terça-feira, 15 de março de 2011

Remicade® eficaz no tratamento da colite ulcerosa moderada a grave


De acordo com os dados de um novo estudo apresentado no 6.º Congresso da Organização Europeia da Doença de Crohn e Colite, realizado em Dublin, na Irlanda, os doentes com colite ulcerosa moderada a grave em falência com corticosteróides "estão mais susceptíveis de alcançar remissão livre de corticóides ao receberem terapêutica combinada com Remicade® (infliximab) em combinação com azatioprina do que aqueles que receberam apenas um dos dois fármacos", avança o jornal Tempo Medicina.



Segundo comunicado de imprensa, o estudo demonstrou igualmente que "uma grande parte dos doentes tratados com uma estratégia terapêutica com infliximab alcançou resposta clínica e cicatrização da mucosa em comparação com aqueles que foram tratados apenas com azatioprina".



Os investigadores referiram que "à semana 16 o endpoint primário do estudo foi alcançado" e que "40% dos doentes que receberam terapêutica combinada alcançaram remissão livre de corticóides, enquanto os doentes que apenas receberam AZA se ficaram pelos 24%".



"Estes dados demonstram que a introdução do infliximab na estratégia de tratamento melhorou os resultados nos doentes com colite ulcerosa moderada a grave e que já não respondem aos corticosteróides", afirmou Remo Panaccione, investigador principal do estudo e director da Clínica de Doenças Inflamatórias Intestinais e do Programa de Formação Gastrenterológica da Universidade de Calgary, em Alberta, no Canadá.



"As conclusões obtidas são animadoras para quem tem de viver com colite ulcerosa e para os clínicos empenhados na pesquisa, diagnóstico e tratamento das doenças inflamatórias intestinais", sublinhou.