sexta-feira, 10 de junho de 2011
Falta de sono e desidratação podem ser tão prejudiciais quanto ecstasy?
As raves, festas de música eletrônica que pode durar mais de um dia, caíram no gosto dos jovens há uns cinco anos. Antigamente, elas eram exclusivas dos amantes da música eletrônica que não tocava nas baladas comuns, geralmente os DJs eram estrangeiros e traziam as novidades dos clubes underground da Europa. Hoje, estas festas estão mais acessíveis, assim como as drogas que rolam por lá. O Ecstasy é uma delas.
Esta droga tem efeitos colaterais devastadores, mas pesquisadores da escola de medicina de Harvard estão colocando um deles em cheque. Segundo o pesquisador, John Halpern, os estudos que culpam o ecstasy pela perda de memória e depressão falharam em levar em consideração a falta de sono e a hidratação resultante das horas a fio dançando. Ele disse que estas atividades podem causar perda de memória sozinhas, mesmo sem o uso da droga.
O time de cientistas responsáveis pelo estudo comparou usuários e não usuários com um histórico de longas noitadas de festa com exposição mínima ao álcool e outras drogas. Eles relataram que os dois grupos completaram um teste de fluência verbal, memória e depressão de maneira similar.
Se liga
Para os mais velhos, E, para os mais novos, bala. O Escstasy é uma droga sintética que causa sensação de estímulo mental, empatia com as pessoas, bem-estar físico e emocional, diminuição da ansiedade e aumento da percepção sensorial. Pode parecer bom, mas os efeitos colaterais são muito piores.
Durante o uso, alguns efeitos adversos podem ocorrer como: náusea, sudorese, calafrio, câimbras musculares, ranger de dentes e visão embaçada. Além de sensações desagradáveis como ansiedade e agitação.
A droga pode causar overdose e matar. Alguns dos sintomas que podem evidenciar este quadro são: hipertensão sanguínea, ataques de pânico, fraqueza, convulsões e perda da consciência. O desgaste físico e mental causado pela droga pode levar à hipertermia, aumento temperatura corporal, que pode rapidamente evoluir para degeneração muscular e falha renal. Outros sintomas associados são desidratação, hipertensão e parada cardíaca. Ao contrário do que declararam os médicos de Harvard, a maioria dos médicos concorda que o uso prolongado da droga pode levar a uma redução significativa da capacidade mental. [NewScientist e BRAHA]
Não, pílula anticoncepcional não engorda
É muito comum as mulheres afirmarem que pílula anticoncepcional engorda. O que, a partir de agora, é cientificamente mentira.
No início desse ano, um estudo constatou que a pílula não deixa ninguém mais gordo (primatas, pelo menos). Agora, mais um estudo recente constatou que a pílula não leva ao ganho de peso, apesar do que muitas mulheres falam por aí.
Ingela Lindh, estudante universitária sueca, demonstrou em sua tese que é um mito o boato de que a pílula torna as mulheres mais cheias. Ela analisou 1.749 mulheres com idades entre 19 e 44 anos, as quais responderam questões sobre a saúde a cada cinco anos.
Conclusão: ninguém que tomava a pílula engordou mais do quem não tomava. Segundo o estudo, a pílula, que contém estrogênio e progesterona, é o anticoncepcional preferido entre as mulheres com idade inferior a 29 anos. Depois disso, os preservativos são mais populares, em seguida do DIU.
Ingela explica que as mulheres decidem parar de usar pílulas anticoncepcionais por diversas razões, incluindo o medo de efeitos colaterais, como ganho de peso e alterações de humor.
As participantes de fato ganharam cerca de 10 quilos durante o estudo, mas os únicos fatores que afetaram esse ganho de peso foram o envelhecimento e o tabagismo. Os cientistas disseram que as mulheres podem estar culpando a pílula pelo ganho de peso natural que ocorre com a idade.
Isso pode ser verdade, mas muitas mulheres continuam convencidas de que a pílula causa algum tipo de variação do peso. Os médicos ainda têm que estudar as afirmações sobre mudanças de humor também, que para muitas mulheres é suficiente para tornar o uso da pílula insuportável.
Ingela acredita que suas descobertas devem encorajar mais mulheres a tomarem a pílula. “É importante deixar que elas saibam que a pílula não afeta o peso, pois há um temor real de que elas engordem, especialmente entre mulheres jovens, e isso pode ser uma das razões pelas quais eles não queiram usar esse método anticoncepcional”, diz.[Jezebel]
Como o magnetismo pode melhorar sua saúde
Pesquisadores americanos estão estudando como utilizar um campo magnético para “afinar” o sangue humano para melhorar a circulação. Nosso sangue, quando “engrossa”, pode prejudicar os vasos sanguíneos e, assim, aumentar o risco de ataques cardíacos.
O professor de física Rongjia Tao é pioneiro em utilizar campos elétricos ou magnéticos para diminuir a viscosidade de óleos em motores e tubulações. Agora, ele decidiu aplicar o mesmo método no sistema circulatório.
Como as células do sangue contêm ferro, Tao conseguiu reduzir a viscosidade do sangue em até 30%, submetendo a pessoa a um campo magnético de 1,3 Tesla por cerca de um minuto. O pesquisador e sua equipe testaram diversas amostras de sangue no laboratório da universidade e descobriram que o campo polarizava as células fazendo com que elas se ligassem em pequenas correntes, deixando o movimento do sangue mais linear.
Como as correntes de sangue são maiores que uma célula sozinha, elas fluem pelo centro, reduzindo a fricção contra a parede dos vasos. Esse efeito combinado reduziu a viscosidade do sangue, fazendo com que ele corresse mais livremente.
Quando o campo foi afastado, a viscosidade original do sangue voltou lentamente a como era antes, mas em um período de muitas horas. “Se selecionarmos um campo magnético ideal e uma duração para a pulsação, nós poderemos controlar o tamanho do agregado de células e, assim, controlar a viscosidade do sangue”, disse Tao. “Esse método nos oferece um meio efetivo de controlar a viscosidade do sangue”.
Atualmente, a única maneira de controlar esse problema é com o uso de remédios como aspirina, contudo, eles geralmente têm efeitos colaterais. Tao afirma que seu método é mais seguro, mesmo quando repetido diversas vezes – o pesquisador promete que as células do sangue não perdem sua função.
Agora, os cientistas envolvidos no estudo estão tentando desenvolver uma maneira para ampliar o efeito e transformar a terapia em um tratamento que previna doenças cardíacas.[ScienceDaily]
O professor de física Rongjia Tao é pioneiro em utilizar campos elétricos ou magnéticos para diminuir a viscosidade de óleos em motores e tubulações. Agora, ele decidiu aplicar o mesmo método no sistema circulatório.
Como as células do sangue contêm ferro, Tao conseguiu reduzir a viscosidade do sangue em até 30%, submetendo a pessoa a um campo magnético de 1,3 Tesla por cerca de um minuto. O pesquisador e sua equipe testaram diversas amostras de sangue no laboratório da universidade e descobriram que o campo polarizava as células fazendo com que elas se ligassem em pequenas correntes, deixando o movimento do sangue mais linear.
Como as correntes de sangue são maiores que uma célula sozinha, elas fluem pelo centro, reduzindo a fricção contra a parede dos vasos. Esse efeito combinado reduziu a viscosidade do sangue, fazendo com que ele corresse mais livremente.
Quando o campo foi afastado, a viscosidade original do sangue voltou lentamente a como era antes, mas em um período de muitas horas. “Se selecionarmos um campo magnético ideal e uma duração para a pulsação, nós poderemos controlar o tamanho do agregado de células e, assim, controlar a viscosidade do sangue”, disse Tao. “Esse método nos oferece um meio efetivo de controlar a viscosidade do sangue”.
Atualmente, a única maneira de controlar esse problema é com o uso de remédios como aspirina, contudo, eles geralmente têm efeitos colaterais. Tao afirma que seu método é mais seguro, mesmo quando repetido diversas vezes – o pesquisador promete que as células do sangue não perdem sua função.
Agora, os cientistas envolvidos no estudo estão tentando desenvolver uma maneira para ampliar o efeito e transformar a terapia em um tratamento que previna doenças cardíacas.[ScienceDaily]
Antibióticos cresceram 15% em média nos últimos três anos
O mercado de antibióticos - classe terapêutica dos Antibacterianos sistêmicos, segundo classificação da consultoria que audita a indústria farmacêutica IMS Health - está crescendo no Brasil a uma média anual de 15% nos últimos três anos.
Em abril, esses produtos movimentaram R$ 2,006 bilhões, o que representou avanço de 15,7% frente ao período anterior. Em unidades, foram vendidas mais de 96 milhões antibióticos no país entre abril do ano passado e abril de 2011, alta de 11,3%.
Dentre as empresas de maior sucesso no segmento, há muitas brasileiras. Em primeiro lugar no ranking de vendas (em receita) da IMS, está a EMS Pharma, seguida da Medley. O Teuto Brasileiro ocupa a nona posição.
O crescimento desse mercado no país tem sido impulsionado pela emergência da classe C e aumento do poder de compra da população. Mas outro fator importante é a ampliação dos atendimentos nos hospitais.
"O crescimento se dá diante de uma revisão da padronização da utilização dos medicamentos nos hospitais, principalmente os públicos. Agora, os hospitais querem ter um arsenal mais amplo de medicamentos para atender os diferentes problemas dos pacientes. Além disso, há mais leitos nos hospitais", afirma o diretor comercial da divisão hospitalar do Teuto Laboratório, Eduardo Picoli.
Anvisa acelera registro de venda de genéricos
Estimativa é que, com a liberação de novos produtos, o faturamento do segmento aumente em pelo menos R$ 1,1 bilhão só neste ano.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deverá autorizar, dentro de dois meses, a comercialização de 45 novas versões genéricas de medicamentos que tiveram suas patentes expiradas nos últimos anos.
O presidente da autarquia, Dirceu Barbano, diz que a lista refere-se apenas a produtos com pouca concorrência no mercado, ou seja, caros para grande parte da população. “Estes medicamentos estão em fase final de análise e devem trazer ganhos reais para os consumidores por funcionarem como alternativa a similares ainda não disponíveis na versão genérica”, diz Barbano. A estimativa é de que ocorra uma redução média de 45% no preço do medicamento quando passa a ser vendido como genérico.
Embora Barbano não especifique os remédios que entrarão na lista, a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos) trabalha com uma lista de 43 medicamentos que estão à espera da obtenção de registro da Anvisa para chegar às farmácias como genéricos.
Os produtos somados têm um faturamento de R$ 1,1 bilhão.
No levantamento constam itens como o ácido valproico — utilizado para tratamento de doenças mentais — e vendido como Depakene, com o faturamento de R$ 4,8 milhões.
Segundo o presidente da Pro Genéricos, Odnir Finotti , a Anvisa tem acelerado a publicação da aprovação de novas versões genéricas. “A aprovação está sendo mais rápida, o que resultou em aumento de 73% no número de registros no primeiro trimestre deste ano quando comparado com o ano anterior”, diz Finotti.
Barbano afirma que a gerência de registro de medicamentos ganhou em qualificação recentemente, o que trouxe mais celeridade na tramitação da expedição de licenças para novas versões de genéricos. A autarquia também firmou um convênio com o Ministério da Saúde com o objetivo de priorizar a análise de remédios considerados estratégicos para integrar o Sistema Único de Saúde (SUS).
Neste aspecto, o foco está na aprovação de medicamentos de alta complexidade produzidos no país via parcerias entre laboratórios nacionais e multinacionais da indústria farmacêutica.
Setor.
De acordo com levantamento da ProGenéricos, a participação de vendas dos medicamentos genéricos no primeiro trimestre deste ano somou R$ 1,777 bilhão, o que representa uma participação de 19,5% dentro do resultado total da indústria farmacêutica nos primeiros três meses de 2011. A entidade atribui a aprovação de novos medicamentos como principal responsável pelo resultado.
Entre os exemplos dos novos remédios que passaram a ser comercializados este ano em versão genérica estão o Sildenafil (Viagra), Atorvastatina (Lipitor/ Citalor) e Valsartanta (Diovan) que representaram 2,5% de todas as vendas registradas entre janeiro e março. Apenas o Valsartana — que trata hipertensão arterial — ingressou no mercado de genéricos com um faturamento de R$ 400 milhões, segundo a Progenéricos.
Jornalista: Ruy Barata Neto
quarta-feira, 8 de junho de 2011
TV também é cultura: programas sobre sexo ajudam as pessoas a discutirem mais o assunto
Nos EUA, o seriado Sex and the City ensinou mais do que marcas famosas que você deve usar para estar na moda; os episódios realmente levaram as pessoas a conversar mais sobre questões de saúde sexual, mesmo que não tivessem essa intenção.
Pesquisadores americanos entrevistaram 243 estudantes universitários com idade média de 20 anos, e descobriram que eles eram duas vezes mais propensos a discutir questões sexuais com seus parceiros depois de ver uma conversa semelhante na série.
No estudo, os cientistas mostraram uma das três versões de um episódio de Sex and The City, editado especialmente para a ocasião. Em uma versão, as personagens Samantha e Miranda conversam com amigos, médicos e parceiros sexuais sobre as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) clamídia e HIV.
Outros participantes assistiram a uma versão do mesmo episódio que incluía cenas sobre HIV e clamídia, mas não as que os personagens discutiam o assunto com os outros. Um terceiro grupo de participantes viu um episódio completamente diferente de Sex and the City, sem relação com doenças sexualmente transmissíveis.
Os participantes responderam um questionário depois de assistir ao episódio, e outro duas semanas depois. 46% das pessoas que viram a discussão sobre DSTs conversaram com seu parceiro sobre o assunto nas próximas duas semanas, em comparação a 21% das pessoas que viram o episódio sem discussão, e 15% dos que assistiram um episódio diferente.
Curiosamente, os três grupos disseram que era improvável que discutissem DSTs com seus parceiros. Mas depois do episódio, eles se mostraram mais propensos a desencadear uma conversa relacionada ao sexo.
Segundo Emily Moyer-Guse, pesquisadora do estudo, esse efeito de comportamento é muito substancial depois de ver apenas um episódio de um programa de TV. “Quando os participantes viram os personagens demonstrando confiança e navegando com sucesso nessas conversas difíceis, isso lhes deu um “script” social para seguir em suas próprias vidas. Eles sentiram que tinham a capacidade de falar sobre essas questões difíceis”, diz.
Sex and The City não continua sendo gravado – mas talvez alguns canais ainda transmitam o seriado. Porém, a pesquisa nos faz pensar: será que outros filmes sobre sexo, ou outros temas delicados, também ajudam as pessoas na comunicação, a discutirem mais abertamente tais tópicos?[Jezebel
Cientistas encontram associação entre mal de Parkinson e câncer de pele
Uma nova pesquisa médica concluiu que pessoas que sofrem com mal de Parkinson são duas vezes mais propensas a desenvolver melanoma, o mais mortal dos cânceres de pele, do que quem não possui a desordem neurológica.
Por isso Honglei Chen, principal autor do estudo, dá a dica: “É prudente que pacientes de Parkinson sejam mais cautelosos quanto aos cuidados com a pele”. Os pesquisadores dizem que a causa dessa ligação ainda é desconhecida.
Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer americano, a cada ano cerca de 68 mil pessoas são diagnosticados com melanoma nos Estados Unidos – o que representa cerca de uma em cada 5 mil. Dessas 68 mil, 8.700 delas morrem. E cerca de 60 mil pessoas são diagnosticadas a cada ano com mal de Parkinson.
Chen e seus colegas reuniram os resultados de 12 estudos anteriores, observando a associação entre as duas condições. Onze dessas pesquisas encontraram um risco aumentado de melanoma nos pacientes de Parkinson.
O risco aumentado variou em aproximadamente 20% até um estudo que encontrou chances 20 vezes maiores de melanoma entre aqueles que têm, tiveram ou terão Parkinson.
Quando os dados dos 12 estudos foram analisados em conjunto, a chance dos pacientes de Parkinson de obterem um diagnóstico de melanoma foi duas vezes maior do que pessoas sem Parkinson.
De acordo com John Bertoni, professor de neurologia, é difícil determinar se existe um padrão de causa e consequência entre as doenças porque ambas podem demorar anos para se desenvolver.
“O próximo passo é descobrir por que isso acontece e o que podemos fazer para mudar essa situação”, diz Bertoni. Chen afirma que seu grupo de pesquisa continua trabalhando no assunto. Eles agora procuram potenciais ligações genéticas que podem estar por trás tanto do melanoma quanto do mal de Parkinson. “Mas por ora ainda não há dados conclusivos”, acrescenta.[Reuters]
HSBC vê risco maior e rebaixa Hypermarcas
A maior percepção de risco para as operações da Hypermarcas (HYPE3) levou a equipe de análise do HSBC a reduzir hoje o preço-alvo para 12 meses de 21 reais para 18 reais. A recomendação neutra para os papéis foi mantida. Os papéis da fabricante e detentora de marcas de bens de consumo caíram quase 30% em maio, a maior queda da bolsa no mês.
“A combinação de falta de convicção em nossas estimativas de crescimento da receita em 2011, bem como a complexidade operacional criada pela acumulação dos estoques, levou-nos a aumentar nossa premissa de prêmio de risco para as ações da Hypermarcas”, afirmam os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.
O banco ressalta, porém, que a empresa adotou uma abordagem correta para enfrentar a desconfiança dos investidores após os resultados do primeiro trimestre. Os analistas citaram a atualização de uma apresentação no site da empresa que aborda algumas preocupações dos investidores. O documento, publicado em 14 de maio, detalha as mudanças nas estratégias de vendas e preços, entre outras.
“O estoque do primeiro trimestre da Hypermarcas aumentou 108% e isso representa uma fonte de preocupação importante para nós. Apesar de parte desse aumento provir das empresas adquiridas, a maioria é consequência do menor número de pedidos de clientes devido à mudança nos termos comerciais”, dizem.
Para os analistas, a empresa poderia ter ido melhor caso tivesse alterado a política comercial de forma gradual, em vez de concentrar todos esforços em apenas um trimestre. “Isso teria possibilitado que a empresa fizesse ajustes durante o processo e possivelmente evitasse a queda nas vendas no primeiro trimestre”, ressaltam.
Álcool e cigarro: jovens gays e lésbicas tendem a se comportar pior
Segundo um novo estudo, adolescentes gays, lésbicas e bissexuais são mais propensos a ter comportamentos de risco como tabagismo, consumo de álcool e portar armas.
Os pesquisadores entrevistaram 156 mil estudantes do ensino médio americanos. Esse é o maior estudo do tipo no país, realizado no período de 2001 a 2009, em diversas cidades dos EUA.
15,4% dos estudantes gays e lésbicas haviam dirigido um carro depois de consumir álcool nos últimos 30 dias, contra 7,8% dos estudantes heterossexuais. Cerca de 12% dos estudantes homossexuais também disseram que carregaram uma arma pelo menos uma vez no mês passado, quase quatro vezes mais do que os estudantes heterossexuais.
Havia também uma grande disparidade em relação ao fumo. 27,8% dos estudantes gays e lésbicas relataram que fumaram mais de 10 cigarros por dia durante o mês anterior, em comparação com 9,1% dos estudantes heterossexuais.
Além disso, estudantes gays e lésbicas eram muito mais propensos a pensar em suicídio. Cerca de 30% deles disseram ter considerado o suicídio, em comparação com 11,7% dos estudantes heterossexuais.
Os pesquisadores acreditam que os resultados são um alerta para as famílias, escolas e comunidades, para se empenharem mais em apoiar e dar suporte a esses jovens.
Segundo Laura McGinnis, porta-voz de uma organização nacional americana que oferece aconselhamento em crises e programas de prevenção ao suicídio, jovens gays, lésbicas e bissexuais tendem muitas vezes a comportamentos de risco porque são rejeitados por suas famílias e outros grupos de apoio.
Laura disse que essa informação é conhecida há anos, mas não havia pesquisa para apoiá-la. Agora, os novos dados devem ajudar a aumentar a sensibilização dos políticos e governos em relação à comunidade homossexual, e também criar mais treinamento para funcionários escolares.
Segundo ela, os esforços para promover a saúde e a segurança dos adolescentes devem levar em conta os fatores de estresse adicionais de orientação sexual, tais como o estigma, a discriminação e a vitimização.[Reuters]
Roche vai desenvolver testes para fármacos oncológicos da MSD
Sob os termos de um novo acordo, anunciado terça-feira, a Roche irá desenvolver testes de diagnóstico para uso com fármacos oncológicos experimentais da MSD, avança o site FirstWord.
As companhias disseram que a Roche fornecerá "ensaios normalizados validados" para uso em programas de medicamentos oncológicos da MSD, e também irá ampliar o acesso ao seu ensaio AmpliChip p53 "para estratificar e identificar os doentes adequados para a inclusão" em estudos clínicos.
Os detalhes financeiros do acordo não foram divulgados.
Bayer reduz consumo de água potável em suas operações
Consciente da importância da utilização responsável e da preservação de recursos naturais, a Bayer tem buscado soluções para a redução do consumo de água em suas atividades. A gestão eficiente dos recursos naturais tem apresentado resultados positivos em termos econômicos, sociais e ambientais e reforça o compromisso da Bayer com a produção científica para a melhoria das condições de vida
São Paulo – O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado todo dia 05 de junho, reforça a discussão em torno de práticas de gestão que contribuam para a preservação de recursos naturais. A gestão eficiente dos recursos naturais tem apresentado resultados positivos em termos econômicos, sociais e ambientais.
Consciente da necessidade da utilização responsável e da preservação de recursos naturais, a Bayer tem buscado soluções para reduzir o consumo de água em suas operações, de forma a preservar esse bem para o consumidor prioritário: o ser humano.
No maior parque industrial da empresa na América Latina, no município de Belford Roxo, no estado do Rio de Janeiro, os investimentos em gestão de recursos hídricos têm proporcionado uma economia de 65 mil m3 por mês. Desde 2006, a Estação de Tratamento de Água (ETA) da Bayer em Belford Roxo capta água diretamente no Rio Sarapuí para utilização nas operações de todo o parque fabril.
Projeto pioneiro implementado pela Bayer e uma de suas parceiras, a Haztec, a ETA é capaz de tratar 115 mil m3 por mês de água, que é utilizada em processos industriais e de lavagem, assim como na partida de equipamentos.
Aliado ao ETA, o moderno sistema de tratamento de efluentes (ETE) da empresa possibilita que a água lançada no Rio Sarapuí tenha qualidade superior à de sua captação, contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade dessa via hídrica.
Com a captação direta de água para fins industriais, reduzindo o volume de água demandado junto a concessionária, apenas para fins de uso humano, a Bayer deixa de consumir a água potável suficiente para abastecer 24 mil pessoas, considerando o consumo per capita recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU): 110 litros diários por habitante. Atualmente a Bayer adquire apenas 20 mil m3/mês de água da CEDAE para uso humano, o que engloba água potável e cozinha.
Ciente da importância da participação da indústria na disseminação dessa cultura de gestão racional dos recursos naturais, a Bayer integra o Comitê da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares de Maricá e Jacarepaguá – CRHBG+SLMJ, criado em 2005.
“Acreditamos que, ao compartilharmos com todos os parceiros do parque industrial essas práticas de gestão sustentável dos recursos hídricos, contribuímos para a melhoria da qualidade de vida das comunidades do entorno”, afirma Geraldo Fontoura, Gerente de Meio Ambiente da Bayer.
Ele destaca que a captação direta, que possibilita à concessionária disponibilizar um volume maior desse recurso para a população, tem ainda um importante ganho ambiental, uma vez que é devolvida ao rio Sarapuí água com qualidade superior à que foi captada. “Essa prática está alinhada à filosofia da Bayer, de gerar uma ciência para uma vida melhor”, frisa o gerente.
Seguindo os padrões mundiais de qualidade e de preservação, a empresa adota uma série de procedimentos de gestão da água, que visam reduzir o consumo, minimizar perdas e desperdícios, por meio do tratamento e reuso das águas utilizadas no processo industrial. O consumo consciente de água já faz parte da rotina da Bayer, que realiza ainda programas de educação ambiental para os colaboradores, além de outras medidas, como o uso de torneiras de botão, descargas econômicas e controle de perdas, especialmente nos banheiros, vestiários e restaurante.
“Fazemos periodicamente um diagnóstico do consumo de água, por meio do monitoramento do consumo e medições mensais de todos os consumidores do Parque Industrial em Belford Roxo. Estamos sempre implementando ações para reduzir o consumo de água”, ressalta Geraldo.
Bayer: Ciência para uma Vida Melhor- A Bayer é uma empresa global com competências nas áreas da saúde, ciências agrícolas e materiais inovadores. Os produtos e serviços da Empresa são projetados para beneficiar a população e melhorar sua qualidade de vida. Ao mesmo tempo, a Bayer agrega valor pela inovação, crescimento e uma elevada rentabilidade. O Grupo é comprometido com os princípios de desenvolvimento sustentável e com o seu papel de empresa cidadã ética e socialmente responsável. Economia, ecologia e responsabilidade social compõem os objetivos da política corporativa e são igualmente importantes para a Empresa. No ano fiscal de 2010, a Bayer contou com 110.000 colaboradores e registrou vendas de € 35,1 bilhões. As despesas de capital totalizaram € 1,6 bilhão e os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento somaram € 3,1 bilhões. [www.bayer.com.br].
São Paulo – O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado todo dia 05 de junho, reforça a discussão em torno de práticas de gestão que contribuam para a preservação de recursos naturais. A gestão eficiente dos recursos naturais tem apresentado resultados positivos em termos econômicos, sociais e ambientais.
Consciente da necessidade da utilização responsável e da preservação de recursos naturais, a Bayer tem buscado soluções para reduzir o consumo de água em suas operações, de forma a preservar esse bem para o consumidor prioritário: o ser humano.
No maior parque industrial da empresa na América Latina, no município de Belford Roxo, no estado do Rio de Janeiro, os investimentos em gestão de recursos hídricos têm proporcionado uma economia de 65 mil m3 por mês. Desde 2006, a Estação de Tratamento de Água (ETA) da Bayer em Belford Roxo capta água diretamente no Rio Sarapuí para utilização nas operações de todo o parque fabril.
Projeto pioneiro implementado pela Bayer e uma de suas parceiras, a Haztec, a ETA é capaz de tratar 115 mil m3 por mês de água, que é utilizada em processos industriais e de lavagem, assim como na partida de equipamentos.
Aliado ao ETA, o moderno sistema de tratamento de efluentes (ETE) da empresa possibilita que a água lançada no Rio Sarapuí tenha qualidade superior à de sua captação, contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade dessa via hídrica.
Com a captação direta de água para fins industriais, reduzindo o volume de água demandado junto a concessionária, apenas para fins de uso humano, a Bayer deixa de consumir a água potável suficiente para abastecer 24 mil pessoas, considerando o consumo per capita recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU): 110 litros diários por habitante. Atualmente a Bayer adquire apenas 20 mil m3/mês de água da CEDAE para uso humano, o que engloba água potável e cozinha.
Ciente da importância da participação da indústria na disseminação dessa cultura de gestão racional dos recursos naturais, a Bayer integra o Comitê da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares de Maricá e Jacarepaguá – CRHBG+SLMJ, criado em 2005.
“Acreditamos que, ao compartilharmos com todos os parceiros do parque industrial essas práticas de gestão sustentável dos recursos hídricos, contribuímos para a melhoria da qualidade de vida das comunidades do entorno”, afirma Geraldo Fontoura, Gerente de Meio Ambiente da Bayer.
Ele destaca que a captação direta, que possibilita à concessionária disponibilizar um volume maior desse recurso para a população, tem ainda um importante ganho ambiental, uma vez que é devolvida ao rio Sarapuí água com qualidade superior à que foi captada. “Essa prática está alinhada à filosofia da Bayer, de gerar uma ciência para uma vida melhor”, frisa o gerente.
Seguindo os padrões mundiais de qualidade e de preservação, a empresa adota uma série de procedimentos de gestão da água, que visam reduzir o consumo, minimizar perdas e desperdícios, por meio do tratamento e reuso das águas utilizadas no processo industrial. O consumo consciente de água já faz parte da rotina da Bayer, que realiza ainda programas de educação ambiental para os colaboradores, além de outras medidas, como o uso de torneiras de botão, descargas econômicas e controle de perdas, especialmente nos banheiros, vestiários e restaurante.
“Fazemos periodicamente um diagnóstico do consumo de água, por meio do monitoramento do consumo e medições mensais de todos os consumidores do Parque Industrial em Belford Roxo. Estamos sempre implementando ações para reduzir o consumo de água”, ressalta Geraldo.
Bayer: Ciência para uma Vida Melhor- A Bayer é uma empresa global com competências nas áreas da saúde, ciências agrícolas e materiais inovadores. Os produtos e serviços da Empresa são projetados para beneficiar a população e melhorar sua qualidade de vida. Ao mesmo tempo, a Bayer agrega valor pela inovação, crescimento e uma elevada rentabilidade. O Grupo é comprometido com os princípios de desenvolvimento sustentável e com o seu papel de empresa cidadã ética e socialmente responsável. Economia, ecologia e responsabilidade social compõem os objetivos da política corporativa e são igualmente importantes para a Empresa. No ano fiscal de 2010, a Bayer contou com 110.000 colaboradores e registrou vendas de € 35,1 bilhões. As despesas de capital totalizaram € 1,6 bilhão e os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento somaram € 3,1 bilhões. [www.bayer.com.br].
Teuto lança gel de arnica e confrei
Produto incrementa linha de cosméticos do laboratório e entra em um segmento em franco crescimento.
O Brasil tem se mostrado um bom mercado de produtos cosméticos, principalmente, os de massagem corporal que usam a Arnica como componente principal. De acordo com uma análise de mercado da equipe de lançamentos do Teuto, este segmento cresceu a taxas superiores a 50% nos dois últimos anos. O Arnical Gel® do Laboratório Teuto chega ao mercado com estimativa de venda de 12 mil unidades no primeiro ano.
Em 2010, o faturamento dos produtos desta linha de cosméticos fechou um faturamento superior a R$ 4 milhões. As marcas concorrentes, que disputarão o mercado com o Arnica Gel® venderam aproximadamente 380 mil unidades no último ano e devem fechar 2011 próximo da marca de meio milhão de unidades vendidas.
"O Teuto tem como compromisso distribuir produtos de qualidade e com preços competitivos nos pontos de venda. Assim, estamos seguros de que temos condições de conquistar rapidamente nosso espaço no mercado nacional de produtos cosméticos para massagem", avalia Rodrigo Macedo, responsável pelo desenvolvimento de novos produtos no Laboratório Teuto.
Portal Fator Brasil
Reckitt se volta a países latinos para crescer em OTC
- Pressionada pela estagnação das economias europeias e americana, o grupo anglo-holandês Reckitt Benckiser definiu a região da América Latina como alternativa para continuar crescendo, principalmente no segmento de saúde, que envolve os medicamentos sem prescrição médica (OTC).
Conhecida por suas marcas na área de limpeza doméstica, como o Veja e o Vanish, a empresa tem 30% de seu faturamento global originado na área de medicamentos e cuidados pessoais. "Na América Latina, não havia essa parte de nossos negócios. Começamos a nos voltar para isso no ano passado", afirmou o presidente da empresa na América Latina, Frederic Larmuseau. Nos últimos nove meses, a companhia lançou três produtos no Brasil: o antiácido Gaviscon, o tratamento para dor de garganta Strepsils e o sabonete antisséptico Dettol. No Chile, o primeiro lançamento no setor ocorreu em 2009, enquanto na Argentina, a empresa colocou essa classe de produtos há 6 anos.
"Nesses seis anos, nosso foco na região estava voltado para conseguir primeiro a liderança nas categorias tradicionais (de limpeza doméstica). Mas agora, esse mercado (de saúde) está crescendo muito por aqui", completou o executivo, enfatizando o potencial dos países emergentes: enquanto a participação do setor no faturamento da subsidiária brasileira não passa dos 7%, na Rússia essa proporção chega a 40% e na Índia, a 25%. Nas Filipinas, 60% da receita da empresa vêm do segmento.
Segundo Larmuseau, o que chama a atenção da companhia para os medicamentos e produtos para cuidados pessoais é justamente a margens de lucro que são maiores do que as da linha de limpeza. Além disso, o setor pode apresentar menor volatilidade diante dos ciclos econômicos.
Para instalar a área de saúde no Brasil, a subsidiária montou uma equipe de 50 pessoas, dentre as quais está uma força de venda para aproximar os produtos das farmácias e dos médicos. Na unidade farmacêutica no país foram aplicados R$ 20 milhões no ano passado, valor que inclui a publicidade para o lançamento. "Estamos na fase de criar confiança e fazer o público conhecer os produtos", destacou a gerente de marketing da área, Bruna Fausto
A subsidiária brasileira cresceu no ano passado 25% em termos de faturamento. Com uma fábrica em São Paulo, onde são fabricados produtos do setor de limpeza e alguns de cuidados pessoais, a empresa pretende ampliar sua capacidade em 30% neste ano, investindo em novas máquinas e em distribuição. Não está nos planos, no entanto, passar a produzir medicamentos no país - os produtos hoje são importados de outras subsidiárias.
Em 2010, a Reckitt Benckiser registrou receita líquida global de 8,5 bilhões de libras, enquanto no ano anterior, os resultados somavam 7,8 bilhões de libras.
Jornalista: Vanessa Dezem
terça-feira, 7 de junho de 2011
A Pfizer, fabricante do Aromasin,a droga que trata o câncer de mama pode preveni-lo também.
Uma nova pesquisa descobriu que é possível prevenir o câncer de mama; a boa notícia vai além: a droga já está aprovada para o tratamento da doença.
Mulheres com risco elevado de desenvolver câncer de mama alimentado pelo hormônio estrogênio podem reduzir esse risco em 65% tomando o medicamento bloqueador de hormônios Aromasin.
Aromasin é uma das três drogas da classe de medicamentos chamados inibidores de aromatase que bloqueiam a produção de estrogênio em mulheres pós-menopáusicas. As duas outras drogas não são usadas para prevenir câncer de mama porque possuem, embora raramente, sérios efeitos colaterais, como aumento do risco de câncer de útero e coágulos sanguíneos.
Estudos anteriores mostraram que a droga tamoxifeno reduz o risco de contrair câncer de mama em mulheres mais velhas em 50%, e a droga da osteoporose raloxifeno reduz o risco em 38%, após cinco anos tomando-a. A droga exemestano, mais conhecida sob a marca Aromasin, foi a que teve menos efeitos colaterais.
A pesquisa envolveu 4.560 mulheres saudáveis na pós-menopausa, com alto risco de câncer de mama. A redução de 65% do risco foi encontrada depois que as mulheres tomaram os remédios por apenas três anos. O estudo continua.
Ainda assim, os próprios efeitos colaterais de Aromasin não devem ser ignorados. Segundo o estudo, as mulheres que tomaram o remédio não tiveram efeitos tóxicos graves e apenas pequenas alterações na qualidade de vida.
Porém, especialistas que não participaram da pesquisa afirmam que inibidores de aromatase têm efeitos colaterais significativos, como ondas de calor, artrite e perda de densidade óssea, o que pode ter um grande impacto na qualidade de vida de uma mulher, especialmente se ela não tem câncer.
Também, 94 das mulheres tratadas com esse medicamento não se beneficiaram dele até que uma conseguiu impedir o desenvolvimento da doença. Assim, quando se trata de prescrever Aromasin, talvez fosse melhor limitá-lo a pacientes com um risco muito elevado de câncer.
Mulheres são consideradas com alto risco se tiverem mais de 60 anos, estiverem na pós-menopausa e/ou tiverem biópsias de mama anormais.
Todos os especialistas concordam que as mulheres precisam conversar com seu médico para entender completamente os riscos e benefícios de tomar esses medicamentos antes de tomá-los.
A Pfizer, fabricante do Aromasin, anunciou em maio que a patente americana para esse fármaco tinha expirado, de forma que fabricantes de medicamentos genéricos não poderiam o produzir e vender.
Os cientistas acreditam que o preço desse medicamento deve diminuir rapidamente por causa da nova descoberta. No entanto, a Pfizer não quis revelar se planeja pedir uma extensão de sua patente com base na pesquisa.[CNN]
Por Natasha Romanzoti / HypeScience
MERCK: Cetuximabe aumentou a sobrevida global em 5,1 meses em pacientes com Câncer Colorretal Metastático com doença extra hepática
Dados de uma análise post-hoc demonstram que o Cetuximabe oferece significativo benefício de sobrevida global no tratamento paliativo de pacientes com tumores gene KRAS selvagem com doença não limitada ao fígado. Os resultados também reforçam que o Cetuximabe aumenta as taxas de ressecção completa em pacientes com tumores gene KRAS selvagem, o que pode oferecer possibilidade de cura.
Chicago, EUA/Darmstadt, Alemanha - Em alinhamento com o tema do Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) deste ano, "Pacientes, Caminhos, Progresso", a Merck Serono, uma divisão da Merck KGaA, Darmstadt, Alemanha, anunciou hoje a apresentação de uma análise retrospectiva do estudo CRYSTAL demonstrando que o Cetuximabe melhora significativamente os resultados dos pacientes com Câncer Colorretal Metastático (CCRm) com tumores gene KRAS selvagem, mesmo nos casos de doença não limitada ao fígado1.
Esta análise examinou os benefícios do Cetuximabe no tratamento de primeira linha em combinação com a quimioterapia padrão (FOLFIRI) em pacientes com tumores gene KRAS selvagem, dependendo do local metastático. Os resultados mostraram que os pacientes com doença não limitada ao fígado (non-LLD) tratados com Cetuximabe e FOLFIRI apresentaram um aumento significativo na sobrevida global em mais de cinco meses, em comparação aos pacientes tratados somente com a quimioterapia (22,5 vs 17,4 meses, p=0,013). Considerando que a maioria dos pacientes de CCRm se enquadram nessa categoria mais avançada (cerca de 70% dos pacientes com doença não limitada ao fígado - non-LLD), esses resultados fornecem um forte apoio para a importância da terapia combinada com Cetuximabe em ajudar os médicos a atingir o objetivo-chave do tratamento para pacientes de CCRm com gene KRAS tipo selvagem.
Além disso, a nova análise examinou o impacto da terapia combinada com Cetuximabe na possibilidade dos pacientes com doença limitada ao fígado (LLD) em se submeter à cirurgia potencialmente curativa (ressecção completa ou seja: R0). A maior taxa de R0 foi observada em pacientes com LLD tratados com Cetuximabe mais FOLFIRI, que demonstrou um aumento de 2,58 vezes na chance de R0 versus quimioterapia isolada (13,2% vs. 5,6%, razão de probabilidade 2,58, p=0,125). Esses resultados confirmam descobertas anteriores sobre o CRYSTAL e outros estudos importantes do Cetuximabe3, em que as taxas de resposta significativas e o consequente aumento das taxas de R0 foram vistos em toda a população de pacientes com tumores gene KRAS selvagem tratados com Cetuximabe mais a quimioterapia padrão.
"Para a maioria dos pacientes com câncer avançado, a chance de viver mais tempo, ou até mesmo ser curado, são os mais importantes benefícios que um tratamento pode oferecer", disse o professor Claus Henning Kohne, autor da publicação da ASCO, Klinikum Oldenburg, Alemanha. "Essas novas descobertas do CRYSTAL são, portanto, importantes tanto para pacientes de LLD quanto para pacientes de non-LLD, pois temos um forte sinal de que ambos os grupos se beneficiam da terapia combinada com Cetuximabe".
Essas descobertas apontam para a crescente importância do Cetuximabe no tratamento do CCRm e para o valor do tratamento personalizado contra o câncer. "No tratamento paliativo de pacientes onde o tumor se estendeu para além do fígado, a sobrevida prolongada é essencial", disse o Dr. Wolfgang Wein, vice-presidente executivo, Oncologia da Merck Serono.
A CRYSTAL: Cetuximabe Combinado com Irinotecano em Terapia de Primeira Linha para Câncer Colorretal Metastático (CCRm)
.[ Referências:1 Köhne C-H, et al. ASCO Annual Meeting 2011; Resumo Nº: 3576. |2 Dados no arquivo. |3 Folprecht G, et al. Lancet Oncol 2010;11:38-47].
Perfil-Cetuximabe é um medicamento de primeira linha e altamente ativo anticorpo monoclonal IgG1 voltado para o receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR). Como anticorpo monoclonal, o modo de ação do cetuximabe difere de tratamentos com quimioterapia padrão não-seletiva já que, especificamente, tem por alvo e se liga ao EGFR. Esta ligação inibe a ativação do receptor e a subsequente via de transmissão de sinal, que resulta na redução tanto da invasão de tecidos normais pelas células tumorais quanto da disseminação de tumores a novos sítios. Acredita-se também que iniba a capacidade das células tumorais de reparação ao dano causado pela quimioterapia e pela radioterapia ao inibir a formação de novos vasos sanguíneos dentro dos tumores, o que parece levar a uma supressão geral do crescimento do tumor.
O efeito colateral mais descrito do cetuximabe é uma erupção cutânea do tipo acne que parece estar correlacionada com uma boa resposta à terapia. Em aproximadamente 5% dos pacientes, podem ocorrer reações e hipersensibilidade durante o tratamento com cetuximabe, sendo consideradas graves cerca de metade de tais reações.
O Cetuximabe já obteve autorização de comercialização em 87 países. Foi aprovado para tratamento do câncer colorretal em 87 países e para tratamento do carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (SCCHN) em 84 países: . Dezembro de 2003 (Suíça), fevereiro de 2004 (EUA), Junho de 2004 (UE) seguidos por outros países: para uso associado com irinotecano em pacientes com CCRm (câncer colorretal metastático) com expressão do EGFR nos quais a terapia anterior com irinotecano foi ineficaz. Ademais, o cetuximabe é também aprovado para uso com agente único em outros países.
.Março de 2006 (UE) seguida de outros países: para uso associado à radioterapia para tratamento do carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (SCCHN). Em outros países, o cetuximabe é também aprovado como monoterapia em pacientes com SCCHN recorrente e /ou metastático que não responderam à quimioterapia anterior.
.Julho de 2008 (UE): a licença foi atualizada para tratamento de pacientes com expressão do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), CCRm com gene KRAS do tipo selvagem, associado à quimioterapia e como agente único em pacientes que não responderam à terapia à base de oxaliplatina e irinotecano que sejam intolerantes ao irinotecano.
. Julho de 2008 (Japão): para uso em associação com irinotecano em pacientes com CCRm e expressão do EGFR que não responderam à quimioterapia anterior com irinotecano.
. Em novembro de 2008 (UE): a licença foi atualizada para uso em associação com quimioterapia à base de platina em pacientes com SCCHN recorrente e /ou metastático
. Março de 2010 (Japão): rótulo ampliado para uso em associação com quimioterapia no tratamento de primeira linha de pacientes com expressão do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), irressecáveis (não-operáveis), câncer colorretal em estágio avançado ou recorrente (CCRm) com gene KRAS do tipo selvagem.
A Merck licenciou o direito de comercialização do cetuximabe fora dos EUA e Canadá junto à ImClone LLC, subsidiária integral da Eli Lilly and Company, em 1998. No Japão, ImClone, Bristol-Myers Squibb Company e Merck conjuntamente desenvolvem e comercializam cetuximabe. A Merck tem um compromisso constante com o avanço no tratamento oncológico e atualmente investiga novas terapias, como o uso de cetuximabe em câncer colorretal, carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço e câncer de pulmão de células não pequenas. A Merck também adquiriu os direitos de tratamento de câncer com UFT® (tegafur-uracil) – quimioterapia oral administrada com ácido folínico (FA) para tratamento de primeira linha de câncer colorretal metastático.
A Merck também investiga entre outros potenciais tratamentos do câncer o uso de Stimuvax® (Vacina de BLP25 Liposoma) no tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas. A vacina obteve status de primeira linha em setembro de 2004 pela FDA. A Merck obteve os direitos exclusivos mundiais de licenciamento pela Oncothyreon Inc., Seattle, Washington, EUA.
Além disso, a Merck está desenvolvendo o cilengitide, que é a primeira em uma nova categoria de terapias investigativas anticâncer denominadas inibidoras da integrina, para alcançar a fase III de desenvolvimento; está atualmente sendo investigada para tratamento de glioblastoma, SCCHN e NSCLC. Acredita-se que os inibidores da integrina funcionem por terem como alvo o tumor e sua vascularização.
Perfil-A Merck Serono é a divisão biofarmacêutica da Merck KGaA, Darmstadt, Alemanha, empresa global quimiofarmacêutica. Sediada em Genebra, Suíça, a Merck Serono descobre, desenvolve, produz e comercializa medicamentos de prescrição de origem tanto química como biológica em indicações de especialistas. Nos Estados Unidos e no Canadá, a EMD Serono atua como filiada separadamente incorporada da Merck Serono.
A Merck Serono detém marcas líderes atendendo pacientes com câncer (Erbitux®, cetuximabe), esclerose múltipla (Rebif®, interferon beta-1a), infertilidade (Gonal-f®, folitropina alfa), distúrbios endócrinos e metabólicos (Saizen® e Serostim®, somatropina), (Kuvan®, dicloridrato de sapropterina), (Egrifta™, tesamorelina), bem como doenças cardiometabólicas (Glucophage®, metformina), (Concor®, bisoprolol), (Euthyrox®, levotiroxina). Nem todos os produtos encontram-se disponíveis em todos os mercados.
Com gastos anuais em PeD de mais de € 1bilhão, a Merck Serono tem o compromisso de aumentar seu negócio em áreas terapêuticas especificamente focadas as quais incluem doenças neurodegenerativas, oncologia, fertilidade e endocrinologia, bem como novas áreas que possam potencialmente vir a surgir da pesquisa e desenvolvimento em reumatologia.
Perfil-A Merck é uma empresa quimiofarmacêutica global com receita total de € 9.3 bilhões em 2010, uma história que se iniciou em 1668, e um futuro moldado por mais de 40.000 colaboradores em 67 países. Seu sucesso se caracteriza por inovações de funcionários empreendedores. As atividades operacionais da Merck estão sob o guarda-chuva da Merck KGaA, na qual a família Merck detém participação de aproximadamente 70% enquanto acionistas livres detém os aproximadamente 30% restantes. Em 1917 a subsidiária norte-americana Merck & Co. foi expropriada, sendo desde então uma empresa independente. [www.merckserono.com ou www.merck.de ].
Saiba a diferença entre medicamentos de referência, similares e genéricos
O genérico é intercambiável com o medicamento de referência. A segura substituição do medicamento de referência pelo seu genérico é assegurada por testes de bioequivalência apresentados à Anvisa.
Quando um medicamento inovador é registrado no País, chamamos esse medicamento de “referência”. A eficácia, segurança e qualidade desses medicamentos são comprovados cientificamente, no momento do registro junto à Anvisa. Como os laboratórios farmacêuticos investem anos em pesquisas para desenvolvê-los, têm exclusividade sobre a comercialização da fórmula durante o período de patente. “A patente pode durar entre 10 e 20 anos”, segundo o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, que explicou hoje (6/6) como funcionam os medicamentos genéricos em entrevista ao programa Mais Você, da TV Globo.
Após a expiração da patente, abre-se a porta para a produção de medicamentos genéricos. O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país. “São feitos testes em pacientes que tomam remédios de referência e genéricos, e é feito o exame de sangue dessas pessoas. Em seguida, analisamos se os efeitos deste remédio no organismo são os mesmos” ressaltou Barbano em resposta à pergunta feita pela apresentadora Ana Maria Braga.
O genérico é intercambiável com o medicamento de referência. A segura substituição do medicamento de referência pelo seu genérico é assegurada por testes de bioequivalência apresentados à Anvisa. Essa intercambialidade somente poderá ser realizada pelo farmacêutico responsável.
Na embalagem dos genéricos deve estar escrito "Medicamento Genérico" dentro de uma tarja amarela. Como os genéricos não têm marca, o que você lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento. O preço do medicamento genérico é 35% menor pois os fabricantes de medicamentos genéricos não necessitam fazer investimentos em pesquisas para o seu desenvolvimento, visto que as formulações já estão definidas pelos medicamentos de referência. Outro motivo para os preços reduzidos dos genéricos diz respeito ao marketing. Os seus fabricantes não necessitam fazer propaganda, pois não há marca a ser divulgada.
Similares – Além dos medicamentos de referência e os genéricos, há a categoria dos medicamentos similares. De acordo com a definição legal, medicamento similar é aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, mas pode diferir em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
Os medicamentos genéricos e similares podem ser considerados “cópias” do medicamento de referência. Para o registro de ambos medicamentos, genérico e similar, há obrigatoriedade de apresentação dos estudos de biodisponibilidade relativa e equivalência farmacêutica. Desde sua criação, o medicamento genérico já tinha como obrigatoriedade a apresentação dos testes de bioequivalência, enquanto a obrigatoriedade de tais testes para medicamentos similares foi a partir de 2003. Até 2014 todos os medicamentos similares já terão a comprovação da biodisponibilidde relativa.
Fonte: Anvisa
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Fabricante do Sorine não consegue impedir concorrência de marca parecida
A empresa Pharmascience Laboratórios Ltda. poderá continuar produzindo e vendendo o descongestionante nasal Sorinan. A marca vinha sendo contestada pela Aché Laboratórios Farmacêuticos S/A, que produz o Sorine, mas a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que o uso do nome Sorinan não ofende a Lei de Propriedade Industrial (Lei n. 9.279/1996).
A Aché ingressou na Justiça de Minas Gerais com ação em que pedia que a outra empresa fosse proibida de vender o medicamento Sorinan e ainda lhe pagasse indenização por prejuízos materiais e morais. Segundo a autora, a adoção de nome parecido caracterizaria concorrência desleal por parte da Pharmascience, que estaria se aproveitando do sucesso do Sorine – marca registrada previamente no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) – e causando confusão entre os consumidores.
De fato, o registro do Sorinan no INPI só veio a ser concedido durante o curso do processo judicial. Ainda assim, o juiz da 1ª Vara Cível de Betim negou os pedidos formulados pela Aché, decisão confirmada depois pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Para a corte estadual, “a similitude das marcas de produto farmacêutico em razão da utilização de radical indicativo do princípio ativo do medicamento não configura concorrência desleal”.
Ao analisar recurso da Aché no STJ, a ministra Nancy Andrighi concordou com o entendimento do tribunal mineiro, observando que o radical “sor”, presente nas duas marcas, é uma referência ao princípio ativo do medicamento (cloreto de sódio). Segundo ela, esse radical “guarda especificidade direta e imediatamente vinculada ao produto que identifica, qual seja, solução isotônica de cloreto de sódio, popularmente conhecida como soro”.
“Na indústria farmacêutica”, acrescentou a ministra, “a evocação de radicais, prefixos e sufixos que definem o princípio ativo do remédio, bem como que se referem ao órgão ou parte do corpo humano em que terá atuação, é situação habitual”. Como exemplo, ela citou os radicais “amoxi”, “flox”, “rino” e “card”, presentes em grande número de rótulos encontrados nas farmácias.
Nancy Andrighi afirmou que não se deve tratar com excessivo rigor a questão de marcas parecidas no mercado de medicamentos. Afinal, disse, o consumidor está acostumado a essas situações e cria vínculos “com outros elementos além da marca nominativa, principalmente com o laboratório produtor e o preço”. Na opinião da ministra, após a criação dos medicamentos genéricos ficou ainda mais visível a preocupação do consumidor com esses dois fatores extramarca: de um lado, o preço menor; de outro, a tradição do laboratório produtor.
A relatora assinalou que a Lei de Propriedade Industrial, em seu artigo 124, não permite que se registre como marca “sinal de caráter genérico, necessário, comum, vulgar ou simplesmente descritivo, quando tiver relação com o produto ou serviço a distinguir, ou aquele empregado comumente para designar uma característica do produto ou serviço, quanto à natureza, nacionalidade, peso, valor, qualidade e época de produção ou de prestação do serviço, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva”.
Segundo a ministra Nancy Andrighi, “admitir a exclusividade no uso do radical evocativo ‘sor’, isoladamente, assemelha-se a assegurar verdadeiro monopólio ao titular do registro mais antigo para utilizar em sua marca a referência à substância principal do produto”. Ela ressaltou que o registro de marcas tem o objetivo de evitar a usurpação e também de proteger o consumidor contra confusões sobre a origem do produto, mas disse que a lei, “para além da repressão à concorrência desleal, objetiva tutelar a livre concorrência”.
Autor: STJ
Fonte: Rondônia Jurídico
Brasil e UE capacitam laboratórios de fármacos e medicamentos
Estimular o desenvolvimento da cadeia produtiva de fármacos e medicamentos por meio da implantação de sistemas de gestão da qualidade em laboratórios. Esse é o objetivo da série de capacitações que a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promovem entre os dias 7 e 29 de junho, para profissionais da Rede de Laboratórios Colaboradores da Farmacopeia Brasileira (Relaf).
A Relaf é responsável por realizar estudos referentes à produção de fármacos e medicamentos no Brasil, além do monitoramento de substâncias químicas de referência. “Com a implantação de sistemas de gestão da qualidade nesta rede de laboratórios, contaremos com análises e padrões de reconhecimento internacional, o que beneficia diretamente a cadeia produtiva de fármacos e medicamentos brasileira”, afirma a diretora da ABDI, Maria Luisa Campos Machado Leal.
Realizada por meio do Projeto de Apoio à Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas Brasileira (PAIIPME), a série de capacitações é baseada na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, internacionalmente reconhecida no que se refere a sistemas de gestão da qualidade em laboratórios. “Nosso objetivo é apoiar a implantação desses sistemas e sugerir as adequações necessárias. Na fase seguinte, a ABDI, a Anvisa e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) darão continuidade a um plano de trabalho que visa a acreditação dos laboratórios da Relaf”, conta Cleila Pimenta, responsável pelo projeto de Fármacos e Medicamentos da ABDI.
As capacitações ocorrerão em quatro edições, de dois dias cada uma, nas cidades de Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Porto Alegre (RS).
O que é a Farmacopeia Brasileira- A Farmacopeia Brasileira é o Código Oficial Farmacêutico do País. Composta por estudos e pesquisas, ela estabelece, entre outras coisas, os requisitos mínimos de qualidade para fármacos, insumos, drogas vegetais, medicamentos e produtos para a saúde. O compêndio conta com uma comissão composta por acadêmicos, representantes da classe farmacêutica, indústrias e prestadores serviços.
Parte das atividades relacionadas à Farmacopeia é desenvolvida nos laboratórios da Relaf, geralmente instalados em Universidades. “Nossa expectativa é de que, em um futuro próximo, a Farmacopeia Brasileira possa contar com uma rede de laboratórios colaboradores altamente estruturados e que o material técnico-científico produzido por ela tenha qualidade inquestionável”, diz o coordenador da Famacopeia, Antônio Carlos da Costa Bezerra.
Perfil-O PAIIPME é fruto de um acordo de cooperação entre Brasil e União Europeia para a inserção competitiva das PMEs brasileiras no mercado europeu. O Projeto conta com um orçamento de 44 milhões de euros (metade proveniente de fundos não-reembolsáveis da União Europeia e metade proveniente de fundos brasileiros). O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), órgão brasileiro beneficiário dos recursos europeus destinados ao PAIIPME, delegou à ABDI a responsabilidade de executar as atividades de implementação e gestão do Projeto.
“Trata-se do maior projeto de cooperação técnica cofinanciado pela União Europeia em execução na América Latina. Suas ações acontecem por meio de parcerias com entidades nacionais, setoriais e locais, públicas e privadas. A iniciativa já beneficiou mais de 2.500 PMEs, com ações de assistência técnica, formação de recursos humanos, aquisição de equipamentos de alta complexidade tecnológica, intercâmbio entre instituições homólogas, capacitação empresarial e realização de estudos”, explica a diretora do projeto, Patrícia Vicentini.
Capacitações na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005.: Belo Horizonte (MG) , dias 7 e 8 de junho, na Faculdade de Farmácia da UFMG, Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – Pampulha, Belo Horizonte (MG).
Rio de Janeiro (RJ), dias 16 e 17 de junho, local e endereço à definir.
Recife (PE), dias 21 e 22 de junho, no Departamento de Ciências Farmacêuticas da UFPE, Av. Professor Arthur de Sá S/N - Cidade Universitária.
Porto Alegre (RS), dias 28 e 29 de junho, local e endereço à definir. [ www.abdi.com.br].
Portal Fator Brasil
A Relaf é responsável por realizar estudos referentes à produção de fármacos e medicamentos no Brasil, além do monitoramento de substâncias químicas de referência. “Com a implantação de sistemas de gestão da qualidade nesta rede de laboratórios, contaremos com análises e padrões de reconhecimento internacional, o que beneficia diretamente a cadeia produtiva de fármacos e medicamentos brasileira”, afirma a diretora da ABDI, Maria Luisa Campos Machado Leal.
Realizada por meio do Projeto de Apoio à Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas Brasileira (PAIIPME), a série de capacitações é baseada na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, internacionalmente reconhecida no que se refere a sistemas de gestão da qualidade em laboratórios. “Nosso objetivo é apoiar a implantação desses sistemas e sugerir as adequações necessárias. Na fase seguinte, a ABDI, a Anvisa e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) darão continuidade a um plano de trabalho que visa a acreditação dos laboratórios da Relaf”, conta Cleila Pimenta, responsável pelo projeto de Fármacos e Medicamentos da ABDI.
As capacitações ocorrerão em quatro edições, de dois dias cada uma, nas cidades de Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Porto Alegre (RS).
O que é a Farmacopeia Brasileira- A Farmacopeia Brasileira é o Código Oficial Farmacêutico do País. Composta por estudos e pesquisas, ela estabelece, entre outras coisas, os requisitos mínimos de qualidade para fármacos, insumos, drogas vegetais, medicamentos e produtos para a saúde. O compêndio conta com uma comissão composta por acadêmicos, representantes da classe farmacêutica, indústrias e prestadores serviços.
Parte das atividades relacionadas à Farmacopeia é desenvolvida nos laboratórios da Relaf, geralmente instalados em Universidades. “Nossa expectativa é de que, em um futuro próximo, a Farmacopeia Brasileira possa contar com uma rede de laboratórios colaboradores altamente estruturados e que o material técnico-científico produzido por ela tenha qualidade inquestionável”, diz o coordenador da Famacopeia, Antônio Carlos da Costa Bezerra.
Perfil-O PAIIPME é fruto de um acordo de cooperação entre Brasil e União Europeia para a inserção competitiva das PMEs brasileiras no mercado europeu. O Projeto conta com um orçamento de 44 milhões de euros (metade proveniente de fundos não-reembolsáveis da União Europeia e metade proveniente de fundos brasileiros). O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), órgão brasileiro beneficiário dos recursos europeus destinados ao PAIIPME, delegou à ABDI a responsabilidade de executar as atividades de implementação e gestão do Projeto.
“Trata-se do maior projeto de cooperação técnica cofinanciado pela União Europeia em execução na América Latina. Suas ações acontecem por meio de parcerias com entidades nacionais, setoriais e locais, públicas e privadas. A iniciativa já beneficiou mais de 2.500 PMEs, com ações de assistência técnica, formação de recursos humanos, aquisição de equipamentos de alta complexidade tecnológica, intercâmbio entre instituições homólogas, capacitação empresarial e realização de estudos”, explica a diretora do projeto, Patrícia Vicentini.
Capacitações na norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005.: Belo Horizonte (MG) , dias 7 e 8 de junho, na Faculdade de Farmácia da UFMG, Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – Pampulha, Belo Horizonte (MG).
Rio de Janeiro (RJ), dias 16 e 17 de junho, local e endereço à definir.
Recife (PE), dias 21 e 22 de junho, no Departamento de Ciências Farmacêuticas da UFPE, Av. Professor Arthur de Sá S/N - Cidade Universitária.
Porto Alegre (RS), dias 28 e 29 de junho, local e endereço à definir. [ www.abdi.com.br].
Portal Fator Brasil
Farmácias poderão vender remédios a preço de custo
As farmácias e drogarias devem ser autorizadas a vender medicamentos à preço de custo e lançar a diferença entre esse preço e o de mercado como despesa operacional. A medida prevista em projeto aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) na última quinta-feira (2) deve valer apenas para a venda de remédios a pessoa que comprove, ao mesmo tempo, três condições: ser aposentado pelo Regime Geral da Previdência Social, portador de doença crônica que exige medicação contínua e usuário do Serviço Único de Saúde (SUS).
Ao ser lançada como despesa operacional, a operação garantirá um subsídio às farmácias, havendo total compensação pela entrega dos remédios a preço de custo. Na prática, o benefício reduzirá a carga tributária da rede varejista que atuar pelo sistema, como explica o autor da proposta (PLS 181/10), senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).
Na justificação, Marcelo Crivella observa que as farmácias e drogarias rotineiramente concedem descontos a clientes que fazem uso de medicamento contínuo. De acordo com o senador, essa estratégia de "fidelização de clientes" evidencia que os preços podem ser reduzidos sem grandes perdas para aquelas empresas. Com isso, sugere que o subsídio também pode ser absorvido pelo governo.
A matéria ainda terá de passar pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde a decisão será terminativa , antes de seguir para exame na Câmara dos Deputados. Se ganhar aprovação em todas as fases legislativas, irá então à sanção presidencial. Na CDH, a relatora foi a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), com análise indicando a aprovação.
Distribuição de remédios-
Atualmente, o governo mantém dois distintos programas para fazer chegar medicamentos à população atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS): o que abastece a rede pública de assistência à saúde e a Farmácia Popular. Esta última dispõe de duas redes: as unidades públicas, em parceria com estados e municípios, sem custo na entrega dos remédios; e a rede em parceria com as farmácias e drogarias privadas, em sistemas de co-pagamento. Mas são recorrentes as queixas da população sobre a falta de medicamentos.
Abradilan
J&J é condenada a pagar 327 milhões de dólares de multa
O grupo farmacêutico e de higiene Johnson and Johnson (J&J) foi condenado na sexta-feira a pagar uma multa de 327 milhões de dólares ao estado da Carolina do Sul (sudeste dos EUA) por ter induzido ao erro os médicos sobre o fármaco Risperdal®, avança a AFP.
O Risperda®, produzido pela Ortho-McNeil-Janssen Pharmaceuticals, filial da J&J, é utilizado no tratamento da esquizofrenia e de estados maníaco-depressivos.
A multa foi anunciada após a condenação da empresa por ter enviado a 7.000 médicos da Carolina do Sul cartas de promoção e mostras com menções e etiquetas "enganosas para a segurança e a eficácia" do medicamento, informaram os advogados da acusação na sexta-feira.
O Risperdal® foi lançado pela Janssen em 1994 e desde 2005 são emitidas receitas anuais acima de 3,5 mil milhões de dólares no mundo.
BMS: ipilimumab prolonga a vida dos doentes com melanoma metastático
A Bristol-Myers Squibb (BMS) anunciou os resultados do segundo estudo de fase III, aleatorizado, em dupla ocultação, que demonstra que ipilimumab prolonga a vida dos doentes com melanoma metastático. Os dados foram publicados no New England Journal of Medicine e apresentados na 47. ª Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, avança comunicado de imprensa.
No estudo 024, os doentes não tinham recebido tratamento prévio para o melanoma metastático e foram aleatorizados para receber a dose investigacional de ipilimumab de 10mg/kg, em combinação com a quimioterapia dacarbazina (850 mg/m2) ou apenas dacarbazina em monoterapia. Houve uma melhoria significativa na sobrevivência global (HR = 0,72; p=0,0009) no grupo de doentes tratados com ipilimumab mais dacarbazina, em comparação com o grupo da dacarbazina em monoterapia. Foram observadas taxas de sobrevivência mais elevadas a um ano (47,3% vs. 36,3%), a dois anos (28,5% vs. 17,9%) e a três anos (20,8% vs. 12,2%; análise post hoc), nos doentes tratados com ipilimumab acrescido de dacarbazina em comparação com os que apenas receberam dacarbazina.
No estudo 024, os acontecimentos adversos atribuidos a ipilimumab tiveram por base o seu mecanismo de acção (imunitário) e foram consistentes com o verificado noutros estudos realizados. Foi observada uma taxa mais alta que a esperada de elevações de enzimas hepáticas. Não existiram perfurações gastrointestinais em nenhum dos grupo do estudo, nem mortes relacionadas com o fármaco no grupo de ipilimumab. Os acontecimentos adversos associados ao ipilimumab foram controlados utilizando as orientações de tratamento do protocolo do estudo, que incluiam a administração de corticosteróides sistémicos, a interrupção/descontinuação da administração e/ou outros imunossupressores.
"Agora, passamos a ter disponíveis dois estudos de fase III, que demonstram com ipilimumab, tanto em primeira como em segunda linha, um aumento da sobrevivência global nos doentes com melanoma metastático”, disse Jedd Wolchok, do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, e apresentador dos resultados do estudo na 47. ª Reunião Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica. "O nosso objectivo, como médicos que tratam o cancro, é aumentar a sobrevivência global dos nossos doentes. Para o melanoma metastático, acredito que o ipilimumab é uma terapêutica pilar.”
"Neste estudo, as taxas de sobrevivência estimadas a um, dois e três anos, demonstraram um prolongamento da sobrevivência dos doentes no grupo de ipilimumab mais dacarbazina", disse Caroline Robert, do Instituto Gustave Roussy, em Paris, França e, autora principal do artigo do New England Journal of Medicine . "Os resultados deste estudo são significativos numa doença tão devastadora como o melanoma metastático."
A combinação de dacarbazina com ipilimumab 3 mg/kg não é um regime aprovado pela FDA. Além disso, o estudo 024 não foi concebido para comparar a segurança e a eficácia da monoterapia com a dosede 3 mg/kg, aprovada pela FDA, para o melanoma irressecável ou metastático, com a dose experimental de 10 mg/kg. A Bristol-Myers Squibb pretende realizar um estudo de Fase III, em doentes com melanoma irressecável ou metastático, comparando directamente a eficácia e a segurança destas duas doses administradas em monoterapia.
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