O Food and Drugs Administration (FDA), órgão regulador americano, aprovou o BRILINTA (ticagrelor) para o tratamento de pacientes com Síndrome Coronariana Aguda (SCA), condição que engloba infarto e angina instável (dor no peito).
O medicamento teve a aprovação baseada no estudo que demonstrou a superioridade do ticagrelor em relação ao clopidogrel, e agora está registrado em 39 países, incluindo os EUA, Brasil, Austrália e Canadá e na União Europeia com a marca comercial BRILIQUE.
Ticagrelor é um medicamento antiplaquetário de uso oral, de receituário, administrado em conjunto com ácido de acetilsalicílico (AAS), indicado para a prevenção de eventos aterotrombóticos em pacientes adultos com Síndrome Coronariana Aguda (angina instável e infarto do miocárdio), incluindo pacientes em tratamento e aqueles submetidos à intervenção coronariana percutânea ou ponte de safena.
Fonte: Snif Brasil
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Mercado de medicamentos genéricos cresce 32,5% no semestre
Um levantamento feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos) constatou que o mercado de medicamentos genéricos cresceu 32,5% em volume no primeiro semestre de 2011 no comparativo com o mesmo período de 2010. Foram comercializadas no período 264 milhões de unidades contra 199,2 milhões nos seis primeiros meses de 2010. As vendas do segmento movimentaram R$3,8 bilhões nos seis primeiros meses do ano contra R$ 2,7 bilhões em igual período do ano passado, apresentando um salto de 39,2%.
De acordo com a publicação, os indicadores de mercado representam o segundo maior desempenho semestral registrado pelo setor desde 2003, ficando atrás apenas do primeiro semestre de 2010. Segundo a entidade, o aumento das disputas judiciais relacionadas às discussões sobre prazo de validade de patentes vem prejudicando o crescimento do setor e ampliação do acesso. A economia do país vive um momento especial e o segmento de genéricos acompanha esse crescimento.
A associação estima que o setor poderia ter crescido entre 3 e 5 pontos percentuais acima do crescimento registrado em unidades, o que acrescentaria cerca de R$300 milhões em vendas para as indústrias. Com as disputas judiciais, muitos genéricos acabam sendo retirados do mercado por conta de liminares da justiça ou, ainda, tem a produção interrompida pelas empresas por conta do clima de insegurança gerado pela instabilidade da situação. Mesmo com os entraves jurídicos da guerra das patentes, na análise de participação de mercado, os genéricos fecharam o primeiro semestre de 2011 com 23,7% de market share (em unidades), mais de 3 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período do ano passado (20,4%). Pelo critério valor, os genéricos encerraram o semestre com 19,4% de market share (em dólares), contra 16,5% registrado em igual período do ano anterior.
O MERCADO FARMACÊUTICO
O mercado farmacêutico total também apresentou crescimento no período. Foram comercializadas 1,1 bilhão de unidades entre janeiro e junho de 2011 contra 978,4 milhões no mesmo período do ano passado, o que significa uma evolução de 14,1%.
As vendas do conjunto da indústria somaram R$20 bilhões, o que representa crescimento de 18,4% em relação aos R$16,9 bilhões registrados no primeiro semestre de 2010. Os dados são do IMS Health, instituto que audita o mercado farmacêutico no Brasil e no mundo.
De acordo com a Pró-Genéricos, o crescimento das vendas reflete o bom momento econômico com o aumento da renda, do consumo e do acesso.
Fonte: Saúde Web
De acordo com a publicação, os indicadores de mercado representam o segundo maior desempenho semestral registrado pelo setor desde 2003, ficando atrás apenas do primeiro semestre de 2010. Segundo a entidade, o aumento das disputas judiciais relacionadas às discussões sobre prazo de validade de patentes vem prejudicando o crescimento do setor e ampliação do acesso. A economia do país vive um momento especial e o segmento de genéricos acompanha esse crescimento.
A associação estima que o setor poderia ter crescido entre 3 e 5 pontos percentuais acima do crescimento registrado em unidades, o que acrescentaria cerca de R$300 milhões em vendas para as indústrias. Com as disputas judiciais, muitos genéricos acabam sendo retirados do mercado por conta de liminares da justiça ou, ainda, tem a produção interrompida pelas empresas por conta do clima de insegurança gerado pela instabilidade da situação. Mesmo com os entraves jurídicos da guerra das patentes, na análise de participação de mercado, os genéricos fecharam o primeiro semestre de 2011 com 23,7% de market share (em unidades), mais de 3 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período do ano passado (20,4%). Pelo critério valor, os genéricos encerraram o semestre com 19,4% de market share (em dólares), contra 16,5% registrado em igual período do ano anterior.
O MERCADO FARMACÊUTICO
O mercado farmacêutico total também apresentou crescimento no período. Foram comercializadas 1,1 bilhão de unidades entre janeiro e junho de 2011 contra 978,4 milhões no mesmo período do ano passado, o que significa uma evolução de 14,1%.
As vendas do conjunto da indústria somaram R$20 bilhões, o que representa crescimento de 18,4% em relação aos R$16,9 bilhões registrados no primeiro semestre de 2010. Os dados são do IMS Health, instituto que audita o mercado farmacêutico no Brasil e no mundo.
De acordo com a Pró-Genéricos, o crescimento das vendas reflete o bom momento econômico com o aumento da renda, do consumo e do acesso.
Fonte: Saúde Web
Rivaroxabana apresenta eficácia na prevenção de AVC em pacientes com fibrilação atrial
Aponta estudo publicado no The New England Journal of Medicine. O medicamento diminui risco de acidente vascular cerebral em 21% - comparado ao tratamento padrão – nos portadores de fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca.
São Paulo – Os dados do estudo ROCEKT AF publicados nesta semana no New England Journal of Medicine demonstram que a administração de um comprimido de rivaroxabana (princípio ativo do medicamento anticoagulante Xarelto®, da Bayer HealthCare Pharmaceuticals), uma vez ao dia, é eficaz na prevenção de acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes com fibrilação atrial (FA), um tipo comum de arritmia cardíaca. O estudo comparou a ação da rivaroxabana com o tratamento padrão atual à base de varfarina em pessoas portadoras de FA, para as quais é recomendado o uso contínuo de um anticoagulante.
Os testes de superioridade apontaram que em pacientes recebendo rivaroxabana os resultados foram significativamente melhores em comparação com aqueles que receberam a varfarina, com uma redução de risco de 21% para AVC e embolia sistêmica não SNC (sistema nervoso central). Quanto ao aspecto da segurança do tratamento, os pacientes que utilizaram rivaroxabana apresentaram menos eventos hemorrágicos e um número significativamente menor de hemorragia intracraniana (HIC), em comparação com a varfarina.
No estudo ROCKET AF, a rivaroxabana foi associada a resultados cardiovasculares favoráveis, enquanto os pacientes estavam em tratamento, com uma redução de risco estatisticamente significativa de 15%, na composição de AVC, embolia sistêmica, infarto do miocárdio e morte vascular. Além disso, a rivaroxabana mostrou uma tendência a taxas menores de infarto de miocárdio, morte vascular e todas as causas de mortalidade em comparação com a varfarina.
Sobre a fibrilação atrial (FA)-A fibrilação atrial é o distúrbio mais comum do ritmo cardíaco e afeta mais de 6 milhões de pessoas na Europa, mais de 2,3 milhões de pessoas nos EUA e mais de 800 mil pessoas no Japão. Em pacientes com fibrilação atrial, o batimento cardíaco irregular torna-os vulneráveis ??à formação de um coágulo de sangue nos átrios. Esses coágulos podem viajar para o cérebro por meio do sistema circulatório, resultando em um AVC. O AVC causa danos ao cérebro e pode resultar em incapacidade física e comportamental, ou mesmo morte. Pessoas com fibrilação atrial correm um risco cinco vezes maior de AVC em comparação com a população em geral. Cerca de um terço desses pacientes sofrerá um derrame cerebral.
Estudo ROCKET AF-O ROCKET AF foi um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, duplamente mascarado, de resultados de grupos paralelos, comparando a rivaroxabana uma vez ao dia (20 mg ou 15 mg para pacientes com insuficiência renal moderada) com dose ajustada de varfarina, em 14.264 pacientes com fibrilação atrial não valvular que estavam em risco de acidente vascular cerebral ou embolia sistêmica não SNC .
O principal objetivo do ROCKET AF foi demonstrar a eficácia da rivaroxabana uma vez ao dia, como não-inferior à varfarina na prevenção de AVC e embolia sistêmica não SNC , em pacientes com fibrilação atrial ??não valvular. A principal medida de segurança do ROCKET AF foi a composição de eventos importantes e não importantes de sangramento clinicamente relevantes.
Perfil-A rivaroxabana é um anticoagulante oral que foi descoberto nos laboratórios da Bayer HealthCare, em Wuppertal, na Alemanha, e está sendo desenvolvido em conjunto pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals e a Johnson & Johnson Pharmaceutical Research & Development, L.L.C. Esse princípio ativo tem um rápido início de ação com uma dose-resposta previsível e alta biodisponibilidade, não exige o monitoramento da coagulação e também possui pouco potencial de interação com alimentos e outros medicamentos.
A rivaroxabana é comercializada sob a marca Xarelto® para prevenção do tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos, após cirurgias eletivas de substituição do joelho ou quadril e é o único anticoagulante oral que tem demonstrado eficácia superior em relação à enoxaparina para esta indicação. Até o momento, a rivaroxabana foi aprovada em mais de 110 países em todo o mundo e foi lançada com sucesso em mais de 85 países pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals para esta indicação. Nos EUA, onde a rivaroxabana foi lançada em julho de 2011, a Janssen Pharmaceuticals, Inc. (a empresa Johnson & Johnson) detém seus direitos de comercialização.
O extenso programa de ensaios clínicos que apoiam a rivaroxabana faz com que ela seja o inibidor oral direto do Fator Xa mais estudado e amplamente divulgado. Os estudos, publicados e em andamento, envolvem mais de 75 mil pacientes para a prevenção e tratamento de doenças venosas e tromboembólicas arteriais, em uma ampla gama de condições agudas e crônicas, incluindo a prevenção do AVC em pacientes com fibrilação atrial, o tratamento de TEV e a prevenção secundária da Síndrome Coronária Aguda.[www.thrombosisadviser.com.]
Perfil-A Bayer HealthCare Pharmaceuticals, divisão da Bayer HealthCare, reúne 38 mil funcionários, em mais de 150 países e está entre as 10 maiores corporações de especialidades farmacêuticas do mundo com faturamento anual superior a €10 bilhões. A Bayer HealthCare Pharmaceuticals é formada pela união mundial da Bayer e da Schering AG, oficializada em 2006. A unidade brasileira é a sua maior subsidiária na América Latina. A atuação no Brasil contempla diferentes áreas de negócio: Saúde Feminina, Medicina Especializada, Medicina Geral e Diagnósticos por Imagem.
São Paulo – Os dados do estudo ROCEKT AF publicados nesta semana no New England Journal of Medicine demonstram que a administração de um comprimido de rivaroxabana (princípio ativo do medicamento anticoagulante Xarelto®, da Bayer HealthCare Pharmaceuticals), uma vez ao dia, é eficaz na prevenção de acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes com fibrilação atrial (FA), um tipo comum de arritmia cardíaca. O estudo comparou a ação da rivaroxabana com o tratamento padrão atual à base de varfarina em pessoas portadoras de FA, para as quais é recomendado o uso contínuo de um anticoagulante.
Os testes de superioridade apontaram que em pacientes recebendo rivaroxabana os resultados foram significativamente melhores em comparação com aqueles que receberam a varfarina, com uma redução de risco de 21% para AVC e embolia sistêmica não SNC (sistema nervoso central). Quanto ao aspecto da segurança do tratamento, os pacientes que utilizaram rivaroxabana apresentaram menos eventos hemorrágicos e um número significativamente menor de hemorragia intracraniana (HIC), em comparação com a varfarina.
No estudo ROCKET AF, a rivaroxabana foi associada a resultados cardiovasculares favoráveis, enquanto os pacientes estavam em tratamento, com uma redução de risco estatisticamente significativa de 15%, na composição de AVC, embolia sistêmica, infarto do miocárdio e morte vascular. Além disso, a rivaroxabana mostrou uma tendência a taxas menores de infarto de miocárdio, morte vascular e todas as causas de mortalidade em comparação com a varfarina.
Sobre a fibrilação atrial (FA)-A fibrilação atrial é o distúrbio mais comum do ritmo cardíaco e afeta mais de 6 milhões de pessoas na Europa, mais de 2,3 milhões de pessoas nos EUA e mais de 800 mil pessoas no Japão. Em pacientes com fibrilação atrial, o batimento cardíaco irregular torna-os vulneráveis ??à formação de um coágulo de sangue nos átrios. Esses coágulos podem viajar para o cérebro por meio do sistema circulatório, resultando em um AVC. O AVC causa danos ao cérebro e pode resultar em incapacidade física e comportamental, ou mesmo morte. Pessoas com fibrilação atrial correm um risco cinco vezes maior de AVC em comparação com a população em geral. Cerca de um terço desses pacientes sofrerá um derrame cerebral.
Estudo ROCKET AF-O ROCKET AF foi um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, duplamente mascarado, de resultados de grupos paralelos, comparando a rivaroxabana uma vez ao dia (20 mg ou 15 mg para pacientes com insuficiência renal moderada) com dose ajustada de varfarina, em 14.264 pacientes com fibrilação atrial não valvular que estavam em risco de acidente vascular cerebral ou embolia sistêmica não SNC .
O principal objetivo do ROCKET AF foi demonstrar a eficácia da rivaroxabana uma vez ao dia, como não-inferior à varfarina na prevenção de AVC e embolia sistêmica não SNC , em pacientes com fibrilação atrial ??não valvular. A principal medida de segurança do ROCKET AF foi a composição de eventos importantes e não importantes de sangramento clinicamente relevantes.
Perfil-A rivaroxabana é um anticoagulante oral que foi descoberto nos laboratórios da Bayer HealthCare, em Wuppertal, na Alemanha, e está sendo desenvolvido em conjunto pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals e a Johnson & Johnson Pharmaceutical Research & Development, L.L.C. Esse princípio ativo tem um rápido início de ação com uma dose-resposta previsível e alta biodisponibilidade, não exige o monitoramento da coagulação e também possui pouco potencial de interação com alimentos e outros medicamentos.
A rivaroxabana é comercializada sob a marca Xarelto® para prevenção do tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos, após cirurgias eletivas de substituição do joelho ou quadril e é o único anticoagulante oral que tem demonstrado eficácia superior em relação à enoxaparina para esta indicação. Até o momento, a rivaroxabana foi aprovada em mais de 110 países em todo o mundo e foi lançada com sucesso em mais de 85 países pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals para esta indicação. Nos EUA, onde a rivaroxabana foi lançada em julho de 2011, a Janssen Pharmaceuticals, Inc. (a empresa Johnson & Johnson) detém seus direitos de comercialização.
O extenso programa de ensaios clínicos que apoiam a rivaroxabana faz com que ela seja o inibidor oral direto do Fator Xa mais estudado e amplamente divulgado. Os estudos, publicados e em andamento, envolvem mais de 75 mil pacientes para a prevenção e tratamento de doenças venosas e tromboembólicas arteriais, em uma ampla gama de condições agudas e crônicas, incluindo a prevenção do AVC em pacientes com fibrilação atrial, o tratamento de TEV e a prevenção secundária da Síndrome Coronária Aguda.[www.thrombosisadviser.com.]
Perfil-A Bayer HealthCare Pharmaceuticals, divisão da Bayer HealthCare, reúne 38 mil funcionários, em mais de 150 países e está entre as 10 maiores corporações de especialidades farmacêuticas do mundo com faturamento anual superior a €10 bilhões. A Bayer HealthCare Pharmaceuticals é formada pela união mundial da Bayer e da Schering AG, oficializada em 2006. A unidade brasileira é a sua maior subsidiária na América Latina. A atuação no Brasil contempla diferentes áreas de negócio: Saúde Feminina, Medicina Especializada, Medicina Geral e Diagnósticos por Imagem.
Profarma alcança receita bruta de R$ 779,4 milhões
A receita bruta da Profarma atingiu R$ 779,4 milhões no segundo trimestre de 2011, montante 7,5% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. O resultado foi motivado, sobretudo, pelo aumento nas vendas de perfumaria, segmento que apresentou crescimento pelo sexto trimestre consecutivo. As vendas da categoria cresceram87,3% no período, quando comparadas ao segundo trimestre de 2010, e 13,1%, em relação ao 1T11.
As melhores performances de vendas no trimestre foram registradas nas regiões Sul,com crescimento de 15,6% e 5,3% na comparação com o mesmo período de 2010 e com o trimestre anterior, respectivamente.
O ciclo de caixa da Companhia no 2T11 atingiu 60,4 dias, com queda de 5,8 dias e de 4,1 dias em relação ao mesmo período do ano anterior e ao primeiro trimestre de 2011, respectivamente. A redução relativa ao 2T10 representou uma economia de capital de giro da ordem de R$ 45,4 milhões.
As despesas administrativas, comerciais e de logística, R$ 49,5 milhões, tiveram redução de 7,9% em relação ao 2T10 e de 2,4% quando comparadas com o 1T11. O montante equivale a 7,5% da receita operacional líquida, representando uma significativa redução de 1.4 ponto percentual em relação ao ano anterior.
O Ebitda, que representa a geração operacional de caixa da Companhia, foi de R$ 20,7 milhões, o que indica queda de 5,3% em comparação com o segundo trimestre de 2010, quando atingiu R$ 21,8 milhões. O resultado da combinação do impacto positivo do aumento de preços ocorrido em 31 de março de 2011 e da redução real de despesas operacionais proporcionou margem Ebitda de 3,2% no trimestre, com aumento de 1.5 ponto percentual na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
O lucro líquido atingiu R$ 9,5 milhões, crescimento de 333,6% quando comparado ao trimestre anterior. Na comparação com o ano anterior, o resultado foi menor em 0.5 ponto percentual.
As vendas por metro quadrado de depósito, indicador que mede a eficiência e produtividade dos centros de distribuição da Profarma, apresentou crescimento de 7,5% na comparação com o segundo trimestre de 2010. Já o volume de vendas por meio de pedido eletrônico, que considera a parcela das vendas recebidas por meio eletrônico, bateu recorde no 2T11, alcançando 68,6% do total das vendas, o que representa aumento de 5.1 e 4.3 pontos percentuais em comparação ao 2T10 e 1T11, respectivamente.
Perfil-AProfarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A atua há 50anos na distribuição de produtos farmacêuticos, higiene pessoal e cosméticos, nos mais populosos estados brasileiros. Com 12 Centros de Distribuição, a Profarma comercializa aproximadamente 18,0 milhões de unidades por mês e atende a cerca de 31 mil pontos de venda, consolidando-se entre as empresas líderes deste setor no Brasil. Cobrindo uma área geográfica que representou 93,5% do mercado consumidor de produtos farmacêuticos do Brasil em2010, a Profarma, com sua equipe especializada e comprometida, busca tornar-se o maior e mais rentável distribuidor atacadista de produtos farmacêuticos no Brasil por meio de resultados consistentes e sustentáveis, mantendo baixos custos operacionais, fortalecendo suas vantagens competitivas e maximizando valor para os acionistas. [ http://www.profarma.com.br/ri].
domingo, 14 de agosto de 2011
Profarma alcança receita bruta de R$ 779,4 milhões
A receita bruta da Profarma atingiu R$ 779,4 milhões no segundo trimestre de 2011, montante 7,5% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. O resultado foi motivado, sobretudo, pelo aumento nas vendas de perfumaria, segmento que apresentou crescimento pelo sexto trimestre consecutivo. As vendas da categoria cresceram87,3% no período, quando comparadas ao segundo trimestre de 2010, e 13,1%, em relação ao 1T11.
As melhores performances de vendas no trimestre foram registradas nas regiões Sul,com crescimento de 15,6% e 5,3% na comparação com o mesmo período de 2010 e com o trimestre anterior, respectivamente.
O ciclo de caixa da Companhia no 2T11 atingiu 60,4 dias, com queda de 5,8 dias e de 4,1 dias em relação ao mesmo período do ano anterior e ao primeiro trimestre de 2011, respectivamente. A redução relativa ao 2T10 representou uma economia de capital de giro da ordem de R$ 45,4 milhões.
As despesas administrativas, comerciais e de logística, R$ 49,5 milhões, tiveram redução de 7,9% em relação ao 2T10 e de 2,4% quando comparadas com o 1T11. O montante equivale a 7,5% da receita operacional líquida, representando uma significativa redução de 1.4 ponto percentual em relação ao ano anterior.
O Ebitda, que representa a geração operacional de caixa da Companhia, foi de R$ 20,7 milhões, o que indica queda de 5,3% em comparação com o segundo trimestre de 2010, quando atingiu R$ 21,8 milhões. O resultado da combinação do impacto positivo do aumento de preços ocorrido em 31 de março de 2011 e da redução real de despesas operacionais proporcionou margem Ebitda de 3,2% no trimestre, com aumento de 1.5 ponto percentual na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
O lucro líquido atingiu R$ 9,5 milhões, crescimento de 333,6% quando comparado ao trimestre anterior. Na comparação com o ano anterior, o resultado foi menor em 0.5 ponto percentual.
As vendas por metro quadrado de depósito, indicador que mede a eficiência e produtividade dos centros de distribuição da Profarma, apresentou crescimento de 7,5% na comparação com o segundo trimestre de 2010. Já o volume de vendas por meio de pedido eletrônico, que considera a parcela das vendas recebidas por meio eletrônico, bateu recorde no 2T11, alcançando 68,6% do total das vendas, o que representa aumento de 5.1 e 4.3 pontos percentuais em comparação ao 2T10 e 1T11, respectivamente.
Perfil-AProfarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A atua há 50anos na distribuição de produtos farmacêuticos, higiene pessoal e cosméticos, nos mais populosos estados brasileiros. Com 12 Centros de Distribuição, a Profarma comercializa aproximadamente 18,0 milhões de unidades por mês e atende a cerca de 31 mil pontos de venda, consolidando-se entre as empresas líderes deste setor no Brasil. Cobrindo uma área geográfica que representou 93,5% do mercado consumidor de produtos farmacêuticos do Brasil em2010, a Profarma, com sua equipe especializada e comprometida, busca tornar-se o maior e mais rentável distribuidor atacadista de produtos farmacêuticos no Brasil por meio de resultados consistentes e sustentáveis, mantendo baixos custos operacionais, fortalecendo suas vantagens competitivas e maximizando valor para os acionistas. [ http://www.profarma.com.br/ri].
As melhores performances de vendas no trimestre foram registradas nas regiões Sul,com crescimento de 15,6% e 5,3% na comparação com o mesmo período de 2010 e com o trimestre anterior, respectivamente.
O ciclo de caixa da Companhia no 2T11 atingiu 60,4 dias, com queda de 5,8 dias e de 4,1 dias em relação ao mesmo período do ano anterior e ao primeiro trimestre de 2011, respectivamente. A redução relativa ao 2T10 representou uma economia de capital de giro da ordem de R$ 45,4 milhões.
As despesas administrativas, comerciais e de logística, R$ 49,5 milhões, tiveram redução de 7,9% em relação ao 2T10 e de 2,4% quando comparadas com o 1T11. O montante equivale a 7,5% da receita operacional líquida, representando uma significativa redução de 1.4 ponto percentual em relação ao ano anterior.
O Ebitda, que representa a geração operacional de caixa da Companhia, foi de R$ 20,7 milhões, o que indica queda de 5,3% em comparação com o segundo trimestre de 2010, quando atingiu R$ 21,8 milhões. O resultado da combinação do impacto positivo do aumento de preços ocorrido em 31 de março de 2011 e da redução real de despesas operacionais proporcionou margem Ebitda de 3,2% no trimestre, com aumento de 1.5 ponto percentual na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
O lucro líquido atingiu R$ 9,5 milhões, crescimento de 333,6% quando comparado ao trimestre anterior. Na comparação com o ano anterior, o resultado foi menor em 0.5 ponto percentual.
As vendas por metro quadrado de depósito, indicador que mede a eficiência e produtividade dos centros de distribuição da Profarma, apresentou crescimento de 7,5% na comparação com o segundo trimestre de 2010. Já o volume de vendas por meio de pedido eletrônico, que considera a parcela das vendas recebidas por meio eletrônico, bateu recorde no 2T11, alcançando 68,6% do total das vendas, o que representa aumento de 5.1 e 4.3 pontos percentuais em comparação ao 2T10 e 1T11, respectivamente.
Perfil-AProfarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A atua há 50anos na distribuição de produtos farmacêuticos, higiene pessoal e cosméticos, nos mais populosos estados brasileiros. Com 12 Centros de Distribuição, a Profarma comercializa aproximadamente 18,0 milhões de unidades por mês e atende a cerca de 31 mil pontos de venda, consolidando-se entre as empresas líderes deste setor no Brasil. Cobrindo uma área geográfica que representou 93,5% do mercado consumidor de produtos farmacêuticos do Brasil em2010, a Profarma, com sua equipe especializada e comprometida, busca tornar-se o maior e mais rentável distribuidor atacadista de produtos farmacêuticos no Brasil por meio de resultados consistentes e sustentáveis, mantendo baixos custos operacionais, fortalecendo suas vantagens competitivas e maximizando valor para os acionistas. [ http://www.profarma.com.br/ri].
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Medicamentos genéricos completam 12 anos no Brasil
A indústria de medicamentos genéricos chegou ao Brasil em fevereiro de 1999, com sua comercialização implementada efetivamente a partir do ano 2000. Quando os genéricos passaram a ser utilizados no país, eles já existiam há mais de 10 anos na Europa e Estados Unidos. Antes disso, o que se via no Brasil era uma indústria farmacêutica nacional sem maior destaque, que começava a dar seus primeiros passos com produtos licenciados.
Com a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Lei do genérico, o panorama da indústria nacional mudou radicalmente. A criação de padrões rígidos por meio da instituição de um sistema regulatório no país fez com que a indústria de medicamentos brasileira ganhasse a confiança da classe médica – o que deu fôlego às vendas e iniciou um período de ouro para a indústria local.
De 1999 a 2007, mais de 1,6 mil medicamentos genéricos entraram em circulação no Brasil. Neste mesmo ano de 2007, quando quase todos os produtos livres de proteção intelectual já haviam ganhado sua versão genérica por meio de rígidos testes de bioequivalência, o mercado se viu diante de uma pergunta: E agora, o que faremos? Segundo o especialista de mercado do ICTQ, Sr. Poatã Casonato, “naquele ano um levantamento realizado pelos laboratórios havia revelado que restavam apenas 96 medicamentos passíveis de se tornar genéricos no Brasil”.
O grau de incerteza e pessimismo da indústria de genéricos no Brasil era tamanho que se falava que a “farra dos genéricos” havia chegado ao fim. O que se viu na prática nos anos posteriores foi contra todas as previsões. Em 2009, a indústria de medicamentos genéricos já representava 20% do mercado com expectativa de chegar a 30% de participação ate 2015.
Em 2010 o crescimento foi de 33% e já em 2011, segundo IMS Health, os genéricos apresentaram um crescimento de 11,53% no período compreendido entre abril e maio de 2011, enquanto o avanço geral do mercado farmacêutico, no mesmo período, foi de 12,14%.
Junto ao crescimento sustentável da produção de genéricos no Brasil, está também o desenvolvimento técnico científico dos profissionais que atuam nas indústrias produtoras destes medicamentos. “Basta olhar para a líder de mercado dos medicamentos genéricos no Brasil. Somente da EMS mais de 80 profissionais farmacêuticos, químicos e advogados já se especializaram ou estão se especializando no ICTQ entre 2009 e 2011” relata o Diretor Executivo da Instituição, Sr. Marcus Vinicius Andrade.
Segundo a instituição ICTQ, em média 78% dos 860 alunos em estudo atualmente são provenientes de indústrias produtoras de medicamentos genéricos. A instituição que adota padrões internacionais de ensino, com professores da Europa, Ásia e América do Norte, oferta especializações que fazem jus às reais necessidades de conhecimento do mercado por ser a única do país 100% voltada para o segmento industrial farmacêutico.
O mercado brasileiro e a economia de um modo geral é favorável, os profissionais fazem sua parte – buscam por mais especialização sabendo que o conhecimento é a base para o desenvolvimento de qualquer setor da economia. Diante deste cenário, pode-se afirmar que o futuro da indústria de medicamentos genéricos nos próximos anos é no mínimo promissor.
Portal Fator Brasil
Com a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Lei do genérico, o panorama da indústria nacional mudou radicalmente. A criação de padrões rígidos por meio da instituição de um sistema regulatório no país fez com que a indústria de medicamentos brasileira ganhasse a confiança da classe médica – o que deu fôlego às vendas e iniciou um período de ouro para a indústria local.
De 1999 a 2007, mais de 1,6 mil medicamentos genéricos entraram em circulação no Brasil. Neste mesmo ano de 2007, quando quase todos os produtos livres de proteção intelectual já haviam ganhado sua versão genérica por meio de rígidos testes de bioequivalência, o mercado se viu diante de uma pergunta: E agora, o que faremos? Segundo o especialista de mercado do ICTQ, Sr. Poatã Casonato, “naquele ano um levantamento realizado pelos laboratórios havia revelado que restavam apenas 96 medicamentos passíveis de se tornar genéricos no Brasil”.
O grau de incerteza e pessimismo da indústria de genéricos no Brasil era tamanho que se falava que a “farra dos genéricos” havia chegado ao fim. O que se viu na prática nos anos posteriores foi contra todas as previsões. Em 2009, a indústria de medicamentos genéricos já representava 20% do mercado com expectativa de chegar a 30% de participação ate 2015.
Em 2010 o crescimento foi de 33% e já em 2011, segundo IMS Health, os genéricos apresentaram um crescimento de 11,53% no período compreendido entre abril e maio de 2011, enquanto o avanço geral do mercado farmacêutico, no mesmo período, foi de 12,14%.
Junto ao crescimento sustentável da produção de genéricos no Brasil, está também o desenvolvimento técnico científico dos profissionais que atuam nas indústrias produtoras destes medicamentos. “Basta olhar para a líder de mercado dos medicamentos genéricos no Brasil. Somente da EMS mais de 80 profissionais farmacêuticos, químicos e advogados já se especializaram ou estão se especializando no ICTQ entre 2009 e 2011” relata o Diretor Executivo da Instituição, Sr. Marcus Vinicius Andrade.
Segundo a instituição ICTQ, em média 78% dos 860 alunos em estudo atualmente são provenientes de indústrias produtoras de medicamentos genéricos. A instituição que adota padrões internacionais de ensino, com professores da Europa, Ásia e América do Norte, oferta especializações que fazem jus às reais necessidades de conhecimento do mercado por ser a única do país 100% voltada para o segmento industrial farmacêutico.
O mercado brasileiro e a economia de um modo geral é favorável, os profissionais fazem sua parte – buscam por mais especialização sabendo que o conhecimento é a base para o desenvolvimento de qualquer setor da economia. Diante deste cenário, pode-se afirmar que o futuro da indústria de medicamentos genéricos nos próximos anos é no mínimo promissor.
Portal Fator Brasil
Nycomed lança medicamento para pacientes com Doença do Refluxo
A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é a condição que se desenvolve quando o refluxo do conteúdo procedente do estômago provoca sintomas desagradáveis e/ou complicações. A DRGE afeta negativamente a qualidade de vida, está associada a alterações do sono e impõe custos bastante expressivos para os serviços de saúde, principalmente em função de sua elevada prevalência - ao redor de 20%.
Pensando nisso, a Nycomed acaba de lançar no mercado brasileiro um novo Inibidor da Bomba de Prótons (IBP), comercialmente conhecido como Tecta. Os IBPs constituem a classe de fármacos mais indicada para o tratamento da DRGE.
Tecta possui uma ação prolongada e maior supressão do ácido gástrico, o que se traduz em altas taxas de cicatrização da DRGE e níveis elevados de alívio dos sintomas durante o dia e a noite. As altas taxas de alívio precoce dos sintomas apresentadas por Tecta faz deste medicamento uma boa alternativa para o êxito do tratamento da DRGE e para manter a satisfação e melhora da qualidade de vida do paciente.
Fonte: Comunicação Corporativa Nycomed
Pensando nisso, a Nycomed acaba de lançar no mercado brasileiro um novo Inibidor da Bomba de Prótons (IBP), comercialmente conhecido como Tecta. Os IBPs constituem a classe de fármacos mais indicada para o tratamento da DRGE.
Tecta possui uma ação prolongada e maior supressão do ácido gástrico, o que se traduz em altas taxas de cicatrização da DRGE e níveis elevados de alívio dos sintomas durante o dia e a noite. As altas taxas de alívio precoce dos sintomas apresentadas por Tecta faz deste medicamento uma boa alternativa para o êxito do tratamento da DRGE e para manter a satisfação e melhora da qualidade de vida do paciente.
Fonte: Comunicação Corporativa Nycomed
Aspen expande negócios no Brasil com a aquisição de medicamentos
O grupo farmacêutico Aspen , com sede na África do Sul, adquiriu seis medicamentos do laboratório paulista Myrallis. O investimento foi da ordem de R$ 35 milhões, reforçando a posição da companhia no segmento fitoterápico, afirmou Alexandre França, CEO da Aspen.
A expectativa da multinacional é de que, com essa transação, R$ 16 milhões sejam incrementados ao faturamento anual do grupo. A partir deste mês, a companhia passa a comercializar os medicamentos recém-adquiridos Triativ, Fluijet, Ecosensive, Gynax, Licovit e Prev-Kel.
Segundo França, a empresa eleva sua participação no segmento de fitoterápicos, com os produtos Triativ (combate depressão) e Fruijet (mucofluidificante e broncodilatador), e entra no segmento de dermocosméticos, com o Ecosensive, linha composta de talco cremoso e sabonete líquido 100% orgânico.
Completam o portfolio do laboratório o gel de silicone Prev-Kel (previne o aparecimento de queloides), o Gynax N (ginecológico) e Licovit (suplemento alimentar antioxidante). O segmento de fitoterápicos representa 15% do mercado mundial de medicamentos e 8% no Brasil.
Esta é a primeira aquisição de produtos da Aspen em 2011 no Brasil, sob a gestão de França, nomeado CEO da companhia este ano. Antes de assumir a presidência do grupo, o executivo dirigia as áreas comercial e de marketing da multinacional sul-africana no país. França está coordenando a unificação da gestão do grupo no Brasil para promover a expansão no setor farmacêutico.
A estratégia de crescimento será focada, em um primeiro momento, na compra de produtos estabelecidos no mercado. O executivo informou que não interessa a aquisição de laboratórios no país. No Brasil, a Aspen possui um laboratório em Serra (ES) e mantém sede no Rio de Janeiro.
Fonte: Valor Econômico
A expectativa da multinacional é de que, com essa transação, R$ 16 milhões sejam incrementados ao faturamento anual do grupo. A partir deste mês, a companhia passa a comercializar os medicamentos recém-adquiridos Triativ, Fluijet, Ecosensive, Gynax, Licovit e Prev-Kel.
Segundo França, a empresa eleva sua participação no segmento de fitoterápicos, com os produtos Triativ (combate depressão) e Fruijet (mucofluidificante e broncodilatador), e entra no segmento de dermocosméticos, com o Ecosensive, linha composta de talco cremoso e sabonete líquido 100% orgânico.
Completam o portfolio do laboratório o gel de silicone Prev-Kel (previne o aparecimento de queloides), o Gynax N (ginecológico) e Licovit (suplemento alimentar antioxidante). O segmento de fitoterápicos representa 15% do mercado mundial de medicamentos e 8% no Brasil.
Esta é a primeira aquisição de produtos da Aspen em 2011 no Brasil, sob a gestão de França, nomeado CEO da companhia este ano. Antes de assumir a presidência do grupo, o executivo dirigia as áreas comercial e de marketing da multinacional sul-africana no país. França está coordenando a unificação da gestão do grupo no Brasil para promover a expansão no setor farmacêutico.
A estratégia de crescimento será focada, em um primeiro momento, na compra de produtos estabelecidos no mercado. O executivo informou que não interessa a aquisição de laboratórios no país. No Brasil, a Aspen possui um laboratório em Serra (ES) e mantém sede no Rio de Janeiro.
Fonte: Valor Econômico
Alliance Boots, a maior rede defarmacias da Europa planeja entrar na América Latina
A Alliance Boots, maior rede de farmácias da Europa, anunciou que busca parcerias e aquisições para expandir sua presença mundial, depois de seu lucro comercial - que exclui amortização e custos ou ganhos excepcionais - ter superado a marca de 1 bilhão de libras esterlinas (US$ 1,4 bilhão). O presidente do conselho da empresa, Stefano Pessina, que fechou o capital do grupo há três anos com a Kohlberg Kravis Roberts (KKR), em um acordo de 12,4 bilhões de libras, disse estar particularmente interessado em entrar na América Latina.
A Alliance Boots, que já possui presença na China e Rússia, esteve perto de acertar um acordo no Brasil, mas a transação acabou naufragando depois do processo de investigação das contas ter revelado problemas na empresa-alvo. Ainda assim, o país, ao lado do México, continua sendo uma meta, enfatizou Pessina. "Estamos pensando sobre muitas oportunidades diferentes, estamos explorando muitas parcerias potenciais e, devo dizer, algumas aquisições", disse Pessina, acrescentando que há mais probabilidade que as compras sejam no mercado atacadista farmacêutico do que no varejo.
A Alliance Boots investiu 1 bilhão de libras (US$ 1,4 bilhão) desde o fechamento do capital, principalmente na remodelação de suas lojas. Esse investimento está quase concluído e Pessina espera que o grupo tenha um fluxo de caixa "próspero" para financiar sua expansão. O executivo também procura desenvolver marcas próprias e recentemente acertou acordo com a americana Procter & Gamble, maior fabricante mundial de bens de consumo, para comercializar e distribuir a linha Alliance Boots de produtos para cuidados com a pele em farmácias na Itália.
As declarações foram feitas após a Alliance Boots anunciar aumento no lucro comercial para 1,07 bilhão de libras no ano fiscal encerrado em 31 de março. No exercício anterior, a rede havia lucrado 953 milhões de libras. As vendas subiram 9,6%, para 22,5 bilhões de libras (US$ 32, 5 bilhões).
O endividamento líquido diminuiu em 645 milhões de libras, para 8,39 bilhões de libras, uma vez que a empresa aproveitou a situação do mercado para recomprar dívidas com fortes descontos de vendedores com problemas financeiros. No entanto, a Alliance Boots mostra-se cautelosa quanto ao panorama econômico, preocupada com as ações dos governos europeus para cortar dívidas e com a redução do consumo de produtos farmacêuticos.
"De fato, acreditamos que a demanda ficará bastante desanimada", afirmou Andy Hornby, ex-executivo-chefe da HBOS, que foi recrutado como executivo-chefe da Alliance Boots no ano passado. "A dura realidade é que os governos, não apenas no Reino Unido, mas em nossos principais países na Europa, vão ter de tomar algumas decisões extremamente duras nos próximos dois anos."
Fonte: Valor Econômico
A Alliance Boots, que já possui presença na China e Rússia, esteve perto de acertar um acordo no Brasil, mas a transação acabou naufragando depois do processo de investigação das contas ter revelado problemas na empresa-alvo. Ainda assim, o país, ao lado do México, continua sendo uma meta, enfatizou Pessina. "Estamos pensando sobre muitas oportunidades diferentes, estamos explorando muitas parcerias potenciais e, devo dizer, algumas aquisições", disse Pessina, acrescentando que há mais probabilidade que as compras sejam no mercado atacadista farmacêutico do que no varejo.
A Alliance Boots investiu 1 bilhão de libras (US$ 1,4 bilhão) desde o fechamento do capital, principalmente na remodelação de suas lojas. Esse investimento está quase concluído e Pessina espera que o grupo tenha um fluxo de caixa "próspero" para financiar sua expansão. O executivo também procura desenvolver marcas próprias e recentemente acertou acordo com a americana Procter & Gamble, maior fabricante mundial de bens de consumo, para comercializar e distribuir a linha Alliance Boots de produtos para cuidados com a pele em farmácias na Itália.
As declarações foram feitas após a Alliance Boots anunciar aumento no lucro comercial para 1,07 bilhão de libras no ano fiscal encerrado em 31 de março. No exercício anterior, a rede havia lucrado 953 milhões de libras. As vendas subiram 9,6%, para 22,5 bilhões de libras (US$ 32, 5 bilhões).
O endividamento líquido diminuiu em 645 milhões de libras, para 8,39 bilhões de libras, uma vez que a empresa aproveitou a situação do mercado para recomprar dívidas com fortes descontos de vendedores com problemas financeiros. No entanto, a Alliance Boots mostra-se cautelosa quanto ao panorama econômico, preocupada com as ações dos governos europeus para cortar dívidas e com a redução do consumo de produtos farmacêuticos.
"De fato, acreditamos que a demanda ficará bastante desanimada", afirmou Andy Hornby, ex-executivo-chefe da HBOS, que foi recrutado como executivo-chefe da Alliance Boots no ano passado. "A dura realidade é que os governos, não apenas no Reino Unido, mas em nossos principais países na Europa, vão ter de tomar algumas decisões extremamente duras nos próximos dois anos."
Fonte: Valor Econômico
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Para evitar a intoxicação por medicamento a melhor opção é não mantê-lo em casa
O uso inadequado de medicamentos é uma realidade no Brasil e representa o maior índice de ocorrências de intoxicações humanas do país. O último relatório divulgado pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) - órgão ligado à Fundação Oswaldo Cruz – em 2009, revelou que no exercício daquele ano foram 21.582 casos de intoxicações, o equivalente a 27,86% das 77.485 ocorrências provocadas por agentes tóxicos diversos. Dentre os casos registrados, houve naquele ano 71 mortes.
As intoxicações acontecem por razões diversas: acidentais, que são causadas, por exemplo, por crianças que se atraem pelo gosto agradável dos xaropes; por erros de administração ou acidentes causados pela troca ou ‘confusão’ de frascos dos medicamentos; por automedicação; tentativa de aborto ou de homicídio e até por erro de prescrição médica.
Com risco ou sem risco evidentes de intoxicação, a primeira máxima que se deve considerar é que remédios devem ser ingeridos apenas com prescrição médica e, por isso, o hábito já tão comum entre os brasileiros, da manutenção da ‘farmacinha em casa’, deve ser reavaliado, a começar pelo local onde se guarda o medicamento.
As ‘farmacinhas’ alocadas no banheiro ou em cima da geladeira, por exemplo, são sujeitas à umidade e ao calor e não garantem integridade do produto. Outro cuidado é com a manutenção do medicamento na caixa (junto da bula) para que possa ser identificado, o que muita gente não faz: para otimizar espaço, as pessoas acabam por dispensar o invólucro, deixando os remédios soltos e sem identificação. Ao ter tal medicamento novamente prescrito, o paciente não poderá discernir a sua finalidade, validade e contra-indicações.
Para o diretor comercial da Prati-Donaduzzi - indústria de medicamentos localizada em Toledo (PR) -, Eder Maffissoni, a melhor opção será sempre a compra do medicamento na quantidade exata prescrita pelo médico. “Quando houver essa possibilidade, o paciente deve evitar a sobra do medicamento; assim estará de fato afastando a família dos riscos de intoxicação”, afirma Maffissoni.
Desde 2010, a Prati-Donaduzzi comercializa os medicamentos fracionáveis, aqueles que podem ser vendidos em doses estabelecidas pela prescrição médica - com a finalidade de promover o seu uso racional - e tem portfólio de 12 representações e outras aguardando por registro na Anvisa. Com comercialização permitida no Brasil desde maio de 2006, em atendimento à Resolução da Diretoria Colegiada (ou RDC 80), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os medicamentos fracionáveis são vendidos em larga escala nos Estados Unidos e em países da Europa e, no Brasil, estão ganhando a atenção do consumidor.
“Embora poucas indústrias farmacêuticas invistam hoje na produção e comercialização dos fracionáveis, quanto maior for a procura por tal categoria de medicamentos, maior deverá se tornar a oferta”, comenta Eder. A dica então é que quando o consumidor chegue à farmácia, procure por sinalização do Balcão de Fracionamento ou pergunte ao farmacista se o estabelecimento os comercializa. Se a resposta for positiva, o consumidor deve apresentar a receita solicitando apenas o número de unidades do medicamento prescrita pelo médico. O remédio fracionado será entregue, junto da bula e em invólucro especial. “Comprando a versão fracionada do medicamento, o consumidor além de evitar incidentes, ainda economizará na sua compra”, reitera o diretor.
Portal Fator Brasil
As intoxicações acontecem por razões diversas: acidentais, que são causadas, por exemplo, por crianças que se atraem pelo gosto agradável dos xaropes; por erros de administração ou acidentes causados pela troca ou ‘confusão’ de frascos dos medicamentos; por automedicação; tentativa de aborto ou de homicídio e até por erro de prescrição médica.
Com risco ou sem risco evidentes de intoxicação, a primeira máxima que se deve considerar é que remédios devem ser ingeridos apenas com prescrição médica e, por isso, o hábito já tão comum entre os brasileiros, da manutenção da ‘farmacinha em casa’, deve ser reavaliado, a começar pelo local onde se guarda o medicamento.
As ‘farmacinhas’ alocadas no banheiro ou em cima da geladeira, por exemplo, são sujeitas à umidade e ao calor e não garantem integridade do produto. Outro cuidado é com a manutenção do medicamento na caixa (junto da bula) para que possa ser identificado, o que muita gente não faz: para otimizar espaço, as pessoas acabam por dispensar o invólucro, deixando os remédios soltos e sem identificação. Ao ter tal medicamento novamente prescrito, o paciente não poderá discernir a sua finalidade, validade e contra-indicações.
Para o diretor comercial da Prati-Donaduzzi - indústria de medicamentos localizada em Toledo (PR) -, Eder Maffissoni, a melhor opção será sempre a compra do medicamento na quantidade exata prescrita pelo médico. “Quando houver essa possibilidade, o paciente deve evitar a sobra do medicamento; assim estará de fato afastando a família dos riscos de intoxicação”, afirma Maffissoni.
Desde 2010, a Prati-Donaduzzi comercializa os medicamentos fracionáveis, aqueles que podem ser vendidos em doses estabelecidas pela prescrição médica - com a finalidade de promover o seu uso racional - e tem portfólio de 12 representações e outras aguardando por registro na Anvisa. Com comercialização permitida no Brasil desde maio de 2006, em atendimento à Resolução da Diretoria Colegiada (ou RDC 80), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os medicamentos fracionáveis são vendidos em larga escala nos Estados Unidos e em países da Europa e, no Brasil, estão ganhando a atenção do consumidor.
“Embora poucas indústrias farmacêuticas invistam hoje na produção e comercialização dos fracionáveis, quanto maior for a procura por tal categoria de medicamentos, maior deverá se tornar a oferta”, comenta Eder. A dica então é que quando o consumidor chegue à farmácia, procure por sinalização do Balcão de Fracionamento ou pergunte ao farmacista se o estabelecimento os comercializa. Se a resposta for positiva, o consumidor deve apresentar a receita solicitando apenas o número de unidades do medicamento prescrita pelo médico. O remédio fracionado será entregue, junto da bula e em invólucro especial. “Comprando a versão fracionada do medicamento, o consumidor além de evitar incidentes, ainda economizará na sua compra”, reitera o diretor.
Portal Fator Brasil
Toxina Botulínica Tipo A para o tratamento de distúrbios neurológicos
Tratamentos com a neurotoxina são eficientes para as doenças caracterizadas pelo excesso de contrações musculares como a espasticidade e as distonias.
A neurotoxina oriunda da bactéria Clostridium botulinum, geralmente encontrada na água, alimentos contaminados (embutidos e enlatados, por exemplo) e no ar, e que milhares de pessoas conhecem como o ‘milagre’ para o fim das linhas de expressão, vem sendo usada de forma terapêutica desde a década de 1980, antes mesmo de ter a sua eficácia comprovada para os tratamentos estéticos.
Ao testar substâncias corretivas ao estrabismo, o oftalmologista norte-americano Alan B. Scott observou que a toxina botulínica tipo A relaxava determinados músculos ao ser injetada. Em 1970, o FDA (Food and Drug Administration) – agência governamental americana que controla as indústrias alimentícias e de medicamentos nos EUA – liberou o uso da toxina em caráter experimental para um grupo de pesquisadores orientados por Scott, e ainda naquela década o fármaco foi aplicado em humanos para o tratamento do estrabismo.
Na década seguinte foi publicado o primeiro estudo demonstrando os resultados para tratamento da espasticidade – contração muscular exagerada decorrente de lesões no sistema nervoso central como tumores, AVC (Acidente Vascular Cerebral), paralisia cerebral, esclerose múltipla e traumatismos crânios-encefálicos. Nos anos posteriores, descobriram-se os benefícios da toxina botulínica tipo A para doenças caracterizadas pelo excesso de contrações musculares, como a distonia – contrações musculares involuntárias, lentas e repetitivas nos músculos do pescoço, face e braços, como, por exemplo, o blefaroespamo – contrações involuntárias das pálpebras – além de alguns tipos de tremores.
Hoje, no Brasil, embora a toxina botulínica seja mais conhecida por seu uso em procedimentos estéticos, representa melhora sem precedentes na qualidade de vida de milhares de pessoas com distúrbios neurológicos. O produto, de alto valor agregado, está protocolado no SUS (Sistema Único de Saúde) e, com isso, o paciente pode requerê-lo gratuitamente ou solicitar reembolso, desde que tenha prescrição médica.
O fisiatra Dr. Tae Mo Chung, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e referência no setor, conta que antes da descoberta do potencial terapêutico da toxina, distúrbios neurológicos eram tratados com medicamentos orais, que além de terem curta duração ainda apresentavam efeito colateral muito agressivo. “Hoje, nossa primeira opção para o tratamento dos distúrbios neurológicos é sempre a toxina botulínica”, afirma o Dr. Tae.
Ele diz ainda que a toxina propõe ao paciente com distúrbio neurológico, o seu retorno à sociedade. ”Enfermidades como a distonia, por exemplo, mexem com a autoestima do paciente, levando-o inclusive à depressão. A toxina botulínica vem de encontro, também, à sua saúde emocional”, complementa o Dr. Tae.
No Hospital das Clínicas, onde o Dr. Tae dirige o departamento de Neurofisiologia e a Unidade do Bloqueio Neuromuscular do Instituto de Medicina de Reabilitação, a aderência do paciente ao tratamento é grande. “É muito difícil um paciente com distonia abandonar o tratamento. Ele é funcionalmente normal, por isso, sente a necessidade de corrigir a contração muscular que o atrapalha nas atividades do dia-a-dia”. Já o paciente espástico, que vive com seqüelas de patologias – como derrame e paralisia cerebral – adere menos ao tratamento, pois a toxina traz a melhora, mas não cura a sua deficiência.
Para qualquer uma das doenças em que a toxina botulínica do tipo A está indicada, o tratamento deve ser global e prescrito por equipe multidisciplinar.
Como age no organismo?- Para que os músculos contraiam gerando movimento, ocorre a liberação pelos nervos do neurotransmissor Acetilcolina na Junção Neuromuscular (sinapses). A toxina botulínica tipo A age bloqueando a produção da Acetilcolina e, com isso, relaxa temporariamente o músculo em que foi injetada. “O músculo, com a toxina injetada, fica enfraquecido, flácido, por cerca de seis meses, até que o organismo absorva o produto”, explica o Dr. Tae.
Ele ressalta que é fundamental ao médico que faz a aplicação do fármaco (geralmente fisiatras ou neurologistas) um treinamento adequado. “Outra necessidade é que se avalie a qualidade da toxina”, complementa.
Atualmente existem cinco laboratórios no mundo que produzem a toxina botulínica do tipo A e as diferenças entre eles são pequenas. O Xeomin®, da Merz-Biolab, é o único do mercado que não contém complexos protéicos, por isso é mais purificado e representa menores riscos de formação de anticorpos, garantindo assim, uma segurança maior ao paciente que precisa utilizar altas doses do produto e necessite de tratamentos repetidos.
O efeito da toxina botulínica tipo A inicia-se de 48 a 72 horas após a aplicação e tem efeito máximo entre uma a quatro semanas, com duração média de seis semanas a seis meses. Terminado o efeito da neurotoxina, o paciente deve receber outra aplicação.
Merz-Biolab- Em 2009, o grupo alemão Merz Pharmaceuticals GmbH e a farmacêutica brasileira Biolab formaram uma joint venture para atuar no mercado brasileiro com foco em terapia e estética. A farmacêutica alemã tem mais de 100 anos e sempre se destacou na pesquisa de formulação de produtos para o sistema nervoso central. A presença de seus produtos no Brasil ocorreu através de licenciamentos cedidos ao laboratório Biolab. Por sua vez, Biolab é líder brasileiro em prescrição de produtos cardiovasculares e ocupa a 9° posição no ranking de medicamentos éticos vendidos sob prescrição médica. (Fontes: Prescrições Close-Up e vendas IMS Health – MAT April 2011)
Com aporte de €20 milhões para montagem da estrutura na capital paulista, foi fundada naquele ano uma companhia independente, a Farmacêutica Merz-Biolab, que entre outros fármacos comercializa Xeomin®, única toxina botulínica tipo A livre de complexos protéicos e que deve ser mantida a temperatura ambiente sem necessidade de refrigeração em transporte e armazenamento.
Xeomin®, que foi desenvolvido pela Merz e lançado na Alemanha em 2005, concorre diretamente com o Botox® (Allergan) e atualmente é comercializado em 21 países para procedimentos estéticos e terapêuticos.
O mercado de toxina botulínica no Brasil é estimado em R$180 milhões ao ano, atrás apenas dos Estados Unidos, com média de U$450 milhões. A estética responde por 70% desse montante. (Fonte: IMS Health – MAT April 2011)Além da toxina botulínica, a Merz-Biolab atua no mercado de volumizadores. Amplamente utilizado no mercado de estética mundial, o Radiesse® é um volumizador totalmente reabsorvível e biocompatível, à base de partículas uniformes de hidroxiapatita de cálcio e gel aquoso que leva à formação de um novo colágeno, proporcionando resultado imediato e duradouro, redefinindo a forma de modo natural. Radiesse® está indicado para o aumento no volume de tecidos cutâneos e requer menor quantidade de produto injetado em comparação aos outros preenchedores disponíveis.
A neurotoxina oriunda da bactéria Clostridium botulinum, geralmente encontrada na água, alimentos contaminados (embutidos e enlatados, por exemplo) e no ar, e que milhares de pessoas conhecem como o ‘milagre’ para o fim das linhas de expressão, vem sendo usada de forma terapêutica desde a década de 1980, antes mesmo de ter a sua eficácia comprovada para os tratamentos estéticos.
Ao testar substâncias corretivas ao estrabismo, o oftalmologista norte-americano Alan B. Scott observou que a toxina botulínica tipo A relaxava determinados músculos ao ser injetada. Em 1970, o FDA (Food and Drug Administration) – agência governamental americana que controla as indústrias alimentícias e de medicamentos nos EUA – liberou o uso da toxina em caráter experimental para um grupo de pesquisadores orientados por Scott, e ainda naquela década o fármaco foi aplicado em humanos para o tratamento do estrabismo.
Na década seguinte foi publicado o primeiro estudo demonstrando os resultados para tratamento da espasticidade – contração muscular exagerada decorrente de lesões no sistema nervoso central como tumores, AVC (Acidente Vascular Cerebral), paralisia cerebral, esclerose múltipla e traumatismos crânios-encefálicos. Nos anos posteriores, descobriram-se os benefícios da toxina botulínica tipo A para doenças caracterizadas pelo excesso de contrações musculares, como a distonia – contrações musculares involuntárias, lentas e repetitivas nos músculos do pescoço, face e braços, como, por exemplo, o blefaroespamo – contrações involuntárias das pálpebras – além de alguns tipos de tremores.
Hoje, no Brasil, embora a toxina botulínica seja mais conhecida por seu uso em procedimentos estéticos, representa melhora sem precedentes na qualidade de vida de milhares de pessoas com distúrbios neurológicos. O produto, de alto valor agregado, está protocolado no SUS (Sistema Único de Saúde) e, com isso, o paciente pode requerê-lo gratuitamente ou solicitar reembolso, desde que tenha prescrição médica.
O fisiatra Dr. Tae Mo Chung, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e referência no setor, conta que antes da descoberta do potencial terapêutico da toxina, distúrbios neurológicos eram tratados com medicamentos orais, que além de terem curta duração ainda apresentavam efeito colateral muito agressivo. “Hoje, nossa primeira opção para o tratamento dos distúrbios neurológicos é sempre a toxina botulínica”, afirma o Dr. Tae.
Ele diz ainda que a toxina propõe ao paciente com distúrbio neurológico, o seu retorno à sociedade. ”Enfermidades como a distonia, por exemplo, mexem com a autoestima do paciente, levando-o inclusive à depressão. A toxina botulínica vem de encontro, também, à sua saúde emocional”, complementa o Dr. Tae.
No Hospital das Clínicas, onde o Dr. Tae dirige o departamento de Neurofisiologia e a Unidade do Bloqueio Neuromuscular do Instituto de Medicina de Reabilitação, a aderência do paciente ao tratamento é grande. “É muito difícil um paciente com distonia abandonar o tratamento. Ele é funcionalmente normal, por isso, sente a necessidade de corrigir a contração muscular que o atrapalha nas atividades do dia-a-dia”. Já o paciente espástico, que vive com seqüelas de patologias – como derrame e paralisia cerebral – adere menos ao tratamento, pois a toxina traz a melhora, mas não cura a sua deficiência.
Para qualquer uma das doenças em que a toxina botulínica do tipo A está indicada, o tratamento deve ser global e prescrito por equipe multidisciplinar.
Como age no organismo?- Para que os músculos contraiam gerando movimento, ocorre a liberação pelos nervos do neurotransmissor Acetilcolina na Junção Neuromuscular (sinapses). A toxina botulínica tipo A age bloqueando a produção da Acetilcolina e, com isso, relaxa temporariamente o músculo em que foi injetada. “O músculo, com a toxina injetada, fica enfraquecido, flácido, por cerca de seis meses, até que o organismo absorva o produto”, explica o Dr. Tae.
Ele ressalta que é fundamental ao médico que faz a aplicação do fármaco (geralmente fisiatras ou neurologistas) um treinamento adequado. “Outra necessidade é que se avalie a qualidade da toxina”, complementa.
Atualmente existem cinco laboratórios no mundo que produzem a toxina botulínica do tipo A e as diferenças entre eles são pequenas. O Xeomin®, da Merz-Biolab, é o único do mercado que não contém complexos protéicos, por isso é mais purificado e representa menores riscos de formação de anticorpos, garantindo assim, uma segurança maior ao paciente que precisa utilizar altas doses do produto e necessite de tratamentos repetidos.
O efeito da toxina botulínica tipo A inicia-se de 48 a 72 horas após a aplicação e tem efeito máximo entre uma a quatro semanas, com duração média de seis semanas a seis meses. Terminado o efeito da neurotoxina, o paciente deve receber outra aplicação.
Merz-Biolab- Em 2009, o grupo alemão Merz Pharmaceuticals GmbH e a farmacêutica brasileira Biolab formaram uma joint venture para atuar no mercado brasileiro com foco em terapia e estética. A farmacêutica alemã tem mais de 100 anos e sempre se destacou na pesquisa de formulação de produtos para o sistema nervoso central. A presença de seus produtos no Brasil ocorreu através de licenciamentos cedidos ao laboratório Biolab. Por sua vez, Biolab é líder brasileiro em prescrição de produtos cardiovasculares e ocupa a 9° posição no ranking de medicamentos éticos vendidos sob prescrição médica. (Fontes: Prescrições Close-Up e vendas IMS Health – MAT April 2011)
Com aporte de €20 milhões para montagem da estrutura na capital paulista, foi fundada naquele ano uma companhia independente, a Farmacêutica Merz-Biolab, que entre outros fármacos comercializa Xeomin®, única toxina botulínica tipo A livre de complexos protéicos e que deve ser mantida a temperatura ambiente sem necessidade de refrigeração em transporte e armazenamento.
Xeomin®, que foi desenvolvido pela Merz e lançado na Alemanha em 2005, concorre diretamente com o Botox® (Allergan) e atualmente é comercializado em 21 países para procedimentos estéticos e terapêuticos.
O mercado de toxina botulínica no Brasil é estimado em R$180 milhões ao ano, atrás apenas dos Estados Unidos, com média de U$450 milhões. A estética responde por 70% desse montante. (Fonte: IMS Health – MAT April 2011)Além da toxina botulínica, a Merz-Biolab atua no mercado de volumizadores. Amplamente utilizado no mercado de estética mundial, o Radiesse® é um volumizador totalmente reabsorvível e biocompatível, à base de partículas uniformes de hidroxiapatita de cálcio e gel aquoso que leva à formação de um novo colágeno, proporcionando resultado imediato e duradouro, redefinindo a forma de modo natural. Radiesse® está indicado para o aumento no volume de tecidos cutâneos e requer menor quantidade de produto injetado em comparação aos outros preenchedores disponíveis.
Medicamentos controlados
Jorge Froes de Aguilar, diretor executivo da Abafarma - Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico, desembarcou em Brasília nesta quarta-feira, dia 3. O dirigente representa as 23 maiores distribuidoras de medicamentos do país na Anvisa, em reunião da Comissão Externa de Acompanhamento e Implantação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). A solução promete substituir todo o registro manual de remédios com venda controlada.
Abafarma-Fundada em 1986, a entidade reúne as 23 maiores distribuidoras de medicamentos e HPC (Higiene, Perfumaria e Cosméticos) do Brasil, responsáveis por 80% do PIB do setor e com faturamento mensal médio de R$ 1,5 milhões. Atualmente, as associadas à Abafarma atendem 63 mil farmácias, hospitais e clínicas e geram 28 mil empregos diretos e indiretos. [www.abafarma.com.br].
Abafarma-Fundada em 1986, a entidade reúne as 23 maiores distribuidoras de medicamentos e HPC (Higiene, Perfumaria e Cosméticos) do Brasil, responsáveis por 80% do PIB do setor e com faturamento mensal médio de R$ 1,5 milhões. Atualmente, as associadas à Abafarma atendem 63 mil farmácias, hospitais e clínicas e geram 28 mil empregos diretos e indiretos. [www.abafarma.com.br].
Drogasil e Droga Raia se unem e formam a maior rede de farmácias do país
São Paulo - A Drogasil e a Droga Raia anunciaram, na noite desta terça-feira (2/8), uma associação que criará a maior rede de farmácias do país. O negócio foi antecipado pelo blog Faria Lima, de EXAME.com. A nova empresa se chamará Raia Drogasil e contará com mais de 700 drogarias em nove estados. De acordo com comunicado à imprensa, a nova empresa terá 8,3% de participação de mercado.
No acumulado de 12 meses encerrado em março, a Raia Drogasil apresentou uma receita bruta de 4,1 bilhões de reais. Seu ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em 224 milhões de reais. Segundo a nota à imprensa, a associação já nasce como a sétima maior empresa de varejo do país, e líder no mercado farmacêutico.
As duas marcas - Drogasil e Droga Raia - serão mantidas. Segundo a empresa, o motivo é a boa receptividade que têm junto aos consumidores de diferentes regiões.
Estrutura acionária
Os atuais acionistas da Drogasil deterão 57% da nova companhia. Os acionistas da Droga Raia ficarão com os 43% restantes. O atual diretor geral e de relações com investidores da Drogasil, Claudio Roberto Ely, será o diretor-presidente da Raia Drogasil. Já Antônio Carlos Pipponzi, atual presidente da Droga Raia, será o presidente do conselho de administração da companhia recém-criada.
O conselho de administração terá nove membros. Cada grupo de acionistas oriundo das empresas que se associaram poderá indicar três conselheiros. Os três assentos remanescentes serão ocupados por membros independentes.
O acordo de acionistas será válido por dez anos. Entre seus termos, está a proibição de venda das ações por um determinado prazo [no jargão do mercado, é o chamado lock up]. A fatia envolvida no lock up é de 40% do capital da companhia. Cada um dos dois grupos de acionistas contribuirá com metade desses papéis.
A fatia será reduzida gradualmente até o quinto ano de acordo, quando deve chegar a 30% do capital. A Raia Drogasil será listada no Novo Mercado da Bovespa - o segmento de maior nível de governança corporativa. Segundo o comunicado à imprensa, cerca de 50% de seu capital vai compor o free float - a fatia que circula livremente na bolsa.
No acumulado de 12 meses encerrado em março, a Raia Drogasil apresentou uma receita bruta de 4,1 bilhões de reais. Seu ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em 224 milhões de reais. Segundo a nota à imprensa, a associação já nasce como a sétima maior empresa de varejo do país, e líder no mercado farmacêutico.
As duas marcas - Drogasil e Droga Raia - serão mantidas. Segundo a empresa, o motivo é a boa receptividade que têm junto aos consumidores de diferentes regiões.
Estrutura acionária
Os atuais acionistas da Drogasil deterão 57% da nova companhia. Os acionistas da Droga Raia ficarão com os 43% restantes. O atual diretor geral e de relações com investidores da Drogasil, Claudio Roberto Ely, será o diretor-presidente da Raia Drogasil. Já Antônio Carlos Pipponzi, atual presidente da Droga Raia, será o presidente do conselho de administração da companhia recém-criada.
O conselho de administração terá nove membros. Cada grupo de acionistas oriundo das empresas que se associaram poderá indicar três conselheiros. Os três assentos remanescentes serão ocupados por membros independentes.
O acordo de acionistas será válido por dez anos. Entre seus termos, está a proibição de venda das ações por um determinado prazo [no jargão do mercado, é o chamado lock up]. A fatia envolvida no lock up é de 40% do capital da companhia. Cada um dos dois grupos de acionistas contribuirá com metade desses papéis.
A fatia será reduzida gradualmente até o quinto ano de acordo, quando deve chegar a 30% do capital. A Raia Drogasil será listada no Novo Mercado da Bovespa - o segmento de maior nível de governança corporativa. Segundo o comunicado à imprensa, cerca de 50% de seu capital vai compor o free float - a fatia que circula livremente na bolsa.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
UE e Índia chegam a acordo sobre genéricos
A União Europeia (UE) e a Índia chegaram a um acordo provisório para garantir o abastecimento de medicamentos genéricos para países emergentes. O entendimento tem como meta colocar fim a uma disputa que dura há anos. Em troca de garantias da União Europeia, a Índia abandona uma disputa que havia aberto contra os europeus na Organização Mundial do Comércio, avança o Diário Digital.
No entanto, ativistas consideram o acordo como “perigoso” e alertam que o governo indiano está a ceder em troca de um tratado comercial mais amplo, pedindo que os governos de países emergentes mantenham a vigilância sobre Bruxelas.
A polémica começou em 2009, quando um carregamento de 500 quilos do genérico Losartan® foi apreendido em Roterdão, na Holanda. Tinha saído da Índia, onde foi fabricado, e destinava-se ao Brasil.
O governo holandês informou sobre a passagem da carga à empresa que tinha a patente do produto na Europa, a MSD, que acionou a Justiça. A empresa tem a patente do produto na Holanda, mas não no Brasil nem na Índia. Os europeus ameaçaram destruir os fármacos se eles seguissem até ao Brasil. O carregamento foi reenviado para a Índia.
O Brasil, ao lado da Índia, abriu queixa na OMC. Brasília e Nova Deli alegavam que o produto não tinha como mercado a Europa e, portanto, não poderia ser apreendido. A UE insistia que a verificação é um esforço de combate à pirataria de medicamentos. Segundo a UE, 34 milhões de comprimidos falsos foram detidos nesse esforço.
Agora, a Índia e a UE chegaram a um entendimento. Os europeus comprometem-se a enviar para o Parlamento Europeu uma nova lei reformulando as práticas. Mas o texto preparado não foi considerado satisfatório pelos indianos. Mesmo assim, o governo indiano estima que há espaço para um acordo. Em troca, a Índia compromete-se a abandonar o caso aberto ao lado do Brasil na OMC. Nova Deli manteria o seu direito de iniciar um caso internacional se a UE violar algum dos princípios básicos do acordo. Um tratado final será redigido até Dezembro.
No entanto, ativistas consideram o acordo como “perigoso” e alertam que o governo indiano está a ceder em troca de um tratado comercial mais amplo, pedindo que os governos de países emergentes mantenham a vigilância sobre Bruxelas.
A polémica começou em 2009, quando um carregamento de 500 quilos do genérico Losartan® foi apreendido em Roterdão, na Holanda. Tinha saído da Índia, onde foi fabricado, e destinava-se ao Brasil.
O governo holandês informou sobre a passagem da carga à empresa que tinha a patente do produto na Europa, a MSD, que acionou a Justiça. A empresa tem a patente do produto na Holanda, mas não no Brasil nem na Índia. Os europeus ameaçaram destruir os fármacos se eles seguissem até ao Brasil. O carregamento foi reenviado para a Índia.
O Brasil, ao lado da Índia, abriu queixa na OMC. Brasília e Nova Deli alegavam que o produto não tinha como mercado a Europa e, portanto, não poderia ser apreendido. A UE insistia que a verificação é um esforço de combate à pirataria de medicamentos. Segundo a UE, 34 milhões de comprimidos falsos foram detidos nesse esforço.
Agora, a Índia e a UE chegaram a um entendimento. Os europeus comprometem-se a enviar para o Parlamento Europeu uma nova lei reformulando as práticas. Mas o texto preparado não foi considerado satisfatório pelos indianos. Mesmo assim, o governo indiano estima que há espaço para um acordo. Em troca, a Índia compromete-se a abandonar o caso aberto ao lado do Brasil na OMC. Nova Deli manteria o seu direito de iniciar um caso internacional se a UE violar algum dos princípios básicos do acordo. Um tratado final será redigido até Dezembro.
Teoria: câncer surge do desenvolvimento de novas espécies de parasitas
Os pacientes com câncer podem sentir que criaturas alienígenas estão crescendo dentro de seus corpos, roubando-lhes a saúde e o vigor. Segundo um biólogo celular, elas estão corretas. Mas não são alienígenas que invadem seus corpos, e sim uma evolução de uma nova espécie de parasitas.
O biólogo Peter Duesberg argumenta que, ao contrário das crenças, o câncer não se desenvolve por mutações genéticas. Assim como os parasitas fazem, o câncer também necessita do hospedeiro para seu sustento.
Graças a essa relação parasita-hospedeiro, o câncer pode crescer o quanto ele quiser, para os locais que desejar. As células cancerosas não dependem de outras para sua sobrevivência, e desenvolvem padrões de cromossomos que são distintos dos hospedeiros humanos, de acordo com Peter Duesberg. Por isso, elas são consideradas novas espécies.
O biólogo diz que as teorias vigentes sobre a formação do câncer estão erradas. Em vez de partirem de mutações genéticas que estimulam as células a crescer em um ritmo acelerado, os tumores cancerígenos crescem a partir de interrupções de cromossomos inteiros.
Cromossomos contêm muitos genes, que copiados incorretamente, quebrados e omitidos, levam a dezenas de milhares de alterações genéticas. O resultado é uma célula com traços completamente novos, caracterizada como um novo fenótipo.
Tal teoria foi sugerida pela primeira vez em 1956 pelo biólogo evolucionista Julian Huxley, mas essa visão não é a que predomina nos dias de hoje.
Oncologistas e pesquisadores farmacêuticos estão estudando maneiras de encontrar e bloquear as mutações, com o objetivo de desligar o interruptor que acende a carcinogênese. Mas a terapia genética em grande parte não alcançou muitos resultados significativos.
Peter Duesberg diz que esses movimentos são equivocados. As mutações cromossômicas, chamadas de aneuploidia, são as causas que desestabilizam os padrões cromossômicos. Alguns dos cromossomos interrompidos são capazes de se dividir, semeando o câncer.
Duesberg diz que espera que a nova teoria estimule novos tipos de diagnósticos e tratamentos do câncer. Novos tratamentos poderiam ter como alvo as rupturas cromossômicas, ao invés de tentar, inutilmente, o desligamento dos genes. Testes cromossômicos poderiam encontrar a aneuploidia muito mais cedo, antes dos cromossomos danificados terem a chance de se dividir. [Gizmodo]
O biólogo Peter Duesberg argumenta que, ao contrário das crenças, o câncer não se desenvolve por mutações genéticas. Assim como os parasitas fazem, o câncer também necessita do hospedeiro para seu sustento.
Graças a essa relação parasita-hospedeiro, o câncer pode crescer o quanto ele quiser, para os locais que desejar. As células cancerosas não dependem de outras para sua sobrevivência, e desenvolvem padrões de cromossomos que são distintos dos hospedeiros humanos, de acordo com Peter Duesberg. Por isso, elas são consideradas novas espécies.
O biólogo diz que as teorias vigentes sobre a formação do câncer estão erradas. Em vez de partirem de mutações genéticas que estimulam as células a crescer em um ritmo acelerado, os tumores cancerígenos crescem a partir de interrupções de cromossomos inteiros.
Cromossomos contêm muitos genes, que copiados incorretamente, quebrados e omitidos, levam a dezenas de milhares de alterações genéticas. O resultado é uma célula com traços completamente novos, caracterizada como um novo fenótipo.
Tal teoria foi sugerida pela primeira vez em 1956 pelo biólogo evolucionista Julian Huxley, mas essa visão não é a que predomina nos dias de hoje.
Oncologistas e pesquisadores farmacêuticos estão estudando maneiras de encontrar e bloquear as mutações, com o objetivo de desligar o interruptor que acende a carcinogênese. Mas a terapia genética em grande parte não alcançou muitos resultados significativos.
Peter Duesberg diz que esses movimentos são equivocados. As mutações cromossômicas, chamadas de aneuploidia, são as causas que desestabilizam os padrões cromossômicos. Alguns dos cromossomos interrompidos são capazes de se dividir, semeando o câncer.
Duesberg diz que espera que a nova teoria estimule novos tipos de diagnósticos e tratamentos do câncer. Novos tratamentos poderiam ter como alvo as rupturas cromossômicas, ao invés de tentar, inutilmente, o desligamento dos genes. Testes cromossômicos poderiam encontrar a aneuploidia muito mais cedo, antes dos cromossomos danificados terem a chance de se dividir. [Gizmodo]
Cristália anuncia parceria com a Nagor
São Paulo – O laboratório Cristália fecha uma parceria estratégica com a Nagor, líder e primeira fabricante de implante mamários da Europa. A partir deste mês, o Cristália passa a representar com exclusividade os implantes mamários da Nagor, no Brasil. As duas empresas firmaram um contrato inicial de cinco anos. A Nagor, uma das mais antigas fabricantes mundiais de implantes de silicone de alta qualidade é comprometida com a inovação, por este motivo foi a empresa britânica que melhor atendeu os quesitos para essa exclusiva parceria. Qualquer prótese Nagor será vendida no Brasil por R$ 2 mil. O laboratório também inova ao criar um sistema de financiamento próprio para torná-la acessível também à classe C. As pacientes poderão parcelar o pagamento em até 20 vezes, sem juros.
Atualmente, no mundo, são implantadas cerca de 1,5 milhão de próteses mamárias por ano. No Brasil, em 2010, estima-se que este mercado movimentou R$ 180 milhões. Em 2011, esse montante deve chegar a R$ 200 milhões. A Nagor produz 230 mil próteses por ano e é líder no mercado europeu. Em 2010, o Brasil representou uma fatia de cerca de 250 mil próteses e a previsão é que cresça 10% em 2011. O mercado norte-americano é o primeiro colocado, seguido do brasileiro e do mercado europeu. Segundo Dirceu Gomes da Silva, diretor da Linha Farma do Cristália, “o laboratório pretende conquistar 7% do mercado brasileiro, ainda em 2011, e, nos próximos 12 meses, 15%”.
A Nagor foi a primeira fabricante de prótese de silicone da Europa. Por ter sido uma das primeiras do mundo, acumulou uma longa experiência na tecnologia de fabricação. O implante de silicone Nagor possui uma tecnologia exclusiva chamada Nagotex. (Nagotex é uma superfície texturizada que dificulta o alinhamento do colágeno, matriz para a formação do encapsulamento, reduzindo o risco de contratura capsular.) Essa característica significa que o próprio organismo criará uma película natural e benéfica ao redor do implante, o que reduz as chances de rejeição.
A prótese Nagor possui uma tecnologia única de três camadas, sendo que a segunda é uma barreira química que impede o vazamento do gel em caso de acidente, exceto em caso de perfuração. Essa base trilaminar resulta em um implante mais seguro e eficiente.
Cristália-Laboratório químico-farmacêutico de capital 100% nacional, o Cristália foi fundado em 1972, em Itapira, interior de São Paulo. Com mais de 2.100 funcionários distribuídos em três unidades fabris e uma administrativa, é líder na produção e na comercialização de anestésicos e adjuvantes de anestesia na América Latina, com destaque também nos segmentos de Psiquiatria, Neurologia, Cosmecêutica, Dor e Saúde Masculina.
Único laboratório instalado no Brasil que produz medicamentos para o Programa Anti-Aids – da matéria-prima (princípio ativo) ao produto acabado – é detentor do maior número de patentes de inovação do país (28 e mais de 100 pedidos depositados). O laboratório conta com 120 cientistas, entre mestres e doutores, um Centro de Pesquisa de Desenvolvimento e Inovação e exporta, regularmente, princípios ativos e produtos acabados para mais de 30 países, em especial para a América Latina e a Ásia.
Eurofarma adquire mais 1.390 iPads 2 para equipe de propagandistas
Depois de anunciar a maior compra de iPads do Brasil, no final do ano passado, a indústria farmacêutica Eurofarma investe mais R$ 2,5 milhões e adquire mais 1.390 unidades de iPads 2, produzidos pela Apple Inc. No total, são 1.990 tablets distribuídos entre os propagandistas.
O equipamento, previsto para ser utilizado em outubro deste ano, permite um trabalho mais interativo e dinâmico junto à classe médica, além de gerar maior agilidade na difusão das informações. A iniciativa contribui também com o meio ambiente, pois reduz a impressão de cerca de 200 toneladas por ano de materiais em papel.
“A primeira aquisição foi pioneira no setor farmacêutico e revolucionou o trabalho do propagandista. Essa nova fase demonstra que o investimento deu certo e que esta ferramenta proporciona inúmeros recursos a serem explorados”, afirma a diretora comercial de Prescrição Médica da Eurofarma, Roberta Junqueira.
A Eurofarma possui a maior força de propaganda médica do Brasil. Somente na área de prescrição são aproximadamente 1.500 propagandistas que realizam mensalmente uma média de 380 mil contatos médicos, levando informações científicas sobre produtos e patologias. Segundo Roberta, o tablet proporciona outros benefícios.
“Com os iPads, os profissionais terão uma plataforma integrada de comunicação que facilitará a interface com os médicos e com a empresa. Além de acesso rápido aos materiais de treinamento da força de vendas, informações adicionais, controle na distribuição de amostras grátis, entre outros. É uma ferramenta que abre possibilidades para a criatividade e inovação”, afirma.
Os iPads possuem aplicativos desenvolvidos exclusivamente para facilitar o trabalho dos propagandistas “Na primeira fase do projeto, que contemplou 600 aparelhos, gerou números significativos, que estimularam o início da segunda fase, num espaço curto de tempo. Em apenas três meses, os propagandistas realizaram mais de 400 mil transações, com 21 mil conexões via 3G e mais de 12 mil downloads de apresentações eletrônicas sobre medicamentos”, avalia o diretor de Tecnologia da Nuxen, Paulo Cibella.
Fonte: G&A Comunicação Empresarial
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Estudo revela resultados positivos para o Promacta® da GSK e da Ligand
Resultados de um ensaio de Fase III revelaram resultados positivos para o Promacta® (eltrombopag) da GlaxoSmithKline (GSK) e da Ligand Pharmaceuticals em doentes com Trombocitopenia associada ao vírus da Hepatite C (HCV), anunciou a Ligand, citada pelo site FirstWord.
O ensaio ENABLE-1, que é o primeiro de dois ensaios em andamento que envolvem doentes com trombocitopenia HCV, tem como objectivo medir a capacidade do fármaco de aumentar a contagem de plaquetas suficiente para facilitar o início da terapia antiviral e permitir a terapia antiviral sustentada. A GlaxoSmithKline deve apresentar dados completos do estudo numa próxima reunião médica.
O fármaco, que foi descoberto pela Ligand e é comercializado pela GlaxoSmithKline, está actualmente aprovado para o tratamento da doença auto-imune púrpura trombocitopénica idiopática em doentes adultos. O produto também está aprovado na União Europeia, Índia, Austrália, Irlanda, Japão, Taiwan, Turquia, Singapura, Kuwait, Chile, Rússia e Bahrein sob a marca Revolade®.
FDA alerta para interação entre Zyvox® da Pfizer e antidepressivos
A FDA emitiu na terça-feira uma comunicação de segurança de medicamentos que advertiu que os doentes tratados com o antibiótico Zyvox® (linezolida) da Pfizer em combinação com certos antidepressivos podem estar em risco de síndrome da serotonina, uma condição causada pelo excesso se serotonina no cérebro, avança o site FirstWord.
A agência explicou que Zyvox®, que é usado para tratar a bactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e outras infecções graves, inibe uma enzima que está envolvida com a quebra de serotonina. Como tal, a FDA disse que o Zyvox® não deve ser administrado a doentes que estão a tomar antidepressivos e ter acrescentou instruções de usos dos produtos nas embalagens do Zyvox® e dos antidepressivos.
Comentando a notícia, a porta-voz da Pfizer Kristen Neese disse que a bula actual do Zyvox® nos EUA "já inclui informações importantes sobre o potencial de interacções serotoninérgicas, o risco de síndrome da serotonina e a necessidade de observação cuidadosa dos doentes a quem é prescrito Zyvox® que estão a tomar tais agentes”. Neese acrescentou que a farmacêutica não identificou quaisquer novos sinais de segurança relacionados a essas interacções medicamentosas. A Pfizer registou vendas de quase 1,2 mil milhões de dólares do Zyvox® no ano passado.
Numa outra comunicação de segurança de medicamentos também emitida na terça-feira, a FDA advertiu para uma interacção semelhante entre antidepressivos e azul de metileno, utilizado como corante e como tratamento de emergência para o envenenamento por cianeto.
domingo, 31 de julho de 2011
Cientistas fazem testes de anticoncepcionais masculinos
A descoberta da pílula anticoncepcional trouxe diversos benefícios para as mulheres, mas também trouxe efeitos secundários desagradáveis. Todavia, o desenvolvimento de uma pílula anticoncepcional masculina está cada vez mais próxima, segundo divulgou a revista norte-americana Times esta quarta-feira, avança o portal Terra.
A pílula feminina foi desenvolvida para tratamentos de fertilidade e só então os cientistas descobriram que possuíam uma arma contra a concepção em mãos. Da mesma forma, diversos contraceptivos masculinos nasceram de tratamentos de doenças relacionadas. Por exemplo, a droga gamendazola foi usada para combater o cancro antes de os cientistas descobrirem que ela interrompia o ciclo de maturação do esperma. Outras duas drogas "acidentais" estão em estágios de desenvolvimento para a contracepção: uma que regula a pressão sanguínea e um antipsicótico, ambos usados para prevenir a ejaculação durante o orgasmo.
Segundo relatos publicados no jornal New York Times, os primeiros contraceptivos masculinos eles podem ser feitos com a combinação da hormona feminina progesterona com a masculina testosterona. A hormona feminina enganaria o cérebro masculino, enviando uma mensagem para suspender a produção de testosterona, o que pararia a produção de sémen. Já a testosterona seria parte do medicamento para evitar perda da libido e de massa muscular, assim como para evitar uma queda abrupta das hormonas no organismo dos homens. Os testes em humanos mostraram-se eficazes em 95% dos voluntários, mas os cientistas ainda não sabem responder às perguntas sobre quais são os efeitos a longo prazo da supressão de testosterona nos homens.
A combinação hormonal já é usada em diversos contraceptivos femininos, em especial os adesivos e anéis. Os efeitos secundários têm-se revelado mostrado similares em homens e mulheres, já que um dos voluntários, Steve Owens, assistente social de 39 anos, relatou que o uso da testosterona em gel o deixou com variações abruptas de humor. "Sou uma pessoa tranquila, mas ia do zero ao 60 em poucos segundos e perguntava-me por que estava a agir dessa forma", disse.
Enquanto muitos homens demonstram ter medo dos efeitos secundários do método contraceptivo masculino, há quem se mostre propenso a experimentá-lo. Todavia, diversos testes mais rigorosos ainda precisam de ser realizados antes de o medicamento ser colocado à venda.
Produtos vendidos por drogarias lideram comércio na internet
Delivery se tornou obrigatório para o setor, mas lucros dependem de planejamento e organização.
Itens de saúde, beleza e medicamentos estão entre os mais vendidos pela internet, segundo o estudo Web Shoppers. O resultado se repetiu nos últimos três anos em que o levantamento foi realizado e sugere a consolidação do que, antes, era apenas uma tendência. Em comum, esses produtos são comercializados por farmácias e drogarias.
“Isso demonstra não apenas uma oportunidade de negócios, mas a obrigação que os empresários do setor têm de investir nessa modalidade de vendas”, diz Danieli Junco, diretora da Injoy Blend, uma consultoria de marketing, gestão de processos e capacitação da área de saúde.
Segundo a especialista, neste momento, as vendas online e pelo telefone se tornaram requisitos básicos. “Não se trata apenas de expandir o mercado, embora este seja o objetivo principal, mas também da manutenção dos clientes”, diz. O raciocínio é simples: A cada dia mais consumidores vão adotar a comodidade de realizar suas compras sem sair de casa. Se a sua farmácia não oferecer essa alternativa, eles vão procurar outra.
Danieli ressalta, no entanto, que o delivery deve ser planejado com metas mais ambiciosas do que simplesmente oferecer uma opção a mais para clientes já estabelecidos. “É preciso cuidado para que o projeto não se transforme apenas em uma migração do comércio da loja para a internet”, ensina.
Ela afirma que a freqüência do público dentro das drogarias facilita a fidelização e estimula a compra de outros produtos, por isso deve ser preservada. “O delivery é fundamentalmente uma ferramenta para a expansão das vendas e que, eventualmente, também será desfrutado pela clientela tradicional”.
Para que esses resultados apareçam são necessárias atenção especial para a estratégia de divulgação e, principalmente, para a qualificação da mão-de-obra. “Os atendentes, o farmacêutico e a eficiência da entrega, têm papel fundamental, pois é por meio deles que o consumidor vai avaliar o serviço. Ao mesmo tempo é essencial identificar qual o público que a drogaria deseja agregar e preparar uma divulgação específica para essas pessoas”, diz Danieli.
A diretora da Injoy Blend esclarece que essa preocupação não deve ser de exclusividade das grandes empresas. “Pelo contrário, as grandes redes já têm serviços estruturados e foram responsáveis por essa mudança de hábito de consumo. Agora é o momento das pequenas e médias se adequarem, pois elas ainda têm uma grande parcela de mercado para atender”.
Porém, explica Danieli, é fundamental o planejamento. “Antes de iniciar o projeto é preciso um plano de negócios com metas bem claras e que leve em conta a área de atuação, tecnologias empregadas, necessidade de contratação de novos funcionários, revisão da tabela de preços, forma de pagamentos e o incremento projetado para o negócio”, diz. E o ideal, segundo ela, é começar da maneira “mais prudente”, principalmente considerando que as margens de lucro são baixas. É preciso levar em consideração que esse tipo de serviço estimula venda no cartão de crédito que previne a inadimplência, mas compromete a margem por conta das taxas do cartão. “Mas com objetivos bem definidos e organização é possível obter bons resultados e manter-se competitivo, agregando serviço e fidelizando clientes”, finaliza Danieli.
Colgate-Palmolive teve lucro líquido de US$ 622 milhões entre abril e junho
A Colgate-Palmolive teve lucro líquido de US$ 622 milhões entre abril e junho, ou US$ 1,26 diluído por ação, superando em 3,15% os US$ 603 milhões, ou US$ 1,17 diluído por ação, de mesmo trimestre de 2010. As vendas líquidas somaram US$ 4,185 bilhões, com ampliação de 9,7% em relação aos US$ 3,814 bilhões do segundo trimestre do ano anterior.
Ao apresentar seu balanço, a fabricante de produtos de higiene recordou que completou a compra da marca de cuidados pessoais Sanex da Unilever por 672 milhões de euros. Em conexão com essa aquisição, a Colgate acertou a venda de suas marcas de sabão em pó na Colômbia para a Unilever por US$ 215 milhões, resultando em um ganho depois de impostos da ordem de US$ 130 milhões.
Fonte: Valor Econômico
Ao apresentar seu balanço, a fabricante de produtos de higiene recordou que completou a compra da marca de cuidados pessoais Sanex da Unilever por 672 milhões de euros. Em conexão com essa aquisição, a Colgate acertou a venda de suas marcas de sabão em pó na Colômbia para a Unilever por US$ 215 milhões, resultando em um ganho depois de impostos da ordem de US$ 130 milhões.
Fonte: Valor Econômico
Anvisa aprova registro de novo medicamento contra a hepatite C
Os pacientes portadores de Hepatite C terão agora uma nova opção medicamentosa para o tratamento da doença, devidamente aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Trata-se do Boceprevir, um antivirótico da Merck Sharp & Dohme (MSD), que aumenta de 40% para 60% as chances de cura da Hepatite C do genótipo tipo 1.
Boceprevir é indicado para quem tem o tipo 1 e nunca foi tratado ou não respondeu bem à terapia convencional. De acordo com a Anvisa, o novo medicamento deve ser administrado com o Interferon e a Ribavirina, remédios usados atualmente no tratamento da doença. O novo antiviral age para impedir a multiplicação do vírus. A hepatite C pode ser causada também pelos genótipos 2 e 3 do vírus.
O novo remédio é produzido pela MSD, que ainda não informou a data que o medicamento deve chegar ao mercado, mas disse que será ainda esse ano. Antes, a farmacêutica espera o resultado da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) para fechar o preço de Boceprevir para o consumidor.
Fonte: Agência Brasil
Boceprevir é indicado para quem tem o tipo 1 e nunca foi tratado ou não respondeu bem à terapia convencional. De acordo com a Anvisa, o novo medicamento deve ser administrado com o Interferon e a Ribavirina, remédios usados atualmente no tratamento da doença. O novo antiviral age para impedir a multiplicação do vírus. A hepatite C pode ser causada também pelos genótipos 2 e 3 do vírus.
O novo remédio é produzido pela MSD, que ainda não informou a data que o medicamento deve chegar ao mercado, mas disse que será ainda esse ano. Antes, a farmacêutica espera o resultado da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) para fechar o preço de Boceprevir para o consumidor.
Fonte: Agência Brasil
EMS cresce 38% e avança entre as maiores da América Latina
Um levantamento realizado pela consultoria IMS Health constatou que a EMS avançou uma posição entra as empresas farmacêuticas da América Latina e passou a ocupar o sexto lugar no ranking. De acordo com a EMS, o ranking foi elaborado com base no desempenho das empresas em 2010. Nesse período, a empresa faturou R$ 3,37 bilhões e cresceu 38% em relação ao ano anterior, segundo a consultoria.
Para a companhia, a sexta posição no ranking é consequência de fatores como foco em inovação, pioneirismo em importantes lançamentos e investimentos na produção. E ressalta que a EMS investe anualmente 6% do seu faturamento nas atividades de pesquisa e desenvolvimento e, em 2010, R$ 20 milhões foram direcionados para a fábrica de Hortolândia, além de outros investimentos em força de vendas, treinamentos e no reforço da marca.
O lançamento das versões genéricas de grandes blockbusters, como a sildenafila e a atorvastatina, também foi determinante para impulsionar o desempenho, que continua em 2011. Dados da IMS Health de abril mostram a EMS com uma demanda de R$ 338,5 milhões, responsável por garantir um market share de 10,4%. Foram 21,4 milhões de unidades comercializadas no período.
Recentemente, a EMS anunciou a construção de novas fábricas, com conclusão prevista para 2012. Essa empreitada irá contribuir para sustentar o crescimento da empresa nos próximos anos. Confira, a seguir, o ranking da indústria farmacêutica na América Latina:
1) Sanofi-Aventis
2) Novartis
3) Pfizer
4) Bayer
5) Merck
6) EMS
7) Glaxosmithkline
8) Johnson & Johnson
9) Boehringer
10) Abbott
Fontes: Saúde Web e IMS Health – Midas, MAT Dez/ 2010
Sanofi cresce 6,9% nas vendas e alcança € 8,349 bilhões
Nesta quinta (28), a Sanofi, empresa que atua no segmento farmacêutico, divulgou seu consolidado de balanços do 2º trimestre deste ano. Entre os principais números da empresa, pode-se destacar um crescimento de 6,9% nas vendas, alcançando os € 8,349 bilhões.
Segundo a Safoni, o resultado está ligado à aquisição da Genzyme e ao desempenho das plataformas de crescimento. De acordo com os dados, excluindo a Genzyme, as vendas recuaram 4,0%, refletindo perda de € 778 milhões em relação ao 2º trimestre de 2010, devido à concorrência dos medicamentos genéricos.
As vendas da Genzyme registraram crescimento de 16%, alcançando € 796 milhões. Já as vendas da divisão de diabetes apresentaram crescimento de 12,4%. A farmacêutica explica que as vendas dos mercados emergentes chegaram a € 2,533 bilhões, representando 30,4% das vendas - um crescimento de 7,1%, excluindo a Genzyme e as vacinas A/H1N1.
Fonte: Saúde Web
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Resultados da Merck abrandam no segundo trimestre com custos
A alemã Merck (conhecida como Merck KGaA) registou perdas líquidas de 85,9 milhões de euros no segundo trimestre, face ao lucro líquido de 183,4 milhões registado no período homólogo de 2010, avança o jornal económico OJE.
Os custos operacionais da empresa farmacêutica e química alemã mais do que duplicaram, pressionados pela integração da americana Millipore (fornecedora de equipamento biotecnológico).
A Merck justificou ainda a subida com imparidades com a sobrecapacidade numa fábrica na Suíça e pela provisão para os restantes custos no desenvolvimento da cladribina.
Fonte: rcmpharma
terça-feira, 26 de julho de 2011
Anvisa aprova ELIQUIS para prevenção de tromboembolismo venoso
Medicamento é indicado para pacientes adultos submetidos a cirurgias ortopédicas
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar ELIQUIS (apixabana), indicado para a prevenção de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos submetidos a reposição eletiva (colocação de prótese) de joelho e quadril. ELIQUIS já havia sido liberado em 27 países europeus pela EMEA (Comissão que aprova medicamentos na Europa) em maio deste ano. Novo inibidor oral direto do fator de coagulação sanguínea denominado fator Xa , foi desenvolvido por meio de uma parceria entre a Pfizer e a Bristol-Myers Squibb.
Segundo dados da Universidade Estadual Paulista (UNESP), a incidência de tromboembolismo no Brasil é de 0,6 casos para cada mil habitantes. O TEV compreende duas manifestações: a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre quando há a formação de coágulos nas veias profundas dos membros inferiores ou pelve; e a embolia pulmonar (EP), que surge quando os coágulos se desprendem dos membros inferiores, caem na circulação e migram para os pulmões, podendo levar ao bloqueio parcial ou total das artérias pulmonares, chegando até a casos de morte.
"As estatísticas de cirurgia ortopédica, como a artroplastia realizada no joelho ou no quadril, demonstram que há risco elevado dos pacientes desenvolverem TVP ou embolia pulmonar. Para se ter uma ideia, o risco de trombose venosa profunda para estes pacientes varia de 40% a 60% quando eles não recebem os cuidados preventivos", afirma Michael Rud Lassen, do Hospital Glostrup em Copenhague, na Dinamarca, e investigador de estudos clínicos em ortopedia para ELIQUIS. "The approval of ELIQUIS gives European orthopedic surgeons a new option in VTE prevention that is more effective than the current standard of care, enoxaparin 40 mg once daily, and importantly, without increasing bleeding"A aprovação do ELIQUIS oferece aos cirurgiões ortopédicos uma nova opção na prevenção da TEV, mais eficaz do que o padrão atual e, mais importante, sem aumentar o risco de sangramento", comemora.
Sobre o Programa de Estudos Clínicos com ELIQUIS
ELIQUIS está sendo investigado no programa EXPANSE, um total de nove estudos clínicos fase 3 finalizados ou em andamento, que prevê a participação de aproximadamente 60 mil pacientes no mundo todo. Além de prevenir a TEV em cirurgias de artroplastia de joelho e quadril, ELIQUIS está sendo estudado para o tratamento e prevenção da TEV em pacientes hospitalizados, na prevenção de acidente vascular cerebral (derrame cerebral) em pacientes com fibrilação atrial (uma arritmia do coração).
Sobre a parceria Bristol-Myers Squibb e Pfizer
A Pfizer e a Bristol-Myers Squibb estabeleceram mundialmente uma parceria para desenvolver e comercializar ELIQUIS, um anticoagulante oral descoberto pela Bristol-Myers Squibb. Esta aliança global combina a consagrada atuação no desenvolvimento de medicamentos na área cardiovascular da Bristol-Myers Squibb e a expertise e a capacidade de escala global na comercialização de medicamentos da Pfizer neste segmento.
Sobre a Bristol-Myers Squibb
Bristol-Myers Squibb é uma biofarmacêutica global cuja missão é descobrir, desenvolver e disponibilizar medicamentos inovadores para prevenção e tratamento de doenças complexas. Para mais informações, acesse o site http://www.bms.com ou siga o Twitter http://twitter.com/bmsnews.
Sobre a Pfizer
Considerada uma das empresas mais diversificadas do setor farmacêutico, a Pfizer descobre, desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos de prescrição e de consumo para Saúde Humana e Animal. Fundada em 1849 e instalada no Brasil desde 1952, a companhia está comprometida em fazer o melhor pela saúde e bem-estar das pessoas em todas as etapas da vida, por meio de opções terapêuticas para uma variedade de doenças. Para isso, a empresa mantém uma posição de destaque no investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos. Seu portfólio engloba desde vitaminas para gestantes e vacinas para bebês, até medicamentos para doenças complexas, como dor, câncer, tabagismo, infecções e doença de Alzheimer. Entre seus produtos, destacam-se Enbrel, Eranz, Sutent, Champix, Lípitor, Pristiq, Lyrica, Celebra, Centrum, Zyvox, Advil, Viagra e a vacina Prevenar. A Pfizer também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação, saúde e sustentabilidade no país.
CDN - Comunicação Corporativa
Bruna Ortega
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar ELIQUIS (apixabana), indicado para a prevenção de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos submetidos a reposição eletiva (colocação de prótese) de joelho e quadril. ELIQUIS já havia sido liberado em 27 países europeus pela EMEA (Comissão que aprova medicamentos na Europa) em maio deste ano. Novo inibidor oral direto do fator de coagulação sanguínea denominado fator Xa , foi desenvolvido por meio de uma parceria entre a Pfizer e a Bristol-Myers Squibb.
Segundo dados da Universidade Estadual Paulista (UNESP), a incidência de tromboembolismo no Brasil é de 0,6 casos para cada mil habitantes. O TEV compreende duas manifestações: a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre quando há a formação de coágulos nas veias profundas dos membros inferiores ou pelve; e a embolia pulmonar (EP), que surge quando os coágulos se desprendem dos membros inferiores, caem na circulação e migram para os pulmões, podendo levar ao bloqueio parcial ou total das artérias pulmonares, chegando até a casos de morte.
"As estatísticas de cirurgia ortopédica, como a artroplastia realizada no joelho ou no quadril, demonstram que há risco elevado dos pacientes desenvolverem TVP ou embolia pulmonar. Para se ter uma ideia, o risco de trombose venosa profunda para estes pacientes varia de 40% a 60% quando eles não recebem os cuidados preventivos", afirma Michael Rud Lassen, do Hospital Glostrup em Copenhague, na Dinamarca, e investigador de estudos clínicos em ortopedia para ELIQUIS. "The approval of ELIQUIS gives European orthopedic surgeons a new option in VTE prevention that is more effective than the current standard of care, enoxaparin 40 mg once daily, and importantly, without increasing bleeding"A aprovação do ELIQUIS oferece aos cirurgiões ortopédicos uma nova opção na prevenção da TEV, mais eficaz do que o padrão atual e, mais importante, sem aumentar o risco de sangramento", comemora.
Sobre o Programa de Estudos Clínicos com ELIQUIS
ELIQUIS está sendo investigado no programa EXPANSE, um total de nove estudos clínicos fase 3 finalizados ou em andamento, que prevê a participação de aproximadamente 60 mil pacientes no mundo todo. Além de prevenir a TEV em cirurgias de artroplastia de joelho e quadril, ELIQUIS está sendo estudado para o tratamento e prevenção da TEV em pacientes hospitalizados, na prevenção de acidente vascular cerebral (derrame cerebral) em pacientes com fibrilação atrial (uma arritmia do coração).
Sobre a parceria Bristol-Myers Squibb e Pfizer
A Pfizer e a Bristol-Myers Squibb estabeleceram mundialmente uma parceria para desenvolver e comercializar ELIQUIS, um anticoagulante oral descoberto pela Bristol-Myers Squibb. Esta aliança global combina a consagrada atuação no desenvolvimento de medicamentos na área cardiovascular da Bristol-Myers Squibb e a expertise e a capacidade de escala global na comercialização de medicamentos da Pfizer neste segmento.
Sobre a Bristol-Myers Squibb
Bristol-Myers Squibb é uma biofarmacêutica global cuja missão é descobrir, desenvolver e disponibilizar medicamentos inovadores para prevenção e tratamento de doenças complexas. Para mais informações, acesse o site http://www.bms.com ou siga o Twitter http://twitter.com/bmsnews.
Sobre a Pfizer
Considerada uma das empresas mais diversificadas do setor farmacêutico, a Pfizer descobre, desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos de prescrição e de consumo para Saúde Humana e Animal. Fundada em 1849 e instalada no Brasil desde 1952, a companhia está comprometida em fazer o melhor pela saúde e bem-estar das pessoas em todas as etapas da vida, por meio de opções terapêuticas para uma variedade de doenças. Para isso, a empresa mantém uma posição de destaque no investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos. Seu portfólio engloba desde vitaminas para gestantes e vacinas para bebês, até medicamentos para doenças complexas, como dor, câncer, tabagismo, infecções e doença de Alzheimer. Entre seus produtos, destacam-se Enbrel, Eranz, Sutent, Champix, Lípitor, Pristiq, Lyrica, Celebra, Centrum, Zyvox, Advil, Viagra e a vacina Prevenar. A Pfizer também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação, saúde e sustentabilidade no país.
CDN - Comunicação Corporativa
Bruna Ortega
Walmart pretende levar suas farmácias Bom Preço e Big para o comércio eletrônico
As duas bandeiras, que pertenciam ao grupo Sonae, já atuavam no comércio eletrônico quando foram adquiridas pelo Walmart em 2005, mas somente há um ano e meio elas passaram para a gestão de Dias. “Estamos fazendo modernizações com objetivo de expandir a atuação destas duas marcas na venda on-line de alimentos”, afirma Dias, sem revelar mais detalhes.
Para o executivo, a experiência de Mercadorama e Nacional na internet têm servido como aprendizado ao Walmart. “É uma operação diferenciada, pois trabalha com produtos perecíveis e congelados”, diz. No Brasil, o Walmart é o terceiro no ranking supermercadista com faturamento de R$ 22,3 bilhões em 2010. A companhia tem 11,1% de participação de mercado atrás de Carrefour com 14,4% e Pão de Açúcar, com 17,9%, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Em 2011, o plano de expansão prevê a abertura de 80 lojas, que consumirão R$ 1,2 bilhão. A maior parte das inaugurações será de lojas Todo Dia, de vizinhança, e Maxxi, de atacarejo (formato que mistura atacado a varejo).
Segundo o presidente da companhia, Marcos Samaha, a modalidade escolhida para crescer no país é orgânica, ou seja, por meio de abertura de lojas. Aquisições podem vir a acontecer no futuro, mas não estão no foco da companhia neste momento, afirma o executivo.
O Walmart tem planos de levar suas farmácias BomPreço e Big para o comércio eletrônico. “Este projeto está em estudo, mas ainda não temos uma data para iniciá-lo”, diz Flávio Dias, diretor-geral de e-commerce da companhia. A varejista iniciou suas vendas pela internet em outubro de 2008 no endereço www.walmart.com.br e hoje atua em 21 categorias, entre elas, eletroeletrônicos, móveis e livros. A venda de alimentos, por enquanto, acontece somente nas cidades de Porto Alegre e Curitiba, nos sites dos supermercados Nacional e Mercadorama.
Fonte: Brasil Economico
Bristol-Myers Squibb entra em acordo para adquirir a Amira Pharmaceuticals
A Bristol-Myers Squibb assinou um acordo para adquirir a Amira Pharmaceuticals por um pagamento adiantado de 325 milhões de dólares, marcando a entrada da companhia na área das doenças fibróticas, avança o site FirstWord.
"A Bristol-Myers Squibb identificou as doenças fibróticas como uma área de grandes necessidades médicas não atendidas, que complementa os nossos esforços de investigação em diversas áreas terapêuticas ", disse Elliott Sigal, responsável pela área científica da farmacêutica.
Sob os termos do acordo, em que a Bristol-Myers Squibb poderá efectuar pagamentos adicionais, totalizando 150 milhões de dólares, a companhia ganha acesso ao programa de fibrose da Amira, que inclui o fármaco experimental em estágio inicial AM152. O composto está programado para entrar na Fase II de desenvolvimento para o tratamento da fibrose pulmonar idiopática e esclerose sistémica, avançou a Bristol-Myers Squibb. O acordo também inclui o programa pré-clínico da Amira para o autotaxin, focado no tratamento da dor neuropática e metástases do cancro.
A porta-voz da companhia, Jennifer Fron Mauer, disse que a aquisição faz parte da estratégia da Bristol-Myers Squibb “de comprar empresas ou alcançar parcerias para expandir a sua linha de medicamentos. A compra da Amira é a quinta vez que a estratégia foi posta em prática desde 2007”, concluiu.
MSD e Simcere Pharmaceutical formam joint-venture chinesa
A MSD (conhecida nos EUA como Merck & Co.) anunciou um acordo para criar uma joint-venture na China com a Simcere Pharmaceuticalque, que se focará inicialmente em produtos farmacêuticos de marca nas áreas das doenças cardiovasculares e metabólicas, avança o site FirstWord.
"Esta parceria é mais um passo na estratégia da MSD para expandir os nossos negócios na China e está totalmente alinhada com a meta do governo chinês de aumentar o acesso a produtos de qualidade", disse Adam Schechter, presidente da MSD para a saúde humana global.
A joint-venture vai incluir produtos de ambas as empresas, incluindo o Zocor® (sinvastatina), o Cozaar® (losartan) e o Renitec® (enalapril) da MSD, bem como o Xinta® (levamlodipine) e o Shufutan® (rosuvastatina) da Simcere.
As companhias avançaram ainda que também trabalhar para "maximizar o acesso na China" ao fármaco da MSD para a diabetes tipo 2, a sitagliptina.
"Esta parceria é mais um passo na estratégia da MSD para expandir os nossos negócios na China e está totalmente alinhada com a meta do governo chinês de aumentar o acesso a produtos de qualidade", disse Adam Schechter, presidente da MSD para a saúde humana global.
A joint-venture vai incluir produtos de ambas as empresas, incluindo o Zocor® (sinvastatina), o Cozaar® (losartan) e o Renitec® (enalapril) da MSD, bem como o Xinta® (levamlodipine) e o Shufutan® (rosuvastatina) da Simcere.
As companhias avançaram ainda que também trabalhar para "maximizar o acesso na China" ao fármaco da MSD para a diabetes tipo 2, a sitagliptina.
Patentes: Teva no outro lado da barricada
Agora é o Copaxone® que está a enfrentar a ameaça da concorrência dos genéricos
A Teva Pharmaceutical, uma gigante dos genéricos que transformou em missão desafiar as valiosas patentes das maiores farmacêuticas do mundo, está a sentir na pele as dores de suas próprias tácticas, escreve o The Wall Street Journal (WSJ).
A empresa israelita tornou-se uma das maiores fabricantes de medicamentos do mundo vendendo cópias genéricas de medicamentos de marca de altos custos. Nos EUA, por exemplo, os genéricos da Teva respondem por um em cada cinco medicamentos receitados, segundo a companhia. Mas a Teva também tem um negócio de medicamentos de marca. O seu principal produto é o Copaxone®, um tratamento para a esclerose múltipla, que gerou mais de 3 mil milhões de dólares do total de 16,1 mil milhões de dólares facturados pela Teva no ano passado.
Agora é o Copaxone® que está a enfrentar a ameaça da concorrência dos genéricos. As rivais Mylan e Momenta Pharmaceuticals encaminharam pedidos separados à FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) para vender cópias do Copaxone® em antecipação ao vencimento de várias patentes importantes em 2014 e 2015. Para poder vender as suas versões genéricas mais cedo, as rivais estão a desafiar a validade das patentes, uma estratégia que a Teva ajudou a inventar.
Em resposta, a Teva processou as rivais por violação de patentes, seguindo passos do manual das grandes farmacêuticas para defenderem-se de concorrentes. A empresa também pediu à FDA que exija testes clínicos de grande escala das propostas cópias, uma etapa que não é necessária para os genéricos, mas que os fabricantes de medicamentos de marca têm utilizado para proteger certos medicamentos. Por ora, a entidade reguladora rejeitou todos os pedidos da Teva para que sejam requeridos testes clínicos, mas uma parte do litígio continua em curso num tribunal federal de Nova Iorque e outra está programada para começar a 7 de Setembro.
"Eles estão a agir como uma grande farmacêutica. Estão a defender as suas patentes como a Merck ou a Pfizer teriam feito. Essa é que é a ironia aqui", diz Richard Shea, director financeiro da Momenta.
A Teva afirma que as suas patentes são válidas e foram obtidas de acordo com os procedimentos do escritório de patentes. Não há "nada de errado com defender as suas patentes, e quando estamos do outro lado, lutando pelo nosso genérico, não nos queixamos do facto de as farmacêuticas donas da marca defenderem as suas patentes", diz David Stark, director jurídico da Teva no continente americano.
Companhias de genéricos apostam na inovação, grandes laboratórios apostam nos genéricos
A disputa ressalta como as pressões de negócio estão a tornar mais ténue a linha que separa as farmacêuticas de marca dos fabricantes de genéricos e a levar empresas líderes de ambos sectores a desenvolverem estratégias similares. Agora, o laboratório Sandoz, da Novartis, que facturou 8,5 mil milhões de dólares em 2010, já é o segundo maior vendedor de medicamentos genéricos do mundo, depois da Teva. No ano passado, o gigante francês Sanofi obteve 2,2 mil milhões de dólares com as vendas de genéricos e estabeleceu uma joint-venture para vender cópias genéricas no Japão.
Para as grandes farmacêuticas, a expansão no mercado de genéricos é, em parte, um esforço para alcançar crescimento em mercados emergentes, como Brasil, Índia e Rússia, diz Frederic Brunner, director-presidente da consultoria a-connect e ex-executivo da Novartis.
A maioria dos consumidores nesses mercados não pode pagar os preços dos medicamentos de marca, e as empresas dos países ricos vendem "genéricos de marca", mais acessíveis, mas ainda vendidos a preços mais elevados do que os remédios sem nenhuma marca, porque o nome da empresa denota mais qualidade.
Os grandes laboratórios farmacêuticos também estão a alavancar o seu conhecimento em medicamentos complexos conhecidos como "biológicos" para desenvolver cópias desse tipo de tratamento. Tanto a Pfizer quanto a MSD (conhecida nos EUA como Merck & Co.) informaram que estão a trabalhar em versões genéricas de remédios biológicos.
Para as empresas de genéricos, os medicamentos de marca poderiam ajudar a combater a crescente concorrência de rivais na Índia, que têm espremido ainda mais os preços e as margens dos medicamentos genéricos.
"O que costumava ser um negócio muito lucrativo e um semi-oligopólio passou a ser super competitivo e feroz", diz Brunner.
Nos últimos cinco anos, empresas de genéricos da Índia, como a Aurobindo Pharma, a Dr. Reddy's Laboratories, a Lupin e a Ranbaxy Laboratories aumentaram a sua participação de mercado de 4% para 21%, enquanto as dez maiores fabricantes de genéricos perderam 10% da sua participação, segundo Ronny Gal, analista da Sanford C. Bernstein. Os produtos de marca desfrutam de um monopólio durante o período de protecção de patentes e são vendidos por preços até 90% mais altos que os genéricos, segundo a IMS Health.
A Teva, além de desenvolver seus próprios remédios de marca, como o Copaxone®, fechou acordo em Maio para pagar 6,8 mil milhões de dólares pela Cephalon, que vende Provigil®, um remédio para distúrbios do sono, e o tratamento da leucemia Treanda®.
A Teva vai "desfrutar tanto das altas taxas de crescimento dos genéricos quanto da alta lucratividade das marcas", disse o director-presidente da farmacêutica, Shlomo Yanai, numa entrevista ao WSJ para discutir a compra da Cephalon. Após a aquisição, cerca de 40% da receita da Teva passaria a ser gerada por medicamentos de marca, frente a 30% antes, adicionou ele. As margens operacionais da Teva com o Copaxone® são de cerca de 60%, estima Shibani Malhotra, um analista da RBC Capital Markets.
Amamentação reduz a chance de asma
Quem nunca ouviu falar que o leite da mãe faz bem à saúde? Pois é, ele faz. Um estudo feito com mais de cinco mil crianças descobriu que os bebês que não são amamentados tem 50% mais chance de apresentar sintomas de asma do que aqueles que são.
Crianças pequenas que nunca foram amamentadas são 50% mais propensas a ter catarro persistente e 40% a ter chiado regularmente. Elas também tendem a sofrer mais com falta de ar e tosse seca nos quatro primeiros anos de vida.
Aquelas alimentadas exclusivamente com leite materno durante os primeiros quatro meses de vida mostraram a menor incidência de sintomas asmáticos. Os eventos aumentam um pouco quando, nessa idade, as crianças recebem também leite artificial ou sólidos.
A amamentação pode reduzir a chance de asma reduzindo o número de resfriados e infecções graves causadas pelo vírus da gripe – aqueles que afetam os pulmões.
Estudos anteriores mostraram que o aleitamento materno reduz o risco de infecções nos primeiros seis meses de vida. Outros descobriram que diminui muito a chance de obesidade na infância e – os mais controversos – afirmam que pode deixar a criança mais inteligente e mais comportada.
De acordo com os pesquisadores, mais estudos são necessários para explorar o efeito protetor da amamentação sobre os vários tipos de asma na vida adulta.
As atuais políticas de saúde promovem que o bebê deve ser exclusivamente amamentado até os seis meses, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde. No entanto, há algumas evidências de que lentamente introduzir sólidos na alimentação da criança, a partir dos quatro meses, poderia ser benéfico.
Os dados mostram que as indicações raramente são cumpridas. Na Grã-Bretanha, apenas 1% dos bebês são amamentados até os seis meses.
Anvisa lança hotsite com informações sobre descarte de medicamentos
Já está disponível o hotsite com informações sobre o descarte de medicamentos. O tema está sendo debatido pela Anvisa, os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, setor produtivo e sociedade. O objetivo é propor uma solução para evitar que medicamentos que sobram em casa acabem no lixo comum, contaminando o meio ambiente e trazendo riscos à saúde.
Desde 2008, a Agência vem discutindo uma solução para estes problemas. Em 2010, com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) o trabalho ganhou força. Até o segundo semestre, deverá ser apresentada uma proposta que permita o envio de medicamentos vencidos ou sem uso para o tratamento correto.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece que o setor produtivo, os usuários e o poder público têm responsabilidade compartilhada na definição de um destino correto aos produtos e aos bens de consumo, ao final de sua vida útil. De acordo com a PNRS, o país terá regras para lidar com os resíduos que puderem ser reciclados. E os rejeitos, que antes poluíam o meio ambiente, passarão a ser tratados de forma ambientalmente adequada.
Até outubro deste ano, os Grupos de Trabalho Temático, inclusive o de medicamentos, vão buscar construir um acordo amplo sobre o descarte. Além de medicamentos, os grupos de trabalho estão focados nos eletroeletrônicos, lâmpadas, embalagens e resíduos de óleos lubrificantes. O hotsite pode ser acessado através do endereço http://189.28.128.179:8080/descartemedicamentos
FEBRAFAR É UMA DAS ENTIDADES NACIONAIS DO GTT DE MEDICAMENTOS
O Grupo de Trabalho Temático (GTT) de Medicamentos foi criado em 16 de março de 2011, pelo Grupo Técnico Assessor – GTA do Comitê Orientador para a implantação da Logística Reversa no País, no âmbito da PNRS. O GTT de Medicamentos é coordenado pelo Ministério da Saúde com o apoio da Anvisa, constituído por representantes do Poder Público, do setor empresarial da cadeia farmacêutica, das entidades de classe e da sociedade civil.
Seu objetivo principal é elaborar proposta de logística reversa de resíduos de medicamentos, dentro dos parâmetros estabelecidos pela PNRS, subsidiando a elaboração do Edital de chamamento para Acordo Setorial, dando embasamento ao GTA e ao Comitê Orientador na tomada de decisões pertinentes ao tema.
Entre seus objetos estão estudos de viabilidade técnica e econômica da implantação da logística reversa, avaliação dos impactos sociais e econômicos da Logística Reversa de Medicamentos e um Edital de chamamento para Acordo Setorial.
Veja, no link abaixo, os Membros do Grupo de Trabalho Temático de Medicamentos, dentre os quais estão os diretores da Febrafar, Sr. Edison Tamascia (titular do GTT) e Sr. Raimundo Nonato Alves (Suplente):
http://189.28.128.179:8080/descartemedicamentos/gtt/membros-do-gtt
Fonte: Imprensa/Anvisa
Receita da Eli Lilly sobe 9% e chega a US$ 6,25 bi no segundo trimestre
A farmacêutica americana Eli Lilly viu suas receitas saltarem 9% no segundo trimestre, ante o registrado no mesmo intervalo de 2010, para US$ 6,25 bilhões. Em nota que acompanha o balanço financeiro, a farmacêutica destaca o crescimento "sólido" das receitas no trimestre, apesar do impacto negativo das versões genéricas do Gemzar, cuja patente expirou em novembro do ano passado.
No trimestre, as vendas totais do Zyprexa, usado no tratamento de transtornos psicóticos, somaram US$ 1,41 bilhão, uma alta de 12% na comparação anual. Metade das vendas, ou US$ 711,2 milhões, foi registrada nos EUA. O antidepressivo Cymbalta, segundo medicamento da Eli Lilly em volume comercializado, movimentou US$ 1 bilhão no trimestre, com expansão de 16% frente ao verificado um ano antes.
Fonte: Valor Online
Drogaria São Paulo investe quase dois milhões de reais em treinamentos
A Drogaria São Paulo, Rede com mais de nove mil empregados, aposta na capacitação e atualização de todos os funcionários para manter o crescimento da empresa consistente. Em 2010, a Rede investiu quase R$2 milhões de reais em treinamentos para as equipes de todos os setores da empresa. “Entendemos que os cursos são vitais para o desenvolvimento do funcionário e, consequentemente, o crescimento sustentável da empresa”, comenta a Gerente de Treinamentos e Desenvolvimento, Lana Cebel.
Drogaria São Paulo- Com 68 anos de atuação, a Drogaria São Paulo está presente em cerca de 70 dos principais municípios do País. Em junho de 2010, adquiriu a rede Drogão (4ª maior rede paulista) e consolidou sua liderança nacional. Foi pioneira na implantação de farmácias 24 horas e na concessão de descontos especiais para aposentados. Hoje, atende mais de 5 milhões de pessoas por mês e freqüentemente é reconhecida como ‘top of mind’ de drogaria nos mercados em que atua. Em 2011 recebeu o Prêmio Alshop sendo eleita pelo consumidor a melhor rede em shoppings na categoria farmácias e drogarias.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Europa: Teste respiratório inédito mede resposta imunológica ao vírus H1N1
Um novo teste de respiração que mede a resposta imunológica ao vírus da gripe H1N1 pode ajudar a aliviar a escassez futura da vacina identificando as pessoas que já foram infectadas com o vírus da gripe. A afirmação é de investigadores do Institute of Physics, no Reino Unido. A abordagem funciona medindo as biomoléculas que se acumulam em resposta à estirpe de H1N1, avança o portal ISaúde.
Uma pesquisa anterior mostrou que mais de metade das pessoas vacinadas durante a pandemia de gripe suína 2009 em Glasgow, na Escócia, já estava infectada com o vírus da gripe, o que significa que foram vacinadas desnecessariamente. Os investigadores acreditam que padrões semelhantes foram encontrados em todo o Reino Unido.
Estas vacinas não teriam prejudicado as pessoas envolvidas; no entanto, as autoridades de saúde locais teriam sido afectadas conforme tentaram administrar a vacina de forma rápida e eficaz em ofertas limitadas. O teste de acção rápida e não-invasivo para o vírus poderia, portanto, ajudar a evitar vacinações desnecessárias e a definir prioridades para as pessoas que mais necessitam de imunização.
Os investigadores seleccionaram 11 indivíduos, dos quais nove receberam a vacina viva atenuada contra H1N1 e passaram pelo teste de respiração nos sete dias seguintes. O teste verificou o óxido nítrico exalado (NO) - uma biomolécula cuja produção foi previamente associada à gripe e infecção viral e que desempenha um papel benéfico na depuração viral.
Os resultados mostraram um pico nos níveis de NO em todos os participantes no terceiro dia após a vacinação. Não houve diferenças significativas nos níveis de NO em qualquer outro dia.
Dos outros 11 compostos examinados no estudo, apenas um, o isopreno, mostrou um nível elevado, novamente no terceiro dia. Aumento dos níveis de isopreno, composto produzido dentro do corpo e um dos principais constituintes do ar exalado, foi associado com o stress oxidativo nas vias aéreas.
Resultados anteriores mostram que o maior número e gravidade dos sintomas relacionados a uma infecção H1N1 ocorre no terceiro dia, sugerindo, junto com esta pesquisa, que é quando uma resposta imune é desencadeada no organismo.
Este estudo apresenta a primeira evidência directa de um possível teste para diagnosticar a gripe H1N1 usando a respiração, um conceito que já foi usado para diagnosticar e monitorar a asma, verificar se há rejeição de órgãos transplantados e para detectar câncer de pulmão e intoxicação alcoólica.
Se o teste respiratório for produzido em massa, os pesquisadores afirmam que o trabalho ainda terá de identificar outros compostos associados a uma resposta imune que foram apenas citados neste estudo, bem como identificar o mecanismo exacto subjacente ao aumento do NO exalado como resultado da vacina viva.
Assinar:
Postagens (Atom)