quarta-feira, 28 de julho de 2010

Washington, 27 jul (EFE).- O Departamento de Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos permitirá a partir desta semana que ex-soldados possam consumir

No Brasil, em 2009, foram preservadas 21.012 córneas pelos Bancos de Tecidos Oculares (BTOC), oriundas de 13.376 doadores. É o que demonstra o “Relatório de Avaliação dos Dados de Produção dos Bancos de Tecidos Oculares” da Anvisa. São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná são os estados com maior número de doações de tecidos oculares.

Produzido pela Anvisa, a partir de dados enviados pelos BTOC, o relatório aponta ainda que 11.814 córneas foram fornecidas para transplante e 10.635 foram descartadas. Os principais motivos do descarte foram a qualidade imprópria do tecido e a sorologia reagente para hepatite B.

A RDC 67/08, que dispõe sobre o regulamento técnico para funcionamento dos BTOC, determina que esses serviços enviem trimestralmente seus dados de produção. No ano de 2009, em média, 50% dos bancos enviaram seus dados de produção.

A avaliação de risco sanitário dos estabelecimentos existentes no país baseia-se no monitoramento dos dados de produção e na análise dos relatórios e roteiros de inspeção fornecidos pelas vigilâncias sanitárias estaduais e municipais, com a perspectiva de construção de um conjunto de indicadores que reflitam o risco sanitário.



Confira o relatório:

Relatório de Avaliação dos Dados de Produção dos Bancos de Tecidos Oculares


Boletim

O Boletim Anual de Avaliação dos Bancos de Tecidos Oculares é construído a partir de relatórios e roteiros de inspeção enviados pelas vigilâncias sanitárias à Anvisa. No ano de 2008, a avaliação baseou-se em 26 roteiros de inspeção, o que representa aproximadamen¬te 62% dos bancos em funcionamento naquele ano. Em 2009, foram 30 roteiros avaliados, correspondendo a 71% dos bancos em funcionamento.



Monitoramento

O Boletim Anual de Avaliação Sanitária dos Bancos de Tecidos Oculares e a Avaliação de Risco Sanitário dos Serviços de Hemoterapia são resultados do processo de monitoramento que a Anvisa realiza nos bancos de tecidos oculares e nos serviços de hemoterapia. Essa avaliação é subsídio para que as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais, e os próprios serviços, busquem a melhora contínua dos seus processos de trabalho.



A metodologia utilizada para a avaliação de risco baseia-se na análise dos itens de controle do roteiro de inspeção que não foram cumpridos pelos serviços e, consequentemente, nos níveis de criticidade que isso representa em cada item. Após essa avaliação, é gerada a pontuação final do serviço.



Hemoterapia

Desde 2007, com a implantação do método de avaliação de risco para os serviços de hemoterapia, tem- se fortalecido o acompanhamento, monitoramento e incorporação da cultura de avaliação de risco nas ações de Vigilância Sanitária.



De 2007 a 2009, percebe-se um incremento na amostra avaliada, o que reflete um maior comprometimento das vigilâncias sanitárias na qualificação das suas ações.



O resultado desse trabalho integrado do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária na área de sangue e componentes tem contribuído para a qualidade e melhoria dos serviços hemoterápicos no Brasil.



Conheça os documentos:

- Boletim Anual de Avaliação Sanitária dos Bancos de Tecidos Oculares

- Avaliação Sanitária dos Serviços de Hemoterapia





Imprensa/Anvisa