quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Boehringer e Lilly anunciam aliança em novos tratamentos para o diabetes

A Boehringer Ingelheim e a Eli Lilly and Company anunciaram um acordo global para desenvolver e comercializar em conjunto um portfolio de produtos para o diabetes, atualmente em desenvolvimento. Entre estes produtos, estão duas substâncias pioneiras de uso oral para diabetes da Boehringer Ingelheim – Linagliptina e BI10773 – bem como dois análogos basais de insulina da Lilly - LY2605541 e LY2963016 -, além da opção de desenvolver e comercializar em conjunto um anticorpo monoclonal anti-TGF-beta da Lilly.

Esta aliança aproveitará a experiência científica e a capacidade de negócios de duas das mais importantes empresas farmacêuticas voltadas para a pesquisa, para fazer frente às necessidades emergentes dos pacientes diante da crescente epidemia global de diabetes.

“A Boehringer Ingelheim e a Lilly concordaram em formar uma aliança estratégica para diabetes no momento em que nós, da Boehringer Ingelheim, estamos ingressando em uma nova área terapêutica com produtos inovadores oriundos de nossa Pesquisa e Desenvolvimento. Esta colaboração trará para a Boehringer Ingelheim e a Lilly os benefícios conjuntos da experiência da Lilly no mercado do diabetes, além de dois análogos da insulina basal, bem como os produtos do inovador pipeline da Boehringer Ingelheim, em estágios avançados de desenvolvimento” afirmou o Prof. Andreas Barner, Presidente do Conselho de Administração da Boehringer Ingelheim.

“Estamos bastante empolgados com esta nova e ampla aliança com a Boehringer Ingelheim, com a qual já trabalhamos no passado,” afirmou John C. Lechleiter, Ph.D., Presidente e CEO do Laboratório Lilly. “Neste esforço conjunto, teremos um dos pipelines de produtos para diabetes mais fortes no setor farmacêutico. Para a Lilly, esta aliança expande a nossa faixa de ofertas para indivíduos diabéticos, reforça a nossa capacidade de cuidar do diabetes e oferece a perspectiva de oportunidades de retornos financeiros a curto prazo, numa época em que teremos de enfrentar a perda de patente de vários de nossos produtos.”

As empresas dividirão de forma equânime os custos de desenvolvimento em andamento. Após o registro de qualquer produto oriundo desta aliança, as duas empresas compartilharão igualmente dos custos e margens brutas da comercialização do produto. Cada empresa também terá o direito de obter pagamentos pelo desempenho potencial das vendas das moléculas com as quais elas contribuem para a aliança.


Fonte: Snif Brasil