Dinheiro será destinado a tratamentos de média e alta complexidade e remédios de alto custo.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, esteve nesta manhã no ministério da Fazenda negociando com os ministros Guido Mantega e Paulo Bernardo (Planejamento) a liberação de R$ 1 bilhão a mais para a Saúde.
Segundo Temporão, os ministros concordaram em autorizar o dinheiro extra, ficando pendente apenas o formato legal para a liberação do recurso. O ministro informou que o dinheiro será destinado para fechar os pagamentos de tratamentos de média e alta complexidade e também de medicamentos de alto custo. "O dinheiro vai sair", disse.
Questionado sobre como a Saúde pode ajudar no esforço do próximo governo para controlar gastos de custeio, Temporão disse que essa postura de buscar fazer mais com menos já tem sido adotada no dia a dia da pasta. Ele lembrou que recentemente, em uma negociação com o laboratório Novartis, o ministério economizou cerca de R$ 400 milhões em um prazo de dois anos e meio. Mas ele salientou também que boa parte dos gastos de custeio da pasta se referem a transferências a Estados e municípios para tratamento da população.
Apesar de destacar que a Saúde tem se esforçado para gastar melhor seus recursos, Temporão voltou a dizer que a área tem problema de subfinanciamento. No entanto, ele evitou se comprometer a defender a retomada da CPMF. "Quem tem que discutir como resolver o problema é o Congresso. A nossa parte é buscar gastar melhor e cobrar mais recursos", disse Temporão.
O ministro afirmou que até agora não teve nenhuma conversa com a presidente eleita, Dilma Rousseff, e que está seguindo a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de trabalhar dobrado até o fim do ano.
fonte: Estadão
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
FDA aprova tratamento de testosterona da Eli Lilly
A FDA (entidade que regula o medicamento nos EUA) aprovou a solução tópica de testosterona Axiron®, da Acrux e da Eli Lilly, para a terapia de reposição em homens com certas condições associada a uma deficiência ou ausência de testosterona, avança o site FirstWord.
A aprovação foi baseada em parte nos resultados de um teste de fase final que revelou que 84% dos homens que receberam Axiron® e que concluíram o estudo atingiram uma concentração sérica média de testosterona dentro da normalidade.
O produto é a primeira substituição de testosterona tópica aprovada para aplicação nas axilas, explicaram as companhias.
A Acrux anunciou que a Eli Lilly vai lançar o Axiron® nos EUA no ano que vem, onde a empresa estima que o mercado anual de terapia de testosterona é de mil milhões de dólares e cresce a uma taxa de cerca de 20% ao ano.
GSK e Vivalis vão poder testar nova vacina contra a gripe em humanos
A GlaxoSmithKline (GSK) e a Vivalis receberam a aprovação da FDA (entidade que regula o medicamento nos EUA) para iniciar testes em humanos para a vacina contra a gripe que foi desenvolvida com a tecnologia da biotecnológica francesa, avança o site FirstWord.
A decisão marca a primeira vez que o material clínico criado através da tecnologia da Vivalis, que a empresa diz que é mais simples, rápido e limpo do que as vacinas desenvolvidas através da utilização de ovos de galinha, é testado em seres humanos.
O analista da Societe Generale Rodolpe Besserve comentou que a aprovação "é claramente uma etapa importante e valida tudo o que a empresa tem estado a desenvolver". O analista acrescentou que esta notícia poderá agilizar acordos de desenvolvimento com outros parceiros, como a sanofi-aventis, e a Merck Sharp & Dohme.
A Vivalis estima que esta vacina poderá estar no mercado em 2015.
Roche recebe licença para desenvolver teste no cancro do pulmão
A Roche disse na terça-feira que obteve uma licença global da biotecnológica norte-americana Genzyme para desenvolver um teste que detecta mutações das células cancerosas do pulmão, noticia a agência Reuters.
A companhia afirmou que o objectivo é detectar as mutações do receptor do factor de crescimento epidérmico (EGFR), a fim de melhorar a administração do fármaco Tarceva®, um comprimido tomado uma vez por dia para o tratamento do cancro do pulmão e do pâncreas.
"O objectivo é fornecer uma ferramenta simples que identifique rapidamente as mutações que activam o EGFR," explicou Daniel O'Day, director da divisão de diagnósticos da Roche.
A farmacêutica também avançou que concordou em colaborar com a OSI Pharmaceuticals, com a qual fabrica o Tarceva®, para desenvolver um teste que identifique as pessoas com cancro do pulmão de não-pequenas células (CPNPC), com mutações que activam o EGFR.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
GlaxoSmithKline vende negócio de penicilina nos EUA à Dr. Reddy's
A GlaxoSmithKline (GSK) anunciou na terça-feira que a empresa entrou num acordo para vender a sua carteira de produtos orais de penicilina nos EUA, e uma fábrica de penicilina no Tennessee, à Dr. Reddy's Laboratories, avança o site FirstWord.
No âmbito do acordo, que as empresas esperam concluir no primeiro semestre de 2011, a GlaxoSmithKline irá transferir os direitos do Augmentin® (amoxicilina clavulanato) e do Amoxil® (amoxicilina) para a farmacêutica indiana, mas manterá todos os direitos existentes para estes produtos fora dos EUA.
Chamando o acordo "um passo positivo", Jean-Paul Reynaud, vice-presidente sénior de antibióticos e de abastecimento nos mercados emergentes da GlaxoSmithKline, afirmou que o acordo "permite [à empresa] concentrar os seus recursos no nosso mais recente portefólio de produtos diferenciados".
Abhijit Mukherjee, presidente da divisão global de genéricos da Dr. Reddy's, acrescentou que "esta aquisição está em linha com a nossa estratégia de expandir significativamente o nosso negócio de genéricos na América do Norte, proporcionando uma oportunidade de explorar sinergias adicionais com os nossos outros negócios".
Os termos financeiros do acordo não foram divulgados.
Laboratório Abbott suspende produção e venda de Reductil
O emagrecedor, um dos mais populares do país, é à base de sibutramina, substância que foi proibida nos EUA e na Europa
O laboratório Abbott decidiu ontem suspender, voluntariamente, a produção e a venda do Reductil (monoidrato de sibutramina), uma das drogas mais vendidas do país para perder peso.
Outras empresas seguem usando a substância, liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)-apesar de já ter sido vetada nos EUA e na Europa.
Em março deste ano, a Anvisa restringiu as regras para a compra do medicamento, tornando-o uma droga anorexígena (que atua no sistema nervoso central).
Agora, é preciso usar a receita azul, numerada e emitida pela Vigilância Sanitária de cada região -antes, bastava a branca. O remédio passou a ter tarja preta. Por causa disso, as vendas caíram 60% no primeiro semestre.
Em nota, a farmacêutica Abbott disse ontem que a decisão de retirar o medicamento do mercado teve como base a revisão dos dados de um estudo (Scout) que acompanhou 10 mil pacientes, com 55 anos ou mais. O estudo mostrou que o remédio traz maior risco cardíaco a pessoas propensas.
Segundo a Abbott, a maioria dos pesquisados tinha histórico de doença cardiovascular e era inelegível a usar sibutramina de acordo com as indicações da bula.
A empresa diz que pacientes que queiram interromper o tratamento com Reductil podem fazê-lo a qualquer momento, mas recomenda que procurem seus médicos para discutir alternativas para a perda de peso.
A maioria dos endocrinologistas brasileiros é contra a retirada da substância do mercado, por julgá-la segura. É o caso da médica Rosana Radominski, presidente da Abeso (associação para estudo da obesidade),
"A sibutramina é uma medicação de custo acessível, segura quando bem indicada e eficaz na redução do peso, o que acarreta melhora significativa das complicações ligadas ao aumento de peso."
Para ela, foi um erro a generalização dos resultados clínicos de um único estudo "de desenho, no mínimo, equivocado". "Os achados do estudo não podem ser extrapolados para toda a população com excesso de peso."
Unimed planeja compra para resistir à concorrência
Companhia composta por 377 cooperativas que tem 1 milhão de beneficiários só havia absorvido até então empresas de sua própria rede.
Aos 43 anos de vida, a Unimed prepara-se para aumentar a família. Em quase meio século a companhia composta por 377 cooperativas só absorveu empresas de sua própria rede, como por exemplo em 2001 quando a Central Nacional Unimed comprou a Unimed São Paulo. Mas agora a empresa de planos de saúde quer um forasteiro.
"Estamos analisando a compra de uma empresa. Fizemos um primeiro contato", diz Mohamad Akl, presidente da companhia, sem dar mais detalhes. Dinheiro o médico diz não ser problema. Com um faturamento estimado em R$ 1,1 bilhão em 2010, Akl afirma poder usar o lucro líquido - ou as sobras como se diz no sistema de cooperativas - que deve ficar entre 3% e 4% da receita.
"Também podemos solicitar investimento dos sócios", diz.
A compra de uma nova empresa é o caminho que Unimed tem de percorrer se não quiser ficar para trás. Próxima de ultrapassar a marca de 1 milhão de beneficiários, até o momento a companhia mantinha-se impassível em relação ao crescimento de suas concorrentes.
A Amil, com 5,1 milhões de usuários, é a que tem apresentado maior apetite para as compras e está enchendo o carrinho desde 2002. Primeiro adquiriu a Amico Saúde. Depois veio a compra das carteiras de clientes pessoas físicas da Semic e Porto Seguro. Em 2007, a companhia levou a Blue Life, Medcard e CliniHauer, período que também abriu seu capital em bolsa.
No ano seguinte incorporou a Ampla, Casa de Saúde Santa Lúcia e a Life System. Em 2009 foi a vez da Medial, e, neste ano, comprou a Saúde Excelsior.
Para manter sua participação de mercado, a Unimed está disposta, inclusive, a participar dos próximos leilões públicos que acontecerem.
Estes leilões ocorrem quando uma empresa quebra. Nestes casos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) intervém e coloca a carteira de beneficários da companhia falida à venda. Ganha quem estiver disposto a dar o maior lance. Em 2009, a Itálica Saúde e a empresa Ana Costa assumiram a carteira de 110 mil conveniados da Avimed através de um leilão.
Como explica Carlos Octávio Ocké-Reis, técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e ex-assessor da presidência da ANS, o momento é de concentração de mercado. "Mas não basta somente comprar empresas.
A qualidade da carteira de beneficiários é importante. Uma empresa com predominância de usuários idosos e outra com muito jovens certamente apresentam riscos diferentes", afirma.
Além das aquisições, a Unimed também quer impulsionar sua participação na venda de planos para as classes populares. Chamado de Unifácil, o plano desenvolvimento para este segmento custa cerca de R$ 70 e existe em sete cidades. A Unimed Porto Alegre é uma das cooperadas que trabalham com a modalidade.
Para 2011, Akl espera dobrar o número de cidades atendidas pelo Unifácil. "Cada unidade da Unimed consegue criar a opção que melhor atende sua região. Nós fazemos a sugestão de como deve funcionar o plano, mas cada cooperada sabe das necessidades do mercado onde atuam", diz
Aos 43 anos de vida, a Unimed prepara-se para aumentar a família. Em quase meio século a companhia composta por 377 cooperativas só absorveu empresas de sua própria rede, como por exemplo em 2001 quando a Central Nacional Unimed comprou a Unimed São Paulo. Mas agora a empresa de planos de saúde quer um forasteiro.
"Estamos analisando a compra de uma empresa. Fizemos um primeiro contato", diz Mohamad Akl, presidente da companhia, sem dar mais detalhes. Dinheiro o médico diz não ser problema. Com um faturamento estimado em R$ 1,1 bilhão em 2010, Akl afirma poder usar o lucro líquido - ou as sobras como se diz no sistema de cooperativas - que deve ficar entre 3% e 4% da receita.
"Também podemos solicitar investimento dos sócios", diz.
A compra de uma nova empresa é o caminho que Unimed tem de percorrer se não quiser ficar para trás. Próxima de ultrapassar a marca de 1 milhão de beneficiários, até o momento a companhia mantinha-se impassível em relação ao crescimento de suas concorrentes.
A Amil, com 5,1 milhões de usuários, é a que tem apresentado maior apetite para as compras e está enchendo o carrinho desde 2002. Primeiro adquiriu a Amico Saúde. Depois veio a compra das carteiras de clientes pessoas físicas da Semic e Porto Seguro. Em 2007, a companhia levou a Blue Life, Medcard e CliniHauer, período que também abriu seu capital em bolsa.
No ano seguinte incorporou a Ampla, Casa de Saúde Santa Lúcia e a Life System. Em 2009 foi a vez da Medial, e, neste ano, comprou a Saúde Excelsior.
Para manter sua participação de mercado, a Unimed está disposta, inclusive, a participar dos próximos leilões públicos que acontecerem.
Estes leilões ocorrem quando uma empresa quebra. Nestes casos, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) intervém e coloca a carteira de beneficários da companhia falida à venda. Ganha quem estiver disposto a dar o maior lance. Em 2009, a Itálica Saúde e a empresa Ana Costa assumiram a carteira de 110 mil conveniados da Avimed através de um leilão.
Como explica Carlos Octávio Ocké-Reis, técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e ex-assessor da presidência da ANS, o momento é de concentração de mercado. "Mas não basta somente comprar empresas.
A qualidade da carteira de beneficiários é importante. Uma empresa com predominância de usuários idosos e outra com muito jovens certamente apresentam riscos diferentes", afirma.
Além das aquisições, a Unimed também quer impulsionar sua participação na venda de planos para as classes populares. Chamado de Unifácil, o plano desenvolvimento para este segmento custa cerca de R$ 70 e existe em sete cidades. A Unimed Porto Alegre é uma das cooperadas que trabalham com a modalidade.
Para 2011, Akl espera dobrar o número de cidades atendidas pelo Unifácil. "Cada unidade da Unimed consegue criar a opção que melhor atende sua região. Nós fazemos a sugestão de como deve funcionar o plano, mas cada cooperada sabe das necessidades do mercado onde atuam", diz
terça-feira, 23 de novembro de 2010
ABCFarma pretende barrar exigência de receita médica para venda de antibióticos
A ABCFarma (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico) pretende entrar na Justiça para impedir a exigência da receita médica na venda de antibióticos.
A regra da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) prevê a identificação de quem comprou o remédio com nome, RG, endereço e telefone, a partir do próximo domingo (28). Uma das vias da prescrição, que terá validade de 10 dias, ficará com o paciente e a outra, com o estabelecimento comercial.
Apesar de o presidente da ABCFarma, Pedro Zidoi, garantir que a preocupação é com o acesso da população ao medicamento, o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, colocou em dúvida o objetivo das farmácias de barrar a obrigatoriedade de receita médica para a venda de antibióticos.
No ensejo, Zidoi adiantou que a redução de até 50% nas vendas de antibióticos e no faturamento das farmácias não são motivos pelos quais a ABCFarma pretende reverter a RDC 44/10, editada pela Agência no dia 26 de Outubro deste ano, publicada no Diário Oficial da União dois dias depois.
Fonte: Eband
Johnson & Johnson inicia recall do anti-histamínico infantil Benadryl
A unidade McNeil da Johnson & Johnson iniciou um recall do remédio anti-histamínicos infantil Benadryl, nos sabores cereja e uva, citando insuficiências no desenvolvimento do processo de manufatura.
Trata-se do recall mais recente da J&J, que promoveu uma série de recalls de vários produtos para o consumidor, incluindo Tylenol e Motrin infantis, que foram retirados das prateleiras das farmácias por meses.
A McNeil Consumer Healthcare, da J&J, informou também que iniciou um recall voluntário das cápsulas Motrin infantil, de contagem 24, distribuídas nos Estados Unidos.
Em seu site do Benadryl, a gigante farmacêutica informou que trata-se de um recall ao nível do atacado e do varejo e que consumidores, médicos e clínicas não precisam tomar nenhuma medida.
"Este recall não está sendo realizado com base em eventos adversos", disse a empresa.
A Reuters não conseguiu entrar em contato imediato com a J&J para obter declarações.
(Reportagem de Thyagaraju Adinarayan e S. John Tilak, em Bangalore)
ANVISA aprova novo tratamento para doença de Gaucher no país, inclusive para crianças
A Shire, biofarmacêutica global, anunciou a aprovação pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) do medicamento VPRIV™ (alfavelaglicerase), terapia de reposição enzimática (TRE) produzida em linhagem celular humana, para o tratamento de longo prazo da doença de Gaucher tipo 1. VPRIV™ está aprovado para uso em crianças (a partir dos 4 anos) e em adultos e foi recentemente aprovado pelo FDA e EMEA, agências regulatórias dos EUA e da Europa respectivamente.
A aprovação de VPRIV™ foi baseada em dados obtidos a partir de seu programa de desenvolvimento clínico que reuniu a maior e mais abrangente base de dados clínicos para suporte ao registro de uma terapia de reposição enzimática para a doença de Gaucher tipo 1. No total, mais de 100 pacientes com doença de Gaucher, em 24 centros de 10 países do mundo, participaram de estudos clínicos, cujos objetivos primários foram todos alcançados.
No Brasil, estima-se que cerca de 3.000 pessoas tenham a doença de Gaucher. “Em todo o mundo existem cerca de 1000 pacientes em terapia com VPRIV™ atualmente. VPRIV™ será uma nova opção, com eficácia e tolerabilidade estudadas, para o tratamento dos pacientes brasileiros afetados por essa grave doença genética”, afirma Norton Oliveira, diretor geral da Shire HGT no Brasil.
A doença de Gaucher tipo 1 é uma doença genética e a mais prevalente de um grupo denominado doenças de depósito lisossômico. Em pacientes com o problema, o mau funcionamento de uma enzima provoca o acúmulo de uma substância nas células, afetando principalmente a medula óssea, baço, fígado e ossos. Aumento no tamanho do fígado e do baço, doença óssea e anemia são alguns principais sinais da doença.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
EUA lançam alerta sobre os perigos de estimulante sexual
A FDA, agência que regula os medicamentos nos EUA, advertiu na última sexta-feira sobre os perigos do Vigor-25, estimulante sexual masculino que é comercializado como produto natural.
Segundo o órgão, o risco está no sildenafil, componente da fórmula do estimulante e que pode sofrer interações com medicamentos à base de nitratos, causando queda na pressão arterial.
O sildenafil também está presente no Viagra, que, ao contrário do Vigor-25, só pode ser vendido em farmácias sob prescrição médica.
A FDA classificou o Vigor-25 como um produto "perigoso" e alertou que ele não deve ser comprado ou consumido.
Segundo o órgão, o risco está no sildenafil, componente da fórmula do estimulante e que pode sofrer interações com medicamentos à base de nitratos, causando queda na pressão arterial.
O sildenafil também está presente no Viagra, que, ao contrário do Vigor-25, só pode ser vendido em farmácias sob prescrição médica.
A FDA classificou o Vigor-25 como um produto "perigoso" e alertou que ele não deve ser comprado ou consumido.
Governo RS repassa R$ 2 milhões para o Saúde da Família
O governo do Estado, através da Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), repassou, na primeira quinzena de novembro, R$ 1.998.854,68 para o Estratégia Saúde da Família (ESF). A Estratégia está presente em 418 dos 496 municípios do Estado, uma cobertura de 84,3% de equipes implantadas. Além disso, 320 municípios contam com grupo de saúde bucal, o equivalente a 64,5% de cobertura em serviços odontológicos. São 1.161 equipes e 7.897 agentes comunitários de saúde em atividade, responsáveis pelo atendimento de mais de 4,1 milhões de pessoas, o que corresponde 49% da população. O ESF integra o Estruturante Saúde Mais Perto de Você.
As equipes são formadas por médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares, que são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias agrupadas por áreas geograficamente delimitadas. Os profissionais atuam na promoção, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e na manutenção da saúde das comunidades em que estão inseridas.
As equipes são formadas por médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares, que são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias agrupadas por áreas geograficamente delimitadas. Os profissionais atuam na promoção, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e na manutenção da saúde das comunidades em que estão inseridas.
Genzyme vende divisão de diagnóstico
A empresa farmacêutica Genzyme vai vender a sua divisão de produtos de diagnóstico à Sekisui Chemical Co. por 265 milhões de dólares em dinheiro, avança a Valor Online.
Segundos os termos do acordo, a Sekisui vai absorver todos os activos da divisão da Genzyme, incluindo produtos e tecnologia, além de contratar todos os 575 funcionários da unidade e manter o actuais escritórios.
A divisão dedica-se a diagnósticos de doenças cardiovasculares, renais, infecciosas e diabetes, além de testes de colesterol HDL e LDL.
De acordo com o presidente do conselho e diretor-executivo da Genzyme, Henri A. Termeer, a transacção faz parte da sua estratégia de desinvestir em operações que não sejam prioritárias e concentrar-se na produção e desenvolvimento de curas para doenças raras.
"Com esta transacção, continuamos a executar o nosso plano de elevar o valor aos accionistas", disse Termeer.
Em Maio, a Genzyme anunciou que iria procurar estratégias alternativas para três unidades de negócios como parte de um projecto de cinco anos para valorizar a empresa.
Além disso, a negociação deve subsidiar a segunda etapa de um programa de recompra de acções avaliado em 2 mil milhões de dólares, informou a empresa.
Pfizer quer quadros para investigação
A Pfizer, o maior grupo da Indústria farmacêutica (IF) a nível nacional, está a recrutar profissionais altamente qualificados nas áreas da Biologia, Imunologia, Farmácia e Medicina, para várias posições operacionais e de I&D, avança o Correio da Manhã.
Os interessados devem ter um mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento em Biologia, Imunologia, Farmácia, Medicina ou áreas científicas na área da I&D, muito bons conhecimentos de inglês e disponibilidade para viajar.
A farmacêutica oferece um pacote salarial atractivo, negociável de acordo com a experiência, contrato permanente e a tempo inteiro e oportunidades de desenvolvimento de carreira.
As candidaturas devem ser feitas por submissão electrónica em inglês em www.pfizer.com/careers.
Comissão quer prazo de 180 dias para farmácias adequarem-se à RDC 44
O presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado Gilmar Sossella (PDT) entregou ao diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), hoje, 18, um ofício solicitando prorrogação de 180 dias para que as farmácias possam se adequar à RDC 44/10.
A normativa, que começa a ser aplicada a partir do dia 28 de novembro, exige que as farmácias retenham as receitas médicas para medicamentos controlados, os chamados antibióticos. O objetivo é reduzir a prática comum entre os brasileiros da automedicação e controlar o surgimento de superbactérias (microorganismos multirresistentes), como a denominada KPC, que pode estar sendo responsável pela morte de muitas pessoas via infecção hospitalar.
Na normativa, o órgão federal alega que o uso irresponsável de antibióticos por parte da população é a origem de bactérias mais resistentes que começam a surgir.
Carência
O representante do Sindicato dos Proprietários de Farmácias do RS (Simprofarm), Guilherme Leiptniz, explicou aos parlamentares integrantes da CSMA, na quarta-feira, 17, que as farmácias vendem remédios sem receituário por falta de atendimento médico-hospitalar suficiente para a população. “A lei é muito rigorosa para com os estabelecimentos farmacêuticos”, afirma. “O Estado carece de estrutura para fiscalização e controle do trânsito de medicamentos, por exemplo”. Segundo ele, as farmácias estão pedindo apenas um prazo maior para se adequar à norma.
Segundo dados da entidade, existem 5.500 farmácias no Rio Grande do Sul, 1.800 pertencem aos grandes conglomerados, a maioria são pequenos e médios estabelecimentos. Elas geram 50 mil empregos diretos, com farmacêuticos presentes, sustenta.
Participaram da reunião representantes da fiscalização estadual da Anvisa e da Secretaria da Saúde de Porto Alegre. Presentes os deputados Ivar Pavan, Daniel Bordignon (PT), Cassiá Carpes (PTB), Miki Breier (PSB) e Gilberto Capoani (PMDB).
A normativa, que começa a ser aplicada a partir do dia 28 de novembro, exige que as farmácias retenham as receitas médicas para medicamentos controlados, os chamados antibióticos. O objetivo é reduzir a prática comum entre os brasileiros da automedicação e controlar o surgimento de superbactérias (microorganismos multirresistentes), como a denominada KPC, que pode estar sendo responsável pela morte de muitas pessoas via infecção hospitalar.
Na normativa, o órgão federal alega que o uso irresponsável de antibióticos por parte da população é a origem de bactérias mais resistentes que começam a surgir.
Carência
O representante do Sindicato dos Proprietários de Farmácias do RS (Simprofarm), Guilherme Leiptniz, explicou aos parlamentares integrantes da CSMA, na quarta-feira, 17, que as farmácias vendem remédios sem receituário por falta de atendimento médico-hospitalar suficiente para a população. “A lei é muito rigorosa para com os estabelecimentos farmacêuticos”, afirma. “O Estado carece de estrutura para fiscalização e controle do trânsito de medicamentos, por exemplo”. Segundo ele, as farmácias estão pedindo apenas um prazo maior para se adequar à norma.
Segundo dados da entidade, existem 5.500 farmácias no Rio Grande do Sul, 1.800 pertencem aos grandes conglomerados, a maioria são pequenos e médios estabelecimentos. Elas geram 50 mil empregos diretos, com farmacêuticos presentes, sustenta.
Participaram da reunião representantes da fiscalização estadual da Anvisa e da Secretaria da Saúde de Porto Alegre. Presentes os deputados Ivar Pavan, Daniel Bordignon (PT), Cassiá Carpes (PTB), Miki Breier (PSB) e Gilberto Capoani (PMDB).
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