terça-feira, 29 de março de 2011
Droga Raia tem lucro de R$ 1,738 milhão em 2010
A Droga Raia anunciou nesta terça-feira (29/3) lucro líquido de R$ 1,738 milhão em 2010 ante R$ 1,599 milhão registrado em 2009. Porém, no quarto trimestre do ano passado, o prejuízo foi de R$ 948 mil.
Segundo Eugênio De Zagottis, vice-presidente de Relações com Investidores da Droga Raia, o lucro líquido da empresa nos últimos anos vem sendo impactado pela pressão de despesas financeiras.
Isso porque o potencial de vendas e resultado das lojas só se realizam depois de três anos de operação e, atualmente, 44% das unidades ainda se encontram em estágio de maturação.
A companhia estreou na BM&FBovespa em dezembro de 2010 com uma oferta pública de ações de R$ 654,7 milhões e aumento de capital de R$ 500,3 milhões, fechando o ano com R$ 75,8 milhões de geração operacional de caixa (Ebitda - lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
O resultado é 32,5% superior ao obtido em 2009 e representa uma margem de 4,1% sobre as vendas brutas (0,6 ponto percentual superior à margem de 2009). Por sua vez, a receita bruta da empresa cresceu 16,7% na comparação com o ano anterior, alcançando R$ 1,9 bilhão.
"O ano de 2010 representou um marco na história da Raia", afirma De Zagottis. "Não só concluímos com grande sucesso a nossa abertura de capital no Novo Mercado, que nos confere uma estrutura de capital extremamente robusta para dar sequência ao nosso plano de expansão, como também tivemos uma excelente evolução na rentabilidade e na geração de caixa", acrescenta o executivo.
No total, a empresa investiu R$ 84,8 milhões em 2010, grande parte dos quais foram financiados pelo fluxo de caixa gerado durante o ano, que alcançou R$ 75 milhões.
Lojas
A Droga Raia encerrou 2010 com 350 unidades em operação, o que representa um incremento de 17% em sua base de lojas em relação a 2009. No período de 2007 a 2010, a rede abriu mais de 200 lojas.
Somente no ano passado foram inauguradas 53 novas lojas, 24 dos quais no último trimestre, e apenas duas lojas foram fechadas. O processo de crescimento conduziu a empresa à posição de segunda maior rede de farmácias do Brasil em número de lojas, segundo o ranking da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). A meta de abertura bruta da companhia (sem considerar eventuais fechamentos) é de 60 novas unidades em 2011 e de 90 em 2012.
A participação no mercado cresceu de 3,8% para 4,1% em âmbito nacional, aumentando também em cada um dos cinco estados onde a empresa atua (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul), os quais representam 66,6% do mercado farmacêutico brasileiro