos da insulina basal, bem como os produtos do inovador pipeline da Boehringer Ingelheim, em estágios avançados de desenvolvimento” afirmou o Prof. Andreas Barner, Presidente do Conselho de Administração da Boehringer Ingelheim.

“Estamos bastante empolgados com esta nova e ampla aliança com a Boehringer Ingelheim, com a qual já trabalhamos no passado,” afirmou John C. Lechleiter, Ph.D., Presidente e CEO do Laboratório Lilly. “Neste esforço conjunto, teremos um dos pipelines de produtos para diabetes mais fortes no setor farmacêutico. Para a Lilly, esta aliança expande a nossa faixa de ofertas para indivíduos diabéticos, reforça a nossa capacidade de cuidar do diabetes e oferece a perspectiva de oportunidades de retornos financeiros a curto prazo, numa época em que teremos de enfrentar a perda de patente de vários de nossos produtos.”

As empresas dividirão de forma equânime os custos de desenvolvimento em andamento. Após o registro de qualquer produto oriundo desta aliança, as duas empresas compartilharão igualmente dos custos e margens brutas da comercialização do produto. Cada empresa também terá o direito de obter pagamentos pelo desempenho potencial das vendas das moléculas com as quais elas contribuem para a aliança.


Fonte: Snif Brasil

Roche apresenta resposta à FDA sobre o Avastin®


A Genentech, unidade da Roche, anunciou terça-feira que apresentou uma resposta à FDA (Food & Drug Administration) em relação à proposta da agência para retirar a aprovação do Avastin® (bevacizumab) no tratamento do cancro da mama metastático, noticia o site FirstWord.


"A empresa solicita uma audiência, porque acredita que as mulheres com esta doença incurável têm o direito de tomar o Avastin®, como uma escolha aprovada pela FDA, e porque o pedido da agência levanta implicações mais amplas, para o desenvolvimento de tratamentos oncológicos, que devem ser discutidas num fórum público," disse a Genentech.



A resposta explica o direito da Genentech a uma audiência que permita "a discussão plena e justa das questões num fórum público," e inclui dados, análises e informações que a empresa pretende utilizar para demonstrar por que o Avastin® deve permanecer no mercado, como tratamento para o cancro da mama metastático HER2-negativo.



Além disso, como muita desta informação já foi considerado por um comité consultivo da FDA em Julho, a Genentech referiu que vai propor realizar um segundo ensaio do Avastin®, em combinação com o paclitaxel, em pacientes com cancro da mama metastático HER2-negativo.


O ensaio, cuja versão original foi usada como base para a aprovação acelerada do fármaco pela agência, vai incluir desta vez um componente biomarcador destinado a identificar as pessoas que têm maior probabilidade de tirar o máximo proveito do Avastin®.


A Genentech referiu ainda na sua resposta que "a retirada do medicamento, nestas circunstâncias, é incompatível com o programa de aprovação acelerada e aconteceria sem precedentes. A FDA nunca retirou um fármaco com aprovação acelerada do mercado, uma vez que os testes de confirmação atingiram os objectivos primários acordados e os estudos não revelaram novos riscos de segurança".

A entidade reguladora não decidiu ainda se vai conceder uma audiência.

GSK inicia estudo que compara o Relenza® com o Tamiflu® da Roche


GlaxoSmithKline (GSK) informou quarta-feira que iniciou um ensaio de fase III para comparar uma formulação intravenosa do Relenza® (zanamivir) ao Tamiflu® (oseltamivir), da Roche, em doentes hospitalizados com a gripe, noticia o site FirstWord.


A farmacêutica indicou que o estudo, que vai inscrever 462 doentes, durante as estações da gripe nos hemisférios norte e sul, vai medir o tempo de resposta clínica de doentes com gripe confirmada. O estudo deve durar cerca de três anos a ser concluído.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Hypermarcas compra Perfex da Johnson por US$ 17 mi


- A Hypermarcas assinou ontem um contrato com o grupo Johnson & Johnson para adquirir alguns ativos do negócio de produtos de higiene e limpeza da companhia comercializados sob as marcas Perfex, Cross Hatch e derivadas. O Perfex é um pano de limpeza multiuso bastante conhecido no Brasil.

O contrato da Hypermarcas com o grupo Johnson & Johnson inclui direitos de propriedade intelectual, estoques, materiais promocionais, fórmulas, especificações e conhecimento do Negócio Perfex. O valor da operação, aprovado ontem pelo conselho de administração da Hypermarcas, é de US$ 17 milhões.

Eurofarma vai às compras no Chile e reforça expansão na América Latina


A Eurofarma, uma das maiores farmacêuticas nacionais, concluiu a compra do laboratório chileno Volta e de sua empresa coligada, a Farmindústria. O valor do negócio não foi divulgado. Com a aquisição, a farmacêutica brasileira intensifica seu processo de internacionalização na América Latina. Em 2009, a companhia comprou a argentina Quesada e, neste ano, a uruguaia Gautier.

"Queremos cobrir pelo menos 90% do mercado latino-americano. Nossa meta, agora, são os mercados mexicano, colombiano e venezuelano", disse Maria Del Pilar Muñoz, diretora de sustentabilidade e novos negócios da Eurofarma. "Vamos fazer uma aquisição internacional por ano", afirmou. A empresa já está analisando alguns ativos nesses países.
As atenções da Eurofarma estão voltadas também para o mercado interno. Em dezembro passado, a companhia comprou a Segmenta, laboratório especializado em soro hospitalar, instalado em Ribeirão Preto (SP), marcando a entrada da empresa nesse segmento. A transação foi avaliada pelo mercado em R$ 400 milhões - embora a empresa não confirme este valor.

O laboratório Volta, fundado há 60 anos, atua nas áreas de prescrição médica, genéricos e produtos hospitalares, enquanto sua coligada, a Farmindústria, fabrica medicamentos para terceiros. Mesmo pequeno, o mercado chileno é o sexto mais importante na América Latina, com vendas superiores a US$ 1 bilhão por ano. Com esta aquisição, feita com capital próprio, a Eurofarma passou a ter 60% de participação do laboratório chileno.

A farmacêutica é um dos principais laboratórios do Chile, com destaque nas áreas de oftalmologia, cardiologia e dermatologia. A empresa comercializa cerca de 200 apresentações de medicamentos, entre produtos de marca e genéricos, e deve fechar este ano com vendas de cerca de US$ 20 milhões. "Nossa meta é alcançar a terceira posição no ranking de maior companhia de medicamentos no país", afirmou Maria Del Pilar. Hoje, a companhia está entre as cinco maiores no varejo em genéricos e prescrição e a terceira maior na área hospitalar. "A internacionalização nos permitirá o licenciamento de nossos produtos em importantes mercados latino-americanos", disse.

Fundada em 1972, a Eurofarma deverá encerrar este ano com faturamento em torno de R$ 1,4 bilhão, um crescimento de 13% sobre 2009, quando registrou receita de R$ 1,2 bilhão. Com a aquisição da Segmenta, a expectativa da companhia é crescer 30% em vendas em 2011. A empresa atua em praticamente todos os segmentos farmacêuticos e também na área de saúde animal. Até 2015, a meta da companhia é cobrir 90% do mercado latino-americano, para garantir uma forte presença internacional. Em Itapevi, na Grande São Paulo, a empresa mantém sua nova planta industrial.

A companhia não tem planos, pelo menos no curto prazo, de abrir capital. "Trabalhamos para que um dia estejamos preparados para isso", afirmou Maria Del Pilar. Neste momento, a companhia estuda um novo modelo de negócios, em parceria com a também farmacêutica paulista Cristália, para o desenvolvimento de novos produtos. A Eurofarma descarta inicialmente fazer a aquisição ou mesmo uma incorporação da Cristália.

A empresa também fechou importante parceria com a americana Pfizer, no ano passado, para produzir a versão genérica do medicamento Lipitor, de combate ao colesterol elevado. Esse remédio, o mais vendido no mundo e conhecido como "blockbuster", com receita anual em torno de US$ 13 bilhões, teve sua patente expirada no Brasil em 2010.


Fonte: Valor Online

GSK: vacina para a malária promissora em ensaio intermédio


Os resultados de um ensaio, publicados no The Lancet Infectious Diseases, mostraram que a vacina para a malária da GlaxoSmithKline (GSK) Mosquirix® reduziu o risco de contrair a doença em 46%, durante 15 meses, em crianças, avança o site FirstWord.


Os investigadores que conduziram o estudo de fase II sugeriram que a vacina experimental é "promissora, tendo potencial de intervenção na saúde pública contra a malária na infância em países com paludismo endémico."



No estudo, 894 crianças, do Quénia e da Tanzânia, com idades entre os cinco e os 17 meses foram aleatorizadas para receber a Mosquirix® com adjuvante ou uma vacina anti-rábica. Uma análise inicial, publicada em Dezembro de 2008, mostrou que a vacina reduziu o número de crianças infectadas com malária em 53% depois de oito meses.


A nova análise não encontrou “evidências de decréscimo da eficácia", após 15 meses de seguimento, observaram os cientistas, com apenas 11,4% das crianças que receberam a vacina da GSK a desenvolverem malária, em comparação com 19,7% no outro grupo.



"Nunca tivemos uma vacina para a malária a chegar tão longe em termos de desenvolvimento; e continua a mostrar-se promissora", comentou Robert Newman, director do Programa Global da Malária da Organização Mundial de Saúde. "É promissor e encorajador", disse, acrescentando que a OMS aguarda pelos resultados após 30 meses – previstos para 2014 – antes de emitir uma recomendação da vacina.



A GlaxoSmithKline está actualmente a conduzir ensaios de fase final com a Mosquirix®. O CEO Andrew Witty afirmou, em Outubro passado, que os testes iriam gerar resultados, no final de 2011 ou início de 2012.


O porta-voz da empresa, Stephen Rea, disse que se os dados forem positivos, a farmacêutica vai procurar a aprovação da vacina na Europa.


Andrew Witty também revelou que, se aprovada, a vacina terá "o menor custo prático sustentável ao longo do tempo... com um retorno muito pequeno, cerca de 5%", que será reinvestido no desenvolvimento de novas vacinas para outras doenças tropicais negligenciadas.

Novartis faz parceria para estudar doença tropical no Brasil


Companhia planeja incluir o país para receber incentivos ao
desenvolvimento de pesquisas ligadas a dengue e outros males

Na contramão das ações desenvolvidas pela maioria das indústrias
farmacêuticas globais, a Novartis investe anualmente cerca de US$ 40 milhões em pesquisas para o desenvolvimento de vacinas e medicamentos para doenças tropicais por meio de seus institutos.
Com atuação em Cingapura e em outros países há cerca de uma década, a companhia tem agora planos de investir em estudos sobre febre amarela e mal de Chagas no Brasil. Há conversas, inclusive, que cogitam a possibilidade de implantação de um sistema de pesquisa no país em modelo semelhante aos que a empresa já temna Ásia.
Paul Herrling, diretor global de pesquisas corporativas da companhia e presidente do Instituto Novartis para Doenças Tropicais (NITD), centro de
pesquisa localizado em Cingapura, explica que o Brasil tem chamado atenção como demandante de pesquisas sobre doenças tropicais também em razão da dengue. Ele veio ao Brasil conversar com possíveis
parceiros para o desenvolvimento desses estudos. “A Novartis tem o mais extenso programa de acesso amedicamentos da indústria, emalguns casos com orçamento superior ao de muitos governos”,
diz. “Tentamos nos dedicar tanto à criação de novas drogas quanto ao desenvolvimento de novos medicamentos para substituir aqueles para os quais as doenças já se mostram resistentes, como é o caso da tuberculose e damalária”. Para isso, ele explica que a
empresa trabalha em duas frentes: programas de acesso a medicamentos, somado à pesquisa e desenvolvimento de medicamentos
e vacinas para o tratamento e a prevenção de doenças tropicais negligenciadas, por meio de seus institutos NITD e Instituto Novartis Vacinas para Saúde Global (NVGH), na Itália. A grande diferença de atuação entre os institutos Novartis e a área de pesquisa institucional
da companhia está no sigilo dos dados. “Tornamos públicas rapidamente todas as informações de estudos sobre tuberculose, malária e outras dessas doenças, o que não ocorre com oncologia, por exemplo”, explica Herrling. Em alguns casos, como ocorreu em pesquisas
desenvolvidas na Indonésia, a Novartis repassou ao governo local esses dados, que incluíam até mesmo a descoberta de novas doenças.
Não se trata de ação de caridade, diz. “Claro que inserida neste contexto está a questão comercial. Esse tipo de atitude é positiva para a empresa, especialmente se pensarmos no longo prazo, vendo que esses países
vão crescer economicamente e que, de certo modo, a Novartis já estará com forte presença nesses mercados”, afirma. Durante a visita deHerrling, a Novartis e o governo brasileiro firmaram acordo para fortalecer os esforços para o combate à hanseníase no país. A Novartis
doará 3,2 milhões de tratamentosmulti medicamentosos, compostos
por três drogas (rifampicina, dapsona e clofazimina), nos cinco anos do acordo. A parceria estabelece a transferência de tecnologia para produção
local do princípio ativo da clofazimina, um dos componentes do tratamento. “Este é um compromisso global de longa data da empresa, que desde 2000 assegurou a doação de mais de 45 milhões de unidades
do tratamento multimedicamentoso, ajudando a curar cerca de 5 milhões de pacientes em todo o mundo”, diz Alexander Triebnigg, presidente da Novartis no Brasil.

LM Farma planeja crescer 30% em 2011 com exportações para AL


Única fabricante brasileira de curativos para feridas complexas, com alto risco de infecção, a LM Farma, que completou 22 anos em dezembro passado, tem bons motivos para comemorar. Encerrou 2010 com um 1,7 milhão de curativos vendidos, 30% a mais em relação ao ano anterior e para 2011 prevê alcançar um faturamento 30% mais alto, de R$ 26 milhões, com a ampliação das exportações para os países da América Latina.
Só para atendimento do mercado interno, a produção da LM Farma, segundo seu diretor-presidente, Luiz Modesto, deve chegar a 2 milhões de curativos este ano. "Pelo número de unidades vendidas e participação nos pregões do governo, a LM Farma está entre as duas maiores empresas no seu segmento no Brasil, concorrendo com 13 multinacionais de origem europeia e americana", afirmou.

Antes de criar seu próprio negócio, o executivo trabalhou 11 anos na fábrica da Johnson & Johnson, em São José dos Campos, empresa que hoje também concorre com a LM Farma. "A diferença é que a J&J não tem produção local para esse tipo de curativo e abastece o mercado brasileiro com a importação de suas fábricas nos Estados Unidos."

A produção local, segundo Modesto, é um dos principais diferenciais da LM Farma, pois implica em prazos de entrega menores e um custo mais competitivo em relação ao produto importado. "Além disso, a capacidade de se produzir no Brasil um produto de qualidade equivalente aos melhores do mundo também ajuda o país a economizar divisas e a diminuir a dependência dos importados", diz.

O negócio de curativos para feridas complexas (consideradas crônicas ou agudas, como, por exemplo, pé diabético), segundo Modesto, vem registrando uma velocidade de crescimento surpreendente e a previsão é que ele já movimente algo em torno de R$ 150 milhões a R$ 200 milhões por ano no Brasil. Com as boas perspectivas nesse segmento, a LM Farma investiu R$ 2 milhões no ano passado para o desenvolvimento e fabricação de produtos inovadores e valor semelhante será aplicado em 2011 em novas tecnologias.

"Estamos trabalhando, em associação com uma empresa alemã e outra americana para produzir no Brasil o que há de mais moderno no tratamento de feridas graves por meio de bomba de vácuo. Atualmente, segundo o executivo, só existe uma empresa no mundo que trabalha com essa tecnologia e a LM Farma já está preparada para iniciar a fabricação do produto, que numa primeira fase terá um índice de nacionalização de 60%.

Outra tecnologia inovadora que está trazendo para o Brasil, segundo diz, é a de uma câmara hiperbárica portátil, muito eficiente no tratamento de pacientes com úlceras venosas. "A vantagem dessa câmara é que ela pode ser usada em casa pelo paciente". A expectativa do executivo é que a produção dos novos produtos seja iniciada ainda no primeiro semestre deste ano.

"Temos que aguardar apenas a aprovação do nosso pedido de registro na Anvisa". As duas novas tecnologias já estão sendo comercializadas no Brasil mas, de acordo com Modesto, em alguns casos, a fabricação local pode reduzir em até 50% o custo final do produto.

Parte do investimento previsto para 2011, segundo Modesto, será aplicado na criação de um centro pioneiro no Brasil focado no estudo e tratamento de feridas crônicas. Com inauguração prevista para fevereiro, o novo centro, batizado de Curaclin, fará o atendimento à população, treinamento para enfermeiras e médicos de todo o país, além de estudos e publicações de casos, com banco de informações sobre feridas e seus tratamentos.

"Este será o primeiro centro no Brasil, construído dentro do modelo americano, onde já funcionam cerca de 3500 clínicas especializadas no estudo e tratamento de feridas complexas". A LM Farma está investindo R$ 500 mil no projeto e estuda a implantação de outros centros no Brasil. As cidades de Salvador e Belém estão sendo avaliadas.

A LM Farma iniciou suas atividades com a produção de antissépticos e saneantes. A partir de 2000, desenvolveu pesquisas científicas em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) para desenvolvimento da linha Curatec, divisão criada em 2004 com produtos específicos para tratamento de feridas.

Os primeiros produtos da linha Curatec foram o AGE 30 Rayon, Hidrocolóide, Alginato e Carvão (sache e recortável). Atualmente, esses produtos, somados aos mais de 30 da marca, são comercializados em 1.700 hospitais e clínicas do país. A LM conta com uma equipe de 12 enfermeiras treinadas para apresentar seus produtos para os clientes e para dar treinamento aos seus distribuidores.

Jornalista: Virgínia Silveira
Valor Econômico

Sanofi-Aventis negocia um acordo com a Minancora


A farmacêutica francesa Sanofi-Aventis negocia acordo de distribuição dos produtos da companhia Minancora no Brasil, apurou o Valor. Com quase 100 anos e de capital nacional, a Minancora é uma das marcas mais tradicionais do país.

As negociações entre as duas empresas estão em curso e deverão ser concluídas em fevereiro. Procuradas, a Minancora e a Sanofi confirmaram as negociações, mas não detalharam como será a operação. As companhias negam, contudo, que esse acordo possa incluir aquisição futura do grupo brasileiro pela multinacional.

Com sede em Blumenau (SC), a Minancora foi fundada há quase um século pelo farmacêutico português Eduardo Augusto Gonçalves, que chegou ao Brasil no início do século 20. Gonçalves começou a fazer pesquisas com plantas brasileiras em Manaus. Ao se mudar para o norte de Santa Catarina, o imigrante português começou a produzir medicamentos artesanais em parceria com sua mulher, entre eles a pomada antisséptica Minancora, que foi registrada em 1915 no Departamento Nacional de Saúde Pública.

Com uma linha de cerca de 10 produtos, a parceria com a gigante Sanofi-Aventis permitirá que os produtos da Minancora tenham uma maior penetração em todo o território nacional. Partes desses produtos já é exportado para Uruguai e Paraguai.

A Sanofi tem uma forte presença no mercado de genéricos e a avançou ainda mais no Brasil após concluir em 2009 a compra do laboratório nacional Medley, por cerca de € 500 milhões. Com receita bruta aproximada de R$ 4 bilhões no Brasil, cerca de 95% dos medicamentos que a companhia comercializa no mundo já perderam a patente. O faturamento global do grupo atingiu € 29,3 bilhões em 2009.

Jornalista: Mônica Scaramuzzo
Valor Econômico

Johnson & Johnson faz recall de medicamentos no Brasil


A Johnson & Johnson anunciou na sexta-feira (14) que está fazendo o recall voluntário no Brasil do Tylenol Ação Prolongada. O recolhimento envolve três lotes do medicamento que foram produzidos nos EUA e será feito apenas em centros de distribuição.

De acordo com a companhia, o produto não apresenta risco para a saúde. Ela diz ainda que os consumidores não precisam tomar nenhuma atitude relacionada ao recolhimento.

Os outros produtos da linha Tylenol, afirma a Johnson & Johnson, não são alvo do recall, já que são fabricados no Brasil.

O recall inclui também os mercados dos Estados Unidos e do Caribe, onde estão sendo retirados ainda os medicamentos Sinutab, Benadryl e Sudafed Pe.

Em comunicado, a companhia afirmou que a ação envolve medicamentos fabricados antes de abril do ano passado em uma das suas unidades nos EUA.

Essa unidade foi fechada na época pela FDA (agência reguladora do setor de remédios e alimentos dos EUA) e está com as operações suspensas desde então.

A Johnson & Johnson afirma que houve casos em que o procedimento de limpeza dos equipamentos foi insuficiente ou em que a limpeza não foi "documentada adequadamente", por isso decidiu fazer o recall.

De acordo com a empresa, é "muito improvável que isso tenha tido impacto na qualidade desses produtos”.

NS ANUNCIA RESULTADOS DE 2010 E METAS PARA O PRÓXIMO ANO

Mudanças climáticas impulsionam negócios da empresa





As constantes mudanças climáticas ocorridas em 2010 e, em especial a queda nos níveis de umidade do ar, impulsionaram os negócios da NS Indústria de Aparelhos Médicos durante o período. Com isso o crescimento registrado no faturamento anual da companhia bateu a casa dos 10%. Para 2011 a expectativa é atingir 15%.



Fundada há mais de 40 anos, a companhia é líder nacional no segmento de inaladores para uso doméstico e, pouco a pouco, também está se consolidando como referência no mercado de umidificadores de ar.



Indicados para umidificar o ar nos ambientes fechados, os aparelhos contam com tecnologia ultrassônica que produz uma névoa fina, homogênea e inodora que ajuda a amenizar e prevenir os sintomas causados pelo clima seco, poluição e climatização por ar condicionado.



Segundo os especialistas, quando o nível de umidade no ar é inferior a 40% (mínimo recomendável para o corpo humano), há ressecamento das mucosas nas vias áreas. Tal quadro é propício para a redução de anticorpos, deixando o organismo predisposto às infecções e doenças respiratórias.



“Apostamos no segmento com a ampliação da linha de umidificadores”, diz o gerente comercial da NS, Maurício Parizi. O executivo refere-se aos lançamentos dos modelos Humid Air Petit (umidificador de tamanho compacto cujos destaques são as funções umidificação e aromatização de ambientes. Além disso, o modelo conta ainda com luz que estimula o efeito visual.



Composta ainda pelos modelos Humid Air, Humid Air Master, Humid Air Plus e o Humid Air Essence a linha de umidificadores NS dispõe de design diferenciado, o que permite a integração harmoniosa com a decoração tanto no ambiente doméstico quanto no corporativo. “Cada vez mais a tecnologia atua a serviço da saúde e bem-estar, já que em único aparelho é possível contar com funções múltiplas”, diz o executivo, que complementa ainda: “Tais atributos estimularam o consumo dos produtos, aquecendo os negócios da empresa”.



A companhia também incorporou ao mix de eletroportáteis funcionais o modelo Aroma Difusor, cujo principal atributo é estimular os sentidos e proporcionar uma agradável sensação durante a permanência em diversos ambientes fechados.



Ampliação de portfólio



Para 2011 a meta é dar continuidade à ampliação do porfólio. “Estamos em constante pesquisa para o desenvolvimento de novas soluções”, revela Parizi. “Além disso, centraremos esforços no intuito de melhorar, cada vez mais, o portfólio de produtos para oferecer soluções alinhadas às necessidades específicas dos consumidores.



O executivo refere-se à linha de higienizadores de escova dental Steriline, o medidor de pressão e uma nova geração de ionizadores: Íons Plus Pro e Standard. Outro fator relevante para os negócios da NS é distribuição dos produtos. “Nossos aparelhos estão presentes em todo o Brasil e podem ser facilmente encontrados em farmácias, casas especializadas, magazines e hipermercados, o que contribui para elevar os índices de consumo”, arremata Parizi.



Sobre a NS

Fundada em 1969, a NS Indústria de Aparelhos Médicos www.nsam.com.br é responsável pela introdução no país do primeiro inalador de uso doméstico portátil acionado por compressor e dos inaladores ultrassônicos portáteis, utilizados em terapia intensiva. Focada no desenvolvimento de produtos para respiração, a NS detém cerca de 85% de mercado. Atualmente a companhia dispõe de um mix de produtos composto por inaladores a ar comprimido e ultrassônicos; vaporizadores; umidificadores e purificadores de ambientes; centrais de inalação; aspiradores cirúrgicos e acessórios para inalação.



Carla Pinho
C+C Comunicação