quarta-feira, 2 de março de 2011

Lilly vai ter de pagar multa de mais de U$ 300 milhões


A Eli Lilly vai ter de pagar 337,5 milhões de dólares para resolver uma queixa na qual é acusada de uma das suas unidades de produção violar o Clean Air Act, avança a Associated Press.

A ação judicial foi interposta pelo governo federal norte-americano e argumenta que o centro tecnológico da farmacêutica em Indianápolis constitui uma "grande fonte" de poluição ao emitir 10 toneladas por ano ou mais de qualquer um dos poluentes atmosféricos mais perigosos e que fazem parte de uma lista do Congresso ou 25 toneladas por ano ou mais de uma combinação destes poluentes. A queixa refere que as emissões no centro excederam os limites num período entre 2004 e 2007.

A Eli Lilly detectou um problema no modelo informático sobre as emissões atmosféricas em 2006, corrigiu-o de imediato e reportou a situação, garantiu Carole Copeland, porta-voz da Lilly, acrescentando que a companhia também fez algumas alterações para diminuir as emissões, afirmando que a concentração de emissões atmosféricas foi inferior aos níveis de segurança normalmente aceites pela Environmental Protection Agency.

De acordo com a acção judicial, a Lilly produz o tratamento para a osteoporose Forteo® na unidade de fabrico em causa.