quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mantecorp lança analgésico e antitérmico à base de paracetamol com a marca Pratium


O mercado de antitérmicos e analgésicos faturou R$ 1,35 bilhões no Brasil, segundo dados da consultoria IMS Health. Com o Pratium, a brasileira Mantecorp passa a contar em seu portfólio com um medicamento à base de paracetamol, substância responsável por um terço das prescrições para o tratamento de sintomas como febres e dores e que representa cerca de um quarto das vendas neste segmento de negócios.

Anvisa decidirá nesta segunda ( 27 ) sobre futuro do Avandia no mercado.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidirá em reunião na próxima segunda-feira, 27, sobre a manutenção no mercado do medicamento contra diabete tipo 2 Avandia, após a resolução final da agência americana Food and Drug Administration (FDA), que autorizou a permanência do produto nas farmácias desde que informe em novas etiquetas os possíveis riscos de ataques cardíacos.



A Anvisa informa que está em fase de conclusão da análise e que sua diretoria colegiada, formada por quatro diretores, fará uma votação sobre o tema na segunda-feira. Segundo a assessoria da agência, a decisão da FDA e a retirada do remédio na União Europeia não serão determinantes na avaliação, mas certamente devem pesar.


Entre as possibilidades a ser adotadas, estão desde alertas nos medicamentos até a retirada de lotes. "Estamos adotando um procedimento bastante criterioso para não colocar a população em risco", afirma a assessoria.


A Anvisa acompanha de perto essa discussão desde 2007 e já determinou alteração da bula do remédio no Brasil para alertar que pacientes cardíacos são contraindicados a usá-lo. Além disso, médicos foram orientados a informar os pacientes diabéticos sobre os possíveis riscos do medicamento de tarja vermelha.


O assunto também foi discutido pela Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme), conselho que reúne pesquisadores, universidades, farmacêuticos e químicos, entre outros profissionais.


Fonte: Estadão

Justiça mantém venda de produtosde conveniência nas farmácias


Os produtos de conveniência, como água, refrigerante, biscoitos, barras de cereal, filmes fotográficos, entre outros, e a prestação de serviços (pintura de cabelo, maquiagem, e pagamento de contas) podem continuar a ser vendidos normalmente nas farmácias e drogarias de todo o país.

A decisão unânime da Corte Especial, o órgão máximo do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é de 29 de junho, mas só foi publicada nesta semana. O STJ julgou liminar impetrada pela Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), que representa as maiores empresas de setor, e manteve os entendimentos anteriores do então vice-presidente do órgão, ministro Ari Pargendler, e da 5ª Vara Federal de Brasília. Ainda cabe recurso.

No entanto, pelo menos momentaneamente, o STJ põe fim a uma verdadeira guerra judicial entre os estabelecimentos do setor e o órgão regulador, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Disputa iniciada em agosto de 2009, quando a Anvisa publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/2009 e as Instruções Normativas 9 e 10, instituindo novas regras para o comércio de medicamentos no Brasil.

Desde então, leis estaduais, como a 18.679, sancionada em Minas Gerais no final do ano passado, e liminares conquistadas pelos farmacêuticos vinham permitindo a venda dos não medicamentos nas farmácias.

A decisão do STJ pacifica o assunto, confirmando que as farmácias não precisam seguir a lista de produtos publicada pela Agência, que restringia as atividades dos estabelecimentos em todo o país apenas ao segmento de saúde. Conforme o acórdão, o órgão reconhece que a discussão se dá no campo da legalidade ou não das medidas da Anvisa e cita a legislação vigente em diversos Estados, que deve ser respeitada.

Remédio sem receita continua atrás do balcão

A Justiça, no entanto, preserva o parecer anterior e a determinação da Anvisa, na mesma portaria, de que os medicamentos isentos de receita médica para comercialização têm que ficar atrás do balcão, fora do alcance do consumidor. É o caso de sprays nasais, analgésicos, antitérmicos, entre outros.

Conforme o parecer judicial para justificar a decisão, não há medicamento sem efeitos colaterais, e alguns podem ser graves. “A automedicação, por isso, é perigosa”, especifica a argumentação dos membros do STJ.

Para o presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, o resultado do julgamento é uma vitória do consumidor.

- Ele poderá ter uma farmácia realmente adequada às suas necessidades, assim como acontece nos Estados Unidos e em países da Europa.

Os comerciantes também se livram de um prejuízo estimado em cerca de 25% de seu faturamento, que é o ganho estimado pelo setor para a venda de não remédios nas farmácias e drogarias. A Anvisa ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Fonte: R7

Anvisa vai notificar laboratório MSD por ter tirado anticoncepcional Nuvaring do mercado


A Anvisa vai notificar o laboratório MSD por ter tirado do mercado o medicamento Nuvaring, anticoncepcional em formato de anel vaginal.

Segundo a agência, a empresa cometeu uma infração sanitária por não ter informado sobre o problema que causou a interrupção da produção.

De acordo com o laboratório, no fim de agosto, o controle de qualidade da empresa encontrou um erro na bula e decidiu suspender alguns lotes para fazer a correção.

"Foi uma decisão que levou em conta a segurança do paciente. Era um erro de informação que poderia confundir as pessoas. Não tem nenhuma relação com a segurança do medicamento", diz o diretor de comunicação corporativa e assuntos governamentais da MSD, João Sanches.

A bula errada indicaria uma dosagem maior do que a real.

"Pensamos que os estoques das farmácias aguentariam até que novas bulas fossem feitas", acrescenta. Os lotes corrigidos devem chegar no mercado na primeira quinzena de outubro.
Para a Anvisa, esse tipo de decisão não pode ser tomada pela empresa. A agência deveria ter sido comunicada para avaliar o caso e decidir o que fazer.

O laboratório deve ser notificado ainda hoje (quinta-feira) e está sujeito a sofrer penalidade.

Fonte: Folha on line

Bristol dispara estratégia no país para produto contra melanoma


Bristol adquire dez companhias para desenvolver biomedicamentos

O ipilimumabe foi desenvolvido pela Medarex, empresa americana
especializada em biológicos para oncologia e imunologia adquirida pela Bristol em 2009 por US$ 2,3 bilhões. Será o segundo medicamento biológico lançado pela Bristol no Brasil. O primeiro, o abatacepte, chegou
ao mercado no final de 2007 com o nome comercial de Orencia e é dedicado a pacientes que sofrem de atrite reumatóide. As vendas no país em 2009 foram de US$ 10 milhões. A empresa avalia que este faturamento poderá crescer substancialmente se o governo o incluir em sua lista de aquisições de medicamentos de alta complexidade, o que
poderá ocorrer em 2011. Rubens Paulella relata que, entre 2012 e 2013, chegará ao mercado o belatacepte que terá a finalidade de reduzir a rejeição de órgãos sólidos como rim e fígado transplantados. ?Estamos nos posicionando como um dos líderes globais em biotecnologia
e estes três produtos formam nossa ponta de lança neste segmento de mercado?, diz o executivo. A estratégia global da companhia em biofarma, batizada de ?colar de pérolas?, envolveu a aquisição nos últimos anos de dez companhias que hoje trabalham em conjunto no desenvolvimento
de drogas para tratar doenças de alta complexidade, como alzheimer, câncer, diabetes e doenças tromboembólicas .
GLOBAL
US$ 18,8 bi foi o faturamento global da americana Bristol em 2009.
Deste total, US$ 4,4 bilhões já tiveram origem nos negócios com biofármacos.
LOCAL
R$ 393 mi foi a receita no Brasil no último ano. O único medicamento
biológico comercializado no país, o Orencia, utilizado no tratamento
de atrite reumatóide, gerou receita de R$ 17,2 milhões.
IPILIMUMABE
US$ 9 bi é a expectativa da Bristol de receita global nos próximos cinco
anos com o novo medicamento. No Brasil, a empresa espera
faturar por ano R$ 34,4 milhões.
PESQUISA
US$ 3,6 bi é o investimento anual da companhia em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos. No Brasil, R$ 42,5 milhões foram investidos em pesquisa clínica em 2009.

Fonte: Brasil Econômico

Publicados dados que revelam interacção entre clopidogrel e omeprazol

Os estudos de farmacocinética/ dinâmicos, que contribuíram para a decisão da FDA (entidade que controla o medicamento nos EUA) de pedir um aviso de saúde pública sobre a interacção entre o clopidogrel e o omeprazol foram publicados, avança o site theheart.org.

Os dados, publicados online a 15 de Setembro de 2010 na Clinical Pharmacology and Therapeutics, compostos por quatro estudos de crossover randomizados em voluntários saudáveis, mostram uma interacção significativa entre o clopidogrel e o omeprazol no montante do metabólito activo clopidogrel formado e o grau de agregação plaquetária. Esta interacção não foi atenuada pelo escalonamento das doses das duas drogas, ou aumentando a dose de clopidogrel. No entanto, o pantoprazol revelou ter muito menos interacção com o clopidogrel.

O autor principal, Dr. Dominick Angiolillo (University of Florida College of Medicine, Jacksonville) comentou: "Os nossos resultados sugerem que existe claramente uma interacção com o omeprazol que suporta o aviso. Pacientes que necessitam de alguma protecção gástrica quando tomam clopidogrel deverão, portanto, evitar o omeprazol, mas podem tomar pantoprazol ou um antagonista do receptor H2, como a ranitidina”.

O investigador acrescentou: "Precisamos de pensar com mais cuidado sobre se um paciente a tomar clopidogrel realmente precisa de alguma protecção gástrica antes de prescrever qualquer agente. Mas se o fizerem, os nossos dados devem tranquilizar os médicos de que há um pantoprazol que pode ser usado com segurança".

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Procter & Gamble compra patentes mundiais para acelerar lançamentos


Células-tronco como base para cosméticos que evitam a queda de cabelos ou que rejuvenescem a pele. Polímeros renováveis para fabricação de adesivos e materiais absorventes. Uma nova mistura de zinco com alumínio para uma bateria alcalina de baixo custo. Essas são algumas das inovações que a Procter & Gamble busca pelo mundo e começa a procurar com mais atenção no Brasil. A empresa lançou ontem uma versão em português do seu programa global de inovação aberta - em vez de desenvolver tecnologias em sigilo nos seus laboratórios, a companhia busca parcerias com atuação na mesma área. O objetivo é acelerar o lançamento de produtos.
"Percebemos que para conseguir mais parcerias precisávamos falar os idiomas das empresas", afirmou o diretor global de desenvolvimento de negócios da Procter & Gamble, Chris Thoen.

A conclusão foi tirada após uma experiência com a China abaixo das expectativas da companhia. A multinacional criou há três anos e meio um portal, em inglês, no qual anuncia as inovações que busca e empresas publicam as tecnologias de que dispõem para negociar. A multinacional registrou milhares de ideias inovadoras e apenas 60 propostas de empresas chinesas em dois anos e meio. Do Brasil, foram recebidas cinco propostas. "O resultado estava claramente fora do padrão", avaliou Thoen.

A companhia decidiu criar versões em chinês, japonês, espanhol e agora, português, para atrair empresas dos principais polos de inovação do mundo. Segundo Thoen, o site em chinês, criado há nove meses, gerou oferta de tecnologias 300% maior.

No mundo, a Procter & Gamble recebe em média 20 mil propostas de inovação por ano no portal em inglês. Desse total, aproximadamente 8% são aproveitados pela companhia em novos produtos. Atualmente, diz Thoen, a empresa mantém mil contratos de parceria com 400 empresas no mundo.

"Pelo sistema de inovação aberta já encontramos soluções para 75% das inovações que buscávamos", diz Thoen. A companhia é detentora de aproximadamente 35 mil patentes, mas não informa quantas delas foram obtidas a partir desse programa de inovação aberta.

A Procter & Gamble também não informa quanto investe no Brasil em pesquisa. No mundo, gasta em torno de US$ 350 milhões por ano em pesquisa e desenvolvimento e mantém 14 mil pesquisadores que desenvolvem produtos em 35 centros. Há dez anos, a Procter & Gamble adotou a inovação aberta para acelerar o lançamento de produtos. Outros grupos, como Natura, Embraer, IBM, também mantêm programas de inovação aberta.

No caso da Procter & Gamble, o percentual de produtos com tecnologias de terceiros passou de 10% do portfólio para 50% nos últimos cinco anos. "As empresas de inovação instaladas no Brasil podem contribuir mais para o desenvolvimento de produtos", afirmou o presidente da Procter & Gamble no Brasil, Tarek Farahat.

Algumas tecnologias da companhia foram desenvolvidas em parceria com empresas brasileiras. Uma delas é um sistema que permite empacotar 57% mais unidades de sabão em pó Ace, com redução no custo de 15% em relação ao sistema convencional. As embalagens e equipamentos foram desenvolvidos pela Masipack.

Outra tecnologia brasileira que será adotada pela multinacional em todo o mundo a partir de 2011 é o plástico polietileno de alta densidade, feito à base de cana-de-açúcar e desenvolvido pela Braskem. "Em pesquisas ficou comprovado que as consumidoras dessas linhas também se preocupam com a sustentabilidade ambiental", afirmou Farahat. O material será usado nas embalagens das linhas Pantene Pro-V, Covergirl e Max Factor.

Fonte: Valor Econômico

Doentes de VIH-1 com uma carga viral indetectável podem mudar para Viramune®


A Boehringer Ingelheim anunciou na passada semana que a Comissão Europeia aprovou uma actualização do Resumo das Características do Medicamento (RCM) do Viramune® (nevirapina) para o tratamento de doentes com VIH, avança a companhia, em comunicado de imprensa.

A alteração do RCM significa que os doentes com VIH-1 com carga viral indetectável podem mudar o seu tratamento para o Viramune® independentemente da sua contagem de CD4.

A decisão veio na sequência de uma recomendação positiva do Comité de Medicamentos para Uso Humano (CHMP), o comité científico da Agência Europeia do Medicamento (EMA), que reviu a evidência clínica e aprovou o novo texto do RCM do Viramune®.

Esta nova alteração do RCM baseia-se em dados de mais de 12.000 doentes, incluindo uma meta-análise de estudos prospectivos aleatórios, uma análise retrospectiva de um centro cohort único de VIH e estudos observacionais (estudos Euro SIDA cohort, ATHENA cohort e multi-cohort).Estes estudos demonstram que o risco de hipersensibilidade e/ou hepatotoxicidade, em doentes com uma carga viral indetectável, transferidos para Viramune® não é aumentado em doentes com contagens de CD4 superiores (isto é, acima das especificidades CD4 de género: mulheres mais de 250 células/mm³, homens mais de 400 células/mm³).

Morte de Michael Jackson pode restringir uso de Propofol®


A morte de Michael Jackson está a ser apresentada por um lobby da Califórnia como prova principal para criar uma lei que possa restringir o uso de Propofol®, o medicamento anestesiante que vitimou o cantor, informa o site TMZ.

Esta iniciativa está a ser divulgada por um grupo de pessoas, cujos familiares faleceram devido à má utilização deste medicamento. Os activistas encontram-se a distribuir, em Los Angeles e em Santa Bárbara, panfletos com explicações sobre o Propofol® e sobre como esta droga provocou a morte do intérprete de "Thriller".

O objectivo é prevenir médicos e pacientes para que o medicamento não seja administrado fora de instalações hospitalares.

A entidade do Ministério da Justiça responsável pelo controlo de drogas, a Drug Enforcement Administration, anunciou que irá considerar a proposta apresentada pelo lobby.

Ranbaxy ganha direito de comercializar genérico para doença de Alzheimer


A Ranbaxy Laboratories Ltd., a maior farmacêutica da Índia em termos de vendas, subiu para o nível mais alto em mais de dois anos em Mumbai depois de ganhar os direitos exclusivos para vender uma versão genérica do tratamento para a doença de Alzheimer da Eisai, avança a agência Bloomberg.

A FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) avançou que a Teva, que também teve a aprovação para vender o fármaco, não pode competir com a Ranbaxy durante 180 dias. Já a Gurgaon, empresa sedeada na Índia, vai precisar de uma autorização final da entidade reguladora antes de poder comercializar a droga.

A Ranbaxy terá os direitos exclusivos para vender a versão genérica do Aricept®, o fármaco da Eisai mais vendido nos EUA, disse a FDA. As vendas do medicamento no maior mercado farmacêutico do mundo pode ajudar a Ranbaxy a acrescentar até 300 milhões de dólares em lucro antes de impostos em seis meses.

A farmacêutica indiana vai poder começar a vender o genérico do Aricept® nos EUA após a patente do medicamento expirar, a 25 de Novembro.

Bayer é marca com maior reputação na Indústria Farmacêutica


Ao nível da Indústria Farmacêutica (IF), a Bayer é a marca com maior reputação em Portugal, seguida da Roche, Pfizer, Novartis e MSD, segundo um estudo da Marktest apresentado esta terça-feira, avança a agência Lusa

As 20 marcas com maior reputação em Portugal estão ligadas a sectores como a internet, o ramo automóvel, a alimentação, a higiene pessoal e do lar e a distribuição e comércio. Abaixo da 20.ª posição estão sectores como a Indústria Farmacêutica, media, serviços Financeiros, telecomunicações, transportes e energia.

A análise criada este ano pela Marktest, e que a empresa pretende tornar num barómetro anual, visa determinar a reputação de 100 marcas para que os gestores, decisores e marketeers redefinam estratégias.

O estudo apresenta um índex de reputação (MRI) onde nos primeiros vinte lugares além de estimar e quantificar valores e dimensões dessa reputação (MRM). Por um lado o MRI permite apresentar os índices de reputação dos 100 maiores anunciantes, de reputação marca a marca e junto dos consumidores enquanto o MRM é explicado por nove variáveis: publicidade, comunicação, visão e liderança, sustentabilidade, produtos e serviços, emocional, atractividade, desempenho e confiança.

Nos sectores que não aparecem no top20 da reputação o estudo revela, por exemplo, que ao nível da indústria farmacêutica a Bayer é dominante, seguida da Roche, Pfizer, Novartis e MSD.

O estudo foi realizado este ano pela primeira vez e teve como base entrevistas feitas em Junho a 1400 pessoas entre os 15 e os 64 nos e residentes em Portugal continental.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Regularizada distribuição da vacina pneumocócica no RS


Um novo lote de doses da vacina pneumocócica 10-Valente foi entregue à Secretaria de Saúde do Estado na última sexta-feira (17). A quantidade recebida pelo Estado é suficiente para suprir a demanda atual e imediatamente está sendo distribuída às coordenadorias regionais para os encaminhamentos aos municípios. A vacina, que desde junho faz parte do calendário básico de imunização, protege contra a bactéria Streptococcos pneumoniae (pneumococo), causadora de doenças como a pneumonias, sinusites, meningites e bacteremias na infância. Durante este ano, o objetivo é vacinar todas as crianças de 2 meses até menores de 2 anos. Ano que vem, a vacina passa a ser disponibilizada somente para crianças menores de um ano.

O pneumococo é uma das principais causadoras de infecções em recém nascidos e em crianças até 2 anos de idade, sendo também responsável por 45% das pneumonias adquiridas na comunidade. Ela responde por 27% dos casos de pneumonia em crianças nos países em desenvolvimento e por 70% dos casos de doenças invasivas em menores de 2 anos de idade.

A vacina é de uso intramuscular e não deve ser administrada em indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina. Em caso de doença febril aguda importante, a vacinação deve ser adiada. Esta vacina não se destina ao uso em adultos e idosos.


A decisão de introduzir a vacina pneumocócica 10-valente ocorreu graças ao acordo de transferência de tecnologia para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos BioManguinhos da Fiocruz, que garantirá a sustentabilidade da vacinação no país. Anteriormente, estava disponível em apresentações 7 e 23-valente apenas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) destinadas a indivíduos especialmente suscetíveis ao pneumococo.

Rede D'Or compra Hospital Assunção, no ABC Paulista


A Rede D´Or anunciou, por meio de comunicado, a compra do Hospital Assunção, em São Bernardo do Campo, região do Grande ABC. O valor da aquisição não foi divulgado.

A aquisição faz parte da estratégia da companhia de consolidar presença no mercado paulista. No início do mês, a rede adquiriu também o controle do Hospital e Maternidade São Luiz, um dos mais tradicionais centros de saúde do país.

A expansão dentro do mercado paulista começou no início deste ano, com a compra do Hospital Brasil, em Santo André. O processo ganhou força depois da rede entrar para o portfólio de Merchant Bank do grupo financeiro BTG Pactual desde meio deste ano. O plano da Rede D´Or agora é continuar sua expansão por meio de crescimento orgânico e de outras aquisições.

O Hospital Assunção iniciou sua operação em 1972 e na sua estrutura conta com UTIs pediátrica e adulto, centro cirúrgico com dez salas e uma equipe multidisciplinar altamente especializada. Com a venda, ele passa a integrar a plataforma da Rede D’Or em São Paulo, que conta com cinco unidades hospitalares e cerca de 1.250 leitos.

No total, a rede passa a operar com 65 unidades de diagnóstico e 20 hospitais localizados no Rio de Janeiro, em Recife e em São Paulo. Outras três unidades hospitalares estão em construção.

A Rede D´Or é composta pelos laboratórios Labs D´Or, pelos hospitais D´Or e por hospitais adquiridos que são líderes em seus mercados de atuação e que mantiveram suas marcas de origem, compondo uma ampla rede de medicina diagnóstica e hospitalar nos estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo.

FDA recomenda aprovação do Pradaxa® da Boehringer Ingelheim


Um painel consultivo da FDA (entidade que regula o medicamento nos EUA) votou por unanimidade esta segunda-feira a recomendação de que a agência aprove o Pradaxa® (etexilato) da Boehringer Ingelheim para reduzir o risco de derrame e coágulos sanguíneos em pacientes com fibrilação atrial. É esperada uma decisão da FDA a 19 de Outubro, avança o site FirstWord.

O inibidor oral da trombina foi aprovado na UE em 2008, e está aprovado em mais de 40 países para a prevenção de tromboembolismo venoso após a cirurgia da anca ou do joelho.

fonte: RCM Pharma

Reino Unido: Viagra® vai ser vendido em supermercados


A Tesco, maior cadeia de supermercados do Reino Unido, vai começar a vender o medicamento contra a impotência masculina Viagra® a partir da próxima segunda-feira, avança o Diário Digital.

O fármaco será vendido a clientes masculinos após testes médicos.

Segundo noticia o The Times, os clientes da Tesco poderão adquirir o Viagra® após realizarem um teste para medir a tensão arterial, um teste ao colesterol e uma despistagem à diabetes.

Fonte: RCM Farma

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Antidepressivo Prozac pode mitigar sintomas da TPM


A administração de pequenas doses do antidepressivo Prozac pode mitigar a Tensão Pré-Mestrual (TPM), identificaram cientistas britânicos.

Estudiosos da Universidade de Birmingham descobriram que esse fármaco, conhecido genericamente como fluoxetina, eleva os níveis de progesterona, que caem drasticamente na mulher ao fim do ciclo menstrual.

Acredita-se que o descenso desse hormônio pode contribuir à aparição em muitas mulheres dessa síndrome.

Aproximadamente 75% das mulheres sofrem de TPM e em 40% dos casos a síndrome pode interferir em suas atividades diárias.

Só 3% das mulheres sofrem da variante mais grave da TPM, condição psiquiátrica conhecida como Transtorno Disfórico Pré-Menstrual.

A científica Thelma Lovick, que apresentou na quinta-feira um trabalho no festival de ciência realizado na cidade inglesa de Birmingham, acredita que uma dose diária de dois miligramas de fluoxetina na semana final antes da menstruação pode aliviar a síndrome.

Seu estudo com ratos de laboratório aos quais induziu essa condição foi financiado pelo conselho de pesquisas médicas do Reino Unido.

Normalmente, os níveis de progesterona caem durante o período pré-menstrual e é então que aparecem os sintomas.

"A progesterona é um hormônio que circula pela corrente sanguínea e chega ao cérebro, onde se transforma em allopregnanolona (ALLO) e esta mudança na concentração no cérebro excita os circuitos nervosos responsáveis pelo comportamento emocional", explicou a científica, citada neste sábado pelo jornal britânico "The Guardian".

Segundo a científica britânica, a allopregnanolona aumenta a atividade do ácido gama-aminobutírico (GABA), principal neurotransmissor inibitório cerebral, e nas partes do cérebro que processam normalmente as respostas emocionais, produz normalmente efeitos calmantes.

Quando caem os níveis de progesterona e, portanto, de allopregnanolona durante a última fase do ciclo pré-menstrual, se desativa esse inibidor natural, e o indivíduo fica mais vulnerável às situações de estresse, às quais responde com ansiedade e agressividade.


Fonte: Folha

Roche busca liderança no país no combate a diabetes


Em busca da liderança total em um mercado que movimenta R$ 400 milhões por ano no Brasil, a Roche Diabete Care está ampliando sua presença no seguimento de infusão de insulina. A divisão do grupo suíço Roche especializada no tratamento da diabete responde atualmente por 35% da receita da área de diagnóstico no país, que no ano passado foi de R$ 408 milhões. A área farmacêutica do laboratório faturou, no mesmo período, R$ 1,6 bilhão no Brasil.

A divisão de diabete care já atua nas duas áreas de tratamento. Segundo Paulo Barbosa, diretor responsável pela área do grupo no Brasil, o laboratório é líder na monitorização de glicemia, onde detém aproximadamente 70% do mercado, disputado ainda por Abbott, Bayer e Johnson&Johnson. E agora busca a liderança também na área de infusão de insulina.

"Atualmente temos 25% desse segmento e vamos trabalhar para atingir a liderança até o fim de 2011", diz Barbosa. A liderança na infusão, segundo o executivo da Roche, está nas mãos da americana Medtronic.

Para alcançar esse objetivo em um prazo relativamente curto, a Roche planeja investir R$ 8 milhões na divulgação de um novo equipamento, que reúne o controle de glicemia com a infusão de insulina comandado por tecnologia bluetooth, chamado Accu-Chek Combo. O foco do investimento é a classe médica e entidades que trabalham com diabéticos, em um trabalho que Barbosa chama de "barreira cultural".

"Nosso objetivo final é encontrar um pâncreas artificial. Ainda estamos distante disso, mas o Combo permite um controle do nível de glicemia durante os vários momentos do dia, com muito mais conforto. A praticidade e a comodidade que oferecemos é nosso diferencial", diz o executivo.

Fonte: Valor Economico

MSD lança projecto pioneiro na área das DII


A MSD, com a chancela científica do GEDII (Grupo de Estudos da Doença Inflamatória do Intestino) e o apoio institucional da APDI (Associação Portuguesa de Doença Inflamatória do Intestino), a que se junta a participação do chef Chakall, apresentou na passada sexta-feira, no restaurante Eleven, o livro “Alimentação e Doença Inflamatória do Intestino (DII)”. O objectivo da obra é desmistificar a importância que os alimentos têm na origem e evolução da Doença de Crohn e Colite Ulcerosa (DII) e, simultaneamente, fornecer um guia de orientação para doentes e profissionais de saúde sobre alimentação saudável, nutritiva e saborosa, avança comunicado de imprensa.

“Somos uma empresa que se preocupa, acima de tudo, com o bem-estar do doente e a melhoria constante da sua qualidade de vida. Na área específica das Doenças Inflamatórias do Intestino continuam a existir muitas dúvidas relativamente ao tipo de alimentação que os doentes devam fazer e, normalmente, acabam por seguir uma dieta muito rigorosa e à base de cozidos e grelhados. Não tem de ser assim. Os doentes podem e devem seguir uma alimentação equilibrada e comer de tudo um pouco, obviamente com equilíbrio e moderação. É isso que este livro pretende afirmar e, de alguma forma, romper com esse mito da alimentação restritiva na DII”, explica o Dr. Nuno Brás, Director de Área de Negócio da MSD.

O projecto integra os contributos de três especialistas das áreas-chave – Medicina, Dieta e Cozinha – e pretende fornecer uma abordagem global à DII, com especial enfoque no factor alimentar. Dra. Marília Cravo, Gastroenterologista do Hospital de Santa Maria, Dra. Catarina Guerreiro, Dietista e Mestre em Nutrição Clínica no Hospital de Santa Maria, e Chef Chakall são os três autores do livro “Alimentação e Doença Inflamatória do Intestino”. A obra vai ser distribuída nas consultas da especialidade e entregue aos sócios da APDI e membros do GEDII.

“Este livro vem romper com muitas ideias pré-concebidas relativamente à alimentação e Doença Inflamatória do Intestino. Estou convicta que, a partir deste momento, os doentes vão passar a encarar a alimentação como um prazer e não como um sofrimento”, esclarece a Dra. Marília Cravo.

As DII – Doença de Crohn e Colite Ulcerosa – afectam cerca de 15 mil portugueses. As patologias caracterizam-se por uma inflamação crónica, de causa desconhecida, que afecta sobretudo o intestino delgado, no caso da Doença de Crohn, e o cólon e recto, na Colite Ulcerosa. Os principais sintomas da Doença de Crohn são a dor abdominal (geralmente após as refeições e à volta do umbigo ou do lado direito do abdómen), diarreia, perda de apetite e, consequente, emagrecimento. Relativamente à Colite Ulcerosa, os sinais de alerta são, essencialmente, hemorragia rectal, diarreia com muco (por vezes pús e sangue), forte vontade de evacuar e dor abdominal. As DII não têm cura, mas existem terapêuticas biológicas muito eficazes e que permitem atingir a remissão clínica, ou seja, alterar o curso da doença, controlar os sintomas e atingir uma qualidade de vida normal.

“Ao longo da minha carreira tenho trabalhado e aprofundado muito a questão da alimentação na Doença Inflamatória do Intestino. Infelizmente, posso comprovar que grande percentagem dos doentes continua a fazer uma dieta altamente restritiva e pobre do ponto de vista nutricional. Espero, sinceramente, que este livro ajude a educar melhor e a alterar posições nesse sentido”, afirma a Dra. Catarina Guerreiro.

“Identifiquei-me com este projecto de imediato. Considero a alimentação um dos maiores prazeres da vida e, depois de ter conhecimento do tipo de dieta que muitas destas pessoas faziam, considerei meu dever colaborar no sentido de orientar a ajudar os doentes com DII a ter um dia-a-dia mais saboroso”, explica Chakall.