sexta-feira, 20 de maio de 2011

Novartis pede aprovação da FDA para versão genérica do Vyvanse® da Shire


A Shire anunciou quinta-feira que recebeu o primeiro desafio à sua patente do Vyvanse® (lisdexamfetamine), nos EUA, depois de ter sido notificada de que a unidade de genéricos da Novartis, a Sandoz, entrou com pedido de aprovação junto da FDA para uma versão genérica do medicamento para o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). De acordo com a Shire, o produto está protegido por 16 patentes que vão expirar em 2023, avança o site FirstWord.



Em Novembro do ano passado, um tribunal de recursos norte-americano confirmou a exclusividade de uma patente do Vyvanse®, impedindo que as versões genéricas do medicamento chegassem ao mercado até Fevereiro de 2012.

FDA pede à Pfizer para reenviar relatórios de efeitos secundários do Chantix®


A FDA anunciou na quinta-feira que tomou conhecimento de que a Pfizer e outras farmacêuticas não identificadas estariam a submeter alguns relatórios de efeitos secundários de forma “imprópria”. A agência afirmou que solicitou à Pfizer que volte a apresentar os "milhares" de registos de efeitos secundários registados a partir de 2010 envolvendo o medicamento para a cessação tabágica Chantix® (vareniclina), avança o site FirstWord.



A Pfizer registou 1055 eventos de efeitos secundários graves em Julho do ano passado, que incluíram 589 registos de eventos adversos graves que ocorreram em anos anteriores, segundo o Institute for Safe Medication Practices (ISMP). Nestes eventos, incluem-se 150 suicídios, enquanto que, antes de Julho, 37 suicídios foram reportados à agência pelo laboratório farmacêutico e um adicional de 85 suicídios foram relatados por médicos e consumidores.



O ISMP disse que a FDA avançou que os relatórios tinham sido incluídos erradamente em cerca de 26 mil efeitos secundários "não graves”, e que a FDA só descobriu o problema em Julho do ano passado. No entanto, nenhuma explicação foi dada sobre o porquê de a Pfizer ter classificado suicídios como eventos “não graves”.



O Chantix® foi associado a mais suicídios, relatos de depressão, efeitos secundários psicológicos e violência do que qualquer outro fármaco de prescrição, garante o ISMP.

Em resposta à notícia, a Pfizer disse que a empresa "cumpriu cabalmente as exigências da FDA sobre os relatórios de efeitos secundários que recebeu relacionados com o uso do Chantix®”.

Distribuidora Gauchafarma muda a sede para fortalecer ritmo de crescimento


Nova sede da Gauchafarma na região do Porto Seco, em Porta Algre (RS)



A distribuidora Gauchafarma acaba de transferir sua sede. Com um espaço maior e mais moderno, a empresa está ainda mais preparada para fortalecer seu ritmo de crescimento. A nova sede da empresa é formada por um complexo comercial de 5 mil m² de área construída em um terreno de 20 mil m² localizado na região do Porto Seco, em Porto Alegre (RS).

Nos últimos cinco anos, a sócia honorária da Febrafar – com 27 anos de mercado, atuando nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – apresentou um incremento de 128% em seu faturamento. Em relação às unidades vendidas, o aumento foi de 78%.

As novas instalações aumentarão a capacidade de armazenagem e logística proporcionando mais conforto aos mais de 110 funcionários e demais parceiros. Além disso, será disponibilizado um moderno auditório a realização de convenções, treinamentos, palestras, entre outros eventos.

Para obter mais informações sobre a Distribuidora Gauchafarma, ligue para o telefone (51) 3382-2000 ou acesse o site www.gauchafarma.com


Fonte: Marketing Gauchafarma

Takeda compra suíça Nycomed de olho no mercado dos emergentes


Laboratório japonês paga R$ 22,08 bilhões pela fabricante da Neosaldina e Dramin, que possui forte presença em países como Brasil e Rússia.


A farmacêutica japonesa Takeda anunciou ontem o acordo de compra da Nycomed, conhecida no Brasil pelas marcas de medicamentos como Neosaldina e Dramin, por € 9,6 bilhões (R$ 22,08 bilhões). Segundo Tobias Cottman, porta-voz da empresa, a transação deve ser concluída até o fimde setembro.


“Só então, se poderá falar nas ações para a integração das duas companhias, inclusive no Brasil.” Embora a Takeda seja o maior laboratório farmacêutico do Japão e um dos líderes globais, a empresa entrou recentemente no Brasil e apenas terceiriza seus medicamentos. Já para a suíça Nycomed, o mercado nacional é o segundo do mundo da farmacêutica suíça, ficando atrás apenas da Rússia.


A situação das duas empresas já dá uma ideia do interesse da Takeda na aquisição. “Essa transação transformacional se encaixa na estratégia de nosso crescimento sustentado.
A Nycomed permitirá que a Takeda maximize o valor de seu portfólio e nos dá uma presença forte imediata nos mercados emergentes em rápido crescimento o que permitirá dobrar o número de nossas vendas”, afirma o presidente da companhia japonesa, YasuchikaHasegawa, em documento.


Mercados emergentes foram responsáveis por quase dois quintos da receita da Nycomed em2010 e a projeção era de gerar 60% das vendas até 2015.


As vendas nesses mercados saltaram 30% no ano passado.
O porta-voz da nova empresa, Tobias Cottman, citou o Brasil como um dos mercados emergentes de interesse da “nova Takeda”.


Mas a aquisição também permitirá à companhia japonesa expandir-se na Europa. Hakan Bjorklund, presidente da Nycomed afirmou que “a combinação da visão inovadora da Takeda com a eficiência da infraestrutura e comercialização da Nycomed deve criar uma parceria global com a habilidade de levar medicamentos para pacientes e serviços de saúde em todo o mundo”. A Takeda tem uma presença forte no Japão, Taiwan, China e nos Estados Unidos. Tanto que só ficou de fora da aquisição, segundo a nota da companhia, o mercado de dermatologia americano.


Droga para o pulmão


Em nota, a Takeda cita entre as vantagens da aquisição, as possibilidades de venda do Daxas, medicamento voltado para doenças alérgicas e respiratórias e que deverá ser “a maior fonte de crescimento da nova empresa”.


Trata-se de uma nova classe de medicamentos que complementa o tratamento de doenças como bronquite crônica e enfisema pulmonar, que ocorre, na maioria dos casos, em fumantes.


As pesquisas com o princípio ativo do medicamento começaram na Europa há cerca de vinte anos e ainda continuam, uma vez que essas doenças constituem uma das principais causas de morte no mundo. A Takeda atua em várias especialidades médicas, sendo conhecida pela droga para diabetes Actos, cuja patente deve vencer em 2012.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

MSD e Lycera em colaboraração para fármacos para doenças auto-imunes


Num negócio avaliado em mais de 307 milhões de dólares

A MSD entrou num acordo com a Lycera para desenvolver novos tratamentos para doenças auto-imunes, num negócio avaliado potencialmente em mais de 307 milhões de dólares, avança o site FirstWord.

Sob os termos do acordo, a Lycera receberá um pagamento inicial de 12 milhões de dólares em dinheiro, bem como financiamento para investigação e até 295 milhões de dólares em pagamentos por objectivos.

As companhias vão focar-se no desenvolvimento de candidatos a medicamentos para doenças auto-imunes, incluindo artrite reumatóide, psoríase, doença inflamatória intestinal e esclerose múltipla.


Segundo os termos do acordo, a MSD fica responsável pelo desenvolvimento clínico dos fármacos e detém os direitos mundiais de marketing e comercialização dos produtos resultantes da

colaboração.

Cinco novos medicamentos já estão disponíveis no Farmácia Popular


Os usuários do Programa Farmácia Popular podem contar a partir desta semana com mais cinco novos medicamentos que tratam doenças crônicas, que são ofertados nas 547 unidades próprias do programa.


São eles losartana potássica (contra hipertensão arterial), loratadina (antialérgico), fluoxetina (antidepressivo), clonazepan (ansiolítico) e alendronato de sódio (osteoporose). A lista de itens ofertados pelo Programa Farmácia Popular do Brasil cresceu de 108 para 113, segundo o Ministério da Saúde.

O losartana potássica será gratuito, ao lado dos outros 12 medicamentos para hipertensão e diabetes que, desde fevereiro, integram a ação Saúde Não Tem Preço. Os outros quatro itens terão 90% de desconto.

O Farmácia Popular do Brasil está presente em 431 municípios do país e foi criado em 2004 pelo governo federal para oferecer à população mais uma forma de obtenção de medicamentos, além dos 560 tipos oferecidos gratuitamente nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Farmácia Popular foi estendido à rede privada de farmácias e drogarias em 2006, recebendo a denominação "Aqui Tem Farmácia Popular", onde são ofertados 25 itens. Este programa já conta com 15.326 estabelecimentos credenciados em 2,5 mil municípios.