sexta-feira, 15 de julho de 2011
Eurofarma adquire laboratório chileno e intensifica internacionalização na AL
A Eurofarma concluiu, em 2010, a compra do laboratório chileno Volta e de sua empresa coligada, a Farmaindústria. Com essa aquisição, a companhia intensificou seu processo de internacionalização na América Latina (AL) depois de, em 2009, ter adquirido a ARGENTINA Quesada e ficou entre as finalistas na categoria Negócio Mais Ousado do Prêmio Negócio do Ano iG/Insper.
“O mercado farmacêutico chileno é o sexto mais importante da América Latina, representando cerca de 3% do total, com vendas superiores a US$ 1 bilhão”, afirma Maria Del Pilar Muñoz, diretora da área de Sustentabilidade e Novos Negócios da Eurofarma. “Nossa estratégia é cobrir 90% do mercado latino-americano com operação própria. O Chile tem um papel importante na consolidação desta visão.”
CHILE
O Volta é um dos principais do Chile, com destaque nas áreas de oftalmologia, cardiologia e dermatologia. A empresa vende cerca de 200 tipos diferentes de remédios entre produtos de marca e genéricos. Possui mais de 250 funcionários e fechou o ano de 2010 com vendas de aproximadamente U$ 20 milhões. Já a Farmindustria fabrica principalmente para terceiros.
URUGUAI
Também em 2010, a Eurofarma anunciou a compra do laboratório uruguaio Gautier. No mercado há 93 anos, a empresa atua nas áreas de psiquiatria, neurologia, cardiologia e medicina geral. A Gautier também mantém vendas no Paraguai e na Bolívia.
BRASIL
A expansão para os países vizinhos é um caminho natural do setor, entende o analista Bruno Nogueira, da consultoria Lafis. Segundo ele, o mercado brasileiro de medicamentos é o segundo que mais cresce no mundo – atrás da China. Dado o tamanho e a posição estratégica do país, faz sentido para as empresas usar o país como plataforma para os negócios na América Latina.
Mesmo com a expansão para outros países, a Eurofarma também não descuidou das compras no mercado interno. Em 2010, a companhia comprou o Segmenta, laboratório especializado em soro hospitalar, instalado em Ribeirão Preto (SP). A transação foi avaliada pelo mercado em R$ 400 milhões, mas a empresa não confirma o valor.
PARCERIAS
A companhia estuda um novo modelo de negócios, em conjunto com a também farmacêutica paulista Cristália, para o desenvolvimento de produtos, mas a Eurofarma nega a intenção de fazer uma proposta para aquisição ou incorporação da Cristália.
A empresa também fechou parceria com a americana Pfizer para produzir a versão genérica do medicamento Lipitor, de combate ao colesterol elevado. Medicamento mais vendido no mundo e conhecido como “blockbuster”, com receita anual em torno de US$ 13 bilhões, esse remédio acaba de ter sua patente expirada no Brasil.
MERCADO EM EXPANSÃO
De acordo com Bruno Nogueira, os fatores que mais impulsionam o mercado brasileiro são o aumento da renda, o crescimento econômico e o envelhecimento da população – fatores que têm alterado o perfil do consumo. Por isso, medicamentos para doenças “de primeiro mundo” – como câncer, colesterol elevado e diabetes – ganham cada vez mais destaque no país.
Para ele, o setor de fármacos tem apresentado resultados “muito bons” nos últimos anos, com crescimento médio de 10% ao ano desde 2008, a despeito da crise internacional. No segmento de genéricos, a alta tem sido o dobro: 20% ao ano. Essa é área que deve atrair mais investimentos nos próximos anos e acelerar o movimento de consolidação e concentração nesse mercado, diz.
“No mundo inteiro, a indústria farmacêutica vem apresentando dificuldades para criar e registrar novos medicamentos e comercializá-los com exclusividade”, diz Nogueira. Isso se deve ao aumento da burocracia e da pressão de órgãos reguladores e dos governos por custos menores e também à concorrência. “As grandes indústrias mundiais estão querendo cortar caminho”, diz, para justificar sua opinião sobre a tendência de concentração do mercado e de entrada de capital externo no setor cada vez maior nos próximos anos.
Fundada em 1972, a empresa atua em praticamente todos os segmentos farmacêuticos e também na área de saúde animal. Com a aquisição da Segmenta, a expectativa da companhia é crescer 30% em vendas em 2011.
Fonte: iG
Medicamentos biossimilares devem começar a ser produzidos em breve no Brasil
Segundo especialistas, o impacto deles sobre a economia será gradual, porém a concorrência entre laboratórios deverá reduzir os preços.
São Paulo – Com a gradual perda de patente dos medicamentos biológicos originais, o Brasil deverá começar, em breve, a produzir e comercializar seus primeiros biossimilares – ou seja, cópias dos medicamentos biológicos de referência.
Obtidos a partir de bactérias, fungos ou células de mamíferos, esses novos medicamentos são apontados como uma revolução no tratamento de diversas doenças, como artrite reumatoide, lúpus, câncer e esclerose múltipla, entre outras. O impacto da chegada dos medicamentos biossimilares sobre a nossa economia, segundo especialistas, deverá acontecer aos poucos, até que a população e a comunidade médica tomem conhecimento de suas características e haja concorrência entre os laboratórios.
De acordo com informações publicadas no Bulletin Du Cancer 2010, o mercado de agentes biológicos no mundo movimentou US$ 71 bilhões em 2008, com taxa de crescimento de 17% ao ano. No Brasil, não há dados oficiais sobre o volume de agentes (medicamentos) biológicos, mas sabe-se que o déficit da balança comercial na área de medicamentos e equipamentos atingiu US$ 10 bilhões nos últimos oito anos, principalmente no que se refere a medicamentos de alto custo.
Crescimento gradual - Inicialmente, porém, será necessário criar confiança – tanto dos médicos quanto da população – nesse tipo de medicamento, que ainda não é muito conhecido. Para o especialista em Economia da Saúde Denizar Vianna, Coordenador de Centro de Excelência em Avaliação Econômica e Análise de Decisão da ProVac Network - Pan American Health Organization (PAHO), não haverá, imediatamente, uma guerra de preços acirrada, como a que ocorreu com a chegada dos medicamentos genéricos tradicionais. “Tampouco se espera que haverá muitos produtores de biossimilares, pois os custos fixos de produção são impactantes. Será preciso primeiro amadurecer o conhecimento das pessoas sobre eles, principalmente entre os médicos prescritores e os agentes financiadores”, ressalta.
Segundo o especialista, a perda de patente dos agentes biológicos originais e o início da produção dos biossimilares ao redor do mundo já começam a originar previsões para o mercado. O US Congressional Budget Office (CBO 2008) estima que haverá 10% de participação no mercado (market-share) e 20% de redução no preço no primeiro ano pós-lançamento do biossimilar. No quarto ano pós-lançamento, o market-share atingirá 35% e a queda no preço será de 40%. Já o banco de investimentos Merrill Lynch estima que haverá 3% de participação no mercado e 20% de redução no preço no primeiro ano pós-lançamento do Biossimilar. No quarto ano pós-lançamento, o market-share atingirá 25% e a queda no preço será de 35%.
Desafio: menor custo- No Brasil, os medicamentos biológicos já são regulamentados, desde o ano passado, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que exige que a segurança e a eficácia desses medicamentos seja comprovada para que seu uso seja liberado. Porém, o grande obstáculo para a entrada desses medicamentos no mercado será o preço, que é maior do que o dos medicamentos tradicionais por necessitarem de tecnologia de ponta e vários testes para serem desenvolvidos.
De acordo com o economista Armando Castelar, da FGV-RJ, o custo principal dos medicamentos é o pagamento de royalties, que remunera os investimentos em pesquisa e desenvolvimento das indústrias farmacêuticas. “A maior preocupação deveria ser o acesso amplo da população aos medicamentos a um custo tão baixo quanto possível, seja ele importado ou produzido domesticamente”, diz.
Segundo o IBGE, os medicamentos em geral respondem por quase metade dos gastos em saúde das famílias brasileiras (49% em dados de 2008). Essa proporção é maior para os mais pobres (76%) do que para os mais ricos (35%). “O SUS tem orçamento limitado e prioriza medicamentos de uso amplo, com custo relativamente baixo. No caso dos biossimilares, será necessário pensar em iniciativas que reduzam o custo desses medicamentos, pois isso terá impacto relevante sobre os gastos com saúde, tanto do Governo quanto da população”, observa o economista da FGV.
A questão da segurança - Como os biossimilares exigem acompanhamento em todas as fases, da produção à comercialização, haverá um controle rigoroso por parte da Anvisa para garantir a segurança desses medicamentos. Esse trabalho também deverá envolver o Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde, operadoras de planos de saúde e médicos prescritores, que farão registros sobre segurança, efetividade e desfechos clínicos dos pacientes. “Todo esse trabalho será essencial para criar não só a confiança da população, como também para facilitar a adaptação do nosso sistema de saúde à chegada desses novos tratamentos”, sublinha Denizar Vianna.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), fundada em 1949, é uma organização civil sem fins lucrativos, cuja finalidade é congregar médicos reumatologistas brasileiros, todos regularmente inscritos nos Conselhos Regionais de Medicina e regidos pela legislação vigente. Filiada à Associação Médica Brasileira, conta, atualmente, com mais de 1.500 associados, 23 sociedades regionais filiadas e 24 assessorias e comissões científicas, que atuam nas várias expressões dessa especialidade médica.
A entidade tem como propósito maior promover a qualidade de vida e a saúde da comunidade, contribuindo para a formulação de políticas públicas, bem como aprimorar os conhecimentos em reumatologia, estimulando os pesquisadores com prêmios, bolsas de estudo e financiamento de pesquisa. Com esta finalidade, desenvolve o projeto ProNuclear com a missão de fomentar núcleos de pesquisas em regiões carentes de educação pós-graduada em reumatologia. Conta também com o incentivo e a participação do Fundo de Auxílio à Pesquisa e Ensino em Reumatologia. Além disso, mantém duas publicações oficiais convencionais, sendo o Boletim e a Revista Brasileira de Reumatologia (RBR). Entre as conquistas mais recentes da entidade estão a criação da Câmara Técnica de Reumatologia, no Ministério da Saúde, em 2010, e a indexação da RBR na base de dados do Medline. [www.reumatologia.com.br ].
São Paulo – Com a gradual perda de patente dos medicamentos biológicos originais, o Brasil deverá começar, em breve, a produzir e comercializar seus primeiros biossimilares – ou seja, cópias dos medicamentos biológicos de referência.
Obtidos a partir de bactérias, fungos ou células de mamíferos, esses novos medicamentos são apontados como uma revolução no tratamento de diversas doenças, como artrite reumatoide, lúpus, câncer e esclerose múltipla, entre outras. O impacto da chegada dos medicamentos biossimilares sobre a nossa economia, segundo especialistas, deverá acontecer aos poucos, até que a população e a comunidade médica tomem conhecimento de suas características e haja concorrência entre os laboratórios.
De acordo com informações publicadas no Bulletin Du Cancer 2010, o mercado de agentes biológicos no mundo movimentou US$ 71 bilhões em 2008, com taxa de crescimento de 17% ao ano. No Brasil, não há dados oficiais sobre o volume de agentes (medicamentos) biológicos, mas sabe-se que o déficit da balança comercial na área de medicamentos e equipamentos atingiu US$ 10 bilhões nos últimos oito anos, principalmente no que se refere a medicamentos de alto custo.
Crescimento gradual - Inicialmente, porém, será necessário criar confiança – tanto dos médicos quanto da população – nesse tipo de medicamento, que ainda não é muito conhecido. Para o especialista em Economia da Saúde Denizar Vianna, Coordenador de Centro de Excelência em Avaliação Econômica e Análise de Decisão da ProVac Network - Pan American Health Organization (PAHO), não haverá, imediatamente, uma guerra de preços acirrada, como a que ocorreu com a chegada dos medicamentos genéricos tradicionais. “Tampouco se espera que haverá muitos produtores de biossimilares, pois os custos fixos de produção são impactantes. Será preciso primeiro amadurecer o conhecimento das pessoas sobre eles, principalmente entre os médicos prescritores e os agentes financiadores”, ressalta.
Segundo o especialista, a perda de patente dos agentes biológicos originais e o início da produção dos biossimilares ao redor do mundo já começam a originar previsões para o mercado. O US Congressional Budget Office (CBO 2008) estima que haverá 10% de participação no mercado (market-share) e 20% de redução no preço no primeiro ano pós-lançamento do biossimilar. No quarto ano pós-lançamento, o market-share atingirá 35% e a queda no preço será de 40%. Já o banco de investimentos Merrill Lynch estima que haverá 3% de participação no mercado e 20% de redução no preço no primeiro ano pós-lançamento do Biossimilar. No quarto ano pós-lançamento, o market-share atingirá 25% e a queda no preço será de 35%.
Desafio: menor custo- No Brasil, os medicamentos biológicos já são regulamentados, desde o ano passado, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que exige que a segurança e a eficácia desses medicamentos seja comprovada para que seu uso seja liberado. Porém, o grande obstáculo para a entrada desses medicamentos no mercado será o preço, que é maior do que o dos medicamentos tradicionais por necessitarem de tecnologia de ponta e vários testes para serem desenvolvidos.
De acordo com o economista Armando Castelar, da FGV-RJ, o custo principal dos medicamentos é o pagamento de royalties, que remunera os investimentos em pesquisa e desenvolvimento das indústrias farmacêuticas. “A maior preocupação deveria ser o acesso amplo da população aos medicamentos a um custo tão baixo quanto possível, seja ele importado ou produzido domesticamente”, diz.
Segundo o IBGE, os medicamentos em geral respondem por quase metade dos gastos em saúde das famílias brasileiras (49% em dados de 2008). Essa proporção é maior para os mais pobres (76%) do que para os mais ricos (35%). “O SUS tem orçamento limitado e prioriza medicamentos de uso amplo, com custo relativamente baixo. No caso dos biossimilares, será necessário pensar em iniciativas que reduzam o custo desses medicamentos, pois isso terá impacto relevante sobre os gastos com saúde, tanto do Governo quanto da população”, observa o economista da FGV.
A questão da segurança - Como os biossimilares exigem acompanhamento em todas as fases, da produção à comercialização, haverá um controle rigoroso por parte da Anvisa para garantir a segurança desses medicamentos. Esse trabalho também deverá envolver o Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde, operadoras de planos de saúde e médicos prescritores, que farão registros sobre segurança, efetividade e desfechos clínicos dos pacientes. “Todo esse trabalho será essencial para criar não só a confiança da população, como também para facilitar a adaptação do nosso sistema de saúde à chegada desses novos tratamentos”, sublinha Denizar Vianna.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), fundada em 1949, é uma organização civil sem fins lucrativos, cuja finalidade é congregar médicos reumatologistas brasileiros, todos regularmente inscritos nos Conselhos Regionais de Medicina e regidos pela legislação vigente. Filiada à Associação Médica Brasileira, conta, atualmente, com mais de 1.500 associados, 23 sociedades regionais filiadas e 24 assessorias e comissões científicas, que atuam nas várias expressões dessa especialidade médica.
A entidade tem como propósito maior promover a qualidade de vida e a saúde da comunidade, contribuindo para a formulação de políticas públicas, bem como aprimorar os conhecimentos em reumatologia, estimulando os pesquisadores com prêmios, bolsas de estudo e financiamento de pesquisa. Com esta finalidade, desenvolve o projeto ProNuclear com a missão de fomentar núcleos de pesquisas em regiões carentes de educação pós-graduada em reumatologia. Conta também com o incentivo e a participação do Fundo de Auxílio à Pesquisa e Ensino em Reumatologia. Além disso, mantém duas publicações oficiais convencionais, sendo o Boletim e a Revista Brasileira de Reumatologia (RBR). Entre as conquistas mais recentes da entidade estão a criação da Câmara Técnica de Reumatologia, no Ministério da Saúde, em 2010, e a indexação da RBR na base de dados do Medline. [www.reumatologia.com.br ].
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Governo economiza R$ 603,5 milhões na compra de medicamentos
No primeiro semestre deste ano, o Ministério da Saúde conseguiu economizar R$ 603,5 milhões em processos de aquisição de medicamentos e insumos para a saúde. Os recursos estão sendo reinvestidos na melhoria do atendimento ao cidadão pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o ministério, foram adotadas ferramentas como a utilização de banco de preços internacionais, negociação direta com os fabricantes, centralização da compra de alguns produtos e atendimento a recomendações de órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União.
Se incluída a variação cambial para os produtos comprados em dólar, a economia chega a R$ 651 milhões. “Com o dinheiro que conseguimos economizar, vamos ampliar o acesso da população a medicamentos e outros produtos para a saúde. É reinvestir o dinheiro da saúde na melhoria da saúde dos brasileiros”, afirma o ministro Alexandre Padilha. De janeiro a junho deste ano, o ministério adquiriu mais de 80 itens de medicamentos e insumos a um valor total de R$ 1,7 bilhão. Sem as medidas de gestão, esse gasto seria elevado para R$ 2,3 bilhões.
Economia - O valor da economia é suficiente para a instalação de aproximadamente 200 Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). Só com a compra de hemoderivados (medicamentos produzidos a partir do processamento do sangue), foi possível economizar R$ 63,2 milhões - quase 10% do total da economia nas compras deste semestre. Estes produtos custariam R$ 306,2 milhões e, após negociações, foram adquiridos a um valor de R$ 243 milhões.
Se incluída a variação cambial para os produtos comprados em dólar, a economia chega a R$ 651 milhões. “Com o dinheiro que conseguimos economizar, vamos ampliar o acesso da população a medicamentos e outros produtos para a saúde. É reinvestir o dinheiro da saúde na melhoria da saúde dos brasileiros”, afirma o ministro Alexandre Padilha. De janeiro a junho deste ano, o ministério adquiriu mais de 80 itens de medicamentos e insumos a um valor total de R$ 1,7 bilhão. Sem as medidas de gestão, esse gasto seria elevado para R$ 2,3 bilhões.
Economia - O valor da economia é suficiente para a instalação de aproximadamente 200 Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). Só com a compra de hemoderivados (medicamentos produzidos a partir do processamento do sangue), foi possível economizar R$ 63,2 milhões - quase 10% do total da economia nas compras deste semestre. Estes produtos custariam R$ 306,2 milhões e, após negociações, foram adquiridos a um valor de R$ 243 milhões.
quantiQ fecha nova parceria com a Merck para o mercado de Personal Care
A quantiQ se torna distribuidora das linhas de Dióxido de Titânio e DHA da Merck Brasil.
A quantiQ, maior distribuidora brasileira de produtos químicos e petroquímicos do Brasil, fecha uma nova e importante parceria na Unidade de Negócios Cosméticos: a área de Personal Care da Merk Brasil para as linhas de Dióxido de Titânio e DHA.
“Estamos confiantes na parceria com a quantiQ, pois acreditamos que sua expertise no mercado cosmético, tanto em nível técnico, de profissionalismo e ampla capacidade de distribuição, aliados à qualidade e inovação dos produtos Merck irão resultar em um excelente serviço a nossos clientes”, diz Edson Cordeiro, Head of Pigments & Life Science Solutions da Merck S.A. Brasil
“Este é um novo e importante passo para que a Unidade de Negócios Cosméticos da quantiQ seja reconhecida cada dia mais pela qualidade e disponibilidade no portfólio de materias primas para o mercado de personal care”, explica Tatiana Bianco, responsável pelo marketing da UN.
Perfil-A quantiQ é a maior distribuidora de produtos químicos do Brasil e é considerada a 18ª maior do mundo pela revista ICIS. Empresa diversificada, atua em 52 segmentos do mercado industrial, concentrados em 14 macromercados com um portfólio de mais de 700 produtos, entre commodities e especialidades químicas. Possui estrutura de vendas baseada no conhecimento profundo dos mercados atendidos e dos produtos oferecidos, com equipes dedicadas estruturadas em 11 Unidades de Negócios, com atuação exclusiva por mercados.
A quantiQ tem presença em todo o Brasil por meio de uma estrutura comercial e logística com centros de distribuição em Canoas (RS), Guarulhos (SP), o maior centro de soluções para a Indústria Química na América Latina, numa área de 104 mil m2, Mauá (SP), Simões Filho (BA) e Duque de Caxias (RJ), apoiados por filiais logísticas em Itajaí (SC), Santos (SP), Simões Filho (BA) e Recife (PE), além de escritórios de vendas em Canoas (RS), São Paulo (SP), Duque de Caxias (RJ), Salvador (BA) e Recife-(PE). [ www.quantiq.com.br].
Portal Fator Brasil
Anorexia: o transtorno psiquiátrico mais mortal de todos
Um estudo mostrou porque não devemos ignorar os casos sérios de anorexia da sociedade: a condição é a doença psiquiátrica mais letal, que pode apresentar até seis vezes mais risco de morte, quatro vezes maior do que depressão grave.
As chances são ainda piores para as pessoas com anorexia diagnosticada aos 20 anos. Elas têm 18 vezes mais risco de morte do que pessoas saudáveis da sua idade.
O estudo também descobriu que anorexia tem o dobro de risco de morte do que esquizofrenia e três vezes mais risco de morte do que transtorno bipolar.
Apesar da anorexia ser de longe o mais mortífero dos transtornos alimentares, as taxas de morte são também mais elevadas do que o normal em pessoas com bulimia e “transtorno alimentar não especificado” (TANE, diagnóstico comum para as pessoas com uma mistura de anorexia e bulimia atípicas).
O estudo é baseado na análise de dados coletados em 36 pesquisas diferentes publicadas entre 1966 e 2010. Depois de ajustar as taxas de mortalidade para o tamanho das amostras, os pesquisadores calculam:
- 5,1 mortes a cada mil pessoas com anorexia por ano. Anorexia aumenta o risco de morte em 5,86 vezes.
- 1,7 mortes a cada mil pessoas com bulimia por ano. Bulimia aumenta o risco de morte em 1,93 vezes.
- 3,3 mortes a cada mil pessoas com TANE por ano. TANE aumenta o risco de morte em 1,92 vezes.
Bulimia e TANE também carregam riscos significativos, mas os pesquisadores alertam que as pessoas com anorexia muitas vezes se tornam bulímicas, o que aumenta seu risco de morte.
O suicídio é um risco particular. Uma em cada cinco mortes de pessoas com anorexia é devido ao suicídio.
Os resultados mostram que anorexia é o diagnóstico psiquiátrico mais mortal. A taxa de mortalidade de 5,86 é muito superior que:
- Esquizofrenia, que aumenta o risco de morte 2,8 vezes em homens e 2,5 vezes nas mulheres.
- Transtorno bipolar, que aumenta o risco de morte 1,9 vezes em homens e 2,1 vezes nas mulheres.
- Depressão grave, que aumenta o risco de morte 1,5 vezes em homens e 1,6 vezes nas mulheres.
Por fim, o estudo também descobriu que idade desempenha um papel importante na doença. A anorexia aumenta o risco de morte:
- Três vezes, quando diagnosticada antes dos 15 anos.
- Dez vezes, quando diagnosticada entre 15 a 19 anos.
- 18 vezes, quando diagnosticada entre 20 a 29 anos.
- Seis vezes, quando diagnosticada com 30 ou mais anos.
[WebMD]
quarta-feira, 13 de julho de 2011
A verdade sobre o sexo e os jovens na geração atual
Não é preciso ser nenhum gênio para saber que a geração de hoje é muito mais avançada do que a passada – incluindo no sexo.
Então, se eles já não estão contentes com mais nada, e querem sempre mais, o que será do sexo daqui para frente? Tem que quebrar tabus, avançar a linha, para ser excitante? E agora que quase todos os tabus já foram quebrados, as pessoas com menos de 40 anos vão perder o interesse no sexo?
Erica Jong, que escreve sobre sexo, diz que em toda parte há sinais de que o ato tenha perdido seu “frisson” de liberdade. O sexo é menos picante quando não é proibido? O sexo em si pode não ter morrido, é claro, mas parece que a paixão sexual está quase.
É exagero dizer que a sociedade já não tem mais como avançar em matéria de sexo e perdeu o “frisson” por ele? O texto de
Erica possui alguns críticos, como a escritora Erin Gloria Ryan, que acusa Erica de focar no pessoal de meia-idade, não nos jovens reais, e ignorar a descoberta de uma geração totalmente nova e fascinada pelo sexo.
Também, a escritora Tracy Clark-Flory chama o texto de Jong de apenas o mais recente em uma longa história de argumentos sobre como o sexo está sendo corrompido ou destruído.
Porém, há algo que Erica fala que deve ser levado em consideração. Ela não é a primeira a notar que casais – e mesmo solteiros – de todas as gerações encontram-se em uma espécie de “estagnação sexual”, perseguindo uma nova emoção, porque a última tinha se tornado entediante.
Agora que a grande nuvem digital proporciona todas as possíveis combinações eróticas, qual o próximo tabu que alguém deve quebrar, além de um tipo de rejeição desafiadora da exploração sexual?
As preocupações de Erica Jong podem ser corretas, mas ela está errada em algo: não há nenhuma “reação contra o sexo”, pelo menos não geral. Mulheres jovens não estão virando as costas para o sexo, mas se estão tendo prazer é outra história – será que estão encontrando a emoção estremecedora que costumavam ter ou querem ter?
Enquanto o pornô não está tão em alta, a erótica digital e gratuita (muitas vezes retratando os próprios usuários) tornou-se um passatempo padrão. Vendas de brinquedos sexuais continuam a subir e muitos desses compradores têm menos de 40 anos.
Ou seja, não há indicação de que mulheres mais jovens estão fazendo sexo com menos frequência. Mas também é verdade que há nostalgia de um povo com menos de 40 anos de uma época que eles nem viveram.
As pessoas cultuam ídolos que não eram de seu tempo, como Audrey Hepburn e Marlena Dietrich. Meninas de 18 anos dedicam tempo a ver fotos glamourosas de modelos do início dos anos 1960. A stripper retro Dita von Tease é um ícone de estilo mais de uma década depois de ter feito sucesso.
Mulheres jovens não estão rejeitando o sexo; estão desejando o glamour que costumava cercá-lo. Sexo agora está em todos os lugares e “não representa” mais nada. Já se foi a época em que o sexo era grande coisa…
Encontros sexuais sem remorso ou culpa ainda existem, mas as pessoas mais jovens parecem divididas. Elas gostam da liberdade, mas querem as melhores partes de épocas passadas, também. Elas querem que a sedução, a incerteza, a busca, não necessariamente a monogamia missionária; mas luvas brancas, pérolas e flerte com um uísque em um bar interessante não parece muito mais envolvente do que shots de Red Bull e vodka e uma rapidinha no estacionamento?
Há ainda outra coisa a considerar: uma certa quantidade de desilusão com o sexo não é tendência, é biologia. Nossos cérebros são projetados para procurar novidades. A quantidade de novidade que cada um de nós procura depende da nossa própria química. Quando não obtemos novidade o suficiente, ficamos entediados.
A geração sexual de hoje torna possível para todos nós obter qualquer forma de novidade sexual que desejar, a qualquer momento que quiser. Se você trabalhasse em uma sorveteria, e pudesse tomar todo o sorvete que quisesse, o que aconteceria logo no segundo dia de trabalho? Sim, você ia enjoar de sorvete.[MSN]
HypeScience
Então, se eles já não estão contentes com mais nada, e querem sempre mais, o que será do sexo daqui para frente? Tem que quebrar tabus, avançar a linha, para ser excitante? E agora que quase todos os tabus já foram quebrados, as pessoas com menos de 40 anos vão perder o interesse no sexo?
Erica Jong, que escreve sobre sexo, diz que em toda parte há sinais de que o ato tenha perdido seu “frisson” de liberdade. O sexo é menos picante quando não é proibido? O sexo em si pode não ter morrido, é claro, mas parece que a paixão sexual está quase.
É exagero dizer que a sociedade já não tem mais como avançar em matéria de sexo e perdeu o “frisson” por ele? O texto de
Erica possui alguns críticos, como a escritora Erin Gloria Ryan, que acusa Erica de focar no pessoal de meia-idade, não nos jovens reais, e ignorar a descoberta de uma geração totalmente nova e fascinada pelo sexo.
Também, a escritora Tracy Clark-Flory chama o texto de Jong de apenas o mais recente em uma longa história de argumentos sobre como o sexo está sendo corrompido ou destruído.
Porém, há algo que Erica fala que deve ser levado em consideração. Ela não é a primeira a notar que casais – e mesmo solteiros – de todas as gerações encontram-se em uma espécie de “estagnação sexual”, perseguindo uma nova emoção, porque a última tinha se tornado entediante.
Agora que a grande nuvem digital proporciona todas as possíveis combinações eróticas, qual o próximo tabu que alguém deve quebrar, além de um tipo de rejeição desafiadora da exploração sexual?
As preocupações de Erica Jong podem ser corretas, mas ela está errada em algo: não há nenhuma “reação contra o sexo”, pelo menos não geral. Mulheres jovens não estão virando as costas para o sexo, mas se estão tendo prazer é outra história – será que estão encontrando a emoção estremecedora que costumavam ter ou querem ter?
Enquanto o pornô não está tão em alta, a erótica digital e gratuita (muitas vezes retratando os próprios usuários) tornou-se um passatempo padrão. Vendas de brinquedos sexuais continuam a subir e muitos desses compradores têm menos de 40 anos.
Ou seja, não há indicação de que mulheres mais jovens estão fazendo sexo com menos frequência. Mas também é verdade que há nostalgia de um povo com menos de 40 anos de uma época que eles nem viveram.
As pessoas cultuam ídolos que não eram de seu tempo, como Audrey Hepburn e Marlena Dietrich. Meninas de 18 anos dedicam tempo a ver fotos glamourosas de modelos do início dos anos 1960. A stripper retro Dita von Tease é um ícone de estilo mais de uma década depois de ter feito sucesso.
Mulheres jovens não estão rejeitando o sexo; estão desejando o glamour que costumava cercá-lo. Sexo agora está em todos os lugares e “não representa” mais nada. Já se foi a época em que o sexo era grande coisa…
Encontros sexuais sem remorso ou culpa ainda existem, mas as pessoas mais jovens parecem divididas. Elas gostam da liberdade, mas querem as melhores partes de épocas passadas, também. Elas querem que a sedução, a incerteza, a busca, não necessariamente a monogamia missionária; mas luvas brancas, pérolas e flerte com um uísque em um bar interessante não parece muito mais envolvente do que shots de Red Bull e vodka e uma rapidinha no estacionamento?
Há ainda outra coisa a considerar: uma certa quantidade de desilusão com o sexo não é tendência, é biologia. Nossos cérebros são projetados para procurar novidades. A quantidade de novidade que cada um de nós procura depende da nossa própria química. Quando não obtemos novidade o suficiente, ficamos entediados.
A geração sexual de hoje torna possível para todos nós obter qualquer forma de novidade sexual que desejar, a qualquer momento que quiser. Se você trabalhasse em uma sorveteria, e pudesse tomar todo o sorvete que quisesse, o que aconteceria logo no segundo dia de trabalho? Sim, você ia enjoar de sorvete.[MSN]
HypeScience
A saga masculina: eles têm mais e morrem mais de câncer
Segundo um novo estudo, homens são mais propensos do que mulheres a desenvolver e morrer de câncer.
Os pesquisadores dizem que não está claro porque há essa disparidade, mas pode ser em parte devido a fatores de estilo de vida, como fumar e beber mais e ir ao médico menos, ou fazer menos exames.
A análise levou em conta 36 tipos de tumores e cânceres sanguíneos diferentes que afetam ambos os sexos.
A Sociedade Americana de Câncer estima que os homens tenham cerca de 1 em 2 chances de desenvolver câncer em algum momento de suas vidas, em comparação com 1 em cada 3 para as mulheres.
Nos EUA, leucemia, câncer de cólon e reto, pâncreas e fígado mataram cerca de uma e meia a duas vezes mais homens do que mulheres ao longo de um período de 30 anos. Além disso, o câncer de pulmão matou quase duas vezes e meia mais homens durante esse tempo.
No geral, os pesquisadores descobriram que os homens eram mais propensos que mulheres a morrer da maioria dos cânceres – mas eles eram mais diagnosticados com câncer também. Após o diagnóstico, no entanto, as taxas relacionadas à sobrevivência para homens e mulheres tendiam a ser iguais. No entanto, os homens com alguns tipos de câncer eram mais propensos a morrer da doença do que as mulheres com o mesmo tipo.
Cânceres de lábio e garganta mataram cerca de cinco homens para cada mulher. Quatro vezes mais homens morreram de câncer de esôfago, e três vezes mais homens morreram de câncer de bexiga.
No entanto, as mulheres estão diminuindo a distância dos homens em alguns tipos de câncer, como câncer de pulmão. Casos de câncer de pulmão entre os homens diminuíram durante o período de estudo, mas mantiveram-se estáveis ou aumentaram em mulheres.
Idade, aparentemente, não desempenhou nenhum papel nas diferenças de taxas de mortalidade entre os sexos.
Os pesquisadores dizem que o estudo confirma uma tendência: os cânceres com maior taxa de mortalidade são cânceres de cabeça e pescoço, bexiga, pulmão, todos relacionados ao estilo de vida.
Segundo os cientistas, alguns tipos de câncer são inevitáveis devido a fatores como a predisposição genética, mas se é possível controlar, as pessoas devem fazer o melhor que puderem.
Em geral, as mulheres têm diagnósticos mais cedo e, consequentemente, estágios menos perigosos de câncer no momento do diagnóstico, embora isso não seja verdade para todos os tipos de câncer. Esses números podem ser porque as mulheres são mais propensas a checar sintomas.
Ou seja, a conclusão do estudo é que os homens não devem ignorar sintomas ou exames, e adotar estilos de vida mais saudáveis.
Claro que estilo de vida, como fumar e beber, importam, mas nem tudo se resume a isso também. Por exemplo, os homens podem ser mais expostos a agentes cancerígenos, terem diferenças hormonais e no metabolismo que desempenhem um papel, ou receberem menos proteção contra antioxidantes do que mulheres.
Se os pesquisadores puderem identificar as causas da diferença entre os sexos na incidência e mortalidade por câncer, ações preventivas poderiam reduzir a presença da doença em ambos os sexos.[CNN]
Hyperscience
Hospitais dos EUA sofrem com a falta de medicamentos
A grande maioria dos hospitais norte-americanos teve de restringir o uso de quimioterápicos e de outros medicamentos extremamente importantes para os pacientes nos últimos seis meses para lidar com a escassez, sem precedentes, de alguns medicamentos.
Mais de 80% dos hospitais pesquisados pela Associação Hospitalar Americana (AHS, pela sigla em inglês) relataram que tiveram de atrasar tratamentos e quase 70% disseram que os pacientes receberam drogas substitutas menos eficazes. Três de cada quatro hospitais informaram ter racionado ou restringido o uso de medicamentos escassos. Mas em alguns casos, como o do medicamento para leucemia cytarabine, não há substituto.
A pesquisa, que abrangeu mais de 800 hospitais, foi divulgada no Capitólio hoje como parte da pressão para uma tomada de ação do Legislativo. Um levantamento separado realizado pela Sociedade Americana de Farmacêuticos do Sistema de Saúde (ASHSP, pela sigla em inglês) estimou o custo adicional com o trabalho de funcionários dos hospitais para lidar com o problema em US$ 216 milhões por ano. Farmacêuticos e técnicos passam cerca de 17 horas por semana gerenciando a falta de medicamentos.
'Ritmo acelerado'
A Administração de Drogas e Alimentos dos EUA (FDA) relatou um recorde de 178 casos de falta de medicamentos em 2010. Embora a agência não tenha dados relativos a 2011, afirmou que os episódios de escassez "continuam num ritmo acelerado".
A maior parte dos casos envolve medicamentos antigos e genéricos que são administrados por injeção ou por via intravenosa, que incluem drogas para quimioterapia para o tratamento de câncer, antibióticos para tratamento de infecções e alimentação administrada por sonda para pacientes que não conseguem comer. Há também falta de drogas usadas em prontos-socorros e unidades de terapia intensiva.
Mais de 90% dos hospitais relataram falta de medicamentos anestésicos ou usados em cirurgias e usados em tratamentos de emergência e dois terços informaram escassez de quimioterápicos. Quase metade dos hospitais pesquisados relataram ter tido problemas com falta de medicamentos em 21 ou mais situações nos últimos seis meses.
Os problemas com falta de medicamentos estão ficando mais graves em parte por causa da consolidação da indústria farmacêutica, o que significa que muitos medicamentos genéricos injetáveis são atualmente fabricados por uma ou duas empresas como a Teva Pharmaceutical Industries Ltd ou a Hospira Inc. Quando uma empresa tem problemas de fabricação de um produto ou decide parar de produzi-lo, empresas competidoras não conseguem suprir a demanda rapidamente.
A pesquisa da ASHP mostrou que o pior episódio em 2010 envolveu uma droga chamada succinylcholine, um relaxante muscular que é usado para entubar pacientes com problemas respiratórios. O produto é fabricado pela Hospira e pela Sandoz, uma unidade da Novartis. A produção da Hospira foi reduzida no ano passado depois que a companhia não conseguiu comprar a matéria-prima ativa do medicamento e a Sandoz não conseguiu suprir a demanda de forma imediata. A Hospira informou que a produção foi retomada, mas a Sandoz não retornou os pedidos de comentário sobre o assunto.
Projetos
Três projetos de lei que estão no Senado e na Câmara exigem que as farmacêuticas notifiquem a FDA o mais rápido possível quando tiverem problemas que possam resultar na falta de um medicamento. Um dos projetos que está Câmara, apresentado pelos deputados Diana DeGette (democrata do Colorado) e Tom Rooney (republicano da Flórida) propõe que as empresas recebam multas de até US$ 10 mil por dia, com o limite de US$ 1,8 milhão, caso não relatem os problemas.
A medida também vai permitir que a FDA repasse a informação sobre escassez ou potencial falta de medicamentos para que os farmacêuticos dos hospitais tenham ideia melhor sobre a duração da escassez. A Hospira e o FDA apoiam o projeto.
O senador Amy Klobuchar (democrata de Minnesota), coautor de um projeto semelhante que está no Senado, disse que a lei tem como objetivo servir como um sistema prévio de aviso. Embora algumas empresas notifiquem a FDA sobre problemas potenciais como falta de matérias-primas usadas na fabricação de remédios, Klobuchar disse que isso acontece "ocasionalmente". A lei atual exige que as empresas relatem ao FDA casos nos quais elas sejam as únicas fornecedoras de um medicamento e que pretendam deixar de fabricá-lo.
O FDA disse que 38 problemas de falta de medicamentos foram evitados em 2010 quando as empresas voluntariamente notificaram a agência a respeito de alguma droga. Em alguns casos, o aviso prévio dá à FDA tempo para trabalhar com outras fabricantes para aumentar a produção de medicamentos e evitar a escassez.
As informações são da Dow Jones.
Chávez deve passar por quimioterapia
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou hoje que muito provavelmente será submetido a quimioterapia e radioterapia, em uma terceira fase de seu tratamento contra o câncer, para "blindar" seu corpo das celulares malignas.
"Tenho um câncer, mas não como alguns queriam", disse o líder de 56 anos, ao comentar sua enfermidade. Em telefonema à emissora de televisão estatal, ele afirmou que sua recuperação avança positivamente. "Estamos começando uma segunda etapa de tratamento e provavelmente uma terceira que poderia ser um pouco dura, que é tratar de blindar o corpo dessas células malignas", afirmou o governante, ao explicar alguns detalhes do tratamento.
Chávez acrescentou que hoje se reunirá com seu "estado maior médico" para entrar de vez na segunda etapa do tratamento, e posteriormente na seguinte. O presidente não informou quando começará esta terceira etapa, mas acrescentou que "muito provavelmente exigirá a aplicação, bem, dos métodos que se conhecem".
Segundo ele, os métodos dependerão da evolução e dos diagnósticos subsequentes, "mas poderia ser radioterapia ou quimioterapia, para atacar duro, com cavalaria, qualquer possibilidade, qualquer (célula maligna) latente que esteja ali".
Chávez não disse especificamente onde ocorreu o câncer, porém negou que houvesse "picado" o cólon. Apenas comentou que o tratamento recebido em Havana, na primeira fase da doença, foi bem, "graças a Deus e à ciência médica, e a este corpo que parece mais duro do que eu mesmo pensava".
Ao tratar de alguns detalhes de sua enfermidade, Chávez recordou que, em 20 de junho, foi submetido em Cuba a uma "dura" intervenção, que se estendeu por seis horas, para a retirada de um tumor cancerígeno, que ele descobriu que era tão grande como "uma bola de beisebol" e que estava "encapsulado".
Recuperando-se, Chávez limitou seus atos públicos e longos discursos, aparecendo agora brevemente na televisão estatal. O governante também envia algumas mensagens pelo Twitter.
A emissora estatal informou ontem que um bispo realizou uma missa no pátio da Academia Militar, pedindo pela saúde de Chávez.
Ao final da homilia, o bispo Mario Moronta, amigo próximo do presidente, deu a ele a "unção dos enfermos". "Não é preciso se assustar. Há seis anos me deram (o sacramento) duas vezes. Eu estava mais para lá que para cá e olhem onde estou", comentou Moronta antes de aplicar a bênção na fronte do presidente.
No domingo, o ex-vice-presidente José Vicente Rangel afirmou a uma revista colombiana que no momento Chávez "não vai necessitar" de quimioterapia. Além disso, Rangel desmentiu versões segundo as quais o câncer do presidente era no cólon, porém não informou onde seria esse câncer.
As informações são da Associated Press.
"Tenho um câncer, mas não como alguns queriam", disse o líder de 56 anos, ao comentar sua enfermidade. Em telefonema à emissora de televisão estatal, ele afirmou que sua recuperação avança positivamente. "Estamos começando uma segunda etapa de tratamento e provavelmente uma terceira que poderia ser um pouco dura, que é tratar de blindar o corpo dessas células malignas", afirmou o governante, ao explicar alguns detalhes do tratamento.
Chávez acrescentou que hoje se reunirá com seu "estado maior médico" para entrar de vez na segunda etapa do tratamento, e posteriormente na seguinte. O presidente não informou quando começará esta terceira etapa, mas acrescentou que "muito provavelmente exigirá a aplicação, bem, dos métodos que se conhecem".
Segundo ele, os métodos dependerão da evolução e dos diagnósticos subsequentes, "mas poderia ser radioterapia ou quimioterapia, para atacar duro, com cavalaria, qualquer possibilidade, qualquer (célula maligna) latente que esteja ali".
Chávez não disse especificamente onde ocorreu o câncer, porém negou que houvesse "picado" o cólon. Apenas comentou que o tratamento recebido em Havana, na primeira fase da doença, foi bem, "graças a Deus e à ciência médica, e a este corpo que parece mais duro do que eu mesmo pensava".
Ao tratar de alguns detalhes de sua enfermidade, Chávez recordou que, em 20 de junho, foi submetido em Cuba a uma "dura" intervenção, que se estendeu por seis horas, para a retirada de um tumor cancerígeno, que ele descobriu que era tão grande como "uma bola de beisebol" e que estava "encapsulado".
Recuperando-se, Chávez limitou seus atos públicos e longos discursos, aparecendo agora brevemente na televisão estatal. O governante também envia algumas mensagens pelo Twitter.
A emissora estatal informou ontem que um bispo realizou uma missa no pátio da Academia Militar, pedindo pela saúde de Chávez.
Ao final da homilia, o bispo Mario Moronta, amigo próximo do presidente, deu a ele a "unção dos enfermos". "Não é preciso se assustar. Há seis anos me deram (o sacramento) duas vezes. Eu estava mais para lá que para cá e olhem onde estou", comentou Moronta antes de aplicar a bênção na fronte do presidente.
No domingo, o ex-vice-presidente José Vicente Rangel afirmou a uma revista colombiana que no momento Chávez "não vai necessitar" de quimioterapia. Além disso, Rangel desmentiu versões segundo as quais o câncer do presidente era no cólon, porém não informou onde seria esse câncer.
As informações são da Associated Press.
Farmacêutica GERMED vence mais uma batalha contra a AstraZeneca
O laboratório Germed venceu mais uma batalha contra a Astrazeneca. Em importante Decisão, o Tribunal de Justiça julgou improvido um recurso da AstraZeneca, cuja tentativa era retirar do mercado o medicamento genérico rosuvastatina cálcica, da Germed.
A farmacêutica Astrazeneca sofreu mais uma derrota. É que o Tribunal de Justiça definitivamente julgou o recurso da farmacêutica cuja tentativa era impedir a empresa Germed de fabricar e comercializar a versão genérica de seu medicamento Crestor. O Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso por unanimidade (três votos contra e nenhum a favor) e decidiu que a Germed tem direito de permanecer no mercado com seu medicamento rosuvastatina cálcica até que haja efetiva demonstração de eventual infração, o que não ocorreu até agora.
Somente neste ano é a quinta ação que a AstraZeneca propõe para tentar barrar a entrada de genéricos no mercado. E sua estratégia vai desde ações na Justiça Federal como Estadual, tanto em Brasília como em São Paulo e Cotia. Suas teses vão desde o fato de que possui uma patente de formulação e nenhuma empresa poderia fabricar genérico, passando por tentativa de proibição da ANVISA em conceder registro de genérico de seu produto até a tentativa de proteção dos dados.
Como a Astrazeneca não possui patente da molécula rosuvastatina, suas tentativas de barrar a entrada de genéricos vão desde o uso da patente de formulação para procurar uma extensão ao seu direito até a tentativa de trazer para o sistema jurídico brasileiro institutos e teses estrangeiras de proteção de produtos.
A Germed tem a certeza de que seu produto não infringe nenhuma patente, pois foi desenvolvido utilizando dados que estão em domínio público e com a observância e respeito às patentes das empresas nacionais e multinacionais. A empresa informa ainda que irá contestar e impugnar qualquer tentativa de criação de barreira à comercialização de seu produto no mercado, pois entende legítimo seu direito e não concorda com as teses jurídicas apresentadas até agora.
A Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PRÓ-GENÉRICOS) já iniciou perante a Secretaria de Direito Econômico (SDE) uma investigação para apurar possíveis atos contra a ordem econômica e ao direito concorrencial praticados pela Astrazeneca. A PRÓ-GENÉRICOS, ainda, iniciou uma ação contra a AstraZeneca por entender que a patente utilizada por ela é nula.
A Germed Pharma comercializa o genérico do CRESTOR (Rosuvastatina Cálcica) com autorização da ANVISA. A Rosuvastatina é um medicamento do grupo das estatinas utilizada no tratamento da hipercolesterolemia (colesterol alto) e condições relacionadas e na prevenção das doenças cardiovasculares. Assim como outras estatinas, a rosuvastatina atua como inibidor competitivo da HMG-CoA redutase reduzindo a produção endógena do colesterol.
Fonte: Chaits Comunicações
terça-feira, 12 de julho de 2011
Umbigo humano é o lar de várias bactérias até então desconhecidas
Você nunca imaginou que seu umbigo seria a casa de tanta coisa estranha, incluindo 662 micróbios aparentemente novos para a ciência.
Uma nova pesquisa que tirou amostragens de DNA de cepas no umbigo de doadores voluntários demonstrou que o umbigo humano é, aparentemente, um ambiente propício para bactérias.
Até agora, eles encontraram 1.400 estirpes bacterianas diferentes, sendo que quase metade das quais nunca tinham sido vistas antes.
O estudo foi criado para interessar as pessoas em microbiologia e atenuar as preocupações do público sobre micróbios que causam doenças. Além disso, rendeu muitos dados novos sobre o “microbioma” do homem, ou seja, os micro-organismos que vivem no nosso interior.
A pele ainda não tinha sido muito bem estudada, e os pesquisadores queriam examinar os umbigos porque eles são mais difíceis de se lavar e esfregar do que o resto do corpo.
Dois escritores cientistas, Carl Zimmer e Peter Aldhous, doaram amostras. Enquanto a amostra de Peter falhou em produzir colônias de bactérias, a amostra de Carl era cheia de vida. Algumas espécies em seu microbioma tinham sido encontradas somente no oceano. Outra, uma espécie chamada Georgenia, só foi encontrada viva no solo no Japão, onde Carl nunca esteve – mas que de alguma forma chegou até ele.
Os pesquisadores registraram um grande número de micróbios novos, mas a maioria deles foi encontrada em pequenas quantidades. Cerca de 40 espécies representam em média 80% da população bacteriana dos nossos umbigos.
E já digo que não adianta ficar paranoico: provavelmente, tentar lavar seu umbigo repetidamente não vai levar embora as tantas bactérias que lhe fazem companhia…[POPSCI]
Modernização: novo mapeamento digital de DNA é mais preciso
Desde 1983, os geneticistas conhecem o método da RCP (reação em cadeia da polimerase, PCR na sigla em inglês), que é uma ampliação “gráfica” de um cromossomo e se usa para fazer mapeamento do DNA. Cientistas desenvolveram agora uma versão melhorada da RCP: um mapeamento digital.
O novo método pode proporcionar uma série de melhorias em diagnósticos médicos. Os cientistas citam a detecção do câncer, o exame pré-natal, a verificação de contaminação em alimentos e a análise celular como exemplos de setores que devem ser aperfeiçoados com o novo mapeamento digital dos genes.
A grande diferença do modelo antigo para o novo é o material. Enquanto a antiga RCP usava válvulas microscópicas para poder “enxergar” as cadeias de DNA, o procedimento recém-desenvolvido coloca a cadeia genética em uma espécie de “tela líquida”, na qual um fluido tem a função de expor as cadeias cromossômicas em câmaras. A precisão é imensa: mais de um milhão de câmaras são subdivididas na observação, cada qual com uma informação genética diferente.
Fazendo uma comparação grosseira, é como uma câmera fotográfica com mais megapixels. Quanto mais megapixels, melhor a definição da foto. Da mesma forma, a RCP digital apresenta o DNA em uma “definição” muito superior. Mais exatamente, cerca de 100 vezes mais precisão em relação ao método anterior. E os cientistas afirmam serem capazes de tornar a precisão ainda dez vezes maior.
Além da vantagem visual, o novo mapeamento evita alguns problemas que o antigo tinha. Por exemplo, a cadeia de DNA acabava se desidratando durante a polimerase, devido às oscilações de temperatura na operação. Com a “tela líquida”, digital, esse é mais um problema solucionado. Os cientistas esperam que o procedimento seja usado em breve para agilizar os diagnósticos.[ScienceDaily]
Quantas mutações genéticas você têm?
Segundo um novo estudo, quando os pais passam os genes para seus filhos, uma média de 60 alterações são introduzidas no código genético da criança.
Qualquer mutação entre essas cinco dúzias pode ser a fonte da maior parte das diferenças na aparência e no comportamento das pessoas em relação a seus pais. Essas mudanças no código genético são a força motriz para a evolução dos seres vivos.
As 60 alterações do código genético podem parecer muito, mas são menos do que os pesquisadores esperavam. Eles estimavam que os pais contribuíssem com 100 ou até 200 mutações nos genes de seus filhos. Ou seja, as mutações humanas ocorrem de maneira muito mais lenta do que era esperado.
Os pesquisadores analisaram a sequência genética completa de duas famílias, que haviam sido coletadas para o Projeto Genoma. Eles procuraram novas mutações nas crianças que não estavam presentes no genoma de seus pais, como se estivessem procurando agulha no palheiro, já que houve apenas uma mutação em cada 100 milhões de letras do DNA.
O número de mutações foi drasticamente diferente entre as duas famílias. Em uma dela, 92% das mutações derivaram do pai e na outra, 64% tiveram sua origem na mãe. Isso foi uma surpresa para os cientistas, pois como o genoma é copiado mais vezes no espermatozóide, muitas pessoas acreditavam que as mutações viriam em maior número por parte do pai.
As novas técnicas desenvolvidas para a pesquisa poderão ser utilizadas no futuro para novas pesquisas. É esperado que a partir delas seja possível descobrir, por exemplo, como a idade dos pais altera o número de alterações genéticas de seus descendentes. [Life'sLittleMysteries]
Anticoagulante oral da Bayer é aprovado pelo FDA
Tratamento com comprimidos de rivaroxabana pode prevenir a trombose venosa profunda, que atinge uma em cada mil pessoas por ano e acomete até 60% dos pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas de joelho e quadril.
O órgão regulador do setor de medicamentos dos Estados Unidos, o FDA (sigla para Food and Drug Administration) acaba de aprovar a rivaroxabana (Xarelto®, da Bayer HealthCare Pharmaceuticals), para a prevenção da trombose venosa profunda (TVP). Trata-se do primeiro tratamento oral de dose única para prevenção da TVP em pacientes submetidos à cirurgia de artroplastia de quadril ou joelho. O medicamento é o único anticoagulante oral com aprovação norte-americana para a profilaxia da TVP em pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia, à qual são submetidos cerca de 800 mil norte-americanos por ano, de acordo com a American Academy of Orthopedic Surgeons.
O Xarelto® já foi lançado no Brasil, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a mesma indicação. O tratamento profilático oral à base de rivaroxabana já é disponível em mais de 100 países.
Como age a rivaroxabana, princípio ativo de Xarelto® – A rivaroxabana é um anticoagulante que age especificamente sobre o fator que atua na formação dos coágulos chamado fator Xa. O medicamento garante comodidade ao paciente, pois é administrado via oral em dose única diária, enquanto a maioria dos tratamentos é injetável. Ao contrário dos medicamentos disponíveis no mercado, a rivaroxabana não possui interação alimentar ou medicamentosa e não demanda monitoramento da atividade de coagulação por meio de exames de sangue, nem de ajustes frequentes da dose. “Esse medicamento representa uma evolução para a prevenção da trombose venosa profunda, pois garante mais conforto e comodidade ao paciente que pode fazer o tratamento em casa”, afirma o Dr. Marcos Lago, Gerente Médico da Bayer HealthCare Pharmaceuticals.
A formação de coágulos sanguíneos nas veias (mais frequente na perna ou na coxa) é responsável pela trombose venosa profunda, que causa o entupimento das veias. Isso pode acontecer devido a problemas genéticos, lesões nas veias, em pessoas com tendência à coagulação (hipercoagulabilidade) entre outras causas. Além disso, pacientes submetidos à cirurgia de substituição total de joelho ou quadril também apresentam risco elevado, entre 40% e 60% para os que não são submetidos à prevenção adequada.
Estatísticas mundiais revelam que a trombose venosa profunda é a terceira doença cardiovascular mais frequente no mundo depois dos problemas de coração e do derrame (AVC).
Uma nova indicação para a rivaroxabana – A rivaroxabana (Xarelto®, da Bayer HealthCare Pharmaceuticals) está sendo analisada por autoridades de saúde ao redor do mundo – incluindo Brasil, EUA, Japão e Europa – para a prevenção de acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes com fibrilação atrial. A submissão da rivaroxabana a essas aprovações tem como base os resultados do estudo global ROCKET AF e do estudo de Fase III J-ROCKET AF, que foi totalmente conduzido no Japão. Esses estudos investigaram o desempenho da rivaroxabana em comparação a doses ajustadas de varfarina em pacientes com fibrilação atrial em risco para AVC.
Resultados preliminares do estudo de Fase III ROCKET AF, realizado com mais de 14 mil pacientes em 1.100 centros de pesquisa de 45 países, mostram que a rivaroxabana atingiu o objetivo de eficácia para a prevenção de AVC. O desempenho da rivaroxabana, na dose de 20 mg, uma vez ao dia, foi superior quando comparado com a terapia padrão (varfarina) com a dose ajustada em pacientes portadores de fibrilação atrial (FA), apresentando 21% de diminuição do risco de ocorrência de um AVC e de embolia sistêmica.
Perfil-A Bayer HealthCare Pharmaceuticals, divisão da Bayer HealthCare, reúne 38 mil funcionários, em mais de 150 países e está entre as dez maiores corporações de especialidades farmacêuticas do mundo com faturamento anual superior a €10 bilhões. A Bayer HealthCare Pharmaceuticals é formada pela união mundial da Bayer e da Schering AG, oficializada em 2006. A unidade brasileira é a sua maior subsidiária na América Latina. A atuação no Brasil contempla diferentes áreas de negócio: Saúde Feminina, Medicina Especializada, Medicina Geral e Diagnósticos por Imagem.
O órgão regulador do setor de medicamentos dos Estados Unidos, o FDA (sigla para Food and Drug Administration) acaba de aprovar a rivaroxabana (Xarelto®, da Bayer HealthCare Pharmaceuticals), para a prevenção da trombose venosa profunda (TVP). Trata-se do primeiro tratamento oral de dose única para prevenção da TVP em pacientes submetidos à cirurgia de artroplastia de quadril ou joelho. O medicamento é o único anticoagulante oral com aprovação norte-americana para a profilaxia da TVP em pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia, à qual são submetidos cerca de 800 mil norte-americanos por ano, de acordo com a American Academy of Orthopedic Surgeons.
O Xarelto® já foi lançado no Brasil, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a mesma indicação. O tratamento profilático oral à base de rivaroxabana já é disponível em mais de 100 países.
Como age a rivaroxabana, princípio ativo de Xarelto® – A rivaroxabana é um anticoagulante que age especificamente sobre o fator que atua na formação dos coágulos chamado fator Xa. O medicamento garante comodidade ao paciente, pois é administrado via oral em dose única diária, enquanto a maioria dos tratamentos é injetável. Ao contrário dos medicamentos disponíveis no mercado, a rivaroxabana não possui interação alimentar ou medicamentosa e não demanda monitoramento da atividade de coagulação por meio de exames de sangue, nem de ajustes frequentes da dose. “Esse medicamento representa uma evolução para a prevenção da trombose venosa profunda, pois garante mais conforto e comodidade ao paciente que pode fazer o tratamento em casa”, afirma o Dr. Marcos Lago, Gerente Médico da Bayer HealthCare Pharmaceuticals.
A formação de coágulos sanguíneos nas veias (mais frequente na perna ou na coxa) é responsável pela trombose venosa profunda, que causa o entupimento das veias. Isso pode acontecer devido a problemas genéticos, lesões nas veias, em pessoas com tendência à coagulação (hipercoagulabilidade) entre outras causas. Além disso, pacientes submetidos à cirurgia de substituição total de joelho ou quadril também apresentam risco elevado, entre 40% e 60% para os que não são submetidos à prevenção adequada.
Estatísticas mundiais revelam que a trombose venosa profunda é a terceira doença cardiovascular mais frequente no mundo depois dos problemas de coração e do derrame (AVC).
Uma nova indicação para a rivaroxabana – A rivaroxabana (Xarelto®, da Bayer HealthCare Pharmaceuticals) está sendo analisada por autoridades de saúde ao redor do mundo – incluindo Brasil, EUA, Japão e Europa – para a prevenção de acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes com fibrilação atrial. A submissão da rivaroxabana a essas aprovações tem como base os resultados do estudo global ROCKET AF e do estudo de Fase III J-ROCKET AF, que foi totalmente conduzido no Japão. Esses estudos investigaram o desempenho da rivaroxabana em comparação a doses ajustadas de varfarina em pacientes com fibrilação atrial em risco para AVC.
Resultados preliminares do estudo de Fase III ROCKET AF, realizado com mais de 14 mil pacientes em 1.100 centros de pesquisa de 45 países, mostram que a rivaroxabana atingiu o objetivo de eficácia para a prevenção de AVC. O desempenho da rivaroxabana, na dose de 20 mg, uma vez ao dia, foi superior quando comparado com a terapia padrão (varfarina) com a dose ajustada em pacientes portadores de fibrilação atrial (FA), apresentando 21% de diminuição do risco de ocorrência de um AVC e de embolia sistêmica.
Perfil-A Bayer HealthCare Pharmaceuticals, divisão da Bayer HealthCare, reúne 38 mil funcionários, em mais de 150 países e está entre as dez maiores corporações de especialidades farmacêuticas do mundo com faturamento anual superior a €10 bilhões. A Bayer HealthCare Pharmaceuticals é formada pela união mundial da Bayer e da Schering AG, oficializada em 2006. A unidade brasileira é a sua maior subsidiária na América Latina. A atuação no Brasil contempla diferentes áreas de negócio: Saúde Feminina, Medicina Especializada, Medicina Geral e Diagnósticos por Imagem.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Exército abre 139 vagas para oficiais de saúde
Vagas são para médicos, farmacêuticos e dentistas. Cursos têm duração de 38 semanas e serão realizados no Rio e Salvador.
O Exército, através do Departamento de Educação e Cultura, abriu inscrições nesta segunda-feira (11) do concurso público de admissão e matrícula, em 2012, nos Cursos de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde. No total são 139 vagas. Os Cursos de Formação de Oficiais Farmacêuticos (9 vagas) e Dentistas (14 vagas) serão realizados na Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx) em Salvador, e o Curso de Formação de Oficiais Médicos (116 vagas) será realizado na Escola de Saúde do Exército (EsSEx) no Rio de Janeiro – RJ. Os cursos duram 38 semanas. Após a formação, os aprovados se tornam 1º tenente do Serviço de Saúde do Exército.
As inscrições devem ser feitas até 5 de agosto nos sites http://www.essex.ensino.eb.br e http://www.makiyama.com.br. O valor da taxa de inscrição será de R$ 130.
O candidato deve ter concluído o curso de graduação em medicina, farmácia ou odontologia, nas áreas abrangidas pelo concurso, além de ter idade mínima de 20 anos e máxima de 36 anos, completados no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano da matrícula no curso.
O concurso terá exame intelectual; inspeção de saúde; exame de aptidão física e revisão médica e comprovação dos requisitos biográficos exigidos dos candidatos. O exame intelectual será no dia 25 de setembro.
Veja as vagas:
Medicina - Curso de Formação de Oficiais Médicos (CFO Med):
Anestesiologia - 5 vagas
Cancerologia - 4 vagas
Cardiologia - 5 vagas
Cirurgia Geral - 8 vagas
Clínica Médica - 7 vagas
Cirurgia Vascular - 2 vagas
Dermatologia - 2 vagas
Endocrinologia e Metabologia - 2 vagas
Endoscopia Digestiva - 2 vagas
Gastroenterologia - 2 vagas
Ginecologia-Obstetrícia - 5 vagas
Infectologia - 3 vagas
Medicina Nuclear - 2 vagas
Nefrologia - 4 vagas
Neurocirurgia - 3 vagas
Neurologia - 2 vagas
Oftalmologia - 2 vagas
Ortopedia/ Traumatologia - 5 vagas
Patologia - 3 vagas
Pediatria - 4 vagas
Proctologia - 1 vaga
Psiquiatria - 3 vagas
Radiologia - 5 vagas
Radioterapia - 1 vaga
Sem Especialidade - 30 vagas
Urologia - 4 vagas
Farmácia - Curso de Formação de Oficiais Farmacêuticos (CFO Farm):
Farmacêutico Bioquímico - 7 vagas
Farmacêutico Industrial – 2 vagas
Odontologia - Curso de Formação de Oficiais Dentistas (CFO Dent):
Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial - 3 vagas
Dentística Restauradora - 1 vaga
Endodontia - 3 vagas
Odontopediatria - 1 vaga
Ortodontia - 2 vagas
Periodontia - 1 vaga
Prótese Dentária - 3 vagas
Fonte: G1
Traqueia sintética salva vida de paciente
esquisadores europeus misturaram nanotecnologia e engenharia de tecidos para criar uma traqueia totalmente artificial, que pode ter salvado a vida de um paciente com câncer nesse órgão.
O feito foi noticiado pela rede britânica BBC um mês após o transplante do órgão sintético, considerado um sucesso pela equipe. A operação aconteceu na Suécia, no Hospital Universitário Karolinska, e foi coordenada pelo italiano Paolo Macchiarini.
Segundo a BBC, o receptor da traqueia, o geólogo Andemariam Teklesenbet Beyene, 36, da Eritreia (África Oriental), está se recuperando bem da cirurgia. Ele cursava o doutorado na Islândia quando foi diagnosticado com um tumor na traqueia.
O câncer, com o tamanho de uma bola de tênis, ameaçava sufocar o geólogo. O único caminho era removê-lo, carregando junto a traquéia inteira do paciente.
Para substituir o órgão que seria perdido, os especialistas primeiro obtiveram uma imagem tridimensional da traqueia de Beyene, detalhada o suficiente para permitir a recriação dela.
Entrou em cena, depois disso, uma equipe do University College de Londres, liderada por Alexander Seifalian.
Eles foram responsáveis por desenvolver o "esqueleto" da traqueia sintética, montado com técnicas de nanotecnologia (a manipulação de estruturas com tamanho de bilionésimos de metro).
Graças aos dados 3D, que serviram de molde virtual, os pesquisadores produziram uma réplica praticamente idêntica à traqueia original.
SEMEANDO
A estrutura e a composição do "esqueleto" da traqueia, patenteados pela universidade britânica, minimizam as chances de rejeição do transplante e incentivam o crescimento de células do próprio paciente sobre o objeto.
E esse foi o passo seguinte: a obtenção de células tronco da medula óssea do geólogo, as quais foram cultivadas num "ensopado" em especial em laboratório, junto com o esqueleto da traquéia feito previamente.
O conjunto também incluía células obtidas do nariz de Beyene -importantes por causa da conexão direta desse órgão com a traqueia.
No fim, os cientistas obtiveram uma estrutura com características biológicas muito parecidas com as de uma traqueia natural.Como as células que recobriram o esqueleto do órgão são do próprio paciente, e como a estrutura não biológica é inerte, não havia perigo de rejeição.
Numa operação que durou 12 horas, a equipe coordenada por Paolo Macchiarini retirou a traqueia afetada pelo tumor e a substituiu pelo órgão criado em laboratório.
FUTURO
O próximo passo da equipe é usar outra traqueia artificial para substituir o órgão numa criança coreana de nove meses, portadora de malformação congênita.
O grupo aposta que estruturas assim serão usadas para reconstruir outros órgãos.
O feito foi noticiado pela rede britânica BBC um mês após o transplante do órgão sintético, considerado um sucesso pela equipe. A operação aconteceu na Suécia, no Hospital Universitário Karolinska, e foi coordenada pelo italiano Paolo Macchiarini.
Segundo a BBC, o receptor da traqueia, o geólogo Andemariam Teklesenbet Beyene, 36, da Eritreia (África Oriental), está se recuperando bem da cirurgia. Ele cursava o doutorado na Islândia quando foi diagnosticado com um tumor na traqueia.
O câncer, com o tamanho de uma bola de tênis, ameaçava sufocar o geólogo. O único caminho era removê-lo, carregando junto a traquéia inteira do paciente.
Para substituir o órgão que seria perdido, os especialistas primeiro obtiveram uma imagem tridimensional da traqueia de Beyene, detalhada o suficiente para permitir a recriação dela.
Entrou em cena, depois disso, uma equipe do University College de Londres, liderada por Alexander Seifalian.
Eles foram responsáveis por desenvolver o "esqueleto" da traqueia sintética, montado com técnicas de nanotecnologia (a manipulação de estruturas com tamanho de bilionésimos de metro).
Graças aos dados 3D, que serviram de molde virtual, os pesquisadores produziram uma réplica praticamente idêntica à traqueia original.
SEMEANDO
A estrutura e a composição do "esqueleto" da traqueia, patenteados pela universidade britânica, minimizam as chances de rejeição do transplante e incentivam o crescimento de células do próprio paciente sobre o objeto.
E esse foi o passo seguinte: a obtenção de células tronco da medula óssea do geólogo, as quais foram cultivadas num "ensopado" em especial em laboratório, junto com o esqueleto da traquéia feito previamente.
O conjunto também incluía células obtidas do nariz de Beyene -importantes por causa da conexão direta desse órgão com a traqueia.
No fim, os cientistas obtiveram uma estrutura com características biológicas muito parecidas com as de uma traqueia natural.Como as células que recobriram o esqueleto do órgão são do próprio paciente, e como a estrutura não biológica é inerte, não havia perigo de rejeição.
Numa operação que durou 12 horas, a equipe coordenada por Paolo Macchiarini retirou a traqueia afetada pelo tumor e a substituiu pelo órgão criado em laboratório.
FUTURO
O próximo passo da equipe é usar outra traqueia artificial para substituir o órgão numa criança coreana de nove meses, portadora de malformação congênita.
O grupo aposta que estruturas assim serão usadas para reconstruir outros órgãos.
Planos de saúde serão reajustados em até 7,69%
São Paulo - Planos de saúde individuais contratados a partir de 1999 poderão ser reajustados em até 7,69% a partir do mês que vem. O percentual, que foi divulgado hoje pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), deverá atingir 8 milhões de consumidores no país.
A correção no valor da mensalidade só poderá ser aplicada a partir da data de aniversário do contrato. Valores retroativos poderão ser cobrados se a defasagem for de até quatro meses. Isso acontece porque as operadoras entraram com pedido de autorização para reajuste nos contratos com aniversário entre maio de 2011 e abril de 2012, mas a ANS só liberou a corração agora.
Com isso, quem tiver plano com aniversário em maio, por exemplo, receberá a mensalidade de agosto já corrigida, mas acrescida de um adicional retroativo. A ANS orienta os consumidores a observarem nos seus boletos de cobrança se o percentual e o valor absoluto do aumento foram devidamente identificados.
O reajuste não vale para os planos de saúde coletivos oferecidos por empresas e associações. Nesse caso, o valor da mensalidade não sofre regulação porque a ANS entende que há um maior poder de negociação por parte dos contratantes. Por representarem grupos mais numerosos, eles teriam maior poder de barganha na hora de discutir a correção anual com as operadoras de saúde.
Roche lidera crescimento da indústria farmacêutica
Expansão no Brasil só perdeu para o da empresa na China.
São Paulo - A Roche encerrou 2010 com vendas de 1,884 bilhão de dólares no Brasil. A cifra é 45% maior que a do ano anterior, já descontada a inflação. Foi o maior crescimento registrado no setor no ano passado, e um dos fatores que levaram a Roche a ser a melhor empresa do ano da indústria farmacêutica de Melhores e Maiores de EXAME.
Atualmente, o Brasil é o segundo mercado em ritmo de crescimento da empresa, atrás apenas da China. É isso que alimenta os investimentos da Roche por aqui. Entre as iniciativas, estão o lançamento de remédios mais sofisticados e inovadores, focados em doenças graves, como diabetes e câncer.
O próximo passo da companhia é iniciar a produção de biofármacos no país. Esse tipo de medicamento é obtido a partir de células vivas, e não de processos químicos. Os investimentos devem começar em 2012. E para justificá-los, há outro indicador. A rentabilidade da Roche, em 2010, foi de 25,7% - a terceira melhor do setor.
fonte: Exame
Germed Pharma lança linha de dermocosméticos em oito categorias de produtos
A Germed Pharma lança sua linha de dermocosméticos, composta por 8 categorias de produtos, sendo apresentados com 4 protetores solares, 1 creme para mancha de pele, 1 anti-acne e 1 anti-idade, além de 2 hidratantes, um para rosto e mãos e outro para o corpo, 1 creme de limpeza facial e 1 para celulite. Para os cabelos, a empresa traz um xampu e um hidratante.
A linha foi adquirida da empresa DERMS, que já atuava em algumas regiões do Brasil e agora a Germed Pharma expande a distribuição para todo o país, através uma equipe de representantes que vão visitar dermatologistas. A apresentação dos produtos também mereceu atenção especial da empresa, que desenvolveu nova identidade visual. O investimento previsto para o primeiro ano é de R$ 5 milhões com uma expectativa de chegar a R$ 50 milhões em faturamento nos próximos 4 anos.
Um dos destaques da linha de dermocosméticos DERMS é o SINEIK, um gel restaurador para tratamento anti-age que contém ativos de última geração que reduz o surgimento de linhas de expressão, suavizando as rugas já existentes, e uso ouro 24 quilates em sua formulação que age na mineralização da pele e a deixa iluminada e radiante.
Os protetores solares SkinBLOCK vem em 4 apresentações. O destaque fica por conta dos SkinBLOCK ACQUA e SkinBLOCK ACQUAMAX. Com FPS de 35 e 50 respectivamente, estes produtos são os primeiros protetores solares totalmente à base de água no mercado brasileiro. Completam a linha os protetores Skin BLOCK SENSIBLE FPS 30 e o SkinBLOCK EXTREME FPS 60.
O ACnuss é um anti-acne extremamente eficaz no tratamento de Acne Grau 1 e Grau 2, sendo coadjuvante na Acne Grau 3. Com uma formulação inovadora em Gel Serum que proporciona rápida absorção, é também eficaz na redução da oleosidade da pele e não afeta os componentes da flora normal da pele.
SanLESS é um clareador de manchas causadas pelo Sol, gravidez ou mancha de idade, que possui um complexo clareador intensivo, de toque aveludado não oleoso, contribuindo para a renovação celular, com proteção contra os raios UVA e UVB.
Para obter mais informações sobre a Germed Pharma e seus produtos, acesse o site da empresa através do endereço www.germedpharma.com.br
Fonte: Chaits Comunicações
Rede de Farmácias Pague Menos entre as maiores do Brasil
Exame elege rede a 213ª maior empresa do Brasil e líder em seu setor.
O anuário Melhores & Maiores - As 1000 Maiores Empresas do Brasil, publicado pela revista Exame, ratifica a Farmácias Pague Menos como a maior empresa do comércio farmacêutico do país. A rede aparece na 213ª posição do ranking geral, um salto de nove posições em relação à edição anterior.
A companhia sobressaiu também como uma das 20 maiores no eixo Norte-Nordeste. Destaque ainda para o quesito rentabilidade, que fez a Pague Menos ser considerada a segunda melhor varejista em retorno sobre investimentos.
A colocação é resultado dos recursos destinados à abertura recorde de 67 pontos de venda em 2010. A empresa chegou à marca de 400 lojas em mais de 150 cidades de todas as unidades da Federação, o que propiciou um faturamento 20,54% superior ao de 2009.
Perfil-A Farmácias Pague Menos é a maior rede de varejo farmacêutico do Brasil em número de lojas e única varejista presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. Conta com mais de 430 lojas e 11 mil colaboradores que atuam em cerca de 150 municípios. Com sede na capital cearense, a empresa tem um dos maiores centros de distribuição do país, com 110 mil m² de área, sendo 50 mil m² de área construída, e capacidade para atender 1 mil pontos de venda. A rede desponta também como a primeira do varejo farmacêutico nacional nos principais rankings de empresas: Melhores & Maiores - As 1000 Maiores Empresas do Brasil (213ª posição) da revista Exame e Valor 1000 (160ª posição), do Valor Econômico. [www.paguemenos.com.br ].
Estudo sobre queimaduras solares pode se tornar medicamento para dor crônica
Um novo estudo identificou uma molécula no organismo que provoca dor após a exposição a raios ultravioleta (UV), explicando pela primeira vez porque a pele queimada de sol fica frágil.
Os pesquisadores reuniram um grupo de corajosos voluntários saudáveis e expuseram pequenas áreas de sua pele à radiação UV, a fim de criar manchas de queimadura solar.
As amostras de pele lesada continham altos níveis de uma proteína chamada CXCL5, que envia células inflamatórias imunológicas ao tecido danificado, causando dor.
Outros testes em ratos mostraram que um anticorpo que suprime a molécula é capaz de reduzir a quantidade de dor causada pela radiação ultravioleta.
A descoberta abre caminho para novos tratamentos para reduzir a dor em uma variedade de condições crônicas.
O cientista britânico Steve McMahon reforça que o estudo não é apenas sobre queimaduras solares; que um dos objetivos esperados é identificar um potencial alvo que pode ser utilizado para entender mais sobre a dor em outras condições inflamatórias, como artrite e cistite.
“Estou animado com as descobertas e para onde elas podem nos levar em termos de desenvolvimento, eventualmente, de um novo tipo de analgésico para pessoas que sofrem de dor crônica”, completa.[Telegraph]
Os pesquisadores reuniram um grupo de corajosos voluntários saudáveis e expuseram pequenas áreas de sua pele à radiação UV, a fim de criar manchas de queimadura solar.
As amostras de pele lesada continham altos níveis de uma proteína chamada CXCL5, que envia células inflamatórias imunológicas ao tecido danificado, causando dor.
Outros testes em ratos mostraram que um anticorpo que suprime a molécula é capaz de reduzir a quantidade de dor causada pela radiação ultravioleta.
A descoberta abre caminho para novos tratamentos para reduzir a dor em uma variedade de condições crônicas.
O cientista britânico Steve McMahon reforça que o estudo não é apenas sobre queimaduras solares; que um dos objetivos esperados é identificar um potencial alvo que pode ser utilizado para entender mais sobre a dor em outras condições inflamatórias, como artrite e cistite.
“Estou animado com as descobertas e para onde elas podem nos levar em termos de desenvolvimento, eventualmente, de um novo tipo de analgésico para pessoas que sofrem de dor crônica”, completa.[Telegraph]
Antidepressivos na gravidez aumentam risco de autismo na criança
Segundo um novo estudo, crianças cujas mães tomam Zoloft, Prozac, e outros antidepressivos similares durante a gravidez são duas vezes mais propensas a desenvolver autismo ou um distúrbio relacionado.
Essa classe de antidepressivos, conhecidos como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), pode ser especialmente perigosa no início da gravidez: crianças expostas às drogas durante o primeiro trimestre tinham quase quatro vezes mais chances de desenvolver um distúrbio do espectro do autismo.
O estudo incluiu menos de 300 crianças diagnosticadas com autismo ou doenças relacionadas. Usando um banco de dados de um hospital que inclui mais de 3,2 milhões de pessoas, a equipe identificou 298 crianças com a condição que nasceram entre 1995 e meados de 1999, e as compararam com 1.507 crianças sem autismo que tinham mais ou menos a mesma idade e nasceram no mesmo hospital.
Em seguida, os cientistas checaram se suas mães, no ano antes do nascimento, preencheram prescrições para um ISRS, incluindo Prozac, Zoloft, Luvox, Celexa, e Paxil (ou suas versões genéricas). Os pesquisadores não puderam confirmar se as mães realmente tomaram a medicação, no entanto.
20 das crianças com austimo (ou 6,7%) foram expostas a ISRS no útero, comparativamente com 50 (3,3%) das crianças no grupo de controle. Depois de levar em conta outros fatores que poderiam afetar tanto o risco de autismo quanto o uso de ISRS (tais como a idade da mãe, etnia e histórico de depressão ou outras doenças mentais), os pesquisadores descobriram que a exposição às drogas no útero aumenta o risco de diagnóstico de autismo em 2,2 vezes, enquanto no primeiro trimestre a exposição ao risco aumenta 3,8 vezes.
Cerca de 12% das mães cujos filhos tinham autismo foram diagnosticadas com depressão ou outro distúrbio mental. Pesquisas anteriores já haviam descoberto um maior risco de autismo nos filhos de mães com transtornos mentais, mas o novo estudo não encontrou tal relação em mães que não tomaram ISRSs.
Os pesquisadores alertam que essa é a primeira pesquisa sobre o assunto, e não prova que tomar ISRS durante a gravidez causa diretamente a condição. Os resultados precisam ser confirmados em estudos maiores, e as mulheres não devem se guiar por essas informações ainda.
Segundo os médicos, deficiência mental materna durante a gravidez é um grave problema de saúde pública. Não tratar não é uma opção. Enquanto algumas crianças podem estar em risco por causa de uma exposição à ISRS, muitas mães e seus filhos se beneficiarão.
Depressão não tratada durante a gravidez carrega seus próprios riscos, tais como nascimento prematuro e problemas de crescimento. Os riscos potenciais para a criança tem que ser equilibrados com o risco da mãe não ser tratada. Os pesquisadores não querem que as pessoas parem de tomar antidepressivos por causa da nova associação: o correto é conversar com seus médicos sobre a relação risco-benefício.
Evidências de estudos anteriores sugerem que as pessoas com autismo têm anormalidades nos seus níveis e regulação de serotonina, uma substância química do cérebro envolvida no humor e vários outros processos biológicos. Os cientistas acreditam que os ISRSs aumentam a disponibilidade de serotonina no cérebro, uma vez que as drogas passam através da placenta, e poderiam influenciar o desenvolvimento de um bebê.
Em estudos com animais, as mudanças nos níveis de serotonina durante a gravidez tiveram grandes efeitos no desenvolvimento do feto e da prole. Se houver efeitos similares em seres humanos, dizem os pesquisadores, eles podem variar dependendo da composição genética de uma criança.
A grande maioria das crianças do estudo que foram expostas a ISRSs no útero não desenvolveu autismo. Há muitas crianças que sofrem exposição pré-natal a ISRS e que são resistentes: o próximo passo da pesquisa é descobrir quem está em risco e quem não está.
A Administração de Drogas e Alimentos americana diz que, quando administradas em altas doses, drogas dessa categoria têm sido relacionadas com defeitos de nascimento em estudos com animais. Não ficou provado se elas são seguras ou inseguras em seres humanos, mas as grávidas devem usá-las apenas se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto.
Sim, estudos com animais fornecem fortes evidências de que a exposição a altos níveis de serotonina no útero produz comportamentos autistas e mudanças na estrutura do cérebro. Como há poucos estudos realizados em humanos, os cientistas acreditam que a coisa mais sensata a se fazer é estar ciente dos riscos e pensar duas vezes antes de tomar tais drogas durante a gravidez.[CNN]
Chá verde diminui o colesterol, embora não muito
Segundo um estudo chinês, beber chá verde parece diminuir o “mau” colesterol. A descoberta pode explicar porque a bebida já foi associada a um menor risco de doenças cardíacas, principal causa de morte em todo o mundo.
O novo estudo analisou os resultados de 14 pesquisas anteriores. Em cada uma delas, os pesquisadores dividiram aleatoriamente os participantes em dois grupos: um que bebeu chá verde ou tomou um extrato por períodos que variam de três semanas a três meses, e um que tomou uma bebida inativa.
Em média, aqueles que receberam chá verde terminaram com níveis de colesterol totais 7,2 miligramas por decilitro (mg /dL) menores do que o grupo de comparação. O colesterol “mau”, ou LDL, caiu 2,2 mg/dL, diminuição de pouco menos de 2%. Não houve diferença nos níveis de colesterol “bom”, ou HDL.
Segundo os pesquisadores, os efeitos de redução do colesterol do chá verde podem ser devidos a produtos químicos conhecidos como catequinas, que diminuem a absorção do colesterol no intestino.
No Reino Unido e em outros cantos do planeta, é comum para as pessoas beberem chá. Já na América, poucas pessoas têm esse hábito. Assim, incentivar o consumo da bebida poderia ter benefícios significativos para a saúde global da população.
Ainda assim, especialistas advertem que o chá verde não deve ser usado como medicamento para o colesterol elevado, pois o efeito encontrado no estudo chinês foi pequeno. Ou seja, a ingestão da bebida não deve ser recomendada no lugar de remédios bem comprovados de redução do colesterol.
Também, alguns pesquisadores têm levantado preocupações sobre possíveis efeitos adversos do consumo pesado de chá verde ou seu extrato. Por exemplo, uma dúzia de relatórios indica que a bebida produz danos no fígado, e também pode interagir com certos medicamentos para reduzir a sua eficácia.
Ainda assim, os cientistas acreditam que doses menores do chá poderiam ser um componente útil de uma dieta saudável para o coração, com benefícios que podem ir além de seu efeito sobre o colesterol.[Reuters]
Astellas vai comercializar Caduet® da Pfizer no Japão
A Pfizer e a Astellas anunciaram sexta-feira uma alteração no seu acordo de co-comercialização no mercado japonês para o fármaco para a hipertensão Caduet® (amlodipina/atorvastatina), devido aos direitos de distribuição exclusiva no país a partir de Outubro. A Astellas vai agora registar vendas actualmente registadas pela Pfizer, a titular dos direitos de comercialização no Japão. A Astellas disse que o efeito da alteração do acordo na sua previsão financeira para o corrente ano "será irrelevante", avança o site FirstWord.
Em Janeiro, a Pfizer resolveu uma disputa de patentes nos EUA, permitindo à Mylan começar a comercializar uma versão genérica do Caduet® a partir de 30 de Novembro ou mais cedo em determinadas circunstâncias.
Eli Lilly, Amylin e Alkermes apresentam resultados de ensaio com Bydureon®
A Eli Lilly, a Amylin e a Alkermes anunciaram que num estudo concebido para satisfazer um pedido da FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) sobre o fármaco para a diabetes tipo 2 Bydureon® (exenatida de liberação prolongada), a exenatida não afectou o ritmo cardíaco em pessoas saudáveis. As empresas planeiam incluir os resultados numa reapresentação do pedido de comercialização para o Bydureon®® no terceiro trimestre, avança o site FirstWord.
No ano passado, a FDA emitiu uma carta de resposta completa a respeito de um pedido para o Bydureon®, solicitando mais dados sobre o efeito do fármaco na frequência cardíaca dos doentes. No estudo, cerca de 75 pessoas saudáveis foram aleatoriamente seleccionadas para receber exenatida na concentração terapêutica ou superior ou placebo. As empresas avançaram que o ensaio cumpriu o objectivo principal, demonstrando que a exenatida não prolonga o intervalo QT corrigido em indivíduos saudáveis, em qualquer dose. Além disso, o estudo não encontrou relação entre o intervalo QT corrigido e os níveis sanguíneos de exenatida. Dados completos do estudo serão apresentados numa próxima reunião científica.
O Bydureon® foi aprovado pelos órgãos reguladores na Europa em Junho para o tratamento de doentes com diabetes tipo 2, tornando-se o primeiro tratamento de uma dose semanal para esta doença aprovado no mercado.
No ano passado, a FDA emitiu uma carta de resposta completa a respeito de um pedido para o Bydureon®, solicitando mais dados sobre o efeito do fármaco na frequência cardíaca dos doentes. No estudo, cerca de 75 pessoas saudáveis foram aleatoriamente seleccionadas para receber exenatida na concentração terapêutica ou superior ou placebo. As empresas avançaram que o ensaio cumpriu o objectivo principal, demonstrando que a exenatida não prolonga o intervalo QT corrigido em indivíduos saudáveis, em qualquer dose. Além disso, o estudo não encontrou relação entre o intervalo QT corrigido e os níveis sanguíneos de exenatida. Dados completos do estudo serão apresentados numa próxima reunião científica.
O Bydureon® foi aprovado pelos órgãos reguladores na Europa em Junho para o tratamento de doentes com diabetes tipo 2, tornando-se o primeiro tratamento de uma dose semanal para esta doença aprovado no mercado.
Afinitor® da Novartis reúne objectivo primário em ensaio de fase final
A Novartis anunciou na sexta-feira que dados de um ensaio de fase III demonstram que o Afinitor® (everolimus) atingiu o objectivo primário de reduzir o tamanho de tumores não cancerosos do cérebro associados a esclerose tuberosa. A companhia avançou que o ensaio, que está a ser apresentado na International TSC Research Conference, é o maior até agora nesta população de doentes, escreve o site FirstWord.
O estudo aleatório EXIST-1 envolveu 117 doentes com astrocitoma subependimário de células gigantes (SEGA) associado com complexo esclerose tuberosa (TSC). Os resultados mostraram que 35% dos pacientes que receberam Afinitor® alcançaram uma redução de 50% ou mais no tamanho SEGA, em comparação a 0% dos doentes no grupo placebo, disse a empresa.
O investigador principal Sergiusz Jozwiak disse que "o estudo, que incluiu doentes com SEGA da infância à idade adulta, fornece evidências convincentes sobre o impacto do everolimus na redução do tamanho do SEGA".
Nos EUA, o Afinitor® está aprovado para tratar doentes com SEGA associado à esclerose tuberosa que necessitam de intervenção terapêutica, mas não são candidatos à ressecção cirúrgica curativa. Em Junho, o Comité de Medicamentos para Uso Humano da Agência Europeia de Medicamentos expressou uma opinião positiva sobre o uso do fármaco na UE, onde o produto seria comercializado como Votubia®, se aprovado. O medicamento já está aprovado para uso no tratamento de outras condições nos EUA e na UE.
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