sexta-feira, 22 de outubro de 2010

novos medicamentos no ‘Farmácia Popular’ inclui fraldas geriátricas



Fraldas geriátricas e 09 novos medicamentos serão vendidos em farmácias e drogarias com subsídio do governo federal. Os produtos serão disponibilizados por meio do programa Aqui Tem Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, conforme determina a Portaria 3.219, de 20/10/10, publicada nesta manhã (21/10) no Diário Oficial da União (D.O.U). O governo subsidia 90% do valor, e o paciente arca com os 10% restantes.

Para adquiri-los, o consumidor, levando consigo um documento com foto, CPF e receita médica, deve procurar um dos estabelecimentos conveniados ao programa. As 13.152 farmácias e drogarias da rede privada conveniadas com programa já ofereciam remédios com 90% de desconto para diabetes, hipertensão, colesterol, gripe e anticoncepcionais. Agora, foram incluídos medicamentos para asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, estima que mensalmente 1 milhão de pessoas serão beneficiadas pela inclusão dos novos produtos. A ampliação do programa vai custar ao governo R$ 267 milhões por ano. Temporão afirmou que a lista de novos medicamentos foi definida de acordo com levantamentos sobre doenças com maior número de prescrições na rede de saúde.


FRALDAS GERIÁTRICAS

A expectativa é de que a oferta de fraldas geriátricas beneficie 40 mil brasileiros, todos os meses. Para comprar fraldas, será necessário apresentar o CPF, documento de identidade com foto e a receita médica. Cada paciente poderá comprar, no máximo, 40 fraldas - a cada 10 dias. "Levantamentos indicam que esse é o consumo médio por paciente", afirmou o ministro. Através do programa, o pacote com 10 unidades deverá custar R$ 0,71.


NOVOS MEDICAMENTOS

A seguir, confira a lista completa dos medicamentos que serão incluídos no Programa Aqui Tem Farmácia Popular, em 16 apresentações:
Indicação Medicamento

hipertensão Losartana Potássica 50 mg
asma Sulfato de Salbutamol 5 mg/ml - solução inalação
asma Sulfato de Salbutamol 100 mcg/dose - inalador doseado
asma Brometo de Ipratrópio 0,25 mg/ml - solução para inalação
asma Brometo de Ipratrópio 0,02 mg/dose - inalador doseado
asma Dipropionato de Beclometasona 50 mcg/dose - inalador doseado
asma Dipropionato de Beclometasona 200 mcg/cápsula - cápsulas inalantes
asma Dipropionato de Beclometasona 200 mcg/dose -inalador doseado
asma Dipropionato de Beclometasona 250 mcg/dose - inalador doseado
rinite Budesonida 50 mcg/dose - administração tópica nasal doseada
rinite Budesonida 32 mcg/dose - adminsitração tópica nasal doseada
mal de Parkinson Carbidopa 25 mg + Levodopa 250 mg
mal de Parkinson Cloridrato de Benserazida 25 mg + Levodopa 100 mg
osteoporose Alendronato de Sódio 70 mg
glaucoma Maleato de Timolol 0,25% - solução oftalmológica
glaucoma Maleato de Timolol 0,50% - solução oftalmológica







Fontes: O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e Agência Brasil

Indústrias concluirão testes em todos os seus medicamentos similares até 2013


Com o objetivo de trazer maior segurança para os consumidores, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a partir da Resolução RDC 134 (de 29 de Maio de 2003), decidiu pela obrigatoriedade, extensiva a todos os medicamentos denominados similares que estão no mercado, de eles serem submetidos, em centros habilitados/credenciados pela Agência, aos testes de bioequivalência farmacêutica e biodisponibilidade relativa.

O primeiro, realizado em laboratório, serve para comprovar se o similar tem o mesmo princípio ativo, na mesma dosagem e forma farmacêutica (comprimido, ampola, cápsula, creme, etc.), do medicamento do qual é cópia. E o teste de biodisponibilidade relativa, realizado em seres humanos, demonstra em que quantidade e em quanto tempo, depois de administrado, um princípio ativo atinge a corrente sanguínea, em relação ao mesmo produto que foi copiado.

Os medicamentos similares estão no mercado brasileiro desde a década de 1970. Dos cerca de 11 mil medicamentos registrados na Anvisa, quase 8 mil deles são similares. “Eles formam a base da indústria farmacêutica de capital nacional privado e estatal, e seu desenvolvimento e fabricação permitem ao governo estabelecer os programas de assistência farmacêutica que sustentam o Sistema Único de Saúde (SUS), envolvendo, inclusive, os laboratórios oficiais”, informa a Associação de Laboratórios Farmacêuticos Nacional (Alanac).

Os testes de bioequivalência farmacêutica, realizado in vitro, já foram finalizados pelos laboratórios. Mas os testes de biodisponibilidade relativa ainda estão em andamento. Ambos os testes já são exigidos para medicamentos genéricos. No entanto, nem genéricos nem similares precisam, no ato do registro, apresentar estudos clínicos que comprovem eficácia e segurança, da forma como o medicamento de referência já o fez.

Na prática, todos os similares deverão estar com os estudos de biodisponibilidade relativa concluídos até final de 2013. Segundo a Anvisa, as empresas que não cumprirem as determinações receberão punições que vão desde notificações até multas de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.


A INDÚSTRIA PREPARADA

Para não amargarem um prejuízo desses, os laboratórios já estão preparados para a Resolução. No Neo Química, por exemplo, todos os seus medicamentos similares já foram submetidos e aprovados nos testes de equivalência farmacêutica. Vários deles já dispõem de estudos de biodisponibilidade relativa aprovados, e os demais estão em andamento.

O Laboratório Teuto também já tomou todas as providências exigidas pela Anvisa quanto à avaliação dos similares. A empresa conta com um departamento específico para assuntos regulatórios, que acompanha diariamente essas situações. O supervisor de novos negócios Rodrigo Macedo afirma que “a empresa prevê para este ano a realização e apresentação de um grande número de estudos, o que fará com que mais de 70% de seus produtos estejam de acordo com a RDC 134”.

Macedo garante que o Teuto concorda com a Agência quanto à realização dos testes. “O principal objetivo desta resolução é garantir que o consumidor adquira um produto com a mesma propriedade farmacocinética dos medicamentos de referência, assegurando a ele a mesma confiabilidade e qualidade que já é conferida a estes últimos.”


Fonte: Guia da Farmácia

Cade aprova aquisição do Laboratório Schering-Plough pelo grupo Merck

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta (20) a compra do laboratório Schering-Plough pelo Merck, mas impôs ao novo grupo que abra mão da patente do princípio ativo Ezitimida, usado na produção de medicamentos para o controle do colesterol. Com a decisão, as empresas terão de contratar um laboratório licenciado para distribuir no país duas marcas: Zetsim e Ezetrol.

Os conselheiros decidiram que o novo grupo tem de abrir imediatamente a distribuição dos medicamentos a uma outra farmacêutica de grande porte, que se capacitaria para, no futuro, fabricar medicamentos com o mesmo princípio ativo e fórmula. A patente, que vence em 2013, não poderá ser renovada por Merck e Schering-Plough.


Fonte: O Globo

Após comprar 40% do Lab. Teuto, Pfizer contra-ataca e vai produzir genéricos de seus concorrentes


Depois de ter a patente de dois importantes medicamentos expirada no Brasil - Lipitor e Viagra - um prato cheio para seus concorrentes, a multinacional Pfizer decidiu contra-atacar. A farmacêutica vai começar a produzir genéricos de seus próprios produtos e de outros laboratórios, como forma de compensar o buraco aberto com a perda de receita de dois importantes "blockbusters" (campeões de venda).

Quase um ano depois de deixar escapar a Neo Química, de Goiás, para a Hypermarcas, a Pfizer anunciou a compra de 40% do laboratório goiano Teuto, após oito meses de negociações. A aquisição reforça a estratégia da companhia em avançar em genéricos no país, mesmo caminho trilhado por outras multinacionais, como a francesa Sanofi-Aventis, que adquiriu a Medley. O valor do negócio foi de R$ 400 milhões. Em 2011, poderá ser feito um novo aporte, de acordo com o desempenho da Teuto. A partir de janeiro de 2014, a americana terá a opção, de nos próximos três anos, de adquirir os 60% restantes da companhia.

"O segmento de genéricos teve um rápido crescimento no Brasil. A estratégia da Pfizer é de complementar o portfólio em países emergentes", afirmou Victor Mezei, principal executivo no Brasil.

Em 2013, a companhia terá patente de seu anti-inflamatório Celebra expirada, o que limitará sua atuação com medicamentos inovadores. Segundo Mezei, a Pfizer pretende produzir princípios ativos de seus próprios medicamentos que perderam a patente e também de seus concorrentes, que julgar conveniente.

Com faturamento de R$ 300 milhões em 2009 e endividamento em torno de R$ 70 milhões, a Teuto deverá ser o braço de genéricos da companhia americana no Brasil. A Pfizer já atua timidamente nesse segmento nos EUA, com a aquisição do laboratório Greenstone. Neste ano, a Pfizer também fechou acordo com a farmacêutica nacional Eurofarma para produzir o atorvastatina (princípio ativo do Lipitor). Segundo Marcelo Leite Henriques, presidente da Teuto, a empresa é especializada em genéricos e OTCs (over the counter, em inglês, os chamados produtos vendidos fora do balcão).

Nos próximos dias, a Pfizer deverá anunciar o nome dos diretores financeiro e médico, que deverão ingressar na Teuto - cargos que serão criados pelo laboratório nacional. "As gestões das duas companhias serão independentes", disse Leite.

A estratégia da múlti é avançar em países emergentes. Na terça-feira, a americana fechou aliança com a farmacêutica indiana Biocon para a comercialização de insulinas. Na semana passada, a empresa fechou a compra do laboratório americano King Pharmaceuticals para intensificar atuação no segmento de analgésicos. Há um ano, a Pfizer incorporou a Wyeth, em um negócio de US$ 68 bilhões.

"Nossa meta é nos tornarmos a a maior companhia farmacêutica do Brasil [atualmente é a terceira]", disse Mezei. No ano passado, a empresa registrou faturamento de R$ 3,3 bilhões, dos quais R$ 2,5 bilhões na divisão fármaca. Este ano a expectativa é de que a farmacêutica tenha um crescimento de 10%.

Valor Econômico

STJ reduz prazo de patente de medicamento Gleevec da Novartis


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu encurtar em um ano a validade da patente do medicamento Gleevec, indicado para o tratamento de leucemia. O medicamento cairá em domínio público em 2012, como defendia o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e não em 2013, como pleiteava o laboratório Novartis. A empresa havia vencido a disputa no Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, mas ontem a 3ª Turma do STJ reformou a decisão. O entendimento não surpreende. Em abril, a 2ª Seção da Corte unificou a posição das 3ª e 4ª Turmas no julgamento da patente do Viagra, da Pfizer, que caiu em domínio público em junho.

Todos os casos de extensão de patentes que tramitam no STJ têm como pano de fundo a mesma discussão: o sistema pipeline. A sistemática surgiu com a adesão do Brasil ao acordo Trips, em 1995, cujos princípios nortearam a Lei de Propriedade Industrial brasileira - Lei nº 9.279, de 1996. A norma passou a considerar patenteáveis os produtos alimentícios, químicos-farmacêuticos e medicamentos, que até aquele momento não estavam sujeitos à proteção no país. Pelo pipeline, as patentes concedidas no exterior foram validadas automaticamente no Brasil - no total, foram concedidas 810.

O prazo de uma patente no Brasil é de 20 anos, mas a discussão se concentra no início dessa contagem. O INPI entende que deve ocorrer a partir do primeiro depósito da patente no exterior, independentemente de possíveis prorrogações ou mesmo de posterior abandono do detentor para postular um novo pedido. Os laboratórios defendem que deve ser considerado o prazo dado no exterior.

No caso do Gleevec, o primeiro depósito da patente foi feito em 1992 na Suíça. No ano seguinte, o registro foi abandonado porque a empresa decidiu fazer um pedido para toda a União Europeia. Para o INPI, o prazo remanescente contaria do primeiro depósito na Suíça.

Segundo Daniel Gustavo dos Santos Roque, procurador do INPI, garantir a equiparação do prazo com o exterior extrapola o prazo máximo de vigência da patente permitido pela lei brasileira, de 20 anos. Para Roberta Moreira Magalhães, advogada da Novartis, empresas que investem em pesquisas devem ser remuneradas, inclusive como incentivo a novas pesquisas. "Será positivo para o país estimular políticas de desrespeito à propriedade intelectual?"


Valor Econômico

FDA aprova Pradaxa® da Boehringer Ingelheim


A Boehringer Ingelheim garantiu a aprovação dos EUA para a venda do Pradaxa®, antecipando-se a farmacêuticas rivais como a Bayer e a Johnson & Johnson na comercialização do primeiro concorrente para o anticoagulante varfarina, avança o jornal económico OJE.

A entidade reguladora dos EUA, a FDA (Food and Drug Administration), aprovou o medicamento para pacientes com um ritmo cardíaco irregular, que eleva o risco de enfarte.

Lucro da Alcon cai 13% no terceiro trimestre


A Alcon anunciou na quinta-feira que registou uma queda de 13% no lucro do terceiro trimestre, para 446 milhões de dólares que, segundo a companhia, incluiu 113 milhões de dólares em despesas relacionadas com a mudança da participação maioritária e a proposta de fusão da Novartis, avança o site FirstWord.

Para os três meses encerrados a 30 de Setembro, a receita cresceu 9% para 1,8 mil milhões de dólares, ligeiramente acima das previsões dos analistas de 1,7 mil milhões de dólares.

As vendas globais de produtos farmacêuticos subiram 15%, para 758 milhões de dólares, em parte devido a um aumento de 10% nas vendas de produtos para o glaucoma, para 361 milhões de dólares, e um aumento de 21% nas vendas de fármacos anti-inflamatórios, para 41 milhões de dólares.

Olhando para o futuro, a Alcon aumentou as suas previsões de lucro para 2010 para 7,58 a 7,68 dólares por acção, com base no crescimento das vendas.

Novartis anuncia lucro líquido 10% maior no 3º trimestre


A farmacêutica suíça registrou lucro líquido de US$ 2,3 bilhões entre julho e setembro deste ano, beneficiando-se da reavaliação da participação de 25% na Alcon.

As vendas líquidas cresceram 13%, para US$ 12,578 bilhões. No acumulado do ano, a alta é de 16%, com vendas somando US$ 36,425 bilhões.

Os recentes lançamentos da companhia contribuíram em 20% com esse resultado e com 42% do crescimento sobre o mesmo período do ano passado.

O presidente executivo da Novartis, Joseph Jimenez, afirmou em comunicado que o potencial da companhia mais uma vez atraiu bons resultados. "Aprovações como o Gilenya, um tratamento inovador para esclerose, e o Tasigna, um novo tratamento para
leucemia, tem o petencial de mudar a vida das pessoas, avalia.

fonte: Brasil Econômico

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

BMS recebe nova aprovação da FDA para o Baraclude®


A Bristol-Myers Squibb (BMS) anunciou que a FDA (Food & Drug Administration) aprovou uma nova indicação para o Baraclude® (entecavir), para o tratamento de doentes com hepatite B crónica (CHB), com doença hepática descompensada, noticia o site FirstWord.
A aprovação foi baseada em dados de um ensaio clínico de fase IIIb, que constatou que os doentes tiveram maior supressão viral, após 48 semanas com o Baraclude®, em comparação com o adefovir.

O Baraclude® foi aprovado pelas entidades reguladoras dos EUA e da UE em 2005 e 2006 respectivamente, como tratamento para doentes com hepatite B crónica com doença hepática compensada.

Johnson & Johnson lucra US$ 11,4 Bilhões nos nove primeiros meses do ano


A empresa Johnson & Johnson (J&J), que comercializa produtos para a saúde e higiene, anunciou terça-feira que lucrou 11,392 biliões de dólares nos nove primeiros meses do ano, o que representa um aumento de 13,2% em relação ao mesmo período de 2009, avança a agência EFE.


Este avanço aconteceu, em grande parte, devido ao aumento de 1,3% anual da facturação, que alcançou 45,943 biliões de dólares entre Janeiro e Setembro deste ano.


Só no terceiro trimestre de 2010, a empresa com sede em New Brunswick (Nova Jersey), ganhou 3,417 biliões de dólares (1,23 dólares por acção), 2,2% a mais do que no mesmo trimestre do ano anterior.


Esta subida do lucro líquido foi possível apesar de a facturação da Johnson & Johnson no terceiro trimestre do ano ter sido de 14,982 biliões de dólares, 0,7% a menos do que no mesmo período do ano precedente. Enquanto que fora dos EUA as vendas cresceram 1,1%, a nível nacional desceram 2,5%.


No que se refere às vendas de produtos de consumo entre Junho e Setembro deste ano, houve uma queda de 10,6%, ficando nos 3,567 biliões de dólares, em grande parte devido à queda de 24,5% registada no mercado americano.


Na divisão de produtos farmacêuticos, a Johnson & Johnson registou um aumento nas vendas de 4,7% no terceiro trimestre de 2010; enquanto que na área de equipamentos médicos o aumento foi de 1,3% no mundo todo, com um avanço de 1,2% no mercado americano e de 1,4% no internacional.

RCM Pharma

Anvisa vai mudar regra para compra de antibióticos


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse hoje (19) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está concluindo uma regulamentação para evitar a venda de antibióticos sem receita médica.

As mudanças serão feitas para coibir o uso indiscriminado de antibióticos, que leva as bactérias a ficar mais resistentes ao medicamento, fazendo com que o corpo humano não reaja tão bem no caso de infecções mais graves. Para Temporão, esse pode ter sido o motivo para o surgimento da superbactéria KPC, cujo número de casos no Distrito Federal chega a 135.

Além disso, o ministro acredita que tenha havido falhas no processo de controle de infecção hospitalar. “Infelizmente, no Brasil, ainda temos uso indiscriminado de antibióticos. A Anvisa está concluindo uma nova regulamentação com a indicação de acesso a antibióticos nas farmácias que só poderá ser dado por meio de receita médica. A má prescrição é que leva a situações como essa. Claro que temos que avaliar também aspectos internos da dinâmica dos hospitais que podem ter levado a falhas do processo de controle de infecção hospitalar”, disse.

Em junho, a Anvisa abriu consulta pública sobre as mudanças nas regras para a venda de antibióticos para aumentar a fiscalização sobre esses produtos. Hoje, o paciente precisa apenas de uma receita simples para comprar a medicação, mas muitas farmácias ignoram essa exigência e vendem o produto sem prescrição médica.

Até a última terça-feira, 18, o número de casos de contaminação pela bactéria Klebsiella Penumoniae Carbapenemase (KPC), no Distrito Federal, havia subido de 108 para 135.

IG

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Viagra pode ajudar a reduzir efeitos da distrofia muscular cardíaca


O Viagra, desenvolvido para ajudar homens no combate à disfunção erétil, pode ajudar a tratar sintomas de distrofia muscular cardíaca, segundo divulgaram pesquisadores nesta segunda-feira, 18.



Testes em camundongos geneticamente modificados para ter uma condição semelhante à Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) mostraram que a droga pode melhorar a forma como o coração trabalha. A descoberta é de Joseph Beavoa, da Universidade de Washington, e colegas da Universidade da Carolina do Norte.


Não está claro exatamente como a droga ajuda os ratos, relataram os pesquisadores na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, mas segundo eles pode valer a pena tenta usá-lo como um tratamento para distrofia muscular.


"A DMD é uma doença genética de degeneração muscular progressiva e fatal. Pacientes têm falta da proteína distrofina, como resultado de mutações no gene da distrofina ligado ao cromossomo X", escreveram os pesquisadores.


A doença atinge aproximadamente um em cada 3.500 homens, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde (INH) americano. Devido à participação do cromossomo X, os homens são muito mais susceptíveis que as mulheres, que têm duas cópias do cromossomo X e, portanto, são suscetíveis de ter uma cópia extra do gene saudável.


Os músculos de todo o corpo se quebram à medida que o paciente cresce, incluindo o coração. Muitos morrem por insuficiência cardíaca, a maioria antes dos 40 anos.


O Viagra, conhecido genericamente como sildenafil, é vendido pela Pfizer Inc. para disfunção erétil e, sob a marca Revatio, para tratar uma doença chamada de hipertensão pulmonar. É uma classe de medicamentos chamados inibidores da PDE5, que trabalham de várias formas para aumentar o fluxo sanguíneo.


A equipe, que trabalhou com recursos do NIH e grupos sem fins lucrativos, testou o Viagra em ratos que tiveram danos no coração semelhante ao observado na distrofia muscular. O remédio retardou os danos e, em alguns casos, o problema foi revertido.


"Embora os inibidores de PDE5 não curem DMD, estudos sugerem que eles poderiam ser usados em combinação com terapias atuais ou futuras", completaram os pesquisadores.


Fonte : Estadão

Laboratório Aché apresenta nova linha Eucerin Proteção Solar


O Aché Laboratórios apresenta ao mercado brasileiro uma nova linha de protetores solar: Eucerin Proteção Solar. Com nova formulação, cosmética mais leve e adaptada à pele brasileira, a linha é composta por cinco produtos, dois faciais e três corporais, que contam com exclusiva tecnologia e proteção 3D, isto é, Proteção Física, Química e Biológica que proporcionam uma pele mais protegida, bonita e saudável.

A proteção Física preserva a pele de modo que os raios UV reflitam na pele e se dispersem. Já a proteção Química conta com uma efetiva combinação de filtros que protegem a pele dos raios UVA e UVB, e a proteção Biológica é a terceira dimensão, composta por Licochalcona A, um poderoso antioxidante natural que combate a formação de radicais livres por meio do próprio mecanismo de defesa contra os raios UV.

Além do conceito 3D, a linha Eucerin Proteção Solar é certificada pela Associação Europeia das Indústrias de Cosméticos - COLIPA, a qual garante que os produtos possuem Proteção UVA adequada e de acordo com as recomendações internacionais estabelecidas pela associação.

“Fazer parte do mercado de protetores solar no Brasil na categoria de dermocosméticos é muito importante, pois o segmento está em ascensão, cresce cerca de 25% ao ano. Temos as melhores expectativas com relação à linha, pois é inovadora em conceito e os produtos têm formulações agradáveis, texturas não oleosas e são destinadas a todos os tipos de pele”, explana Thais Mattar Costa, Gerente de Produto do Laboratório Aché.


Fonte: Fator Brasil

AstraZeneca barra na Justiça genérico indiano para controle de colesterol


Uma decisão da 7ª Vara Cível de Cotia, na grande São Paulo, impede que a empresa de capital indiano Torrent fabrique ou comercialize medicamento similar e genéricos dos medicamentos Crestor e Vivacor, da AstraZeneca.

A Torrent produz o similar Rosucor. A empresa indiana terá um prazo de 10 dias para realizar a retirada de todos os produtos que eventualmente foram colocados no mercado.


Fonte: Brasil Econômico

Vendas da J&J no 3º tri decepcionam e ações caem


A Johnson & Johnson reportou nesta terça-feira lucro melhor que o esperado no terceiro trimestre, em grande parte por conta do dólar mais fraco, mas registrou uma receita decepcionante, por conta de recentes recalls de medicamentos vendidos sem receita médica.

As ações da empresa caíam 2 por cento logo após a abertura dos negócios em Wall Street.

A J&J teve lucro de 3,42 bilhões de dólares, ou 1,23 dólar por ação, no terceiro trimestre. Os números se comparam ao lucro de 3,35 bilhões de dólares, ou 1,20 dólar por ação, um ano antes.

Analistas esperavam, em média, ganho de 1,15 dólar por ação, de acordo com o Thomson Reuters I/B/E/S.

A receita global da companhia no terceiro trimestre caiu 0,7 por cento, para 14,98 bilhões, abaixo das previsões de Wall Street de 15,19 bilhões de dólares.

Mas as vendas globais de produtos de consumo no trimestre caíram 10,6 por cento, para 3,57 bilhões de dólares. As vendas de produtos de consumo caíram 25 por cento nos Estados Unidos, onde dezenas de milhões de frascos de Tylenol e outros medicamentos comercializados sem receita foram alvo de recall no ano passado devido a problemas no controle de qualidade.

A J&J elevou sua estimativa de lucro anual para algo entre 4,70 e 4,80 dólares por ação, contra previsão anterior de 4,65 a 4,75 dólares por ação, citando o dólar fraco --o que aumenta o valor das vendas nos mercados estrangeiros quando convertidas para a moeda norte-americana.

Bayer aposta na Indonésia


A divisão farmacêutica da Bayer está interessada em aquisições e parcerias na Indonésia, noticia o jornal económico OJE.



O crescimento da economia indonésia, do seu mercado de cuidados de saúde e da classe média tornam o país asiático, o quinto mais populoso do mundo, num local atractivo para investir, explicou a propósito Suchitra Kataria, responsável da multinacional germânica para a região Ásia-Pacífico.

Celgene compra Abraxis por 2,1 mil milhões


A Celgene informou segunda-feira que vai adquirir a Abraxis Bioscience por cerca de 2,1 mil milhões de euros, um negócio que lhe permitirá entrar na área dos tumores sólidos com o tratamento Abraxane® e aceder à tecnologia Nab®, avança o jornal económico OJE.



Esta compra permitirá ainda à farmacêutica norte-americana reforçar a presença na China, adianta a agência noticiosa Europa Press.



O Abraxane®, explica a agência, é uma opção de tratamento de quimioterapia sem dissolventes para o cancro da mama metastático que foi desenvolvido utilizando a plataforma de tecnologia Nab® e está em diversas etapas de investigação para outros tratamentos oncológicos.



Bob Hugin, presidente e CEO da Celgene, afirmou em comunicado que, “ao unir o tremendo potencial da Abraxis com o historial de experiência e êxito da Celgene, estamos a construir um líder global em oncologia.”

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pfizer fecha compra da Teuto


A americana Pfizer, maior empresa farmacêutica do mundo, deve anunciar nesta semana a compra do laboratório brasileiro Teuto. Segundo EXAME apurou, as negociações estão praticamente concluídas e a assinatura do contrato é esperada para os próximos dias.

A Teuto é assessorada pelo banco de investimentos BTG Pactual. A Pfizer é assessorada pelo banco americano Goldman Sachs.

Num primeiro momento, a Pfizer desembolsará cerca de 500 milhões de reais por 40% da Teuto. O restante das ações será comprado nos próximos cinco anos, e o valor total dependerá do desempenho da empresa no período – caso metas de geração de caixa sejam atingidas, a empresa pode valer até três bilhões de reais ao fim do processo.

As negociações entre as duas empresas sofreram idas e vindas nos últimos meses. A transação quase foi fechada em abril, mas entrou em banho-maria. No setor, o fracasso do negócio era dado como certo.


A Teuto informou que não comentará o assunto. A assessoria de imprensa da Pfizer enviou a EXAME um comunicado informando que a empresa não fechou qualquer acordo de aquisição no país, mas que tem interesse em crescer em mercados emergentes como o Brasil.

Exame

Laboratório EMS planeja construir terceira fábrica no país em 2011


Depois de ter suas vendas turbinadas a partir do fim deste primeiro semestre com as versões genéricas e similares de dois importantes medicamentos que tiveram suas patentes expiradas (Viagra e Lípitor), o laboratório nacional EMS deverá erguer sua terceira fábrica no Brasil a partir de 2011. O local e o valor que será injetado nessa futura unidade serão definidos até o fim do ano, mas esses aportes já estão incluídos nos cerca de R$ 500 milhões que a empresa pretende investir no ano que vem no país.

Waldir Eschberger Jr., vice-presidente de mercado da companhia, disse que essa terceira unidade será voltada para desenvolver medicamentos para tratamento de doenças respiratórias, como parte de acordos fechados de transferência de tecnologia entre a EMS e os governos de Cuba e da China.

A meta da EMS é abocanhar uma fatia de R$ 1,6 bilhão, estimada com o fim da patente de importantes medicamentos entre este ano e 2011. Desde o fim de junho, o laboratório recebeu aprovação da ANVISA para comercializar as versões genéricas e similares do Viagra. E desde agosto, vende o genérico do Lípitor. A partir deste dia 15 começa a distribuir o similar desse remédio, com a marca Lipisat.

Agora, o plano do laboratório nacional é colocar no mercado o valsartana (combate hipertensão), da Novartis, que negocia o produto com a marca Diovan, e Seroquel (esquizofrenia), da Astrazeneca. Outros dois novos medicamentos genéricos e similares deverão ser lançados a partir de 2011, segundo afirmou Eschberger Jr.

As duas unidades na Grande São Paulo receberam aportes, com aquisição de novas máquinas, permitindo elevar de 30 milhões para 40 milhões de unidades mensais a produção de medicamentos. Embora tenha o foco ajustado para genéricos e similares, a empresa também quer avançar no segmento de medicamentos com prescrição médica.

Com o mercado inflacionado por conta do interesse das multinacionais em comprar laboratórios do país, Eschberger afirmou que a empresa está de olho em aquisições, mas não tem urgência. Os planos de internacionalização também continuam no radar da companhia, mas seguem um ritmo mais lento, considerando que o mercado interno para a farmacêutica este ano foi o principal alvo. "Em 2011 teremos grandes novidades".



Valor Economico