O uso inadequado de medicamentos é uma realidade no Brasil e representa o maior índice de ocorrências de intoxicações humanas do país. O último relatório divulgado pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) - órgão ligado à Fundação Oswaldo Cruz – em 2009, revelou que no exercício daquele ano foram 21.582 casos de intoxicações, o equivalente a 27,86% das 77.485 ocorrências provocadas por agentes tóxicos diversos. Dentre os casos registrados, houve naquele ano 71 mortes.
As intoxicações acontecem por razões diversas: acidentais, que são causadas, por exemplo, por crianças que se atraem pelo gosto agradável dos xaropes; por erros de administração ou acidentes causados pela troca ou ‘confusão’ de frascos dos medicamentos; por automedicação; tentativa de aborto ou de homicídio e até por erro de prescrição médica.
Com risco ou sem risco evidentes de intoxicação, a primeira máxima que se deve considerar é que remédios devem ser ingeridos apenas com prescrição médica e, por isso, o hábito já tão comum entre os brasileiros, da manutenção da ‘farmacinha em casa’, deve ser reavaliado, a começar pelo local onde se guarda o medicamento.
As ‘farmacinhas’ alocadas no banheiro ou em cima da geladeira, por exemplo, são sujeitas à umidade e ao calor e não garantem integridade do produto. Outro cuidado é com a manutenção do medicamento na caixa (junto da bula) para que possa ser identificado, o que muita gente não faz: para otimizar espaço, as pessoas acabam por dispensar o invólucro, deixando os remédios soltos e sem identificação. Ao ter tal medicamento novamente prescrito, o paciente não poderá discernir a sua finalidade, validade e contra-indicações.
Para o diretor comercial da Prati-Donaduzzi - indústria de medicamentos localizada em Toledo (PR) -, Eder Maffissoni, a melhor opção será sempre a compra do medicamento na quantidade exata prescrita pelo médico. “Quando houver essa possibilidade, o paciente deve evitar a sobra do medicamento; assim estará de fato afastando a família dos riscos de intoxicação”, afirma Maffissoni.
Desde 2010, a Prati-Donaduzzi comercializa os medicamentos fracionáveis, aqueles que podem ser vendidos em doses estabelecidas pela prescrição médica - com a finalidade de promover o seu uso racional - e tem portfólio de 12 representações e outras aguardando por registro na Anvisa. Com comercialização permitida no Brasil desde maio de 2006, em atendimento à Resolução da Diretoria Colegiada (ou RDC 80), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os medicamentos fracionáveis são vendidos em larga escala nos Estados Unidos e em países da Europa e, no Brasil, estão ganhando a atenção do consumidor.
“Embora poucas indústrias farmacêuticas invistam hoje na produção e comercialização dos fracionáveis, quanto maior for a procura por tal categoria de medicamentos, maior deverá se tornar a oferta”, comenta Eder. A dica então é que quando o consumidor chegue à farmácia, procure por sinalização do Balcão de Fracionamento ou pergunte ao farmacista se o estabelecimento os comercializa. Se a resposta for positiva, o consumidor deve apresentar a receita solicitando apenas o número de unidades do medicamento prescrita pelo médico. O remédio fracionado será entregue, junto da bula e em invólucro especial. “Comprando a versão fracionada do medicamento, o consumidor além de evitar incidentes, ainda economizará na sua compra”, reitera o diretor.
Portal Fator Brasil
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Toxina Botulínica Tipo A para o tratamento de distúrbios neurológicos
Tratamentos com a neurotoxina são eficientes para as doenças caracterizadas pelo excesso de contrações musculares como a espasticidade e as distonias.
A neurotoxina oriunda da bactéria Clostridium botulinum, geralmente encontrada na água, alimentos contaminados (embutidos e enlatados, por exemplo) e no ar, e que milhares de pessoas conhecem como o ‘milagre’ para o fim das linhas de expressão, vem sendo usada de forma terapêutica desde a década de 1980, antes mesmo de ter a sua eficácia comprovada para os tratamentos estéticos.
Ao testar substâncias corretivas ao estrabismo, o oftalmologista norte-americano Alan B. Scott observou que a toxina botulínica tipo A relaxava determinados músculos ao ser injetada. Em 1970, o FDA (Food and Drug Administration) – agência governamental americana que controla as indústrias alimentícias e de medicamentos nos EUA – liberou o uso da toxina em caráter experimental para um grupo de pesquisadores orientados por Scott, e ainda naquela década o fármaco foi aplicado em humanos para o tratamento do estrabismo.
Na década seguinte foi publicado o primeiro estudo demonstrando os resultados para tratamento da espasticidade – contração muscular exagerada decorrente de lesões no sistema nervoso central como tumores, AVC (Acidente Vascular Cerebral), paralisia cerebral, esclerose múltipla e traumatismos crânios-encefálicos. Nos anos posteriores, descobriram-se os benefícios da toxina botulínica tipo A para doenças caracterizadas pelo excesso de contrações musculares, como a distonia – contrações musculares involuntárias, lentas e repetitivas nos músculos do pescoço, face e braços, como, por exemplo, o blefaroespamo – contrações involuntárias das pálpebras – além de alguns tipos de tremores.
Hoje, no Brasil, embora a toxina botulínica seja mais conhecida por seu uso em procedimentos estéticos, representa melhora sem precedentes na qualidade de vida de milhares de pessoas com distúrbios neurológicos. O produto, de alto valor agregado, está protocolado no SUS (Sistema Único de Saúde) e, com isso, o paciente pode requerê-lo gratuitamente ou solicitar reembolso, desde que tenha prescrição médica.
O fisiatra Dr. Tae Mo Chung, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e referência no setor, conta que antes da descoberta do potencial terapêutico da toxina, distúrbios neurológicos eram tratados com medicamentos orais, que além de terem curta duração ainda apresentavam efeito colateral muito agressivo. “Hoje, nossa primeira opção para o tratamento dos distúrbios neurológicos é sempre a toxina botulínica”, afirma o Dr. Tae.
Ele diz ainda que a toxina propõe ao paciente com distúrbio neurológico, o seu retorno à sociedade. ”Enfermidades como a distonia, por exemplo, mexem com a autoestima do paciente, levando-o inclusive à depressão. A toxina botulínica vem de encontro, também, à sua saúde emocional”, complementa o Dr. Tae.
No Hospital das Clínicas, onde o Dr. Tae dirige o departamento de Neurofisiologia e a Unidade do Bloqueio Neuromuscular do Instituto de Medicina de Reabilitação, a aderência do paciente ao tratamento é grande. “É muito difícil um paciente com distonia abandonar o tratamento. Ele é funcionalmente normal, por isso, sente a necessidade de corrigir a contração muscular que o atrapalha nas atividades do dia-a-dia”. Já o paciente espástico, que vive com seqüelas de patologias – como derrame e paralisia cerebral – adere menos ao tratamento, pois a toxina traz a melhora, mas não cura a sua deficiência.
Para qualquer uma das doenças em que a toxina botulínica do tipo A está indicada, o tratamento deve ser global e prescrito por equipe multidisciplinar.
Como age no organismo?- Para que os músculos contraiam gerando movimento, ocorre a liberação pelos nervos do neurotransmissor Acetilcolina na Junção Neuromuscular (sinapses). A toxina botulínica tipo A age bloqueando a produção da Acetilcolina e, com isso, relaxa temporariamente o músculo em que foi injetada. “O músculo, com a toxina injetada, fica enfraquecido, flácido, por cerca de seis meses, até que o organismo absorva o produto”, explica o Dr. Tae.
Ele ressalta que é fundamental ao médico que faz a aplicação do fármaco (geralmente fisiatras ou neurologistas) um treinamento adequado. “Outra necessidade é que se avalie a qualidade da toxina”, complementa.
Atualmente existem cinco laboratórios no mundo que produzem a toxina botulínica do tipo A e as diferenças entre eles são pequenas. O Xeomin®, da Merz-Biolab, é o único do mercado que não contém complexos protéicos, por isso é mais purificado e representa menores riscos de formação de anticorpos, garantindo assim, uma segurança maior ao paciente que precisa utilizar altas doses do produto e necessite de tratamentos repetidos.
O efeito da toxina botulínica tipo A inicia-se de 48 a 72 horas após a aplicação e tem efeito máximo entre uma a quatro semanas, com duração média de seis semanas a seis meses. Terminado o efeito da neurotoxina, o paciente deve receber outra aplicação.
Merz-Biolab- Em 2009, o grupo alemão Merz Pharmaceuticals GmbH e a farmacêutica brasileira Biolab formaram uma joint venture para atuar no mercado brasileiro com foco em terapia e estética. A farmacêutica alemã tem mais de 100 anos e sempre se destacou na pesquisa de formulação de produtos para o sistema nervoso central. A presença de seus produtos no Brasil ocorreu através de licenciamentos cedidos ao laboratório Biolab. Por sua vez, Biolab é líder brasileiro em prescrição de produtos cardiovasculares e ocupa a 9° posição no ranking de medicamentos éticos vendidos sob prescrição médica. (Fontes: Prescrições Close-Up e vendas IMS Health – MAT April 2011)
Com aporte de €20 milhões para montagem da estrutura na capital paulista, foi fundada naquele ano uma companhia independente, a Farmacêutica Merz-Biolab, que entre outros fármacos comercializa Xeomin®, única toxina botulínica tipo A livre de complexos protéicos e que deve ser mantida a temperatura ambiente sem necessidade de refrigeração em transporte e armazenamento.
Xeomin®, que foi desenvolvido pela Merz e lançado na Alemanha em 2005, concorre diretamente com o Botox® (Allergan) e atualmente é comercializado em 21 países para procedimentos estéticos e terapêuticos.
O mercado de toxina botulínica no Brasil é estimado em R$180 milhões ao ano, atrás apenas dos Estados Unidos, com média de U$450 milhões. A estética responde por 70% desse montante. (Fonte: IMS Health – MAT April 2011)Além da toxina botulínica, a Merz-Biolab atua no mercado de volumizadores. Amplamente utilizado no mercado de estética mundial, o Radiesse® é um volumizador totalmente reabsorvível e biocompatível, à base de partículas uniformes de hidroxiapatita de cálcio e gel aquoso que leva à formação de um novo colágeno, proporcionando resultado imediato e duradouro, redefinindo a forma de modo natural. Radiesse® está indicado para o aumento no volume de tecidos cutâneos e requer menor quantidade de produto injetado em comparação aos outros preenchedores disponíveis.
A neurotoxina oriunda da bactéria Clostridium botulinum, geralmente encontrada na água, alimentos contaminados (embutidos e enlatados, por exemplo) e no ar, e que milhares de pessoas conhecem como o ‘milagre’ para o fim das linhas de expressão, vem sendo usada de forma terapêutica desde a década de 1980, antes mesmo de ter a sua eficácia comprovada para os tratamentos estéticos.
Ao testar substâncias corretivas ao estrabismo, o oftalmologista norte-americano Alan B. Scott observou que a toxina botulínica tipo A relaxava determinados músculos ao ser injetada. Em 1970, o FDA (Food and Drug Administration) – agência governamental americana que controla as indústrias alimentícias e de medicamentos nos EUA – liberou o uso da toxina em caráter experimental para um grupo de pesquisadores orientados por Scott, e ainda naquela década o fármaco foi aplicado em humanos para o tratamento do estrabismo.
Na década seguinte foi publicado o primeiro estudo demonstrando os resultados para tratamento da espasticidade – contração muscular exagerada decorrente de lesões no sistema nervoso central como tumores, AVC (Acidente Vascular Cerebral), paralisia cerebral, esclerose múltipla e traumatismos crânios-encefálicos. Nos anos posteriores, descobriram-se os benefícios da toxina botulínica tipo A para doenças caracterizadas pelo excesso de contrações musculares, como a distonia – contrações musculares involuntárias, lentas e repetitivas nos músculos do pescoço, face e braços, como, por exemplo, o blefaroespamo – contrações involuntárias das pálpebras – além de alguns tipos de tremores.
Hoje, no Brasil, embora a toxina botulínica seja mais conhecida por seu uso em procedimentos estéticos, representa melhora sem precedentes na qualidade de vida de milhares de pessoas com distúrbios neurológicos. O produto, de alto valor agregado, está protocolado no SUS (Sistema Único de Saúde) e, com isso, o paciente pode requerê-lo gratuitamente ou solicitar reembolso, desde que tenha prescrição médica.
O fisiatra Dr. Tae Mo Chung, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e referência no setor, conta que antes da descoberta do potencial terapêutico da toxina, distúrbios neurológicos eram tratados com medicamentos orais, que além de terem curta duração ainda apresentavam efeito colateral muito agressivo. “Hoje, nossa primeira opção para o tratamento dos distúrbios neurológicos é sempre a toxina botulínica”, afirma o Dr. Tae.
Ele diz ainda que a toxina propõe ao paciente com distúrbio neurológico, o seu retorno à sociedade. ”Enfermidades como a distonia, por exemplo, mexem com a autoestima do paciente, levando-o inclusive à depressão. A toxina botulínica vem de encontro, também, à sua saúde emocional”, complementa o Dr. Tae.
No Hospital das Clínicas, onde o Dr. Tae dirige o departamento de Neurofisiologia e a Unidade do Bloqueio Neuromuscular do Instituto de Medicina de Reabilitação, a aderência do paciente ao tratamento é grande. “É muito difícil um paciente com distonia abandonar o tratamento. Ele é funcionalmente normal, por isso, sente a necessidade de corrigir a contração muscular que o atrapalha nas atividades do dia-a-dia”. Já o paciente espástico, que vive com seqüelas de patologias – como derrame e paralisia cerebral – adere menos ao tratamento, pois a toxina traz a melhora, mas não cura a sua deficiência.
Para qualquer uma das doenças em que a toxina botulínica do tipo A está indicada, o tratamento deve ser global e prescrito por equipe multidisciplinar.
Como age no organismo?- Para que os músculos contraiam gerando movimento, ocorre a liberação pelos nervos do neurotransmissor Acetilcolina na Junção Neuromuscular (sinapses). A toxina botulínica tipo A age bloqueando a produção da Acetilcolina e, com isso, relaxa temporariamente o músculo em que foi injetada. “O músculo, com a toxina injetada, fica enfraquecido, flácido, por cerca de seis meses, até que o organismo absorva o produto”, explica o Dr. Tae.
Ele ressalta que é fundamental ao médico que faz a aplicação do fármaco (geralmente fisiatras ou neurologistas) um treinamento adequado. “Outra necessidade é que se avalie a qualidade da toxina”, complementa.
Atualmente existem cinco laboratórios no mundo que produzem a toxina botulínica do tipo A e as diferenças entre eles são pequenas. O Xeomin®, da Merz-Biolab, é o único do mercado que não contém complexos protéicos, por isso é mais purificado e representa menores riscos de formação de anticorpos, garantindo assim, uma segurança maior ao paciente que precisa utilizar altas doses do produto e necessite de tratamentos repetidos.
O efeito da toxina botulínica tipo A inicia-se de 48 a 72 horas após a aplicação e tem efeito máximo entre uma a quatro semanas, com duração média de seis semanas a seis meses. Terminado o efeito da neurotoxina, o paciente deve receber outra aplicação.
Merz-Biolab- Em 2009, o grupo alemão Merz Pharmaceuticals GmbH e a farmacêutica brasileira Biolab formaram uma joint venture para atuar no mercado brasileiro com foco em terapia e estética. A farmacêutica alemã tem mais de 100 anos e sempre se destacou na pesquisa de formulação de produtos para o sistema nervoso central. A presença de seus produtos no Brasil ocorreu através de licenciamentos cedidos ao laboratório Biolab. Por sua vez, Biolab é líder brasileiro em prescrição de produtos cardiovasculares e ocupa a 9° posição no ranking de medicamentos éticos vendidos sob prescrição médica. (Fontes: Prescrições Close-Up e vendas IMS Health – MAT April 2011)
Com aporte de €20 milhões para montagem da estrutura na capital paulista, foi fundada naquele ano uma companhia independente, a Farmacêutica Merz-Biolab, que entre outros fármacos comercializa Xeomin®, única toxina botulínica tipo A livre de complexos protéicos e que deve ser mantida a temperatura ambiente sem necessidade de refrigeração em transporte e armazenamento.
Xeomin®, que foi desenvolvido pela Merz e lançado na Alemanha em 2005, concorre diretamente com o Botox® (Allergan) e atualmente é comercializado em 21 países para procedimentos estéticos e terapêuticos.
O mercado de toxina botulínica no Brasil é estimado em R$180 milhões ao ano, atrás apenas dos Estados Unidos, com média de U$450 milhões. A estética responde por 70% desse montante. (Fonte: IMS Health – MAT April 2011)Além da toxina botulínica, a Merz-Biolab atua no mercado de volumizadores. Amplamente utilizado no mercado de estética mundial, o Radiesse® é um volumizador totalmente reabsorvível e biocompatível, à base de partículas uniformes de hidroxiapatita de cálcio e gel aquoso que leva à formação de um novo colágeno, proporcionando resultado imediato e duradouro, redefinindo a forma de modo natural. Radiesse® está indicado para o aumento no volume de tecidos cutâneos e requer menor quantidade de produto injetado em comparação aos outros preenchedores disponíveis.
Medicamentos controlados
Jorge Froes de Aguilar, diretor executivo da Abafarma - Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico, desembarcou em Brasília nesta quarta-feira, dia 3. O dirigente representa as 23 maiores distribuidoras de medicamentos do país na Anvisa, em reunião da Comissão Externa de Acompanhamento e Implantação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). A solução promete substituir todo o registro manual de remédios com venda controlada.
Abafarma-Fundada em 1986, a entidade reúne as 23 maiores distribuidoras de medicamentos e HPC (Higiene, Perfumaria e Cosméticos) do Brasil, responsáveis por 80% do PIB do setor e com faturamento mensal médio de R$ 1,5 milhões. Atualmente, as associadas à Abafarma atendem 63 mil farmácias, hospitais e clínicas e geram 28 mil empregos diretos e indiretos. [www.abafarma.com.br].
Abafarma-Fundada em 1986, a entidade reúne as 23 maiores distribuidoras de medicamentos e HPC (Higiene, Perfumaria e Cosméticos) do Brasil, responsáveis por 80% do PIB do setor e com faturamento mensal médio de R$ 1,5 milhões. Atualmente, as associadas à Abafarma atendem 63 mil farmácias, hospitais e clínicas e geram 28 mil empregos diretos e indiretos. [www.abafarma.com.br].
Drogasil e Droga Raia se unem e formam a maior rede de farmácias do país
São Paulo - A Drogasil e a Droga Raia anunciaram, na noite desta terça-feira (2/8), uma associação que criará a maior rede de farmácias do país. O negócio foi antecipado pelo blog Faria Lima, de EXAME.com. A nova empresa se chamará Raia Drogasil e contará com mais de 700 drogarias em nove estados. De acordo com comunicado à imprensa, a nova empresa terá 8,3% de participação de mercado.
No acumulado de 12 meses encerrado em março, a Raia Drogasil apresentou uma receita bruta de 4,1 bilhões de reais. Seu ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em 224 milhões de reais. Segundo a nota à imprensa, a associação já nasce como a sétima maior empresa de varejo do país, e líder no mercado farmacêutico.
As duas marcas - Drogasil e Droga Raia - serão mantidas. Segundo a empresa, o motivo é a boa receptividade que têm junto aos consumidores de diferentes regiões.
Estrutura acionária
Os atuais acionistas da Drogasil deterão 57% da nova companhia. Os acionistas da Droga Raia ficarão com os 43% restantes. O atual diretor geral e de relações com investidores da Drogasil, Claudio Roberto Ely, será o diretor-presidente da Raia Drogasil. Já Antônio Carlos Pipponzi, atual presidente da Droga Raia, será o presidente do conselho de administração da companhia recém-criada.
O conselho de administração terá nove membros. Cada grupo de acionistas oriundo das empresas que se associaram poderá indicar três conselheiros. Os três assentos remanescentes serão ocupados por membros independentes.
O acordo de acionistas será válido por dez anos. Entre seus termos, está a proibição de venda das ações por um determinado prazo [no jargão do mercado, é o chamado lock up]. A fatia envolvida no lock up é de 40% do capital da companhia. Cada um dos dois grupos de acionistas contribuirá com metade desses papéis.
A fatia será reduzida gradualmente até o quinto ano de acordo, quando deve chegar a 30% do capital. A Raia Drogasil será listada no Novo Mercado da Bovespa - o segmento de maior nível de governança corporativa. Segundo o comunicado à imprensa, cerca de 50% de seu capital vai compor o free float - a fatia que circula livremente na bolsa.
No acumulado de 12 meses encerrado em março, a Raia Drogasil apresentou uma receita bruta de 4,1 bilhões de reais. Seu ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em 224 milhões de reais. Segundo a nota à imprensa, a associação já nasce como a sétima maior empresa de varejo do país, e líder no mercado farmacêutico.
As duas marcas - Drogasil e Droga Raia - serão mantidas. Segundo a empresa, o motivo é a boa receptividade que têm junto aos consumidores de diferentes regiões.
Estrutura acionária
Os atuais acionistas da Drogasil deterão 57% da nova companhia. Os acionistas da Droga Raia ficarão com os 43% restantes. O atual diretor geral e de relações com investidores da Drogasil, Claudio Roberto Ely, será o diretor-presidente da Raia Drogasil. Já Antônio Carlos Pipponzi, atual presidente da Droga Raia, será o presidente do conselho de administração da companhia recém-criada.
O conselho de administração terá nove membros. Cada grupo de acionistas oriundo das empresas que se associaram poderá indicar três conselheiros. Os três assentos remanescentes serão ocupados por membros independentes.
O acordo de acionistas será válido por dez anos. Entre seus termos, está a proibição de venda das ações por um determinado prazo [no jargão do mercado, é o chamado lock up]. A fatia envolvida no lock up é de 40% do capital da companhia. Cada um dos dois grupos de acionistas contribuirá com metade desses papéis.
A fatia será reduzida gradualmente até o quinto ano de acordo, quando deve chegar a 30% do capital. A Raia Drogasil será listada no Novo Mercado da Bovespa - o segmento de maior nível de governança corporativa. Segundo o comunicado à imprensa, cerca de 50% de seu capital vai compor o free float - a fatia que circula livremente na bolsa.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
UE e Índia chegam a acordo sobre genéricos
A União Europeia (UE) e a Índia chegaram a um acordo provisório para garantir o abastecimento de medicamentos genéricos para países emergentes. O entendimento tem como meta colocar fim a uma disputa que dura há anos. Em troca de garantias da União Europeia, a Índia abandona uma disputa que havia aberto contra os europeus na Organização Mundial do Comércio, avança o Diário Digital.
No entanto, ativistas consideram o acordo como “perigoso” e alertam que o governo indiano está a ceder em troca de um tratado comercial mais amplo, pedindo que os governos de países emergentes mantenham a vigilância sobre Bruxelas.
A polémica começou em 2009, quando um carregamento de 500 quilos do genérico Losartan® foi apreendido em Roterdão, na Holanda. Tinha saído da Índia, onde foi fabricado, e destinava-se ao Brasil.
O governo holandês informou sobre a passagem da carga à empresa que tinha a patente do produto na Europa, a MSD, que acionou a Justiça. A empresa tem a patente do produto na Holanda, mas não no Brasil nem na Índia. Os europeus ameaçaram destruir os fármacos se eles seguissem até ao Brasil. O carregamento foi reenviado para a Índia.
O Brasil, ao lado da Índia, abriu queixa na OMC. Brasília e Nova Deli alegavam que o produto não tinha como mercado a Europa e, portanto, não poderia ser apreendido. A UE insistia que a verificação é um esforço de combate à pirataria de medicamentos. Segundo a UE, 34 milhões de comprimidos falsos foram detidos nesse esforço.
Agora, a Índia e a UE chegaram a um entendimento. Os europeus comprometem-se a enviar para o Parlamento Europeu uma nova lei reformulando as práticas. Mas o texto preparado não foi considerado satisfatório pelos indianos. Mesmo assim, o governo indiano estima que há espaço para um acordo. Em troca, a Índia compromete-se a abandonar o caso aberto ao lado do Brasil na OMC. Nova Deli manteria o seu direito de iniciar um caso internacional se a UE violar algum dos princípios básicos do acordo. Um tratado final será redigido até Dezembro.
No entanto, ativistas consideram o acordo como “perigoso” e alertam que o governo indiano está a ceder em troca de um tratado comercial mais amplo, pedindo que os governos de países emergentes mantenham a vigilância sobre Bruxelas.
A polémica começou em 2009, quando um carregamento de 500 quilos do genérico Losartan® foi apreendido em Roterdão, na Holanda. Tinha saído da Índia, onde foi fabricado, e destinava-se ao Brasil.
O governo holandês informou sobre a passagem da carga à empresa que tinha a patente do produto na Europa, a MSD, que acionou a Justiça. A empresa tem a patente do produto na Holanda, mas não no Brasil nem na Índia. Os europeus ameaçaram destruir os fármacos se eles seguissem até ao Brasil. O carregamento foi reenviado para a Índia.
O Brasil, ao lado da Índia, abriu queixa na OMC. Brasília e Nova Deli alegavam que o produto não tinha como mercado a Europa e, portanto, não poderia ser apreendido. A UE insistia que a verificação é um esforço de combate à pirataria de medicamentos. Segundo a UE, 34 milhões de comprimidos falsos foram detidos nesse esforço.
Agora, a Índia e a UE chegaram a um entendimento. Os europeus comprometem-se a enviar para o Parlamento Europeu uma nova lei reformulando as práticas. Mas o texto preparado não foi considerado satisfatório pelos indianos. Mesmo assim, o governo indiano estima que há espaço para um acordo. Em troca, a Índia compromete-se a abandonar o caso aberto ao lado do Brasil na OMC. Nova Deli manteria o seu direito de iniciar um caso internacional se a UE violar algum dos princípios básicos do acordo. Um tratado final será redigido até Dezembro.
Teoria: câncer surge do desenvolvimento de novas espécies de parasitas
Os pacientes com câncer podem sentir que criaturas alienígenas estão crescendo dentro de seus corpos, roubando-lhes a saúde e o vigor. Segundo um biólogo celular, elas estão corretas. Mas não são alienígenas que invadem seus corpos, e sim uma evolução de uma nova espécie de parasitas.
O biólogo Peter Duesberg argumenta que, ao contrário das crenças, o câncer não se desenvolve por mutações genéticas. Assim como os parasitas fazem, o câncer também necessita do hospedeiro para seu sustento.
Graças a essa relação parasita-hospedeiro, o câncer pode crescer o quanto ele quiser, para os locais que desejar. As células cancerosas não dependem de outras para sua sobrevivência, e desenvolvem padrões de cromossomos que são distintos dos hospedeiros humanos, de acordo com Peter Duesberg. Por isso, elas são consideradas novas espécies.
O biólogo diz que as teorias vigentes sobre a formação do câncer estão erradas. Em vez de partirem de mutações genéticas que estimulam as células a crescer em um ritmo acelerado, os tumores cancerígenos crescem a partir de interrupções de cromossomos inteiros.
Cromossomos contêm muitos genes, que copiados incorretamente, quebrados e omitidos, levam a dezenas de milhares de alterações genéticas. O resultado é uma célula com traços completamente novos, caracterizada como um novo fenótipo.
Tal teoria foi sugerida pela primeira vez em 1956 pelo biólogo evolucionista Julian Huxley, mas essa visão não é a que predomina nos dias de hoje.
Oncologistas e pesquisadores farmacêuticos estão estudando maneiras de encontrar e bloquear as mutações, com o objetivo de desligar o interruptor que acende a carcinogênese. Mas a terapia genética em grande parte não alcançou muitos resultados significativos.
Peter Duesberg diz que esses movimentos são equivocados. As mutações cromossômicas, chamadas de aneuploidia, são as causas que desestabilizam os padrões cromossômicos. Alguns dos cromossomos interrompidos são capazes de se dividir, semeando o câncer.
Duesberg diz que espera que a nova teoria estimule novos tipos de diagnósticos e tratamentos do câncer. Novos tratamentos poderiam ter como alvo as rupturas cromossômicas, ao invés de tentar, inutilmente, o desligamento dos genes. Testes cromossômicos poderiam encontrar a aneuploidia muito mais cedo, antes dos cromossomos danificados terem a chance de se dividir. [Gizmodo]
O biólogo Peter Duesberg argumenta que, ao contrário das crenças, o câncer não se desenvolve por mutações genéticas. Assim como os parasitas fazem, o câncer também necessita do hospedeiro para seu sustento.
Graças a essa relação parasita-hospedeiro, o câncer pode crescer o quanto ele quiser, para os locais que desejar. As células cancerosas não dependem de outras para sua sobrevivência, e desenvolvem padrões de cromossomos que são distintos dos hospedeiros humanos, de acordo com Peter Duesberg. Por isso, elas são consideradas novas espécies.
O biólogo diz que as teorias vigentes sobre a formação do câncer estão erradas. Em vez de partirem de mutações genéticas que estimulam as células a crescer em um ritmo acelerado, os tumores cancerígenos crescem a partir de interrupções de cromossomos inteiros.
Cromossomos contêm muitos genes, que copiados incorretamente, quebrados e omitidos, levam a dezenas de milhares de alterações genéticas. O resultado é uma célula com traços completamente novos, caracterizada como um novo fenótipo.
Tal teoria foi sugerida pela primeira vez em 1956 pelo biólogo evolucionista Julian Huxley, mas essa visão não é a que predomina nos dias de hoje.
Oncologistas e pesquisadores farmacêuticos estão estudando maneiras de encontrar e bloquear as mutações, com o objetivo de desligar o interruptor que acende a carcinogênese. Mas a terapia genética em grande parte não alcançou muitos resultados significativos.
Peter Duesberg diz que esses movimentos são equivocados. As mutações cromossômicas, chamadas de aneuploidia, são as causas que desestabilizam os padrões cromossômicos. Alguns dos cromossomos interrompidos são capazes de se dividir, semeando o câncer.
Duesberg diz que espera que a nova teoria estimule novos tipos de diagnósticos e tratamentos do câncer. Novos tratamentos poderiam ter como alvo as rupturas cromossômicas, ao invés de tentar, inutilmente, o desligamento dos genes. Testes cromossômicos poderiam encontrar a aneuploidia muito mais cedo, antes dos cromossomos danificados terem a chance de se dividir. [Gizmodo]
Cristália anuncia parceria com a Nagor
São Paulo – O laboratório Cristália fecha uma parceria estratégica com a Nagor, líder e primeira fabricante de implante mamários da Europa. A partir deste mês, o Cristália passa a representar com exclusividade os implantes mamários da Nagor, no Brasil. As duas empresas firmaram um contrato inicial de cinco anos. A Nagor, uma das mais antigas fabricantes mundiais de implantes de silicone de alta qualidade é comprometida com a inovação, por este motivo foi a empresa britânica que melhor atendeu os quesitos para essa exclusiva parceria. Qualquer prótese Nagor será vendida no Brasil por R$ 2 mil. O laboratório também inova ao criar um sistema de financiamento próprio para torná-la acessível também à classe C. As pacientes poderão parcelar o pagamento em até 20 vezes, sem juros.
Atualmente, no mundo, são implantadas cerca de 1,5 milhão de próteses mamárias por ano. No Brasil, em 2010, estima-se que este mercado movimentou R$ 180 milhões. Em 2011, esse montante deve chegar a R$ 200 milhões. A Nagor produz 230 mil próteses por ano e é líder no mercado europeu. Em 2010, o Brasil representou uma fatia de cerca de 250 mil próteses e a previsão é que cresça 10% em 2011. O mercado norte-americano é o primeiro colocado, seguido do brasileiro e do mercado europeu. Segundo Dirceu Gomes da Silva, diretor da Linha Farma do Cristália, “o laboratório pretende conquistar 7% do mercado brasileiro, ainda em 2011, e, nos próximos 12 meses, 15%”.
A Nagor foi a primeira fabricante de prótese de silicone da Europa. Por ter sido uma das primeiras do mundo, acumulou uma longa experiência na tecnologia de fabricação. O implante de silicone Nagor possui uma tecnologia exclusiva chamada Nagotex. (Nagotex é uma superfície texturizada que dificulta o alinhamento do colágeno, matriz para a formação do encapsulamento, reduzindo o risco de contratura capsular.) Essa característica significa que o próprio organismo criará uma película natural e benéfica ao redor do implante, o que reduz as chances de rejeição.
A prótese Nagor possui uma tecnologia única de três camadas, sendo que a segunda é uma barreira química que impede o vazamento do gel em caso de acidente, exceto em caso de perfuração. Essa base trilaminar resulta em um implante mais seguro e eficiente.
Cristália-Laboratório químico-farmacêutico de capital 100% nacional, o Cristália foi fundado em 1972, em Itapira, interior de São Paulo. Com mais de 2.100 funcionários distribuídos em três unidades fabris e uma administrativa, é líder na produção e na comercialização de anestésicos e adjuvantes de anestesia na América Latina, com destaque também nos segmentos de Psiquiatria, Neurologia, Cosmecêutica, Dor e Saúde Masculina.
Único laboratório instalado no Brasil que produz medicamentos para o Programa Anti-Aids – da matéria-prima (princípio ativo) ao produto acabado – é detentor do maior número de patentes de inovação do país (28 e mais de 100 pedidos depositados). O laboratório conta com 120 cientistas, entre mestres e doutores, um Centro de Pesquisa de Desenvolvimento e Inovação e exporta, regularmente, princípios ativos e produtos acabados para mais de 30 países, em especial para a América Latina e a Ásia.
Eurofarma adquire mais 1.390 iPads 2 para equipe de propagandistas
Depois de anunciar a maior compra de iPads do Brasil, no final do ano passado, a indústria farmacêutica Eurofarma investe mais R$ 2,5 milhões e adquire mais 1.390 unidades de iPads 2, produzidos pela Apple Inc. No total, são 1.990 tablets distribuídos entre os propagandistas.
O equipamento, previsto para ser utilizado em outubro deste ano, permite um trabalho mais interativo e dinâmico junto à classe médica, além de gerar maior agilidade na difusão das informações. A iniciativa contribui também com o meio ambiente, pois reduz a impressão de cerca de 200 toneladas por ano de materiais em papel.
“A primeira aquisição foi pioneira no setor farmacêutico e revolucionou o trabalho do propagandista. Essa nova fase demonstra que o investimento deu certo e que esta ferramenta proporciona inúmeros recursos a serem explorados”, afirma a diretora comercial de Prescrição Médica da Eurofarma, Roberta Junqueira.
A Eurofarma possui a maior força de propaganda médica do Brasil. Somente na área de prescrição são aproximadamente 1.500 propagandistas que realizam mensalmente uma média de 380 mil contatos médicos, levando informações científicas sobre produtos e patologias. Segundo Roberta, o tablet proporciona outros benefícios.
“Com os iPads, os profissionais terão uma plataforma integrada de comunicação que facilitará a interface com os médicos e com a empresa. Além de acesso rápido aos materiais de treinamento da força de vendas, informações adicionais, controle na distribuição de amostras grátis, entre outros. É uma ferramenta que abre possibilidades para a criatividade e inovação”, afirma.
Os iPads possuem aplicativos desenvolvidos exclusivamente para facilitar o trabalho dos propagandistas “Na primeira fase do projeto, que contemplou 600 aparelhos, gerou números significativos, que estimularam o início da segunda fase, num espaço curto de tempo. Em apenas três meses, os propagandistas realizaram mais de 400 mil transações, com 21 mil conexões via 3G e mais de 12 mil downloads de apresentações eletrônicas sobre medicamentos”, avalia o diretor de Tecnologia da Nuxen, Paulo Cibella.
Fonte: G&A Comunicação Empresarial
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Estudo revela resultados positivos para o Promacta® da GSK e da Ligand
Resultados de um ensaio de Fase III revelaram resultados positivos para o Promacta® (eltrombopag) da GlaxoSmithKline (GSK) e da Ligand Pharmaceuticals em doentes com Trombocitopenia associada ao vírus da Hepatite C (HCV), anunciou a Ligand, citada pelo site FirstWord.
O ensaio ENABLE-1, que é o primeiro de dois ensaios em andamento que envolvem doentes com trombocitopenia HCV, tem como objectivo medir a capacidade do fármaco de aumentar a contagem de plaquetas suficiente para facilitar o início da terapia antiviral e permitir a terapia antiviral sustentada. A GlaxoSmithKline deve apresentar dados completos do estudo numa próxima reunião médica.
O fármaco, que foi descoberto pela Ligand e é comercializado pela GlaxoSmithKline, está actualmente aprovado para o tratamento da doença auto-imune púrpura trombocitopénica idiopática em doentes adultos. O produto também está aprovado na União Europeia, Índia, Austrália, Irlanda, Japão, Taiwan, Turquia, Singapura, Kuwait, Chile, Rússia e Bahrein sob a marca Revolade®.
FDA alerta para interação entre Zyvox® da Pfizer e antidepressivos
A FDA emitiu na terça-feira uma comunicação de segurança de medicamentos que advertiu que os doentes tratados com o antibiótico Zyvox® (linezolida) da Pfizer em combinação com certos antidepressivos podem estar em risco de síndrome da serotonina, uma condição causada pelo excesso se serotonina no cérebro, avança o site FirstWord.
A agência explicou que Zyvox®, que é usado para tratar a bactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e outras infecções graves, inibe uma enzima que está envolvida com a quebra de serotonina. Como tal, a FDA disse que o Zyvox® não deve ser administrado a doentes que estão a tomar antidepressivos e ter acrescentou instruções de usos dos produtos nas embalagens do Zyvox® e dos antidepressivos.
Comentando a notícia, a porta-voz da Pfizer Kristen Neese disse que a bula actual do Zyvox® nos EUA "já inclui informações importantes sobre o potencial de interacções serotoninérgicas, o risco de síndrome da serotonina e a necessidade de observação cuidadosa dos doentes a quem é prescrito Zyvox® que estão a tomar tais agentes”. Neese acrescentou que a farmacêutica não identificou quaisquer novos sinais de segurança relacionados a essas interacções medicamentosas. A Pfizer registou vendas de quase 1,2 mil milhões de dólares do Zyvox® no ano passado.
Numa outra comunicação de segurança de medicamentos também emitida na terça-feira, a FDA advertiu para uma interacção semelhante entre antidepressivos e azul de metileno, utilizado como corante e como tratamento de emergência para o envenenamento por cianeto.
domingo, 31 de julho de 2011
Cientistas fazem testes de anticoncepcionais masculinos
A descoberta da pílula anticoncepcional trouxe diversos benefícios para as mulheres, mas também trouxe efeitos secundários desagradáveis. Todavia, o desenvolvimento de uma pílula anticoncepcional masculina está cada vez mais próxima, segundo divulgou a revista norte-americana Times esta quarta-feira, avança o portal Terra.
A pílula feminina foi desenvolvida para tratamentos de fertilidade e só então os cientistas descobriram que possuíam uma arma contra a concepção em mãos. Da mesma forma, diversos contraceptivos masculinos nasceram de tratamentos de doenças relacionadas. Por exemplo, a droga gamendazola foi usada para combater o cancro antes de os cientistas descobrirem que ela interrompia o ciclo de maturação do esperma. Outras duas drogas "acidentais" estão em estágios de desenvolvimento para a contracepção: uma que regula a pressão sanguínea e um antipsicótico, ambos usados para prevenir a ejaculação durante o orgasmo.
Segundo relatos publicados no jornal New York Times, os primeiros contraceptivos masculinos eles podem ser feitos com a combinação da hormona feminina progesterona com a masculina testosterona. A hormona feminina enganaria o cérebro masculino, enviando uma mensagem para suspender a produção de testosterona, o que pararia a produção de sémen. Já a testosterona seria parte do medicamento para evitar perda da libido e de massa muscular, assim como para evitar uma queda abrupta das hormonas no organismo dos homens. Os testes em humanos mostraram-se eficazes em 95% dos voluntários, mas os cientistas ainda não sabem responder às perguntas sobre quais são os efeitos a longo prazo da supressão de testosterona nos homens.
A combinação hormonal já é usada em diversos contraceptivos femininos, em especial os adesivos e anéis. Os efeitos secundários têm-se revelado mostrado similares em homens e mulheres, já que um dos voluntários, Steve Owens, assistente social de 39 anos, relatou que o uso da testosterona em gel o deixou com variações abruptas de humor. "Sou uma pessoa tranquila, mas ia do zero ao 60 em poucos segundos e perguntava-me por que estava a agir dessa forma", disse.
Enquanto muitos homens demonstram ter medo dos efeitos secundários do método contraceptivo masculino, há quem se mostre propenso a experimentá-lo. Todavia, diversos testes mais rigorosos ainda precisam de ser realizados antes de o medicamento ser colocado à venda.
Produtos vendidos por drogarias lideram comércio na internet
Delivery se tornou obrigatório para o setor, mas lucros dependem de planejamento e organização.
Itens de saúde, beleza e medicamentos estão entre os mais vendidos pela internet, segundo o estudo Web Shoppers. O resultado se repetiu nos últimos três anos em que o levantamento foi realizado e sugere a consolidação do que, antes, era apenas uma tendência. Em comum, esses produtos são comercializados por farmácias e drogarias.
“Isso demonstra não apenas uma oportunidade de negócios, mas a obrigação que os empresários do setor têm de investir nessa modalidade de vendas”, diz Danieli Junco, diretora da Injoy Blend, uma consultoria de marketing, gestão de processos e capacitação da área de saúde.
Segundo a especialista, neste momento, as vendas online e pelo telefone se tornaram requisitos básicos. “Não se trata apenas de expandir o mercado, embora este seja o objetivo principal, mas também da manutenção dos clientes”, diz. O raciocínio é simples: A cada dia mais consumidores vão adotar a comodidade de realizar suas compras sem sair de casa. Se a sua farmácia não oferecer essa alternativa, eles vão procurar outra.
Danieli ressalta, no entanto, que o delivery deve ser planejado com metas mais ambiciosas do que simplesmente oferecer uma opção a mais para clientes já estabelecidos. “É preciso cuidado para que o projeto não se transforme apenas em uma migração do comércio da loja para a internet”, ensina.
Ela afirma que a freqüência do público dentro das drogarias facilita a fidelização e estimula a compra de outros produtos, por isso deve ser preservada. “O delivery é fundamentalmente uma ferramenta para a expansão das vendas e que, eventualmente, também será desfrutado pela clientela tradicional”.
Para que esses resultados apareçam são necessárias atenção especial para a estratégia de divulgação e, principalmente, para a qualificação da mão-de-obra. “Os atendentes, o farmacêutico e a eficiência da entrega, têm papel fundamental, pois é por meio deles que o consumidor vai avaliar o serviço. Ao mesmo tempo é essencial identificar qual o público que a drogaria deseja agregar e preparar uma divulgação específica para essas pessoas”, diz Danieli.
A diretora da Injoy Blend esclarece que essa preocupação não deve ser de exclusividade das grandes empresas. “Pelo contrário, as grandes redes já têm serviços estruturados e foram responsáveis por essa mudança de hábito de consumo. Agora é o momento das pequenas e médias se adequarem, pois elas ainda têm uma grande parcela de mercado para atender”.
Porém, explica Danieli, é fundamental o planejamento. “Antes de iniciar o projeto é preciso um plano de negócios com metas bem claras e que leve em conta a área de atuação, tecnologias empregadas, necessidade de contratação de novos funcionários, revisão da tabela de preços, forma de pagamentos e o incremento projetado para o negócio”, diz. E o ideal, segundo ela, é começar da maneira “mais prudente”, principalmente considerando que as margens de lucro são baixas. É preciso levar em consideração que esse tipo de serviço estimula venda no cartão de crédito que previne a inadimplência, mas compromete a margem por conta das taxas do cartão. “Mas com objetivos bem definidos e organização é possível obter bons resultados e manter-se competitivo, agregando serviço e fidelizando clientes”, finaliza Danieli.
Colgate-Palmolive teve lucro líquido de US$ 622 milhões entre abril e junho
A Colgate-Palmolive teve lucro líquido de US$ 622 milhões entre abril e junho, ou US$ 1,26 diluído por ação, superando em 3,15% os US$ 603 milhões, ou US$ 1,17 diluído por ação, de mesmo trimestre de 2010. As vendas líquidas somaram US$ 4,185 bilhões, com ampliação de 9,7% em relação aos US$ 3,814 bilhões do segundo trimestre do ano anterior.
Ao apresentar seu balanço, a fabricante de produtos de higiene recordou que completou a compra da marca de cuidados pessoais Sanex da Unilever por 672 milhões de euros. Em conexão com essa aquisição, a Colgate acertou a venda de suas marcas de sabão em pó na Colômbia para a Unilever por US$ 215 milhões, resultando em um ganho depois de impostos da ordem de US$ 130 milhões.
Fonte: Valor Econômico
Ao apresentar seu balanço, a fabricante de produtos de higiene recordou que completou a compra da marca de cuidados pessoais Sanex da Unilever por 672 milhões de euros. Em conexão com essa aquisição, a Colgate acertou a venda de suas marcas de sabão em pó na Colômbia para a Unilever por US$ 215 milhões, resultando em um ganho depois de impostos da ordem de US$ 130 milhões.
Fonte: Valor Econômico
Anvisa aprova registro de novo medicamento contra a hepatite C
Os pacientes portadores de Hepatite C terão agora uma nova opção medicamentosa para o tratamento da doença, devidamente aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Trata-se do Boceprevir, um antivirótico da Merck Sharp & Dohme (MSD), que aumenta de 40% para 60% as chances de cura da Hepatite C do genótipo tipo 1.
Boceprevir é indicado para quem tem o tipo 1 e nunca foi tratado ou não respondeu bem à terapia convencional. De acordo com a Anvisa, o novo medicamento deve ser administrado com o Interferon e a Ribavirina, remédios usados atualmente no tratamento da doença. O novo antiviral age para impedir a multiplicação do vírus. A hepatite C pode ser causada também pelos genótipos 2 e 3 do vírus.
O novo remédio é produzido pela MSD, que ainda não informou a data que o medicamento deve chegar ao mercado, mas disse que será ainda esse ano. Antes, a farmacêutica espera o resultado da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) para fechar o preço de Boceprevir para o consumidor.
Fonte: Agência Brasil
Boceprevir é indicado para quem tem o tipo 1 e nunca foi tratado ou não respondeu bem à terapia convencional. De acordo com a Anvisa, o novo medicamento deve ser administrado com o Interferon e a Ribavirina, remédios usados atualmente no tratamento da doença. O novo antiviral age para impedir a multiplicação do vírus. A hepatite C pode ser causada também pelos genótipos 2 e 3 do vírus.
O novo remédio é produzido pela MSD, que ainda não informou a data que o medicamento deve chegar ao mercado, mas disse que será ainda esse ano. Antes, a farmacêutica espera o resultado da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) para fechar o preço de Boceprevir para o consumidor.
Fonte: Agência Brasil
EMS cresce 38% e avança entre as maiores da América Latina
Um levantamento realizado pela consultoria IMS Health constatou que a EMS avançou uma posição entra as empresas farmacêuticas da América Latina e passou a ocupar o sexto lugar no ranking. De acordo com a EMS, o ranking foi elaborado com base no desempenho das empresas em 2010. Nesse período, a empresa faturou R$ 3,37 bilhões e cresceu 38% em relação ao ano anterior, segundo a consultoria.
Para a companhia, a sexta posição no ranking é consequência de fatores como foco em inovação, pioneirismo em importantes lançamentos e investimentos na produção. E ressalta que a EMS investe anualmente 6% do seu faturamento nas atividades de pesquisa e desenvolvimento e, em 2010, R$ 20 milhões foram direcionados para a fábrica de Hortolândia, além de outros investimentos em força de vendas, treinamentos e no reforço da marca.
O lançamento das versões genéricas de grandes blockbusters, como a sildenafila e a atorvastatina, também foi determinante para impulsionar o desempenho, que continua em 2011. Dados da IMS Health de abril mostram a EMS com uma demanda de R$ 338,5 milhões, responsável por garantir um market share de 10,4%. Foram 21,4 milhões de unidades comercializadas no período.
Recentemente, a EMS anunciou a construção de novas fábricas, com conclusão prevista para 2012. Essa empreitada irá contribuir para sustentar o crescimento da empresa nos próximos anos. Confira, a seguir, o ranking da indústria farmacêutica na América Latina:
1) Sanofi-Aventis
2) Novartis
3) Pfizer
4) Bayer
5) Merck
6) EMS
7) Glaxosmithkline
8) Johnson & Johnson
9) Boehringer
10) Abbott
Fontes: Saúde Web e IMS Health – Midas, MAT Dez/ 2010
Sanofi cresce 6,9% nas vendas e alcança € 8,349 bilhões
Nesta quinta (28), a Sanofi, empresa que atua no segmento farmacêutico, divulgou seu consolidado de balanços do 2º trimestre deste ano. Entre os principais números da empresa, pode-se destacar um crescimento de 6,9% nas vendas, alcançando os € 8,349 bilhões.
Segundo a Safoni, o resultado está ligado à aquisição da Genzyme e ao desempenho das plataformas de crescimento. De acordo com os dados, excluindo a Genzyme, as vendas recuaram 4,0%, refletindo perda de € 778 milhões em relação ao 2º trimestre de 2010, devido à concorrência dos medicamentos genéricos.
As vendas da Genzyme registraram crescimento de 16%, alcançando € 796 milhões. Já as vendas da divisão de diabetes apresentaram crescimento de 12,4%. A farmacêutica explica que as vendas dos mercados emergentes chegaram a € 2,533 bilhões, representando 30,4% das vendas - um crescimento de 7,1%, excluindo a Genzyme e as vacinas A/H1N1.
Fonte: Saúde Web
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