segunda-feira, 20 de setembro de 2010

MSD lança projecto pioneiro na área das DII


A MSD, com a chancela científica do GEDII (Grupo de Estudos da Doença Inflamatória do Intestino) e o apoio institucional da APDI (Associação Portuguesa de Doença Inflamatória do Intestino), a que se junta a participação do chef Chakall, apresentou na passada sexta-feira, no restaurante Eleven, o livro “Alimentação e Doença Inflamatória do Intestino (DII)”. O objectivo da obra é desmistificar a importância que os alimentos têm na origem e evolução da Doença de Crohn e Colite Ulcerosa (DII) e, simultaneamente, fornecer um guia de orientação para doentes e profissionais de saúde sobre alimentação saudável, nutritiva e saborosa, avança comunicado de imprensa.

“Somos uma empresa que se preocupa, acima de tudo, com o bem-estar do doente e a melhoria constante da sua qualidade de vida. Na área específica das Doenças Inflamatórias do Intestino continuam a existir muitas dúvidas relativamente ao tipo de alimentação que os doentes devam fazer e, normalmente, acabam por seguir uma dieta muito rigorosa e à base de cozidos e grelhados. Não tem de ser assim. Os doentes podem e devem seguir uma alimentação equilibrada e comer de tudo um pouco, obviamente com equilíbrio e moderação. É isso que este livro pretende afirmar e, de alguma forma, romper com esse mito da alimentação restritiva na DII”, explica o Dr. Nuno Brás, Director de Área de Negócio da MSD.

O projecto integra os contributos de três especialistas das áreas-chave – Medicina, Dieta e Cozinha – e pretende fornecer uma abordagem global à DII, com especial enfoque no factor alimentar. Dra. Marília Cravo, Gastroenterologista do Hospital de Santa Maria, Dra. Catarina Guerreiro, Dietista e Mestre em Nutrição Clínica no Hospital de Santa Maria, e Chef Chakall são os três autores do livro “Alimentação e Doença Inflamatória do Intestino”. A obra vai ser distribuída nas consultas da especialidade e entregue aos sócios da APDI e membros do GEDII.

“Este livro vem romper com muitas ideias pré-concebidas relativamente à alimentação e Doença Inflamatória do Intestino. Estou convicta que, a partir deste momento, os doentes vão passar a encarar a alimentação como um prazer e não como um sofrimento”, esclarece a Dra. Marília Cravo.

As DII – Doença de Crohn e Colite Ulcerosa – afectam cerca de 15 mil portugueses. As patologias caracterizam-se por uma inflamação crónica, de causa desconhecida, que afecta sobretudo o intestino delgado, no caso da Doença de Crohn, e o cólon e recto, na Colite Ulcerosa. Os principais sintomas da Doença de Crohn são a dor abdominal (geralmente após as refeições e à volta do umbigo ou do lado direito do abdómen), diarreia, perda de apetite e, consequente, emagrecimento. Relativamente à Colite Ulcerosa, os sinais de alerta são, essencialmente, hemorragia rectal, diarreia com muco (por vezes pús e sangue), forte vontade de evacuar e dor abdominal. As DII não têm cura, mas existem terapêuticas biológicas muito eficazes e que permitem atingir a remissão clínica, ou seja, alterar o curso da doença, controlar os sintomas e atingir uma qualidade de vida normal.

“Ao longo da minha carreira tenho trabalhado e aprofundado muito a questão da alimentação na Doença Inflamatória do Intestino. Infelizmente, posso comprovar que grande percentagem dos doentes continua a fazer uma dieta altamente restritiva e pobre do ponto de vista nutricional. Espero, sinceramente, que este livro ajude a educar melhor e a alterar posições nesse sentido”, afirma a Dra. Catarina Guerreiro.

“Identifiquei-me com este projecto de imediato. Considero a alimentação um dos maiores prazeres da vida e, depois de ter conhecimento do tipo de dieta que muitas destas pessoas faziam, considerei meu dever colaborar no sentido de orientar a ajudar os doentes com DII a ter um dia-a-dia mais saboroso”, explica Chakall.