quinta-feira, 7 de julho de 2011
GlaxoSmithKline pede aprovação para o Votrient® na UE e EUA
A GlaxoSmithKline anunciou quarta-feira que apresentou pedidos de comercialização às entidades reguladoras da UE e dos EUA para o Votrient® (pazopanib) para o tratamento de doentes com sarcoma avançado dos tecidos moles, uma forma rara de cancro, avança o portal FirstWord.
O pedido à Agência Europeia de Medicamentos (EMA) busca a aprovação do medicamento para doentes que receberam previamente quimioterapia ou que não são adequados para essa terapia, enquanto que o pedido à FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) procura pretende a aprovação do fármaco para doentes que tenham recebido quimioterapia anteriormente.
A GlaxoSmithKline disse que a fase e ensaios finais do fármaco no sarcoma de tecido mole excluiu doentes com sarcoma dos tecidos moles dos adipócitos ou tumor do estroma gastrointestinal.
O Votrient® recebeu aprovação condicional na Europa no ano passado como tratamento de primeira linha para doentes com carcinoma de células renais avançado, e foi autorizado para o mesmo uso nos EUA em 2009.
EMS recorrerá da proibição de venda de genérico anticolesterol
O laboratório nacional EMS vai interpor recurso para suspender liminar concedida pela 31ª Vara Cível de São Paulo ao laboratório AstraZeneca, que impede a companhia brasileira de comercializar no mercado doméstico o genérico da rosuvastatina, princípio ativo do Crestor, medicamento indicado para tratamento do colesterol.
A liminar concedida à AstraZeneca é contrária a todas as outras decisões envolvendo a rosuvastatina já proferidas pela Justiça do Estado de São Paulo em primeira e segunda instâncias (juízes e desembargadores). Também é contrária às decisões da Justiça Federal de Brasília e do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Segundo comunicado do laboratório nacional, a EMS reconhece como seu direito legítimo produzir e comercializar esse medicamento, uma vez que foi desenvolvido sem nenhuma ofensa à patente ou direito de terceiros.
Entende ainda que os milhares de pacientes dependentes do produto em questão não devem ser penalizados em função da tentativa de um monopólio indevido desse mercado. Desde abril, os consumidores da rosuvastatina no Brasil estão comprando a versão genérica da EMS com pelo menos 35% de economia frente ao produto referência.
Fonte: Valor Econômico
LABORATÓRIO ZAMBON LANÇA CAMPANHA DE INVERNO
om a chegada do inverno, o Laboratório Zambon, multinacional italiana referência no setor farmacêutico e há mais de 50 anos no Brasil, lança sua campanha de inverno 2011. A campanha visa orientar os consumidores sobre os cuidados com a saúde respiratória nesta época do ano. A ação sazonal impactará 15 milhões de pessoas e promoverá alguns medicamentos da Linha Respiratória como: Fluimucil, Fluimare e Seki. Para isso, a Enter SSP criou peças publicitárias, que inclui blitz de inverno na cidade de Campos do Jordão (SP), banner no site da editora Abril no portal M de Mulher, vídeos em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, através da Elemídia, e anúncios nas principais revistas femininas e de saúde da Editora Abril (Ana Maria, Máxima, Saúde é Vital! e Claudia).
Outra ferramenta importante da campanha é o hotsite exclusivo, As Dicas do Doutor (www.asdicasdodoutor.com.br). “A nossa proposta é que o consumidor tenha um espaço exclusivo onde ele possa obter mais informações sobre cuidados com a saúde respiratória através de dicas e, também possa esclarecer todas as suas dúvidas sobre congestão nasal, tosse, gripes, resfriados, entre outros problemas respiratórios que atingem adultos, crianças e idosos nesta época do ano”, afirma Cristiane Cordeiro, coordenadora de marketing do Laboratório Zambon.
Já a Blitz de Inverno em Campos do Jordão acontece, sempre aos finais de semana , até o início de agosto. O objetivo é atingir os visitantes da cidade, que nesta época chega a receber mais de 1.5 milhão de turistas. Durante a ação, as pessoas receberão panfletos com dicas sobre cuidados com a saúde respiratória.
A Linha Respiratória do Laboratório Zambon é composta por três medicamentos:
Fluimucil (acetiscisteína): Facilita a eliminação de secreções causadas por doenças no aparelho respiratório. Ele contém acetilcisteína, como princípio ativo que realiza a quebra das moléculas que constituem o catarro em moléculas menores, e é classificado como um mucolítico fluidificante. O produto fluidifica o muco acumulado nos pulmões e nos brônquios, facilitando a expulsão do catarro através da expectoração.
Fluimare (cloreto de sódio): Solução nasal sem conservantes indicado como descongestionante nasal. Age como umidificante da mucosa nasal, fluidificando as secreções, contribuindo na limpeza e no alívio da congestão nasal.
Seki (fendizoato de cloperastna): Antitussígeno com fendizoato de cloperastina como único princípio ativo, indicado para o tratamento da tosse seca e irritativa, o produto possui rápida ação, não causa sedação e pode ser utilizado por crianças e adultos.
Sobre o Zambon do Brasil
Com mais de 200 colaboradores, a unidade brasileira do Zambon, localizada em São Paulo, é a quarta maior do grupo e referência para as demais subsidiárias. As três principais áreas de atuação do laboratório são: saúde feminina, dor e inflamação e respiratória. Em seu portfólio, o Zambon do Brasil possui uma linha de produtos com mais de 30 apresentações, entre eles medicamentos como Fluimucil® (acetilcisteína), Monuril® (fosfomicina trometamol) e Spidufen® (ibuprofeno arginina).
Mais informações:
LCH7 Comunicação Estratégica
Tel. (11) 3097-8795
Vanessa Rodrigues – vanessa.rodrigues@lch7.com.br
Sandra Miyashiro – sandra@lch7.com.br
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Futuro do Genérico é pauta na CPhI
Grandes nomes do mercado farmacêutico discutem as perspectivas para os próximos anos e as principais tendências do setor.
Durante o maior evento de insumos farmacêuticos da América Latina, será realizada a CPhI Conference que trará Dirceu Barbano – presidente da ANVISA, Odnir Finotti – presidente da Pró-Genéricos, Marco Miguel – Diretor de Marketing da EMS, José Abdallah – Presidente da Abrifar, José Correia da Silva – Presidente do Conselho da ABIQUIF e o Ogari de Castro Pacheco – Presidente da Cristália para discutirem as principais estratégias e aplicações da nova geração de medicamentos.
Como nono maior mercado de fármacos e medicamentos do mundo, respaldado pelo genérico, o Brasil é o espaço certo para hospedar um evento como a CPhI, onde assuntos como novas perspectivas para esta indústria, patentes, regulação e registros, a próxima geração de genéricos e pharma sourcing serão abordados, através, sempre de grandes nomes relacionados à esta esfera.
A abertura das conferências será realizada por Dirceu Barbano, Diretor-Presidente da Anvisa. No decorrer do evento outros especialistas compartilharão seus conhecimentos com os participantes. Assuntos como a viabilização da produção terceirizada de ingredientes ativos, as novas tendências no mercado para remédios de Oncologia são pauta do evento. José Correia da Silva, Presidente do Conselho da Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Insumo Farmacêutico (ABIQUIFi), falará sobre as melhores estratégias para viabilizar a produção terceirizada de ingredientes ativos a custos e prazos menores, sem perder qualidade.
Líder no mercado farmacêutico a EMS, que vem há mais de 10 anos, reinventando o mercado, também participará da CPhI Conference falando sobre como os fabricantes de genéricos podem ampliar mercados, alíquotas sobre medicamentos e, ainda, estratégias internacionais de sucesso em laboratórios de genéricos que podem ser aproveitadas para incrementar resultados dos laboratórios brasileiros
Ogari de Castro Pacheco, Presidente da Cristália, tratará da importância do marketing no mercado de medicamentos, abordando até mesmo, a utilização de redes sociais nesse segmento. Outra associação de referência que também estará presente é a ABRIFAR, seu presidente, José Abdallah, falará de Pharma Sourcing.
E, com o NextGen, não poderia ser diferente: A Pró-Genéricos na figura de Odnir Finotti, participará falando das melhores oportunidades para o futuro dos genéricos, sua inserção nos mercados nacionais e internacionais.
.[CPhI South America, dias 24, 25 e 26 de agosto de 2011,das 14h às 20h, no Transamerica Expo Center, Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro, São Paulo.| Site: www.cphi-sa.com.br| Credenciamento: www.cphi-sa.com.br/index.php?pgID=cred-visitantes].
UBM Brazil- A UBM é líder global em mídia de negócios. Sediada em Londres e presente em mais de 30 países, a UBM é provedora de negócios para diversos mercados. O grupo, que conta com 6,5 mil funcionários, aproxima compradores e fornecedores em todo o mundo por meio de eventos especializados e de mídias impressas e eletrônicas. No Brasil, iniciou sua operação em 1994, sendo a 1ª multinacional de feiras a entrar no mercado, e conta com uma equipe com mais de 15 anos de experiência no setor.
fonte : Portal Brasil
Europa: Farmacêuticas têm menor índice de novos medicamentos da década
A indústria farmacêutica (IF) reduziu os investimentos globais em investigação e desenvolvimento (I&D) e alcançou em 2010 o menor nível de aprovação de novos medicamentos numa década, informa um estudo do grupo Thomson Reuters, citado pelo portal ISaúde.
No ano passado, os gastos com a descoberta e o desenvolvimento de novas drogas caíram 3% em relação a 2009, totalizando 68 mil milhões de dólares. Em 2008 e 2009, a despesa anual das empresas do sector foi de 70 mil milhões de dólares. A principal razão apontada para o decréscimo é o retorno abaixo do esperado na produtividade das pesquisas.
O documento anual "2011 Pharmaceutical R&D Factbook", divulgado a 27 de Junho, é baseado num levantamento feito com grandes empresas responsáveis por cerca de 80% das despesas mundiais de I&D no sector. O estudo revela que em 2010 a IF obteve a aprovação de apenas 21 novas moléculas, contra 26 autorizadas no ano anterior. As perspectivas para os próximos três anos para os lucros do sector são más, uma vez que mais de 110 patentes de drogas devem expirar no mercado dos EUA no período, o que inclui 14 blockbusters.
Fracassos em testes clínicos
Segundo a Thomson Reuters, há um crescente declínio na taxa de sucesso de medicamentos. Entre 2008 e 2010, 55 pesquisas de novos medicamentos foram encerradas na fase 3 dos testes clínicos, mais de o dobro da taxa de insucesso registada entre 2005 e 2007, quando 26 testes com moléculas inovadoras foram abandonados por baixo nível de segurança ou pouca eficiência. Além disso, o volume de drogas que entraram na fase 3 caiu 55% em 2010. Entre as drogas que avançaram em testes para as fases 1 e 2, houve uma queda de 47% e 53%, respectivamente, no mesmo período. Os resultados demonstram a dificuldade das farmacêuticas em desenvolver moléculas que tenham desempenho superior ao das drogas disponíveis no mercado actualmente.
Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, Hans Poulsen, consultor chefe de Ciências da Vida da Thomson Reuters, fez uma previsão sobre as consequências dessa tendência no sector farmacêutico: "A indústria continua a lutar para ser capaz de avançar com novos medicamentos através do ciclo de desenvolvimento, então, há mais insucessos nas fases 2 e 3. Isso significa que deverá haver um atraso na substituição do lucro da indústria que está sendo perdido para os genéricos".
Mais êxito nos próprios laboratórios
Nos últimos anos, tem sido cada vez mais comum a estratégia adoptada por grandes empresas de procurar companhias de menor porte, principalmente de biotecnologia, para licenciar moléculas ou comprar direitos de novos fármacos como forma de minimizar riscos de insucesso de pesquisas próprias. No entanto, mostra o estudo, essa táctica não se tem revelado efectiva na prática, já que moléculas inovadoras originadas nos laboratórios das grandes farmacêuticas têm 20% mais de probabilidade de chegar ao mercado, após superar a fase 3 e a aprovação dos órgãos de controlo.
"Os altos índices de insucesso continuam a ser uma grande preocupação para a indústria e isso é agravado pela diminuição no número de novas moléculas. A estratégia das gigantes farmacêuticas de licenciar mais drogas de terceiros para desenvolvimento parece não estar a ter sucesso no momento. Um esforço antecipado para se livrar de fracos candidatos a drogas será útil para o desenvolvimento bem-sucedido do processo de colocação das drogas no mercado", afirmou o director de produtos da Thomson Reuters, Phil Miller, em comunicado à imprensa.
Avanço nas drogas contra cancro
Apesar do cenário negativo, a área terapêutica de oncologia foi uma das que mais cresceu no ano passado, respondendo por 26% do investimento total em I&D. O segundo sector que apresentou melhores resultados foi o de medicamentos para doenças do sistema nervoso, de acordo com o documento. O levantamento mostrou também que, em 2010, as grandes farmacêuticas – definidas pelo estudo como aquelas que despendem ao menos 2 mil milhões de dólares por ano em I&D – registaram um recorde de vendas, alcançando a marca de 856 mil milhões de dólares. Desse resultado positivo, entretanto, apenas 5% são originários de vendas de produtos lançados nos últimos cinco anos.
O "Pharmaceutical R&D Factbook" mostra ainda que há um movimento de mudança geográfica dos estudos clínicos dos países da Europa Ocidental e da América do Norte para as economias emergentes – principalmente do sudeste da Ásia –, onde os custos são menores e há mais facilidade para recrutar voluntários. Além disso, as agências reguladoras dos países mais desenvolvidos têm ampliado as suas exigências para autorizar a realização dos testes clínicos, aponta o estudo.
Prati-Donaduzzi recebe amanhã (dia 7) o certificado ODM
Selo de Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, definidos pela ONU, reconhece projetos de responsabilidade social da Prati-Donaduzzi
A Prati-Donaduzzi, indústria de medicamentos localizada em Toledo (PR), recebe amanhã (dia 7) o certificado ODM – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – um selo de reconhecimento de projetos sociais para o combate da pobreza e miséria, de acordo com parâmetros estabelecidos pela ONU (Organização das Nações Unidas). A cerimônia de entrega será realizada no encerramento do 4° Congresso Nós Podemos Paraná, em Curitiba.
A indústria farmacêutica foi contemplada com o selo ODM em três projetos sociais: PID – Projeto de Inclusão Digital & Profissional, que oferece curso de informática para adolescentes entre 14 e 18 anos; o Prati Comunidade, criado para informar e conscientizar mulheres de 18 a 60 anos com temas relacionados à qualidade de vida; e Projeto Gestação Segura, cursos para gestantes com equipe multidisciplinar (médicos, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, enfermeiras, assistentes sociais etc)
“Os projetos estão em andamento desde o ano passado e as ações promovem o desenvolvimento social interno e externo da empresa”, afirma Maria Rita Pozzebon, coordenadora do setor de Responsabilidade Social da Prati-Donaduzzi, que estará na capital paranaense para o recebimento do selo. “Nós nos enquadramos em três dos oito jeitos de mudar o mundo: promover a igualdade entre os sexos e a valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; e melhorar a saúde da gestante.”
Sobe a Prati-Donaduzzi – Fundada em 1993, a indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, localizada em Toledo (PR) tem como missão prover saúde e bem estar por meio de produtos farmacêuticos de alta qualidade e confiabilidade. Com 2,7 mil colaboradores e 30 mil clientes ativos em todos os estados brasileiros, a empresa é uma das principais com foco em genéricos do Brasil, com 1016 apresentações registradas na Anvisa (Agência Brasileira de Vigilância Sanitária), das quais 785 são medicamentos genéricos.
A tecnologia de ponta empregada na produção dos medicamentos e o cuidado rigoroso com os seus padrões de qualidade e segurança equiparam a Prati-Donaduzzi aos principais laboratórios farmacêuticos do mundo. Além da produção de medicamentos de marca própria, a indústria terceiriza a fabricação de fármacos para multinacionais do setor farmacêutico.
Sobre o 4.º Congresso Nós Podemos Paraná –Apresenta projetos, iniciativas e ações que incentivem a participação voluntária, por meio do trabalho voluntário transformador, para a realização de ações em prol dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Os ODMs foram definidos em 2000, durante a reunião de Cúpula da ONU, na qual líderes de 189 países assinaram um pacto para eliminar a fome e extrema miséria até 2015. São metas socioeconômicas que abrangem as áreas de geração de renda, educação, gênero, saúde e meio ambiente.
Biolab contesta irregularidades com relação ao anticoncepcional Norestin
A informação de que o anticoncepcional Norestin apresentava irregularidades é indevida, comentou o laboratório Biolab em nota no último dia 30. Segundo o Biolab, o aspecto do Norestin é de cor rosa e pode ter pontos de coloração mais intensos, previstos no desenvolvimento do produto.
De acordo com a farmacêutica, o produto atende aos parâmetros de qualidade, eficácia e segurança. O laboratório notificou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) após a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo divulgar que nos últimos quatro anos deixaram de ser distribuídos 1,3 milhão de unidades de anticoncepcionais defeituosos.
O Norestin, produzido pelo Biolab, esteve entre os anticoncepcionais interditados. A análise dos medicamentos foi feita pelo Instituto Adolfo Lutz. No entanto, sobre o Instituto, o laboratório afirmou que os laudos de análise apresentaram resultados satisfatórios quanto ao teor, uniformidade de conteúdo, dissolução, análise de rótulo e peso do medicamento.
Fonte: Estadão.com.br
Eli Lilly pretende investir cerca de US$ 5 bi para fazer frente aos genéricos
A companhia farmacêutica Eli Lilly pretende investir 25% de seu faturamento no período de 2011 a 2014 - algo próximo a US$ 5 bilhões do total - para fazer frente à concorrência com os medicamentos genéricos. Em reunião realizada no último dia 30, a empresa informou que deve desenvolver cerca de 70 novos medicamentos nos próximos três anos. Deste total, a farmacêutica prevê dez novos medicamentos até dezembro próximo.
A farmacêutica estima que conseguirá atingir esse objetivo por estar "próxima" da meta de poupar cerca de US$ 1 bilhão em custos, com o corte de 5.500 postos de trabalho até o fim de 2011. "Com esses esforços combinados, teremos capacidade de absorver as perdas de patentes, financiar novos desenvolvimentos e capitalizar a empresa", afirmou Derica Rice, diretora financeira da companhia.
A empresa prevê uma receita anual de ao menos US$ 20 bilhões, entre 2011 e 2014, período em que devem expirar algumas patentes da empresa, como Zyprexa, Cymbalta e Gemzar. De acordo com o comunicado, a farmacêutica estima que o lucro líquido chegará a US$ 3 bilhões por ano no mesmo período.
A companhia aposta que o Japão, outros mercados emergentes e a área de saúde animal serão responsáveis por adicionar mais de US$ 4 bilhões de receita em 2015. Além disso, aposta nas atuais marcas Alimta, Cialis e outros remédios para diabetes para incrementar sua receita.
Fonte: Valor Econômico
Médicos indianos operam troca de sexo em bebês meninas
Na Índia, é comum os pais preferirem o nascimento de um bebê menino, já que o homem tem mais liberdade e oportunidades naquela sociedade. Boa parte das mães chega a abortar se descobrem que a criança será menina. Mas um novo procedimento torna a questão ainda mais complexa: alguns pais estão tentando a cirurgia de mudança de sexo depois do nascimento.
A denúncia partiu de um jornal indiano, Hindustan Times. Segundo apuraram os jornalistas, centenas de médicos estão alterando cirurgicamente o sexo de filhas de casais que preferem um rapaz. O termo técnico para esse procedimento é genitoplastia.
Os números assustam: algo entre 200 e 300 meninas indianas, de até cinco anos de idade, teriam sido submetidas à genitoplastia na cidade de Indore, com cerca de um milhão e meio de habitantes. O preço da operação é em conta: 3.200 dólares (o equivalente atual a cerca de 5 mil reais). Esse valor dá direito, além da cirurgia, a um tratamento hormonal posterior que completa a função de transformar a menina em um garoto. Graças ao baixo custo, pais de outras regiões da Índia estariam procurando as clínicas de Indore.
A genitoplastia é um procedimento tolerado no mundo, mas apenas em casos de hermafroditismo. Quando a criança nasce com ambas as genitálias, ou sua definição biológica não corresponde à genitália com que nasceu, os pais escolhem um dos sexos logo após o nascimento. E este é o argumento dos doutores da clínica Indore (sete médicos, no total), que afirmam jamais ter operado uma menina com características sexuais bem definidas. Mas o jornal garante que meninas saudáveis passaram pelo procedimento. Com esse impasse, o governo do Estado de Madhya Pradesh (onde fica Indore) abriu uma investigação.
Os médicos que o jornal chamou para condenarem a atitude são enfáticos: a genitoplastia quase nunca é necessária, pois o hermafroditismo é um fenômeno muito raro. Por isso, seria difícil concordar que há 300 casos como esse em uma cidade de 1,5 milhões de pessoas. O risco dessa operação, segundo os médicos, é tornar a criança estéril ou causar outras disfunções sexuais.
Existem na Índia comissões que lutam contra o aborto de bebês femininos, e que agora se pronunciam sobre essa novidade. Segundo eles, há culpa tanto nos pais, que tomam a decisão, quanto nos médicos, que fazem a operação clandestina para aumentar seus lucros, e ainda na sociedade, que coloca automaticamente a mulher em posição de menos oportunidades na Índia. [Jezebel]
A denúncia partiu de um jornal indiano, Hindustan Times. Segundo apuraram os jornalistas, centenas de médicos estão alterando cirurgicamente o sexo de filhas de casais que preferem um rapaz. O termo técnico para esse procedimento é genitoplastia.
Os números assustam: algo entre 200 e 300 meninas indianas, de até cinco anos de idade, teriam sido submetidas à genitoplastia na cidade de Indore, com cerca de um milhão e meio de habitantes. O preço da operação é em conta: 3.200 dólares (o equivalente atual a cerca de 5 mil reais). Esse valor dá direito, além da cirurgia, a um tratamento hormonal posterior que completa a função de transformar a menina em um garoto. Graças ao baixo custo, pais de outras regiões da Índia estariam procurando as clínicas de Indore.
A genitoplastia é um procedimento tolerado no mundo, mas apenas em casos de hermafroditismo. Quando a criança nasce com ambas as genitálias, ou sua definição biológica não corresponde à genitália com que nasceu, os pais escolhem um dos sexos logo após o nascimento. E este é o argumento dos doutores da clínica Indore (sete médicos, no total), que afirmam jamais ter operado uma menina com características sexuais bem definidas. Mas o jornal garante que meninas saudáveis passaram pelo procedimento. Com esse impasse, o governo do Estado de Madhya Pradesh (onde fica Indore) abriu uma investigação.
Os médicos que o jornal chamou para condenarem a atitude são enfáticos: a genitoplastia quase nunca é necessária, pois o hermafroditismo é um fenômeno muito raro. Por isso, seria difícil concordar que há 300 casos como esse em uma cidade de 1,5 milhões de pessoas. O risco dessa operação, segundo os médicos, é tornar a criança estéril ou causar outras disfunções sexuais.
Existem na Índia comissões que lutam contra o aborto de bebês femininos, e que agora se pronunciam sobre essa novidade. Segundo eles, há culpa tanto nos pais, que tomam a decisão, quanto nos médicos, que fazem a operação clandestina para aumentar seus lucros, e ainda na sociedade, que coloca automaticamente a mulher em posição de menos oportunidades na Índia. [Jezebel]
Elixir da vida: nova droga poderia deter envelhecimento
O novo elixir da vida tem nome: rapamicina, uma droga apelidada de “para sempre jovem”.
O medicamento foi criado a partir de um produto químico encontrado no solo da Ilha de Páscoa, um dos lugares mais remotos da Terra que fica a 3.220 quilômetros ao largo da costa do Chile.
Os cientistas chegaram a essa droga quando a usaram em experimentos com crianças que sofrem de Síndrome de Hutchinson-Gilford (SHU), também chamada de progeria ou envelhecimento precoce, uma condição genética rara em que o envelhecimento é hiperacelerado e os pacientes morrem de “velhice” em torno dos 12 anos.
A SHU provoca um perigoso processo, pelo qual uma proteína chamada progerina se acumula em cada célula do corpo, levando-as a envelhecer prematuramente. A rapamicina limpa as células da progerina, eliminando os defeitos e deixando as células saudáveis.
Agora, os pesquisadores esperam começar a observar se a droga poderia ser usada mais amplamente, já que semelhanças entre SHU e o processo normal de envelhecimento foram descobertas.
A droga parece ser segura. A rapamicina já é utilizada para suprimir o sistema imunológico em transplantes de órgãos. Dimitri Krainc, um dos coautores do estudo, disse que mesmo uma pequena ativação do sistema (a “remoção de entulhos” que a droga provoca) estenderia a saúde e o tempo de vida de nossas células e órgãos.[Telegraph]
O medicamento foi criado a partir de um produto químico encontrado no solo da Ilha de Páscoa, um dos lugares mais remotos da Terra que fica a 3.220 quilômetros ao largo da costa do Chile.
Os cientistas chegaram a essa droga quando a usaram em experimentos com crianças que sofrem de Síndrome de Hutchinson-Gilford (SHU), também chamada de progeria ou envelhecimento precoce, uma condição genética rara em que o envelhecimento é hiperacelerado e os pacientes morrem de “velhice” em torno dos 12 anos.
A SHU provoca um perigoso processo, pelo qual uma proteína chamada progerina se acumula em cada célula do corpo, levando-as a envelhecer prematuramente. A rapamicina limpa as células da progerina, eliminando os defeitos e deixando as células saudáveis.
Agora, os pesquisadores esperam começar a observar se a droga poderia ser usada mais amplamente, já que semelhanças entre SHU e o processo normal de envelhecimento foram descobertas.
A droga parece ser segura. A rapamicina já é utilizada para suprimir o sistema imunológico em transplantes de órgãos. Dimitri Krainc, um dos coautores do estudo, disse que mesmo uma pequena ativação do sistema (a “remoção de entulhos” que a droga provoca) estenderia a saúde e o tempo de vida de nossas células e órgãos.[Telegraph]
A “maconha” do nosso corpo é o que nos faz comer muita gordura
Você já deve ter ouvido falar que fumar maconha dá fome. E mais surpreendente nem é essa informação, mas sim o que um novo estudo descobriu: o fato de que, quando você começa a comer batata frita, não consegue parar porque os alimentos gordurosos acionam o organismo para produzir substâncias químicas muito parecidas com as encontradas na maconha.
Esses produtos químicos, chamados “endocanabinóides”, fazem parte de um ciclo que faz você continuar comendo porcarias sem parar.
Segundo os pesquisadores, a sinalização endocanabinóide no intestino tem um papel importante na regulação da nossa ingestão de gordura. O estudo descobriu que a gordura no intestino provoca a liberação de endocanabinóides no cérebro: e ele não é o único órgão que faz produtos químicos naturais parecidos com a maconha.
A pele humana também os produz. Canabinóides na pele podem desempenhar o mesmo papel que têm nas plantas: proteção oleosa contra o vento e o sol.
Os endocanabinóides também são conhecidos por influenciar o apetite e o paladar – o que explica a “larica” das pessoas quando fumam maconha.
No estudo, os pesquisadores equiparam ratos com tubos que drenam o conteúdo de seus estômagos. Esses tubos permitiram que os pesquisadores disessem se a gordura estava agindo sobre a língua ou no intestino.
Os ratos tomaram um milkshake saudável, uma solução de açúcar, um líquido rico em proteína chamado peptona, ou uma bebida rica em gordura feita de óleo de milho. Em seguida, os pesquisadores anestesiaram e dissecaram os ratos, rapidamente congelando seus órgãos para análise.
Açúcares e proteínas não afetaram a liberação de substâncias químicas naturais parecidas com a maconha, mas a gordura sim.
Os resultados mostram que a gordura sobre a língua dispara um sinal para o cérebro, que repassa uma mensagem até o intestino por meio de um feixe de nervos, que comanda a produção de endocanabinóides no intestino, que por sua vez acionam uma cascata de sinais com a mesma mensagem: comer, comer, comer!
Segundo os pesquisadores, no passado, essa mensagem foi útil para os mamíferos. Gorduras são cruciais para a sobrevivência, e elas eram difíceis de obter na dieta de mamíferos. No mundo de hoje, no entanto, onde há uma gama tão grande de junk food em cada esquina, o nosso amor evolutivo pela gordura é um tiro que sai pela culatra.
A boa notícia é que a descoberta pode ajudar os pesquisadores a desenvolver novas terapias. Bloqueando a recepção de sinais de endocanabinóides, os médicos podem ser capazes de quebrar o ciclo que leva as pessoas a comerem alimentos gordurosos em excesso.
Os cientistas alertam que bloquear os receptores endocanabinóides no cérebro também pode causar ansiedade e depressão, mas um medicamento projetado para atacar apenas o intestino pode não provocar tais efeitos colaterais negativos.[LiveScience]
Esses produtos químicos, chamados “endocanabinóides”, fazem parte de um ciclo que faz você continuar comendo porcarias sem parar.
Segundo os pesquisadores, a sinalização endocanabinóide no intestino tem um papel importante na regulação da nossa ingestão de gordura. O estudo descobriu que a gordura no intestino provoca a liberação de endocanabinóides no cérebro: e ele não é o único órgão que faz produtos químicos naturais parecidos com a maconha.
A pele humana também os produz. Canabinóides na pele podem desempenhar o mesmo papel que têm nas plantas: proteção oleosa contra o vento e o sol.
Os endocanabinóides também são conhecidos por influenciar o apetite e o paladar – o que explica a “larica” das pessoas quando fumam maconha.
No estudo, os pesquisadores equiparam ratos com tubos que drenam o conteúdo de seus estômagos. Esses tubos permitiram que os pesquisadores disessem se a gordura estava agindo sobre a língua ou no intestino.
Os ratos tomaram um milkshake saudável, uma solução de açúcar, um líquido rico em proteína chamado peptona, ou uma bebida rica em gordura feita de óleo de milho. Em seguida, os pesquisadores anestesiaram e dissecaram os ratos, rapidamente congelando seus órgãos para análise.
Açúcares e proteínas não afetaram a liberação de substâncias químicas naturais parecidas com a maconha, mas a gordura sim.
Os resultados mostram que a gordura sobre a língua dispara um sinal para o cérebro, que repassa uma mensagem até o intestino por meio de um feixe de nervos, que comanda a produção de endocanabinóides no intestino, que por sua vez acionam uma cascata de sinais com a mesma mensagem: comer, comer, comer!
Segundo os pesquisadores, no passado, essa mensagem foi útil para os mamíferos. Gorduras são cruciais para a sobrevivência, e elas eram difíceis de obter na dieta de mamíferos. No mundo de hoje, no entanto, onde há uma gama tão grande de junk food em cada esquina, o nosso amor evolutivo pela gordura é um tiro que sai pela culatra.
A boa notícia é que a descoberta pode ajudar os pesquisadores a desenvolver novas terapias. Bloqueando a recepção de sinais de endocanabinóides, os médicos podem ser capazes de quebrar o ciclo que leva as pessoas a comerem alimentos gordurosos em excesso.
Os cientistas alertam que bloquear os receptores endocanabinóides no cérebro também pode causar ansiedade e depressão, mas um medicamento projetado para atacar apenas o intestino pode não provocar tais efeitos colaterais negativos.[LiveScience]
Eli Lilly testa novos medicamentos
A farmacêutica Eli Lilly anunciou que terá pelo menos dez novas terapias em últimos testes até ao final do ano, avança a agência Bloomberg, citada pelo jornal económico OJE.
A Lilly tem 33 medicamentos no segundo e terceiro nível de ensaios clínicos, incluindo fármacos para o cancro, diabetes e doença de Alzheimer.
A companhia prevê conseguir receitas anuais de 20 mil milhões de dólares (13,8 mil milhões de euros) e 3 mil milhões de dólares (2,06 mil milhões de euros) de lucro líquido anual no período de 2011 a 2014.
GlaxoSmithKline vai colaborar com Agência Mundial Anti-Doping
A farmacêutica GlaxoSmithKline assinou um acordo com a Agência Mundial Anti-Doping (WADA) para ajudar os cientistas a desenvolver métodos de detecção precoce para as drogas que têm potencial para melhorar o desempenho no desporto, avança a agência Reuters.
A farmacêutica britânica fornecerá à WADA informações confidenciais sobre os medicamentos em fase inicial de desenvolvimento que podem ser utilizados em situação de abuso por atletas uma vez aprovados, sob os termos do acordo anunciado na segunda-feira e que abrange todas as drogas novas que estão a ser desenvolvidas pela GSK.
Desportos, incluindo ciclismo e atletismo, foram flagelados nos últimos anos por atletas de alto nível abusando de substâncias proibidas e usando as transfusões de sangue para aumentar a massa de células vermelhas do sangue para melhorar o fornecimento de oxigénio para o músculos.
"Há sempre o potencial para o uso ilegítimo de medicamentos por uma minoria de atletas que procuram vantagens no desporto", disse a GSK, acrescentando que iria rever todos os medicamentos para identificar substâncias com um risco provável ou elevado de abuso no desporto.
"Os cientistas vão procurar qualquer semelhança com as características farmacológicas das substâncias já existentes para melhorar o desempenho e avaliar como funcionam no corpo humano", disse a empresa.
Vendas da Bayer na Ásia-Pacífico crescem 8,8%
As vendas de produtos farmacêuticos da Bayer na região Ásia-Pacífico cresceram 8,8% no primeiro trimestre, em comparação com o período homólogo no ano passado, avançou o Channel News Asia na segunda-feira, de acordo com o site FirstWord. Andreas Fibig, presidente da unidade de medicamentos da companhia, disse que "está previsto que os chamados mercados farmacêuticos cresçam a uma taxa de 15 a 17% apenas em 2011. Portanto, vão desempenhar um papel fundamental na nossa estratégia de crescimento".
O crescimento das vendas da companhia na região beneficiou de um aumento de 27% da receita em Singapura, em 2010, em comparação com o ano anterior, tornando o mercado do país no segundo maior em termos de vendas na região. A farmacêutica prevê que as vendas no país aumentem em linha ou acima da taxa de crescimento do mercado, avança o Channel News Asia.
Em Março, o CEO da Bayer, Marijn Dekkers, disse que a empresa planeia dobrar as receitas nos mercados emergentes para cerca de 10 mil milhões de euros (14,5 mil milhões de dólares) até 2015, incluindo um aumento das vendas na China de 3 mil milhões de euros (4,4 mil milhões de dólares) para aproximadamente 6 mil milhões de euros (8,7 mil milhões de dólares).
WN&P : II Bolsa de Estudos Internacional em Neurologia recebe inscrições até 11/08
Com intuito de ampliar o conhecimento de jovens neurologistas brasileiros interessados em Esclerose Múltipla, a Merck Serono, uma Divisão da Merck – a mais antiga indústria química e farmacêutica –, promove em parceria com a Academia Brasileira de Neurologia (ABN) a II Bolsa de Estudos Internacional Merck Serono – ABN. O concurso receberá inscrições de neurologistas com no mínimo três e no máximo 10 anos de formação interessados em desenvolver pesquisas básica, clínica e terapêutica relacionadas à patologia.
Ao selecionado será oferecida por um ano uma bolsa de estudos internacional em Barcelona, na Espanha. O local escolhido é o CEM-Cat – Centre d’Esclerosi Múltiple de Catalunya, do Hospital Vall’hebron, centro multidisciplinar e unificado considerado referência em pesquisa na área de neuroimunologia e esclerose múltipla que, desde 1996, recebe médicos de diferentes países para aprimoramento da formação profissional.
Para se inscrever é necessário estar registrado em um dos Conselhos Regionais de Medicina do Brasil. O candidato dever ter inglês fluente, comprovado por certificado de proficiência em língua inglesa, estar afiliado com a ABN e ter disponibilidade para cursar e completar a bolsa de estudos durante um ano. Apenas um candidato será selecionado para utilizar o benefício em 2012, participando de estágio nas áreas de clínica, diagnóstico por imagem e exames laboratoriais do CEM-Cat.
Nesta segunda edição do concurso, o processo seletivo obedecerá a quatro etapas. Todos os detalhes e regulamento do II Bolsa de Estudos Internacional Merck Serono – ABN estão disponíveis nos sites http://www.abneuro.org e www.conhecerem.com.br.
Tome Nota
II BOLSA DE ESTUDOS INTERNACIONAL MERCK SERONO
Parceria: ACADEMIA BRASILEIRA DE NEUROLGIA (ABN)
Processo de Seleção:
Inscrições: até 11 de agosto de 2011
Documentação A/C: Dr. Aureo Dias de Oliveira
Regulamento: http://www.abneuro.org e www.conhecerem.com.br
Informações sobre a Esclerose Múltipla
A esclerose múltipla é uma doença desmielinizante de difícil diagnóstico que afeta o sistema nervoso central e geralmente acomete adultos jovens, especialmente mulheres. Seus principais sintomas incluem fraqueza, dormência ou formigamento dos membros, além de distúrbios visuais e cognitivos. A dificuldade em fazer o diagnóstico pode atrasar o seu tratamento e trazer impacto direto sobre a qualidade de vida do paciente.
Por ser uma doença crônica, a manutenção do tratamento ainda é um dos grandes desafios para o controle da patologia, uma vez que a adesão ao tratamento permite postergar a progressão da doença e reduzir a frequência de surtos.
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A Merck
A Merck é a mais antiga indústria farmacêutica e química do mundo. A companhia une essa tradição com a busca constante por inovações nos segmentos em que atua. Com forte presença global, a Merck, fundada na Alemanha há mais de 340 anos, hoje está presente em 66 países e distribui seus produtos em mais de 150. A empresa possui visão de longo prazo e prioriza a pesquisa e o desenvolvimento de inovações nas indústrias farmacêutica e química.
Desde 1995, a empresa possui cerca de 30% do seu capital total cotado na Frankfurt Stock Exchange, com 70% pertencentes aos descendentes do fundador. Atualmente, a empresa conta com cerca de 40 mil colaboradores distribuídos por 66 países. A receita total do grupo em 2010 cresceu 20% para € 9.3 bilhões.
A Merck atua no Brasil desde 1923 e é uma das dez maiores indústrias farmacêuticas do país, de acordo com o IMS Health. Sua sede é no Rio de Janeiro, onde fica também a fábrica de medicamentos. A área Química está localizada na capital paulista e conta com uma planta em Barueri e um depósito em Cotia, na Grande São Paulo. No Brasil, a empresa conta com cerca de 1.200 funcionários.
A Merck trabalha sobre dois pilares, o farmacêutico e o químico, e busca o equilíbrio nesses negócios. A área Farma é composta pelas Divisões Merck Serono - de medicamentos de prescrição, Produtos de Consumo e Genéricos. Já a Química compreende as Divisões Merck Millipore, com um portfolio completo de soluções para análises em laboratórios de pesquisa ou controle de qualidade em indústrias ou instituições de saúde, e a Divisão Performance Materials, com pigmentos para cosméticos e tintas especiais.
fonte: WN&P
segunda-feira, 4 de julho de 2011
FDA aprova Xarelto® da J&J e Bayer para prevenção de trombose venosa profunda
A FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) aprovou na sexta-feira o Xarelto® (rivaroxaban), que resulta de uma parceria entre a Johnson & Johnson e a Bayer, para a prevenção de trombose venosa profunda (TVP) em doentes submetidos à artroplastia do joelho ou quadril. A Bayer avançou que o Xarelto® é o único novo anticoagulante oral aprovado nos EUA para profilaxia do tromboembolismo venoso em doentes submetidos à artroplastia do joelho ou quadril, avança o site FirstWord.
A aprovação baseou-se em dados de um ensaio de fase final que demonstraram que o Xarelto® foi mais eficaz tanto numa comparação com Lovenox® (enoxaparina) da sanofi-aventis como quando comparado com a enoxaparina seguido por placebo. Nos ensaios, o Xarelto® demonstrou um perfil de segurança semelhante ao da enoxaparina, incluindo menores taxas de sangramento maior.
As companhias apresentaram, em Janeiro, documentos oficiais na Europa e nos EUA procurando a aprovação do Xarelto® para a prevenção de acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes com fibrilação atrial. O responsável pela área de investigação cardiovascular da Johnson & Johnson, Fitchet Martin, referiu que os reguladores dos EUA provavelmente vão anunciar uma decisão sobre o medicamento para esta indicação até o final de 2011, sendo previsível um período de espera semelhante para a decisão na UE.
O Xarelto® é o segundo anticoagulante oral aprovado pela FDA nos últimos nove meses. Em Outubro, os reguladores dos EUA aprovaram o Pradaxa® (dabigatran) da Boehringer Ingelheim para a prevenção de AVC em doentes com fibrilação atrial. Além disso, a Pfizer e a Bristol-Myers Squibb divulgaram recentemente os resultados positivos da fase final de ensaios clínicos do seu Eliquis® (apixaban) na fibrilação atrial e as empresas esperam apresentar um pedido de aprovação para o fármaco até ao final do ano.
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