sexta-feira, 27 de agosto de 2010

RS reduz mortalidade infantil


O Estado do Rio Grande do Sul reduziu o coeficiente de mortalidade infantil de 12,8 em 2008 para 11,5 óbitos a cada 1000 nascidos vivos em 2009.

A redução do óbito está relacionada a diversas ações em parceria com os municípios, definindo estratégias para a ampliação do acesso aos serviços de saúde e atenção à gestante e às crianças. O resultado deste processo registra, nos últimos 10 anos, o expressivo número de 5000 vidas de crianças menores de um ano poupadas pela qualificação da assistência perinatal.

Destaca-se o investimento na Atenção Primária em Saúde, com a ampliação da Estratégia de Saúde da Família para 1300 equipes, otimizando a captação das gestantes para a realização das seis consultas, exames e vacinas preconizadas no pré-natal, promoção do aleitamento materno, identificação e acompanhamento das condições de maior risco de adoecimento, atenção no terceiro turno, aplicação de vacinas, visitas domiciliares e educação para a saúde, otimizando o trabalho de outras 3000 unidades básicas de saúde.

Inovador, o trabalho dos 2.325 visitadores do Primeira Infância Melhor estimulando o desenvolvimento psicomotor das crianças.

Para as gestantes de risco o Governo do Estado implantou 47 Casas da Gestante, com 332 novos leitos, em todas as regiões, propiciando cuidado qualificado em espaços adequados.


A Central de Regulação de Leitos, criada em 2008, responsável pelas internações de crianças em UTIs neonatais e pediátricas regulou mais de dois mil casos regulados, dos quais 98% foram resolvidos, garantindo aos bebês prematuros cheguem aos hospitais indicados.

Saliente-se também que o Governo do Estado, em conjunto com os prestadores de serviços, viabilizou a abertura de 84 novos leitos de UTI neonatal e pediátrica no Estado, em cidades como Santo Ângelo, Passo Fundo e Alegrete.

Para complementar o elenco de serviços à disposição da população, o Programa Estruturante Saúde Mais Perto de Você, está implantando ambulatórios hospitalares que garantam o acompanhamento do prematuro egresso de UTI neonatal, além de dar medicamento preventivo para proteger os bebês de muito baixo peso das infecções do virus sincicial.

Mortalidade infantil é um indicador de qualidade de vida e sua redução é uma conquista a ser comemorada.



Fonte: Correio do Povo